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sábado, 30 de novembro de 2013
"Grande grupo de quasares" e mais mudanças na compreensão atual do universo!
“Embora seja difícil de entender a dimensão deste ‘grande grupo de quasares’ (LQG), podemos dizer com toda a certeza que é a maior estrutura já vista em todo o Universo”, disse o Dr. Clowes, da Universidade Central de Lancashire’s Jeremiah Horrocks Institute. “Isso é extremamente empolgante, porque vai contra a nossa compreensão atual da escala do Universo. Mesmo viajando na velocidade da luz, levaríamos cerca de quatro bilhões de anos para atravessar essa estrutura. Isso é importante não apenas por causa de seu tamanho, mas também porque desafia o princípio cosmológico, que tem sido amplamente aceito desde Einstein. Nossa equipe tem estudado casos semelhantes que agregam ainda mais peso a esse desafio, e vamos continuar a investigar esses fenômenos fascinantes.” Esse grande grupo de quasares desafia o princípio cosmológico, a suposição de que o Universo, quando visto em uma escala suficientemente grande, tem a mesma aparência, não importa de onde você o esteja observando. A teoria moderna da cosmologia é baseada na obra de Albert Einstein, e depende do princípio cosmológico. O princípio é assumido, mas nunca foi demonstrado através de observações que não gerassem dúvidas. Quasares são núcleos de galáxias dos “primeiros dias” do Universo. Um único Quasar emite de 100 a 1.000 vezes mais luz e energia do que uma galáxia inteira com 100 bilhões de estrelas. Eles se submetem a breves períodos de altíssimo brilho que os tornam visíveis através de grandes distâncias. Esses períodos são “breves” em termos de Astrofísica, mas na verdade são cerca de 10 a 100 milhões de anos. Desde 1982, tem sido aceito que os quasares tendem a se agrupar em grupos ou “estruturas” de dimensões surpreendentemente colossais, formando os grandes grupos de quasares, ou LQGs, na sigla em inglês.
Para dar uma noção de escala, nossa galáxia, a Via Láctea, está separada de sua vizinha mais próxima, a galáxia de Andrômeda, por cerca de 0,75 Megaparsecs (MPC), ou 2,5 milhões de anos-luz. Grupos de galáxias podem ter de 2 a 3 MPC, porém, os LQGs podem ter cerca de 200 MPC ou mais de diâmetro. Com base no princípio cosmológico e na moderna teoria da cosmologia, cálculos sugerem que os astrofísicos não poderiam encontrar uma estrutura maior do que 370 MPC. O que eles não esperavam do recém-descoberto LQG é que sua dimensão fosse de 500 MPC. Como esse grupo de quasares é alongado, sua dimensão chega a 1.200 MPC (4 bilhões de anos-luz), cerca de 1.600 vezes maior do que a distância entre a Via Láctea e a galáxia de Andrômeda.
A cor de fundo da imagem ao lado indica os picos e depressões na ocorrência de quasares na distância do LQG. Cores mais escuras indicam mais quasares, cores mais claras indicam menos quasares. O LQG é claramente visto como uma longa cadeia de picos indicados por círculos pretos. (As cruzes vermelhas marcam as posições dos quasares em um LQG diferente e menor.) Os eixos horizontais e verticais representam ascensão reta e declinação, o equivalente celeste de longitude e latitude. O mapa cobre cerca de 29,4 por 24 graus no céu, indicando a grande escala da estrutura recém-descoberta.
A equipe publicou seus resultados na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.
Fonte: Galeria do Meteorito.
Nota: Quando evidências contrárias vão se acumulando, um modelo pode ser revisto ou até descartado (dependendo, é claro, do grau de teimosia de seus defensores, como dizia Thomas Kuhn). Pelo menos na astronomia os pesquisadores parecem ter mais coragem de divulgar dados que contradigam o modelo mais aceito. Infelizmente, quando o assunto é evolução, a tendência dos evolucionistas é ignorar os fatos contraditórios ou reinterpretá-los de acordo com o modelo, salvando a teoria. (Michelson Borges)
História do violonista Paulo Torres - use o dom que Deus lhe deu para aliviar a dor!
Há pouco mais de vinte anos, o violinista Paulo Torres foi visitar uma tia que estava internada no antigo hospital Saint Claire, em Curitiba, por complicações de um enfisema pulmonar. Estudioso do instrumento desde pequeno e já um profissional de renome com algumas páginas em seu extenso currículo, trouxe seu violino para entreter e acalmar a paciente. Enquanto solava algumas peças barrocas, percebeu que pacientes dos outros quartos estavam saindo ao corredor, ávidos por ouvir o som angelical que vinha daquele quarto. Como macas e camas não comportavam a numerosa plateia, Torres começou a visitar todos os “hóspedes”, tocando sua música para os pacientes interessados. Até chegar ao quarto de uma jovem que dormia. “Ela abriu os olhos e tentou falar comigo, mas só saíram sons guturais. A mãe dela, que estava no quarto começou a chorar e a gritar, e médicos começaram a entrar no quarto. Fiquei assustado”, lembra. Não era para menos: a paciente estava havia três anos em coma e despertou ao som de seu violino. “Percebi que minha música poderia ser usada como um instrumento divino para levar consolo, paz, alegria, tranquilidade e momentos de reflexão para pessoas enfermas.”
O trabalho voluntário de Paulo Torres o levou a buscar fundamentação em uma área cada vez mais estudada na medicina: o uso da música como terapia e humanização do tratamento médico. “Existem muitos estudos que associam a música sacra e a música barroca a uma melhora física e emocional dos pacientes.”
Com o tempo, o violinista passou a mobilizar outras pessoas para o trabalho de levar a música aos hospitais. “Organizamos concerto de Natal, de dia das mães. Levamos o [coral infantil] Curumim a um Centro de Hemodiálise, a Orquestra de Câmara da PUC também trabalha conosco, sempre levando conforto e musicalidade para as pessoas”, lista. A busca pelo tema também o levou a dar palestras em diversas cidades, tanto para pacientes quanto para a comunidade médica sobre o assunto. O trabalho voluntário, aos poucos, foi se tornando uma das missões de vida do violinista, que não esconde o entusiasmo e a paixão pelo assunto: “Tenho um antigo sonho de que Curitiba se torne uma referência, senão mundial, ao menos nacional no uso da música no tratamento hospitalar”, confessa. Bach, Hendel, Haydn e Mozart estão sempre no repertório de Paulo Torres. Há diversos estudos que comprovam o benefício da música clássica para pacientes em recuperação. Desde então, Torres não parou mais. O castrense de 58 anos e pai de cinco filhos encontra brecha em suas funções como professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e da Escola de Música e Belas Artes do Paraná, primeiro violinista da Orquestra Sinfônica do Paraná e membro da Academia Paranaense de Letras e, voluntariamente, toca para pacientes em diversos hospitais da cidade. Também toca em orfanatos, asilos e prisões – onde chamarem. “Mais bem-aventurado é dar do que receber”, justifica o trabalho com uma frase do apóstolo Paulo, reflexo de sua religiosidade desenvolvida na Igreja Adventista do Sétimo Dia. Traz em seu repertório música erudita barroca, clássica e sacra, além de hinos das mais variadas denominações. De pacientes que se recuperaram melhor a pessoas que exalaram seus últimos suspiros ao som do violino, as histórias que acumulou com essas experiências ao lado de pianistas – uma de suas filhas entre eles, Daniella Pereira –, dariam um livro, se as datas e os locais não estivessem tão difusos. Mesmo assim, vale contar a que compartilhou com uma colega de fé.
Certa ocasião, Torres entrou em um quarto da UTI com sua filha, trazendo um teclado sobre o carrinho de alimentos, para tocar o hino adventista “Não me esqueci de Ti” ao pé da cama de uma paciente. “Ela se levantou, tentou arrancar as máscaras que a envolviam e arregalou os olhos. Me afastei, porque achei que estava fazendo mal a ela”, conta. Duas semanas mais tarde, no mesmo hospital, porém, aquela paciente encontra sua filha no corredor, a abraça e chora copiosamente. “Ela disse que estava sem nenhuma esperança. E que, na manhã do dia em que tocamos para ela, ela havia pedido para que mandasse um sinal de que Ele não havia se esquecido de sua fiel.” A prova estava justamente no hino adventista, coincidentemente um de seus favoritos.
Fonte: Gazeta do Povo via Criacionismo.
Confira a seguir a cobertura desse testemunho em vários veículos de comunicação:
Rede Record – 5’30” em rede nacional (clique aqui)
Rede Massa (SBT) – 14 minutos de reportagem (clique aqui)
TV Educativa, Boletim eParaná 12/11 – encerra o jornal (começa em 00:47) (clique aqui)
TV Educativa, jornal eParaná – encerra a edição (clique aqui)
G1 (clique aqui)
Gazeta Maringá (clique aqui)
Gospel Prime (clique aqui)
Fanpage da Prefeitura de Curitiba (clique aqui)
sábado, 23 de novembro de 2013
O Último Império - A Nova Ordem Mundial e a Contrafação do Reino de Deus (parte 3)
Apocalipse 13 também diz que a besta “até fogo faz descer do céu à terra” diante das pessoas (13:13). Paulien (2004,101) afirma que, no Apocalipse, cerca de 2 mil conceitos, ideias e palavras são extraídos do Antigo Testamento, sendo este a sua chave interpretativa. Essa imagem remete ao monte Carmelo, no episódio em que o profeta Elias desafiou os profetas de Baal para que se provasse quem era o Deus verdadeiro. A prova tinha que ver com o sinal de fazer fogo descer do céu, a fim de consumir a oferta sobre o altar (ver I Rs 18:22-39). Elias dissera: “O deus que responder por fogo esse é que é Deus” (v. 24). Assim, a experiência do Carmelo se repetirá, mas com uma diferença decisiva, o fogo descerá do céu sobre o “altar errado” (Paulien, 2008, 76). A presunção da besta de dois chifres de ordenar a adoração da “imagem da besta”, como se fosse Deus, a levará a imitar a ação divina no monte Carmelo, numa contrafação da manifestação de “fogo do céu” como prova da divindade. “Apenas os que forem diligentes das Escrituras, e receberem o amor da verdade, estarão ao abrigo dos poderosos enganos que dominam o mundo. Pelo testemunho da Bíblia estes surpreenderão o enganador em seu disfarce” (White, 1988, 625).
Ao exaltar a lei de Deus, a proclamação das três mensagens angélicas despertará a ira do dragão. Em vista disso, uma das principais ações da besta de dois chifres é dirigida contra a lei e a guarda dos mandamentos. A união das duas bestas resulta num movimento global de intolerância (Ap 13:12) em que as pessoas são seladas com uma “marca” (13:16). Esse fato legaliza em todo o mundo a desobediência à lei de Deus, o que vai caracterizar o governo de Satanás. Ao mesmo tempo, a obediência a Deus se tornará uma opção ilegal, naturalmente argumentando-se tratar de violação da vontade divina de acordo com o mundo. Satanás se enfurece por causa da restauração da lei de Deus e da exaltação do Criador, Jesus Cristo, o Senhor do sábado (Mt 12:8). Na verdade, toda restauração da lei divina e da adoração ao verdadeiro Deus, no contexto do grande conflito, é seguida por perseguição e forte tentação que evidenciam a ira do inimigo. Isso ocorre porque desde o início da rebelião no Céu, o grande conflito sempre teve que ver com a lei de Deus. Lúcifer acusou Deus de injustiça e tirania, de privar suas criaturas da liberdade e de impor regras severas de obediência. O contexto do surgimento da rebelião no Céu ajuda a entender o clímax do conflito na Terra. Uma vez que Apocalipse 12-14 trata do clímax do grande conflito, a controvérsia sobre a lei de Deus é seu foco dominante. Há um paralelo estrutural nesse trecho do Apocalipse com os mandamentos de Deus. Os “santos” são aqueles que “guardam os mandamentos de Deus” (Ap 12:17; 14:12). Por contraste, a besta que surge do mar reivindica a adoração para si. A besta de dois chifres que surge da terra ordena que as pessoas façam uma “imagem” à besta e adorem essa “imagem”, contrariamente ao segundo mandamento (Ap 13:12-15; cf. Êx 20:4-6). Ela “seduz” os que habitam na Terra por meio de mentiras, quebrando o mandamento do falso testemunho (Êx 20:16). Ordena a morte daqueles que obedecem a Deus, quebrando o sexto mandamento (Êx 20:13). Esse poder impõe a marca da besta (Ap 13:16) em oposição ao selo de Deus (Ap 7:3), contrariando o quarto mandamento. Uma vez que a lei de Deus é o foco do clímax do grande conflito, descrito em Apocalipse 12 a 14, a marca da besta também deve ser entendida dentro desse contexto. Assim, a marca que é para ser colocada “sobre a mão ou sobre a fronte” das pessoas (13:16) nada tem que ver com algum instrumento tecnológico ou tecnologia que possa ser aplicado(a) para identificar as pessoas com base em algum dado externo. Sendo que a lei de Deus é o foco do conflito, o sentido dessa aplicação da marca da besta deve ser buscado no contexto da lei de Deus, no Antigo Testamento. Na verdade, quando a lei de Deus foi dada ao povo de Israel, Moisés recomendou claramente: “Estas palavras [os dez mandamentos] que, hoje, te ordeno estarão no teu coração [...]. Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos [fronte]” (Dt 6:6-8, itálico acrescentado). Ou seja, o sinal ou marca para ser colocado sobre a mão e sobre a testa foi originalmente dado por Deus, e este sinal é a Sua lei. O sinal deve distinguir o povo de Deus como um povo submisso e leal à vontade de Deus, sendo uma vindicação de Seu caráter no contexto do grande conflito. Após reescrever os dez mandamentos (Dt 10:4), Deus recomendou que se guardassem “todos os mandamentos” (11:8), e reiterou que o povo não deixasse seu coração se enganar a fim de servir a outros deuses (11:16). Disse ainda : “Ponde, pois, estas minhas palavras no vosso coração e na vossa alma; atai-as por sinal na vossa mão, para que estejam por frontal entre os olhos” (11:18, itálico acrescentado). Assim, o sinal ou a marca imposta pela besta (Ap 13:16), no clímax do grande conflito, aponta claramente para uma substituição de lealdade, uma substituição da lei de Deus. A marca da besta aponta para outra lei, outro mandamento, dado para ocupar o lugar da lei de Deus. E pretende a besta que esta marca seja colocada no mesmo lugar em que Deus recomendou a Seus servos atarem a Sua lei: no coração, na mão e na testa, respectivamente, símbolos de amor, ação/trabalho e convicção. Naturalmente, o selo de Deus tem na guarda do sábado sua expressão distintiva, enquanto a marca da besta tem a sua expressão visível na observância do domingo, a contrafação do sábado.
O Remanescente A tensão entre os mensageiros de Deus, representados pelos três anjos de Apocalipse 14:6-12, que proclamam a verdade divina, e a trindade das trevas (o dragão, a besta e a besta de dois chifres) chega a seu clímax quando desce do céu o “quarto anjo”, o qual tem “grande autoridade” e cuja glória “ilumina” toda a Terra (Ap 18:1). Esse anjo representa o movimento de proclamação das três mensagens angélicas revestido do poder do Espírito Santo, cuja voz alcança extensão global, expondo a verdade divina e, consequentemente, desmascarando os pecados de Babilônia e a tríplice união entre o dragão e as duas bestas. Essa situação dá início ao que tem sido chamado de Armagedom, que não é um grade embate escatológico, definitivo e mundial entre as nações, mas um conflito de natureza religiosa e espiritual. “O Armagedom é apresentado como a batalha culminante do grande conflito entre as forças do bem e do mal, iniciado no Céu e que terminará na Terra (Ap 12:7-9, 12).” O Armagedom é caracterizado como a “peleja do grande Dia do Deus Todo-poderoso” (Ap 16:14). “Ele coincide, portanto, com o dia do juízo divino universal” (Holbrook, 2011, 1106). O texto de Apocalipse 12 a 14 mostra que, no final dos tempos, no clímax do grande conflito, é um pequeno grupo que mantém a fé verdadeira em Cristo. Esse grupo é chamado de “restante” ou “resto”, ou ainda “remanescente” (Ap 12:17). O contexto amplo da ação do dragão por meio da “besta” e do “falso profeta”, na imposição de uma marca de natureza religiosa, mostra que em todo o mundo a religião será uma experiência difundida. Contudo, apenas um “remanescente” guardará a Palavra de Deus, permanecendo fiel aos mandamentos divinos e ao testemunho de Jesus. Com essa atitude apoiada o poder vitorioso do sangue do Cordeiro (Ap 12:11), o remanescente escatológico vindicará a justiça de Deus no clímax do grande conflito.
Fonte: Fonte: DORNELES, Vanderlei. O último império: a nova ordem mundial e a contrafação do Reino de Deus. 1 ed. São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2012.
Sexo casual pode causar depressão e até levar a pensamentos de suicídio!
Sexo casual pode causar depressão e até levar a pensamentos de suicídio, de acordo com um novo estudo. Os pesquisadores entrevistaram cerca de 10 mil pessoas e descobriram que os adolescentes com sintomas depressivos eram mais propensos a praticar sexo casual. As informações são do Daily Mail. “Vários estudos têm encontrado uma ligação entre problemas de saúde mental e sexo casual, mas agora a natureza dessa associação foi clara. Sempre houve uma pergunta sobre qual é a causa e qual é o efeito. Este estudo fornece evidências de que problemas de saúde mental podem levar ao sexo casual, mas o contrário também acontece”, explicou Sara Sandberg-Thoma, da Universidade de Ohio. Jovens de 80 escolas americanas e 52 escolas de ensino médio foram entrevistados quando tinham entre 7 e 12 anos e depois entre 18 e 26. Foram feitas perguntas sobre relacionamentos, depressão e pensamentos suicidas. Vinte e nove por cento dos participantes disseram que tinham vivido uma relação de sexo casual, que foi definida como “apenas sexo”. Entre eles, 33% dos homens e 24% das mulheres. A ligação entre depressão e sexo casual foi a mesma entre homens e mulheres, de acordo com o Journal of Sex Research. Pesquisadores descobriram que a cada relação sexual ocasional as chances de pensamentos suicidas aumentam em 18%. “O objetivo foi identificar os adolescentes que lutam com problemas de saúde mental, de modo que podemos intervir precocemente, antes de se envolverem em relações sexuais ocasionais”, disse Sara.
Fonte: Terra.
Nota: O ser humano foi projetado por Deus para o sexo marital monogâmico entre um homem e uma mulher. Qualquer coisa diferente disso sempre traz problemas e sofrimento. (Michelson Borges)
A sede de sangue de Yahweh - má compreensão de textos do Antigo Testamento
Hélio Schwartsman, colunista da Folha de S. Paulo, é um ótimo escritor, mas deixa a desejar quando o assunto é uma leitura contextualizada das Escrituras Hebraicas. No último domingo (16/11/2013), ele citou Deuteronômio 7 como “evidência” da sede de sangue de Yahweh, nas páginas do Antigo Testamento. Na referida passagem, Deus ordena os israelitas destruir todas as nações que moravam em Canaã, a terra prometida aos patriarcas hebreus. O texto (v. 2) é explícito: “Destruam-nos completamente [...] não tenham misericórdia deles.” Permita-me fazer três considerações a respeito do assunto, que não encerram um tema tão amplo como esse, mas levantam alguns pontos ignorados por Schwartsman e outros:
1) O que Hélio e outros tantos críticos da Bíblia esquecem é que ela não foi escrita em português, muito menos no século 21. A linguagem de Deuteronômio é hiperbólica, e segue o estilo literário da época em que foi escrito, o segundo milênio a.C. O verbo hebraico hrm, traduzido como “destruir completamente” não deve ser tomado ao pé da letra. Por exemplo, o faraó Tutmoses III afimou que “derrubou o exército de Mitani em uma hora, e o aniquilou totalmente”. Mitani continuou no palco do Antigo Oriente Médio por mais uns 100 anos. Outro exemplo é a estela do faraó Merneptah (1200 a.C.), na qual ele afirma que “Israel estava destruído, e sua descendência não exista mais”. Um terceiro e último exemplo (de vários que poderiam ser dados) está na chamada Pedra Moabita do rei Mesha, mencionado no livro de 2 Reis. Nesse documento, ele se exalta ao dizer que destruiu o reino de Israel para sempre. Novamente, temos um exagero aqui. Esse documento foi escrito entre 840/830 a.C., e o reino de Israel foi destruído cem anos mais tarde pelos assírios. Um leitor atento do livro de Deuteronômio não levaria tais palavras ao pé da letra. Provavelmente, aqueles que seriam (e foram mortos) eram combatentes, não meros civis. Respeitados especialistas em literatura do Oriente Médio, como Kenneth Kitchen e James Hoffmeier, concordam com essa conclusão.
2) Hélio se esquece que no mesmo livro citado (Deuteronômio) encontramos uma recomendação no mínimo intrigante: ao chegar em uma cidade de Canaã, paz deveria ser oferecida àqueles habitantes (20:10). Esse texto e outros demonstram que a conquista de Canaã não se tratava de uma antiga versão da série “Desejo de Matar”, de Charles Bronson! Existia uma alternativa pacífica.
3) Por que matar os inocentes cananeus? Além de práticas como incesto e bestialismo, os cananeus tinham o estranho hábito de sacrificar crianças a um deus chamado Moloque (ou Qemosh, em Moabe). Existem diversos restos arqueológicos em vários pontos de Canaã que atestam a prática desse culto. Levítico 20:1-5 proíbe veementemente a adoração a esse deus por um israelita, inclusive sob pena de morte. Convenhamos, se você descobre que seu vizinho pratica sacrifícios humanos, queimando crianças em uma capelinha no quintal, você iria respeitar essa “opção cultural” dele? Francamente!
Troquei dois emails com o Hélio neste ano. Num deles, sugeri a ele a leitura da excelente obra de Paul Copan, Is God a Moral Monster? Making Sense the Old Testament God (Baker, 2011). Três capítulos da obra abordam a conquista de Canaã e a 'matança' dos seus habitantes. Até onde eu saiba, não existe previsão de esse livro ser traduzido para o português, o que é uma pena. Não sei se o Hélio foi atrás da obra, mas estou certo de que ela o ajudaria a corrigir algumas distorções populares a respeito do Deus do Antigo Testamento.
Fonte: Luiz Gustavo Assis via Criacionismo.
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
sábado, 16 de novembro de 2013
O Último Império - A Nova Ordem Mundial e a Contrafação do Reino de Deus (parte 2)
Esses
três capítulos [Apocalipse 12-14] são considerados como o próprio núcleo do livro profético e
tratam da crise final da história do pecado, com a descrição
profético-pictórica do conflito de uma falsa trindade (o dragão, a besta e a
besta de dois chifres) contra a trindade divina formada pelo Pai, o Filho e o
Espírito Santo. Uma vez que as três mensagens angélicas [contidas nesses
capítulos do Apocalipse] são o ponto de partida para o clímax do grande
conflito, um estudo sobre o conteúdo das mesmas ajuda a visualizar o contexto
amplo e as motivações específicas da crise em que o império norte-americano
exerce seu papel profético. Apocalipse 14:6-12 relata a visão de três anjos que
voam pelo céu, proclamando objetivas e escatológicas mensagens. O primeiro
prega o “evangelho eterno”, com o anúncio da chegada da hora (tempo) do juízo
de Deus e um apelo para o mundo temer e adorar ao Deus criador (v.6,7),
referindo-se ao quarto mandamento que requer a observância do sétimo dia em memória
da criação [compare Apocalipse 14:7 com Êxodo 20:8-11 e Gênesis 2:1-3]. O
segundo anuncia a queda de Babilônia, fato decorrente da proclamação da
primeira mensagem. O terceiro, por sua vez, adverte o mundo acerca do perigo de
adorar a imagem da besta e de receber sua marca, o que é resultado da ação e da
influência da besta de dois chifres. No clímax do grande conflito, portanto,
Deus suscita um movimento profético, representado pelos três anjos, para
proclamar a salvação pela graça mediante a fé para a santificação (o “evangelho
eterno”) como a única esperança para o mundo que se encontra diante do juízo de
Deus. A crise final se precipita com as ações da besta dos dois chifres e
evidencia a reação do dragão à restauração da verdade e da lei de Deus
decorrente da proclamação final e universal das três mensagens angélicas. O
paralelo entre Apocalipse 14:7 e o quarto mandamento afeta diretamente a interpretação
do conjunto completo das visões de Apocalipse 12 a 14, no qual a besta de dois
chifres é um dos protagonistas. Esse paralelo antecipa o âmago da crise que
estará focada em obediência e adoração no contexto do dia do Senhor. No entanto
além do paralelo verbal, há também alteração. Em lugar da última entidade criada
referida no mandamento, indicada pela expressão “tudo que neles há” (Êx 20:11),
a primeira mensagem angélica fala dAquele que fez “as fontes das águas” (Ap 14:7).
Por que é utilizada esta expressão e vez da que é usada em Êxodo 20? O
pesquisador Henry M. Morris (1983, 266) diz que na primeira mensagem o anjo acrescenta
“as fontes das águas” ao costumeiro catálogo das entidades criadas mais
provavelmente “por causa da associação dessas fontes com o primeiro juízo por
meio do dilúvio, quando ‘todas as fontes do grande abismo se romperam’” (Gn
7:11). Nesse caso, a expressão “fontes das águas” (Ap 14:7) serve para trazer à
mente do leitor a memória do juízo divino por meio do dilúvio e, desse modo,
enfatizar a verdade de que Deus é um Deus de juízo. Assim, o sentido de juízo e
destruição iminente é reforçado pela alteração verificada na mensagem angélica,
que substitui a entidade “tudo que neles há”, do quarto mandamento, pelas “fontes
das águas”, uma referência ao dilúvio. Esse fato reitera a solenidade do
anúncio. Dessa fora, tanto a referência ao mandamento do sábado (Êx 20:11)
quanto a alusão ao dilúvio (Gn 7:11), na primeira mensagem angélica, serve para
reforçar a ideia de juízo como o conteúdo dessa mensagem. O juízo se processa
segundo a lei dada no Sinai, com ênfase no quarto mandamento, e é executado
pelo mesmo Deus que uma vez submergiu o mundo nas águas do dilúvio. Essa
curiosa construção do apelo divino serve ainda para indicar que as mensagens
angélicas são dadas num momento em que os habitantes da Terra ignoram o relato
bíblico da criação em seis dias literais e o dilúvio universal e histórico, e
se antagonizam com ele, aderindo à crença a teoria da evolução. Nesse sentido,
a mensagem é uma advertência para as pessoas deste contexto histórico em que
grande descrença tem se levantado em relação à historicidade de Genesis 1 a 11,
com uma crescente contestação da criação e do dilúvio como obras divinas. Nesse
contexto de descrença em relação à criação e ao dilúvio, Deus suscita um movimento
profético com uma mensagem clara e definida que chama as pessoas à adoração ao
verdadeiro Deus e à observância de Sua lei e do sábado, como memorial da
criação. O papel do povo de Deus, no tempo do fim, portanto, é pregar essa
tríplice mensagem escatológica. Esse povo é descrito como aqueles que “guardam
os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (14:12) e como o remanescente que
guarda “os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus” (Ap 12:17). A
pregação dos três anjos, portanto, exalta a Deus, anuncia a hora do juízo e chama
as pessoas a obedecer à lei de Deus, a norma do julgamento divino. O apelo do
primeiro anjo retoma a observância do sábado e traz à memória o juízo por meio do
dilúvio. Essa pregação naturalmente enfurece o dragão.
A
igreja sobrevive aos ataques do dragão e da primeira besta (Ap 13:1) por 1260
anos, no “deserto”, ou a Idade Média. Então,
ela retorna à cena. Esse retorno da Igreja (Ap 12:16) deve ser entendido como
sendo o início da proclamação das mensagens angélicas, a partir de 1844, quando
a verdade começa a ser restaurada na Terra. Em sua fúria contra a igreja, o
dragão agrega dois aliados à sua causa. Eles são apresentados pela primeira
besta de sete cabeças, que sobe do mar, e pela besta de dois chifres, que
emerge da terra (Ap 13). A primeira
besta do Apocalipse é associada ao “chifre” que tinha olhos e boca de homem, do
quarto animal de Daniel (7:8). Ela representa o império dos papas. O quarto animal
do Apocalipse tem sete cabeças e dez chifres (Ap 13:1). Ambos os símbolos
exibem uma “boca” que, no quarto animal de Daniel, falava “com insolência” (Dn
7:8,20) e, na besta, “proferia arrogâncias e blasfêmias” (Ap 13:5). Uma relação
bem clara é estabelecida entre esses dois símbolos que: (1) têm dez chifres e (2)
uma boca que profere arrogâncias contra Deus, (3) agem por 1260 anos, ou por “um
tempo, dois tempos e metade de um tempo” (Dn 7:25) ou ainda “por quarenta e
dois meses” (Ap 13:5), e (4) perseguem os santos do Altíssimo (Dn 7:21, Ap 13:7).
Após sua forte atuação por 1260 anos, desde 538 d.C. até a Revolução Francesa,
e 1798, a besta tem uma de suas cabeças ferida de morte. Essa ferida de morte
foi o arrebatamento de sua autoridade civil perseguidora. O sequestro do poder
político-militar das mãos do papado abriu um vácuo no mundo religioso, no
início do tempo do fim (1798), que resultou no ressurgimento da igreja de Deus
e na restauração da verdade bíblica acerca dos mandamentos de Deus e da fé em
Jesus, mediante o início da proclamação das três mensagens angélicas. E vista
dessa perda de espaço, frete à redescoberta da verdade, com a restauração da
lei de Deus e da observância do sábado como selo de Deus, Satanás suscita o novo
aliado, a besta de dois chifres. Ela deverá curar a ferida de morte da primeira
besta e restaurar sua autoridade em perseguir o povo de Deus, o que configura a
reação do dragão à exaltação da lei de Deus. A coalisão entre o dragão e as
duas bestas marca os últimos movimentos no grande drama do pecado, o clímax do
grande conflito, quando Satanás “sabe que pouco tempo lhe resta” (Ap 12:12).
A Besta de Dois Chifres Para fazer
frente ao avanço da verdade divina, Satanás se vale do poder da “besta de dois
chifres” (Ap 13:11), também chamada de “falso profeta” (Ap 19:20). A besta de
dois chifres emerge da “terra”, ao passo que a primeira emergiu do “mar” (Ap
13:1) assim como os quatro animais de Daniel
(7:2). Uma vez que “mar” representa na profecia apocalíptica “povos” e “nações”
(Ap 13:1, 17:1,2,8), os impérios babilônico, persa, grego, romano e papal,
portanto, iriam se levantar em processos de conflito contra outras nações e outros impérios estabelecidos. No
entanto, o símbolo “terra”, em contraste com o “mar”, representa uma região “não
civilizada” ou “não povoada” da perspectiva dos receptores originais da visão,
para os quais o mundo estava circunscrito aos domínios do império romano. Diante
da forte proclamação das três mensagens angélicas que restauram sobre a Terra o
conhecimento da verdade e da lei de Deus e anuncia o juízo, a causa de Satanás
empreenderá um último e gigantesco esforço. O profeta de Patmos viu que “três
espíritos imundos” saíam da “boca do dragão, da besta e do falso profeta [besta
de dois chifres]” (Ap 16:13) e se dirigiam aos “reis” (13:14), pessoas influentes,
de todo o mundo. Esses espíritos representam forças religiosas e espirituais que
operam sinais e maravilhas a fim de canalizar o apoio e a influência dos “reis
da terra” em favor da besta, na investida final do dragão contra Deus e os
observadores de Sua lei. A adesão de todo poder político-militar mundial à
causa do dragão, resultado da influência da besta de dois chifres e dos “espíritos
imundos”, levará o mundo inteiro a adorar a besta e obedecer-lhe, o que configura
a cura de sua ferida. Literalmente, as pessoas também adorarão o próprio “dragão”
(Ap 13:4).
Fonte: Fonte: DORNELES, Vanderlei. O último império: a nova ordem mundial e a contrafação do Reino de Deus. 1 ed. São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2012.
Resumo dos primeiros capítulos, construído por Hendrickson Rogers. Este resumo está em construção. Aguardem seu desfecho!
Estude a primeira parte deste resumo aqui.
O império papal ganha ainda mais popularidade com o papa Francisco - Apocalipse 13:3
Fato nº 1: Há pouco mais de um mês, a diretora editorial do jornal francês Le Monde assinou um artigo sobre o papa Francisco, onde afirmou: "Um novo animal político está se impondo no cenário midiático mundial. Ótima visibilidade, sorriso fácil, verbo hábil, mensagem impactante, o Papa Francisco, conquistou, no espaço de seis meses, um auditório que ultrapassa amplamente o de seus fiéis... Fala muito e livremente. Beija, acaricia, brinca, escreve cartas, faz ligações telefônicas, [tuíta], e o mais importante, surpreende".
Fato nº 2: No final do mês passado, a revistaForbes lançou sua lista dos mais poderosos do mundo - 2013. E o Papa Francisco aparece como 4ª personalidade mais poderosa do mundo. Um dos critérios adotados pela revista foi a maneira ativa que utilizam para mudar o mundo.
NOTA: Como pode-se perceber, o mundo está sendo cada vez mais hipnotizado pelocanto da sereia que mora em Roma, veste branco, e dirige a instituição mais poderosa do planeta, e que vem preparando o mundo para aceitar a religião de mistérios da Babilônia antiga, cujo símbolo principal é a adoração ao sol - a guarda do domingo (SUN-DAY). O apocalipse também fala deste "animal político" como protagonista nos últimos dias: "Todos os habitantes da terra adorarão a Besta, ou seja, todos aqueles que não tiveram seus nomes escritos no Livro da Vida do Cordeiro". (13:8)
Fonte: Minuto Profético.
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
O Último Império - A Nova Ordem Mundial e a Contrafação do Reino de Deus
Introdução Bem antes do século 19, antes da criação da
república norte-americana, quando os revolucionários julgavam estar fundando a
“nova Jerusalém”, os Estados Unidos da América já tinha uma vocação imperial.
Mesmo antes da colonização britânica, quando os puritanos criam estar lançando
as bases do “novo Israel” de Deus, ou seja, a América livre e protestante, já
na época do Descobrimento, no fim do século 15, uma identidade messiânica
estava ligada ao continente incógnito.
Discursos
de líderes norte-americanos e filmes de Hollywood projetam os EUA como uma
nação messiânica com uma missão divina! O ex-presidente George W. Bush, por
exemplo, na cerimônia de posse de seu primeiro mandato presidencial, em 20 de
janeiro de 2001, declarou: “Nós temos um lugar cativo em uma longa história
[...], a história de um novo mundo que se tornou servidor da liberdade”. Antes
de atacar o Iraque, em discurso no congresso no dia 25 de janeiro de 2003, ele
proclamou que a América é uma nação forte e digna no uso de sua força” e que
“os americanos são um povo livre, que sabe que a liberdade é um direito de cada
pessoa e o futuro de toda nação”. Então disse: “A liberdade que temos não é um
presente da América para o mundo, é um presente de Deus para a humanidade”. No
discurso de posse para o segundo mandato, em 20 de janeiro de 2005, Bush
reiterou: “Com nossos esforços, nós acenderemos uma chama na mente dos homens.
Ela aquece aqueles que sentem seu poder, queima aqueles que combatem seu
progresso, e um dia esse fogo indomável da liberdade vai atingir os recantos
mais obscuros de nosso mundo”. As falas do ex-presidente dão eco a uma crença
enraizada na identidade norte-americana: a de que os Estados Unidos são a
“nação eleita”, com prerrogativas acima dos limites do bem e do mal;
comissionada por Deus para um papel messiânico no mundo. Robert Kagan: “A
ambição de desempenhar um poder grandioso
no palco mundial tem raízes profundas
a personalidade americana. Desde a independência, e mesmo antes, os americanos
sempre tiveram a convicção de que sua nação tinha um destino grandioso”. Para
ele os EUA atingiram “um pináculo na história das civilizações” (Kagan, 2003,
88). Reinhold Niebuhr: “A história conferiu aos Estados Unidos a grande
responsabilidade de defender os preciosos valores da civilização ocidental”
(Niebuhr, 1964, 3).
A
vocação norte-americana para o cumprimento de um papel messiânico no mundo está
presente em discursos presidenciais, nos filmes de Hollywood, em livros de
importantes pensadores e pregadores norte-americanos, em documentos e símbolos
oficiais, e se estende até os sermões dos chamados pais peregrinos. Essa
vocação atribui um sentido sobre-humano às ações militares e políticas dos
Estados Unidos. Assim, o poder temporal e histórico desse país como império,
seja fazendo o bem ou o mal, pretende apresentar-se como cumprimento de um
projeto divino, numa extensa obra de contrafação das ações divinas previstas na
profecia bíblica. Os filmes que promovem os valores e o papel histórico dos
norte-americanos também se mostram permeados de personagens, temas e narrativas
de natureza religiosa e mitológica, os quais retomam certos arquétipos da
memória coletiva. Ao retratar períodos históricos, reproduzindo personagens e
eventos, e ao representar o papel norte-americano conectado à defesa da
liberdade no mundo, os filmes de Hollywood ajudam a solidificar a imagem dos
EUA como nação eleita para a realização de uma nova ordem mundial.
No
processo de construção da ideologia norte-americana, as narrativas bíblicas de
“um paraíso perdido” e de “uma nação eleita”, juntamente com a promessa de
restauração de um “novo céu” e de uma “nova Terra”, foram usados de maneira não
teológica, mas mitológica e ideológica. Através desse longo e fascinante
processo histórico cultural, uma identidade messiânica foi construída para os
Estados Unidos como nação divinamente comissionada para o estabelecimento de
uma era de liberdade e de glória no mundo. Vistas, porém, à luz da
interpretação profética, a cultura e as realizações dessa nação apresentam-se
como a própria contrafação do reino de Deus!
O
reconhecimento do poder norte-americano como um império, no entanto, não
implica uma continuidade indefinida da história, com um quinto império
sucedendo Roma, que em Daniel 2 foi representada nas pernas de ferro da estátua
e em Daniel 7, o quarto e último animal. Esse império
contemporâneo não emergiu da luta e da sobreposição ao império romano ou o
papado. Ele deve ser visto, na verdade, como uma reminiscência desses poderes.
Em Apocalipse 13:12, é afirmado que a segunda besta exerce a “autoridade da
primeira besta” na “sua presença”, o que torna o império norte-americano uma
continuidade desses poderes finais representados na profecia.
O lugar dos Estados
Unidos na profecia bíblica Deus é soberano e tem o controle da história.
Essa é a essência das profecias apocalípticas. Por meio dos profetas, Ele
revela os grandes acontecimentos antes que estes tomem lugar. Estabelece
períodos de tempo, indica o perfil de poderes político-militares e revela
entidades que ao longo da história se relacionaram com o povo escolhido. Assim,
os grandes impérios foram previstos ou referidos nas profecias bíblicas, e com
o poder norte-americano não é diferente. Desde o seu surgimento, a nação
norte-americana esteve diretamente relacionada com o povo de Deus. No período
da colonização do novo mundo, muitos protestantes perseguidos pela coroa
britânica (no século 17) buscaram no recém-descoberto continente um lugar em
que pudessem livremente viver sua fé e obedecer a Deus, segundo sua
consciência. Nesse país, a Reforma protestante encontrou o terreno mais fértil
para seu florescimento por meio de diversos reavivamentos impulsionados pela
liberdade para pregar e publicar os ensinos bíblicos. Também foi nesse país que
Deus suscitou (no século 19) um movimento profético para a terminação de Sua
obra no mundo. E, nos últimos dias, essa nação vai se relacionar diretamente
com o povo de Deus como um poder político-militar perseguidor. Segundo a interpretação
adventista do sétimo dia, o único texto bíblico a fazer referência a esse poder
contemporâneo é Apocalipse 13:11-18. Particular dos adventistas, até onde se
sabe, a interpretação dessa profecia começou a ser esboçada desde o início do
movimento, na década de 1850. Esse texto de Apocalipse, em que o poder
norte-americano é representado pela figura da “besta de dois chifres” que “fala
como dragão”, é parte de um contexto mais amplo que envolve os capítulos 12 a
14 desse livro. Um estudo dessa seção ajudará a ter uma visão mais ampla do
contexto profético da atuação desse poder.
Fonte: DORNELES, Vanderlei. O último império: a nova ordem mundial e a contrafação do Reino de Deus. 1 ed. São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2012. Resumo dos primeiros capítulos, construído por Hendrickson Rogers.
Este resumo está em construção. Aguardem seu desfecho!
Estude a segunda parte deste resumo aqui!
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sábado, 9 de novembro de 2013
Evidências do mundo antediluviano?
De vez em quando os arqueólogos (e às vezes pessoas normais) fazem algumas descobertas notáveis. Atordoado, eles são muitas vezes incapazes de explicar o que é que eles encontraram como ele veio à existência, ou determinar o seu valor.
Esta é uma lista exaustiva de tais artefatos, artefatos que muitos acreditam que nunca deveriam existir na dada idade discernida / período de sua criação. Diz-se que o carvão é um sub-produto de decomposição da vegetação e que leva de 30 a 300 milhões para que a sua produção natural. Assim, quando os itens "impossíveis", como jóias, uma colher, um cubo metálico e outros objetos feitos pelo homem são encontrados em pedaços de carvão, estamos inclinados a perceber a história da humanidade sob uma nova luz dramaticamente.
De tempos em tempos, os artefatos incomuns são encontrados em lugares estranhos. Alguns desses itens são "problemáticos" para o ensino aceito do dia a dia para aqueles que são estudantes doutrinários que o mundo tem bilhões e bilhões de anos e o resultado de fenômenos naturais. . . , por exemplo, como é que os mineiros de carvão encontram artefatos artificiais nas veias de carvão enterrados profundamente abaixo da superfície da Terra?
Há uma lista crescente desses itens que fizeram a notícia no seu dia, mas, em seguida, foram postas de lado como anomalias inexplicáveispor aqueles que são estudantes doutrinários que o mundo tem bilhões e bilhões de anos. Quando colocá-los todos juntos, no entanto, a sua existência desafia tudo o que pensávamos que sabíamos sobre o mundo e da história humana. Há muitos fundamentalistas evolutivos linha-dura que gostariam de varrer essas coisas para debaixo do tapete para que não confunda os seus sistemas de crenças arcaicas.
No entanto, essas coisas existem. Oferecemos uma lista das que atualmente conhecemos. Temos certeza de que há muitas outras que não se conhecem ou têm sua descoberta ainda não declarada.
Sino Encontrado em Carvão
Em 1944, como um menino de dez anos de idade, Newton Anderson deixou cair um pedaço de carvão e quebrou-o ao meio no porão de sua casa e descobriu que ele continha um sino de 18 cm dentro. O carvão betuminoso que foi extraído perto de sua casa no Condado de Upshur West Virginia é suposto ser de cerca de 300 milhões de anos! O que um sino de bronze com um badalo de ferro está fazendo em um carvão atribuído ao Período Carbonífero? De acordo com o livro de Norm Sharbaugh Munições (que inclui várias "histórias de carvão"), o sino é um artefato antediluviano (feita antes do dilúvio de Gênesis). O Institute for Creation Research teve o sino submetido ao laboratório da Universidade de Oklahoma. Em uma análise por ativação nuclear revelou que o sino contém uma mistura incomum de metais, diferente de qualquer outra conhecida na moderna produção de ligas (incluindo o cobre, zinco, estanho, arsênio, iodo e selênio). Gênesis 4:22 afirma que Tubal-Caim era "um professor de cada artesão em bronze e ferro ..." Talvez quando sua civilização chegou ao fim no dilúvio, um de seus sinos foi enterrado com uma massa de vegetação que tornou-se o carvão e terminou até milhares de anos mais tarde, em depósito de carvão onde Newton Anderson o encontrou. O sino foi destaque em 1992 na CBS produção docudrama chamado Ancient Secrets da Bíblia e agora faz parte da coleção Genesis Park. Mais tarde, Newton Anderson passou grande parte do tempo pesquisando o demônio no topo do sino. Ele descobriu semelhanças com o babilônico Sudoeste Demônio do vento e da divindade hindu Garuda. Garuda é, por vezes representado no topo de sinos, como é o Isis egípcio. Oculto demoníaco parece assumir formas semelhantes em várias culturas (como as figuras de Vênus a partir de culturas perdidas díspares e o fascínio antigo com pirâmides), que não exija que eles eram culturalmente relacionados. A nosso pedido, o achado de Sr. Anderson foi examinado por um especialista em polígrafo, um especialista para validar ainda mais suas reivindicações. Os relatórios podem ser vistos aqui . O artefato encontra-se arquivado no Creation Evidence Museum.
Para fotos mais detalhadas do sino e da figura demoníaca como no topo, clique nas imagens acima.
Pote de ferro encontrado no carvão
No Creation Evidence Museum em Glen Rose, Texas, pode ser encontrada uma panela de ferro fundido que foi encontrado em um grande pedaço de carvão em 1912.
Wilbert H. Rusch publicou um relato em The Creation Research Society Quarterly 7, de 1971, sobre uma panela de ferro fundido bruto, que foi encontrado em uma camada de carvão em meados de 1912 na Pensilvânia, em uma Usina Elétrica Municipal de Sulphur City, Oklahoma. O carvão tinha sido extraído em Wilburton, Oklahoma. Este pequeno instrumento foi incorporado dentro de um único grande pedaço de carvão. Outros artefatos de carvão foram encontrados, mas poucos são totalmente certificados e documentados para ser verdade. Neste caso, há uma carta autenticada documentando a autenticidade da descoberta. O documento afirma o seguinte:
Enquanto eu estava trabalhando na Usina Elétrica Municipal em Thomas, Oklahoma, em 1912, deparei-me com uma bucha sólida de carvão que era grande demais para usar. Eu quebrei com uma marreta. Esta panela de ferro caiu do centro, deixando a impressão, ou molde do pote em um pedaço de carvão. Jim Stull (um empregado da companhia) testemunhou a quebra do carvão e viu a xícara cair.
Frank J. Kennord
Jurou diante de mim, em Sulphur Springs, Arkansas, neste dia 27 de novembro de 1948.
Martelo com combinação impossível Em junho de 1936 (ou 1934 de acordo com alguns relatos), Max Hahn e sua esposa Emma estavam em uma caminhada quando perceberam uma pedra com madeira saindo de seu núcleo. Eles decidiram levar para casa e mais tarde a quebraram com um martelo e um formão. Ironicamente, o que eles encontraram dentro parecia um martelo arcaico das sortes. Uma equipe de arqueólogos verificaram, e como se vê, a rocha que envolve o martelo foi datado em mais de 400 milhões de anos, o próprio martelo acabou por ter mais de 500 milhões de anos. Além disso, uma secção de manipulação começou a transformação do carvão. Analise do Batelle Memorial Laboratory em Columbus, Olhio, EUA, mostra um resultado intrigante. A cabeça do martelo é feita de mais de 96% de ferro, 0,74% de enxofre e 2,6%de cloro, é muito mais puro do que qualquer coisa que a natureza poderia ter conseguido sem uma assistência de tecnologia moderna e não enferruja. Sabe-se que nas condições atmosféricas de hoje não é possível combinar ferro com cloro, então se conclui que esse martelo foi forjado em um período onde as condições atmosféricas eram diferentes (a pressão atmosférica antediluviana era cerca de 6 vezes maior que a de hoje) tornando a sua criação possível.
O artefato foi encontrado no Texas
O sino, a panela e o martelo são fortes evidências da história do Gênesis de Tubal Caim, que forjou metais antes do dilúvio.
Outros achados
1. Julia L. Eldred NP Minha comissão expira 21 de maio de 1951 - Benton Co. Um punhado de outros tais artefatos em carvão foram registrados (Sanderson, Ivan T., visitas não convidadas , 1967, pp 195-196.) , incluindo a corrente de ouro intrincados encontrado em carvão. The Morrisonville, Illinois Times , em 11 de junho de 1891, disse a Sra. SW Culp encontrou uma forma de corrente de ouro circular de oito quilates, com cerca de 10 centímetros de comprimento, incorporado em um pedaço de carvão depois que ela partiu para além de colocar em seu balde. A corrente foi descrita como "antiga" e de "obra singular." A história disse que apenas uma parte da corrente foi revelada quando ela abriu o carvão, e que o resto da corrente permaneceu enterrado dentro do carvão. O carvão veio de uma das minas do sul de Illinois. Infelizmente, o artefato, desde então, desapareceu.
2. Uma outra história encontrada em Epoch Times falou de um fazendeiro Colorado, que em 1800 abriu um pedaço de carvão, escavado a partir de uma veia cerca de 300 metros de terra, e encontrou um "cone de ferro de aparência estranha". O item foi apelidado de "Thimble de Eva" pelos meios de comunicação. Desde a sua descoberta, no entanto, e devido ao mau uso por seus proprietários, o ferro foi corroído e se desintegrou.
3. O Cube Salzburg é outro quebra-cabeça antigo encontrado por um trabalhador nomeado Reidl em uma fundição austríaca em 1885. Como os outros, este homem arrombou um bloco de carvão e encontrou um cubo de metal incorporado dentro. O engenheiro de minas escreveu fora o item como um meteorito, mas uma análise mais recente mostra que o objeto era um ferro forjado e, obviamente, feito a mão. O item não é um quadrado perfeito, com as laterais levemente arredondadas em duas extremidades. Ele mede apenas dois anos e meio por um e quatro quintos de uma polegada. Há uma incisão que percorre o horizontalmente, o que sugere que pode ter sido uma peça da máquina.
4. Uma colher grande de cerâmica ou concha foi encontrado nas cinzas de um fogão de carvão por uma mulher, na Pensilvânia, em 1937. O artigo foi enviado para o Instituto Smithsonian para exame e permaneceu enterrada nos volumes de artefatos armazenados lá até que sua existência foi tornada pública em 1976.
5. Uma descoberta vem da pequena aldeia de Plateau City, Colorado, um leste de Grand Junction curta distância. Um morador estava cavando uma adega em 1936. A uma profundidade de 10 pés, encontrou telha pavimentada colocada em algum tipo de argamassa, diferente de qualquer outra construção no vale. Enquanto os azulejos são datados em qualquer lugar de 20.000 a 80.000 anos de idade, eles se encontram em uma formação do Mioceno, o que poderia fazê-lo até 25 milhões anos de idade por datação convencional (Edward, 1962, p.100-101).
6. Em 1871, perto de Chillicothe, Illinois , perfuradores trouxeram à tona uma moeda de bronze de uma profundidade de 114 pés. Esta notável descoberta foi descrita nos Proceedings da Sociedade Filosófica Americana . Esta é uma evidência adicional de que o homem esteve presente ali. A mudança rápida do terreno é também indicada (Edwards, 1962, p.101).
7. Heizer observa uma série de impossibilidades de acordo com a datação geológica comumente aceita: um dente hiena serrado por uma pedra antes de se tornar fossilizado, operações de corte no osso fossilizado de um rinoceronte extinto e em outros animais em um local perto de Paris, e evidências do uso de uma ferramenta afiada no chifre de rinoceronte fossilizado permanece na Irlanda. Sob a superfície do Mar do Norte, o tronco de um carvalho foi retirado de uma longa floresta submersa. O tronco mostrou as marcas de um machado nele. (Heizer, 1962, p.107-114).
Os trabalhadores em pedreiras também têm encontrado objetos impossíveis.
1. Diz-se que em 1844, os trabalhadores de pedreira em Rutherford Mills, Inglaterra, encontrou um pedaço de fio de ouro embutido na rocha cerca de oito pés no chão.
2. O Times de Londres, em 1851, relatou que Hiram DeWitt, de Springfield, Mass, trouxe um pedaço de quartzo para casa de uma viagem para a Califórnia. Quando a pedra foi cair acidentalmente ela se abriu e dentro havia um ferro de corte de unha seis centavo. O prego foi descrito como perfeitamente reto e com a cabeça ainda intacta.
3. A publicação britânica de 1845-1851 continha um relatório por Sir David Brewster que um prego foi encontrado em um bloco de pedra da Pedreira Kingoodie, Norte da Grã-Bretanha. A cabeça do prego foi exposta, mas uma polegada estava embutida na pedra.
4. Os restos oxidados de um parafuso de ferro com rosca cônica foi encontrado em um pedaço de feldspato removido de uma mina perto de Treasure City, Nevada, em 1869.
5. Então, houve um "objeto misterioso de acabamento requintado" encontrado por trabalhadores em pedra Pudim sólidos, cerca de 15 metros do chão, em Dorchester, Massachusetts. Uma história em junho de 1851, edição da Scientific American disse que o artefato era um "sino- vaso em forma de "quatro e meia polegadas de altura, seis e meia polegadas de largura na base, e dois e meio centímetros de largura na parte superior. Os lados são embutidos com imagens de flores, multas ou uma grinalda. O objeto parece ser uma composição de metais, e incrustado com prata.
Parece que todo lugar que olhamos, encontramos coisas que contradizem a "ortodoxia científica" de hoje. Mas a comunidade científica nunca, nunca reconhece ou admite esses artefatos como sendo autêntica. Para isso seria admitir que eles estão completamente errados sobre nossas origens e, assim, todos os livros de texto utilizados para doutrinar as crianças sejam revistos. Isso é inaceitável para eles, então nós nunca vamos esperá-los a fazê-lo. Somente o retorno do Senhor Jesus Cristo irá levá-los a admitir a verdade. Mas a Bíblia diz que eles vão lamentar quando isso acontecer: "Naquela época, o sinal do Filho do Homem aparecerá no céu, e todas as nações da terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória " (Mateus 24:30).
Fontes: