Os astrônomos descobriram uma misteriosa estrela que é composta quase na totalidade por hidrogênio e gás hélio. De acordo com as teorias naturalistas em torno da formação de estrelas, esta estrela não deveria existir uma vez que faltam-lhe quantidades maciças de elementos mais pesados como o oxigênio, o carbono e o ferro (bem como o lítio). No entanto, de acordo com a Palavra do Criador, a existência de tal estrela não constitui problema algum. No seu estudo publicado na Nature, pesquisadores determinaram a composição da estrela – batizada de SDSS J102915+ 172927 – ao analisarem a luz que ela emitia. A autora principal Elisabetta Caffau afirmou o seguinte: "Uma teoria bastante aceita [big bang] prevê que estrelas como esta, com pouca massa e quantidades extremamente baixas de metais, não deveria existir uma vez que as nuvens do material a partir do qual elas se formaram nunca poderia condensar" (The Star That Should Not Exist. European Southern Observatory press release, August 31, 2011). Mas a Física claramente mostra que as estrelas não se podem forma a partir de nuvens sem que ocorra um evento miraculoso e fortuito (Thomas, B. Does a Distant Galaxy Show Star Formation? ICR News. Posted on icr.org March 29, 2010). De modo a que uma nuvem de gás quente condense e se torne numa estrela, o calor tem que escapar de alguma forma. Quanto mais densas as partículas de gás se tornam, mais quentes elas ficam, repelindo-se, desde logo, umas as outras de uma forma tão forte que elas nunca haveriam de condensar e formar uma estrela. Numa reportagem recente, os pesquisadores teorizaram que “as linhas estruturas afinadas do carbono ionizado e do oxigênio neutral” poderiam dissipar quantidades suficientes do calor da nuvem de modo a que ela condense – e uma estrela seja formada – se a nuvem fosse comprimida por uma explosão estelar próxima (Caffau, E. et al. 2011. An extremely primitive star in the Galactic halo. Nature. 477 (7362): 67-69). Mas esta “estrela anormal” não possui nem de perto nem de longe carbono ou oxigênio suficientes indicando que ela nunca poderia ser formada deste modo. Proporcionalmente, ela tem 20.000 vezes menos metais que o Sol (The Star That Should Not Exist. European Southern Observatory press release, August 31, 2011). Surpreendentemente, a estrela também não possui lítio detectável, que se julga ser o terceiro elemento mais abundante presente na nuvem a partir da qual esta estrela alegadamente se formou. Como forma de salvar as teorias naturalistas em torno da formação das estrelas, os autores do estudo tiveram que especular e dizer que, a dada altura, a estrela era extraordinariamente quente de modo a ter conseguido queimar todo o lítio. No entanto, os mesmos pesquisadores afirmam que os motivos físicos “para esta fusão não são inteiramente entendidos” (Caffau, E. et al. 2011. An extremely primitive star in the Galactic halo. Nature. 477 (7362): 67-69). Uma vez que os atributos desta estrela estão em contradição óbvia com os modelos naturalistas da Física convencional, o estudo entreteve-se com a ideia duma nova “Física” que descreve “uma nucleossíntese [formação de elementos pesados] do Big bang diferente".
Ou seja, como a ciência atual não está de acordo com o “modelo evolutivo” aplicado à formação das estrelas, os naturalistas distorcem a ciência em vez de aceitarem que a sua interpretação dos dados está errada. Mas porquê distorcer a Física para acomodar a cosmologia do big bang quando a origem da estrela em questão é facilmente explicável com a metafísica? Quando todas as opções dentro do âmbito da Física falham em explicar a origem dum fenômeno, então as opções fora da Física devem ser consideradas e testadas à luz das evidências. No que toca à origem das estrelas no geral – esta em particular – a Palavra Daquele que existe fora do espaço físico declara que “[Deus] fez também as estrelas“ (Gênesis 1:16). Confirma-se, portanto, que as estrelas “declaram as Glória de Deus” (Salmo 19:1) ao perturbarem todas as tentativas evolucionistas de substituir Deus pelo naturalismo.
Fonte: Darwinismo. Adaptações do idioma de Camões ao nosso português por Hendrickson Rogers.
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