1 - Usamos somente 10% do nosso cérebro
Apesar de vários filmes aproveitarem essa desculpa para
transformar seus personagens em espécies de super-humanos, ela é, de fato,
mentira. Em 2008, durante uma entrevista concedida ao Scientific American, o
neurologista Barry Gordon, da Escola de Medicina Johns Hopkins, nos Estados
Unidos, revelou que nós usamos o cérebro inteiro quase o tempo todo. Temos
apenas uma variação de acordo com a tarefa sendo realizada. Em um momento de
descanso, por exemplo, usamos uma porcentagem menor, mas de resto, usamos o cérebro inteiro – e nenhum de nós se tornou um
super-herói por conta disso.
2 - As pessoas aprendem de formas diferentes
Sabe aquela história que fulano aprende melhor com recursos
visuais e que cicrano só consegue memorizar a matéria se estiver anotando?
Balela. O que acontece é que as pessoas aprendem quando a forma de ensino tem a
ver com o conteúdo. Em um estudo realizado na Universidade de Maastricht, na
Holanda, os pesquisadores perceberam que as preferências dos alunos têm muito
pouco a ver com o aprendizado deles. O que acontece, de acordo com os
acadêmicos, é que as pessoas aprendem melhor um conteúdo quando o método é
coerente: aprender geometria vendo as formas e gramática escrevendo palavras,
por exemplo. “Os estudantes precisam corrigir e aprender a lidar com suas
fraquezas em vez de evitá-las”, afirma o estudo.
3 - As pessoas usam o hemisfério cerebral direito ou o
esquerdo
Se alguém te disser que é mais racional, regido pelo lado
esquerdo do cérebro, ou mais inovador, regido pelo lado direito do cérebro, não
acredite. Em um estudo realizado nos Estados Unidos, pesquisadores examinaram
os cérebros de mais de mil pessoas e não conseguiram encontrar nenhuma
evidência de que os participantes tinham algum tipo de rede mais forte que
favorecesse um lado em comparação com o outro.
4 - Aplicativos que ajudam a treinar o cérebro te deixam
mais inteligentes
Com a ampla oferta de jogos e aplicativos que afirmam tornar
os usuários mais inteligentes e alertas, o Centro de Longevidade de Stanford
convidou diversos psicólogos e neurocientistas para verificar a plausibilidade
dessas afirmações. Apesar de esses treinos realmente estimularem as habilidades
cognitivas do cérebro, o impacto delas é muito pequeno em relação à forma que
são anunciadas na comercialização desses jogos e apps.
Fonte: Galileu (com modificações que contrariam a indústria das bebidas alcoólicas).
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