O Planeta Recriado
e a Descida da Cidade Santa “E vi a Cidade Santa, a nova Jerusalém, que descia do céu. Ela vinha de Deus, enfeitada e preparada,
vestida como uma noiva que vai se encontrar com o noivo” (Ap 21:2, NTLH). “Então,
foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais
se fizeram como a palha das eiras no
estio, e o vento os levou, e deles não se viram mais vestígios.
Mas a pedra que feriu a estátua se tornou em grande montanha, que encheu toda a
terra” (Dn 2:35). “Na época desses reis, o Deus dos céus estabelecerá um reino
que jamais será destruído e que nunca será dominado por nenhum outro povo. Destruirá todos esses reinos e os
exterminará, mas esse reino durará para sempre. Esse é o significado da
visão da pedra que se soltou de uma montanha, sem auxílio de mãos, pedra que esmigalhou o ferro, o bronze, o barro, a
prata e o ouro. O Deus poderoso mostrou ao rei o que acontecerá no futuro. O
sonho é verdadeiro, e a interpretação é fiel” (Dn 2:44,45, NVI). “Então, veio
um dos sete anjos que têm as sete taças cheias dos últimos sete flagelos e
falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro; e me
transportou, em espírito, até a uma grande e elevada montanha e me mostrou a
santa cidade, Jerusalém, que descia do
céu, da parte de Deus, a qual tem a glória de Deus” (Ap 21:9-11).
Analogia entre a
Arca de Noé e a Cidade Santa Assim como a arca de Noé, que continha os salvos do Dilúvio, pairou por sobre a destruição em nosso planeta (Gn 7:17,18) e “repousou
sobre as montanhas de Ararate” (8:4) quando as águas diminuíram, possivelmente,
assim ocorrerá com a Nova Jerusalém, a arca
dos salvos do pecado! Assim como
“Deus fez soprar um vento sobre a
terra, e baixaram as águas” (8:1), Jesus Cristo, quando o Seu fogo (Lc 12:49 e
Is 66:15,16, 30:33) terminar a obra dele, Ele assoprará as cinzas (Ez 28:18) de Satanás e dos maus “como a palha
das eiras no estio, e o vento os levou, e
deles não se viram mais vestígios” (Dn 2:35). “Não escapará das trevas; a chama
do fogo secará os seus renovos, e ao
assopro da boca de Deus será arrebatado” (Jó 15:30). Sem dúvida após tal assopro
divino (símbolo do infinito poder da Trindade, Gn 1:26; 2:7 e II Ts 2:8), o
planeta estará purificado completamente! Neste momento, o Rei Jesus toca na
terra com Seus pés pela primeira vez após Sua assunção (At 1:11): “Naquele dia,
estarão os seus pés sobre o monte das
Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; o monte das
Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande; metade do
monte se apartará para o norte, e a outra metade, para o sul” (Zc 14:4). O
Senhor Jesus modelará nosso planeta mais uma vez, e desta vez, diante de Sua
Criação, não mais antes dela! Não usaremos a fé para crer no poder que criou a
vida e o universo – assistiremos a tudo de dentro da Cidade Santa!
A Pedra e a Ovelha Perdida “A pedra que feriu a estátua se tornou em grande montanha, que encheu toda a terra” (Dn 2:35). Sim, a “pedra rejeitada” (At 4:11) pelos que não mais existem, engrandecerá a ex-ovelha perdida de Seu rebanho universal, o planeta sequestrado, abusado e humilhado por Satanás, ao qual os homens chamaram Terra, será exaltado como uma “grande montanha” perante todos os demais planetas habitados que nunca caíram! “Qual, dentre vós, é o homem que, possuindo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la? Achando-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo. E, indo para casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida” (Lc 15:4-6). Então, a Cidade Santa “repousa” sobre Seu próprio “Arquiteto e Edificador” (Hb 11:10), Aquele que passou pela mesma terrível experiência dentro da Terra, “Jesus é pedra rejeitada... a qual se tornou a pedra angular” (At 4:11)! Aquele que sempre foi “a pedra angular” do universo de Deus, Jesus, elevará aquele que tão agraciado havia sido desde sua criação, nosso planeta, ao posto de “novo céu” (Ap 21:1), a nova capital universal, pois na Santa Cidade “estará o trono de Deus e do Cordeiro” (Ap 22:3) e do Espírito Santo, “a água viva” (Jo 7:37-39), “o rio da água da vida” (Ap 22:1,2), “que sai do trono de Deus e do Cordeiro”! Aleluia e amém! “Toda a terra se tornará como a planície de Geba a Rimom, ao sul de Jerusalém; esta será exaltada e habitada no seu lugar, desde a Porta de Benjamim até ao lugar da primeira porta, até à Porta da Esquina e desde a Torre de Hananel até aos lagares do rei. Habitarão nela, e já não haverá maldição, e Jerusalém habitará segura” (Zc 14:10,11). Glórias a Trindade justa e bondosa!
As Portas da Cidade Santa se Abrem
e os Salvos Repovoam a Terra E assim como Noé e sua família e também os animais saíram da
arca, segundo a ordem de Deus, quando a purificação divina havia se completado
(Gn 8:15-19), semelhantemente, dEle ouviremos: “Pois eis que eu crio novos céus
e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, jamais haverá memória
delas. Mas vós folgareis e exultareis perpetuamente no que eu crio; porque eis
que crio para Jerusalém alegria e para o seu povo, regozijo. E exultarei por
causa de Jerusalém e me alegrarei no meu povo, e nunca mais se ouvirá nela nem voz
de choro nem de clamor” (Is 65:17-19). Ora, JAVÉ havia fechado a porta
da arca (Gn 7:16) e, certamente, Ele mesmo a abriu para que Seus filhos saíssem
e repovoassem a Terra. O mesmo JAVÉ – Jesus Cristo, que fechou as portas da
Cidade Santa com Seus filhinhos dentro dela, lá no ex-Céu, para a viagem
espacial de lá até nosso planeta de origem, o agora chamado “novo Céu”, após
abrir as portas da Nova Jerusalém para que os salvos saiam e retornem a vida normal das criaturas de Deus sem
pecado, dirá: “As suas portas nunca jamais se fecharão de dia, porque, nela,
não haverá noite” (Ap 21:25)! Os seres humanos, então, sairão. Já acostumados
com a presença do Deus trino, dos 4 seres viventes, dos demais anjos, dos 24
anciãos, dos personagens bíblicos salvos, dos “filhos de Deus” (Jó 38:7)
habitantes de outros planetas, após mais de mil anos de convivência (tempo que
nem Adão e Eva conseguiram com Deus, pois antes dos 130 anos de vida já tinham
pecado e sido expulsos do Éden, cf. Gn 5:3!), “eles edificarão casas e nelas
habitarão; plantarão vinhas e comerão o seu fruto. Não edificarão para que
outros habitem; não plantarão para que outros comam; porque a longevidade do
meu povo será como a da árvore [antes do pecado!], e os meus eleitos desfrutarão
de todo as obras das suas próprias mãos” (Is 65:21,22).
Nova Fauna, Nova
Flora
e o Éden Perdido E quanto à fauna e
à flora? “O lobo viverá com o cordeiro, o leopardo se deitará com o bode, o
bezerro, o leão e o novilho gordo pastarão juntos; e uma criança os guiará. A
vaca se alimentará com o urso, seus filhotes se deitarão juntos, e o leão
comerá palha como o boi. A criancinha brincará perto do esconderijo da cobra, a
criança colocará a mão no ninho da víbora. Ninguém fará nenhum mal, nem
destruirá coisa alguma em todo o meu santo monte, pois a terra se encherá do
conhecimento do Senhor como as águas cobrem o mar. Naquele dia as nações
buscarão a Raiz de Jessé, que será como uma bandeira para os povos, e o seu
lugar de descanso será glorioso” (Is 11:6-10, NVI). Cabem aqui algumas
perguntas: de onde virão esses mamíferos? E seu alimento vegetariano brotará
novamente da terra? Ora, quando Deus criou o conteúdo de nosso planeta em seis
dias, Ele o colocou em todo o planeta, não apenas no Éden: “Produza a terra
relva” (Gn 1:11); “Povoem-se as águas de enxames de seres viventes; e voem as
aves sobre a terra, sob o firmamento dos céus” (1:20); “produza a terra seres
viventes, conforme a sua espécie” (1:24). É uma falta de atenção ao relato da
Criação pensar que fauna e flora só existiam no Éden! Foi somente na sexta-feira,
antes da criação do santo dia de descanso, o sábado, que “plantou JAVÉ Deus um
jardim no Éden, na direção do Oriente, e pôs nele o homem que havia formado. Do
solo fez JAVÉ Deus brotar toda sorte de árvores agradáveis à vista e boas para
alimento; e também a árvore da vida no meio do jardim e a árvore do
conhecimento do bem e do mal” (2:8 e 9). Portanto, quando, infelizmente, como
consequência de suas escolhas Adão e Eva foram expulsos de sua casa no jardim
do Éden, eles continuaram com toda a criação divina construída na semana da
Criação, exceto com as árvores que se encontravam no meio do Éden – a da vida e a do conhecimento do bem e do
mal (2:9 e 3:3)! O jardim do Éden foi arrancado do planeta e plantado no Céu
atual, na casa do Pai, não mais com esse nome, mas como “jardim de Deus” (Ap
2:7, NTLH) ou “paraíso de Deus” (Ap 2:7; cf. Lc 23:43 e II Co 12:4). Pelo visto
Deus colocou o Seu jardim na Cidade Santa, pois “no meio da sua praça, de uma e
outra margem do rio, está a árvore da
vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês, e as folhas
da árvore são para a cura dos povos” (Ap 22:2; cf. Gn 3:22- 24). Logo, os
animais que habitavam no Éden e a vegetação deste estarão na “nova Jerusalém” e,
portanto, na Terra reconstruída! Assim como os animais saíram da arca de Noé um
dia, isto se repetirá após a aterrissagem da Cidade Santa aqui. Além disso, o
Criador poderá ordenar novamente, com relação ao espaço terrestre exterior à
Santa Cidade: “Produza a terra relva” (Gn 1:11); “Povoem-se as águas de enxames
de seres viventes; e voem as aves sobre a terra, sob o firmamento dos céus” (1:20);
“produza a terra seres viventes, conforme a sua espécie” (1:24), você não acha?
“Sabemos que toda a natureza criada geme
até agora, como em dores de parto” (Rm 8:22, NVI). “Considero que os nossos
sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será
revelada. A natureza criada aguarda,
com grande expectativa, que os filhos de Deus sejam revelados. Pois ela foi
submetida à futilidade, não pela sua própria escolha, mas por causa da vontade
daquele que a sujeitou, na esperança de que a
própria natureza criada será libertada da escravidão da decadência em que se
encontra para a gloriosa liberdade dos filhos de Deus” (Rm 8:18-21, NVI).
“E o mar já não
existe” (Ap 21:1) Lembre-se que “a pedra que feriu a estátua se tornou em
grande montanha, que encheu toda a terra”
(Dn 2:35). Talvez João tenha visto a Terra no momento em que a Cidade Santa
estava pairando por sobre o lago de fogo, de modo que os oceanos, rios e lagos
estavam evaporando. Talvez devamos aplicar Ap 17:15 e entender esse “mar” como
multidões. Se o rio do Éden (Gn 2:10) for “o rio da água da vida” (Ap 22:1 e 2),
o qual certamente é um símbolo bastante pertinente do Senhor Espírito Santo (Jo
7:37-39), possivelmente deverá existir o oceano. Caso sejam rios distintos,
bem, certamente eles desembocarão nalgum mar! Não vejo nada na Bíblia nem na
História que contrarie a existência “dos enxames de seres viventes” aquáticos!
O fato de o diabo ter atacado também as águas dos mares e não só a terra (Ap
12: 12), é mais um motivo para que o Criador e Redentor invencível, Jesus
Cristo, recrie esse espetáculo à parte de Sua Natureza perfeita! Enfim, quem come certamente bebe! E os salvos
juntamente com o lobo, a vaca, o leão e o “animal cevado” (Is 11:6; bem nutrido),
beberão constantemente das águas cristalinas do rio da vida! E o Senhor Jesus
beberá com Seus redimidos, pelo menos, o suco “novo” de uva (Mt 26:29) e com
eles comerá (Lc 22:16), certamente, daquilo que a “nova terra” brotará! “Amém. Vem
Senhor Jesus!” (Ap 22:20). Hendrickson Rogers
Lista de todos os capítulos desta odisseia soterio-escatológica:
D) O Juízo Final.
Se desejar, baixe o livro o Juízo, o qual é a reunião de todas estas pesquisas! É só clicar AQUI.
Olhos não viram nem subiu ao coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam. 1º Cor 2.9.
ResponderExcluirAo tornar-se realidade essas coisas o homem terá plena e completa alegria, pois o mal já não existe...Óooo Glória!
Viver pela fé também significa antecipar a eternidade vivendo cada dia na presença dAquele que é invencível e todo-misericórdia! Enoque viveu assim e seu estilo de vida foi perpetuado! Obrigado por comentar, "Niva"; e vamos viver pela fé de tal forma que nossas obras revelem que cremos nas promessas de Deus! Um abraço.
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