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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Por que não existem estrelas verdes?


[Apesar da linguagem evolucionista-ateísta presente em muitos artigos cosmológicos, como este por exemplo, a construção do Altíssimo Deus não é manchada pelas escolhas filosóficas das criaturas racionais que a observam! Em vez de projetarmos nossos conteúdos sobre o Universo de Jesus, vamos permitir que  ele projete sobre nós as evidências inalteráveis de sua criação. Hendrickson Rogers] 

A cor de uma estrela é a combinação de dois fenômenos. O primeiro é sua temperatura, que determina o comprimento de onda (frequência) no qual o pico de sua radiação eletromagnética vai emergir no espectro.
Um objeto frio, como uma barra de ferro aquecida a 3.000 graus (frio em termos cosmológicos), vai emitir a maior parte de seu comprimento de onda próximo a 9.000 Angstrons (a parte mais ao vermelho do espectro visível).
Um objeto à temperatura de 30.000 graus vai emitir sua luz próximo ao comprimento de onda de 900 Angstrons (no extremo do ultravioleta do espectro visível).
A quantidade de energia emitida em outros comprimentos de onda é determinado de forma precisa pela temperatura do corpo e pela lei de radiação dos corpos negros de Planck. 
No gráfico abaixo, disponível nas aulas online da Universidade de Washington, vemos três curvas, correspondendo ao espectro de três corpos a três temperaturas diferentes:


Basicamente, o gráfico mostra o brilho em cada comprimento de onda. Quando a temperatura é de 7.500K, o brilho máximo está na faixa do violeta. Com 6.000K, no verde, e com 4.500K, no vermelho.
Bastaria então, a gente encontrar uma estrela com a temperatura de 6.000K, que teríamos encontrado uma estrela verde, certo? Não é bem assim.
De fato, existem várias estrelas com esta temperatura. O sol é uma delas. A temperatura superficial dele faz com que seu pico de luminosidade ocorra no limite verde-azul.
Mas o sol não parece verde-azulado para nós. O problema está na maneira com que percebemos as cores. Primeiro, olhe o gráfico e veja que na temperatura de 6.000K, o pico de luminosidade é no verde-azulado, mas é emitida luz em todo o espectro luminoso, do infravermelho ao ultravioleta.
Os cones da nossa retina, que são as células que percebem cores, existem em três tipos: os que captam o verde, os que captam o azul, e os que captam o vermelho.
O cérebro capta as cores combinando as informações dos três tipos de cones. Se ele percebe atividade nos cones verde, azul e vermelho, ele produz uma imagem laranja. Se os cones verdes e vermelhos estiverem ativos e o azul não, a cor é o amarelo, e assim por diante.
Só vemos uma coisa “verde” se ela só emite ou reflete luz verde, ou seja, se só os cones do verde forem excitados. Se misturar um pouco de azul ou um pouco de vermelho, já muda tudo.
Já que a temperatura indica um pico no verde, mas a luz é emitida em todas as faixas de cores, os cones azul e vermelho também são excitados. Por isto, vemos estas estrelas na cor branca.
Então, não existem estrelas verdes por que as estrelas com a temperatura esperada emitem sua luz em uma forma que nossos olhos percebem como branco. Para ver as estrelas na cor verde, elas teriam que emitir luz apenas nesta faixa de cor.
Outro fator que trabalha contra a cor verde é que vemos as cores no céu usando as células que percebem preto e branco, os bastões, e não os cones sensíveis a cores. Isto significa que somente as estrelas bastante brilhantes tem alguma cor, geralmente vermelho, laranja, amarelo e azul.
Fonte: Hype Science.

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