A imagem é de um fóssil - a esse respeito não há muitas dúvidas. A questão que tem atormentado os paleontólogos desde os anos 1940: fóssil de quê, afinal de contas? Uma nova e ousada hipótese, publicada na edição desta semana da revista científicaNature, diz que a criatura ao lado, conhecida como Dickinsonia costata e com idade em torno de 560 milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista], era uma espécie de líquen terrestre, e não um animal marinho, como a maioria das pessoas crê hoje. A ideia está sendo defendida por Gregory Retallack, da Universidade do Oregon (EUA), e é importante porque se refere a um conjunto crucial de fósseis, a chamada biota de Ediacara. Essas criaturas são os primeiros exemplos de vida multicelular - composta pela união cooperativa de muitas células num só organismo, como no corpo humano. A maioria dos pesquisadores argumenta que esse passo-chave na história da vida teria ocorrido nos mares, levando à formação de seres como as atuais águas-vivas, por exemplo, e também outros que não deixaram descendentes vivos hoje. Retallack, no entanto, ao examinar detalhadamente a química das rochas australianas onde a biota de Ediacara foi encontrada, diz que elas representam antigos solos de terra firme, nos quais esses organismos teriam se estruturado como os líquens modernos (que são a junção colaborativa de algas e fungos). Outros cientistas, comentando a pesquisa, dizem que a ideia é interessante, mas demanda mais estudos.
Fonte: Folha.com.
Nota: Será que outro dogma evolutivo cairá por terra? O título “Vida complexa surgiu em terra firme” merece uma analisezinha. Primeiro, o que é vida complexa? Se levarmos em conta o fato de que no núcleo de uma “simples” ameba existe tanta informação quanto a contida em todos os volumes da Enciclopédia Britânica, concluiremos que a ameba não tem nada de simples. Portanto, se a primeira forma de vida foi alguma coisa parecida com uma célula, com informação genética capaz de fazê-la sobreviver, metabolizar e se multiplicar, a vida complexa (mesmo sob o ponto de vista evolucionista) existe desde sempre – há requisitos mínimos de complexidade (irredutível) sem os quais a vida se torna inviável, mas é inconcebível que tal complexidade já existisse no começo da “história evolutiva”. Segundo, o emprego da palavra “surgir” é sempre esquisito, já que o senso comum e a própria ciência nos dizem que se existe informação complexa e específica, é necessária uma fonte de informação. Se existem projeto e design, é necessário um designer. O problema é que a insistência dos darwinistas e da mídia secular no uso da palavra “surgir” acabou acostumando as pessoas com a ideia absurda de que a vida poderia simplesmente aparecer do nada. “Vida complexa surgiu” é outro exemplo de contrassenso empurrado goela abaixo dos leitores acríticos. (Michelson Borges)
Nenhum comentário:
Postar um comentário