quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Quatro mitos sobre o cérebro!

1 - Usamos somente 10% do nosso cérebro
Apesar de vários filmes aproveitarem essa desculpa para transformar seus personagens em espécies de super-humanos, ela é, de fato, mentira. Em 2008, durante uma entrevista concedida ao Scientific American, o neurologista Barry Gordon, da Escola de Medicina Johns Hopkins, nos Estados Unidos, revelou que nós usamos o cérebro inteiro quase o tempo todo. Temos apenas uma variação de acordo com a tarefa sendo realizada. Em um momento de descanso, por exemplo, usamos uma porcentagem menor, mas de resto, usamos o  cérebro inteiro – e nenhum de nós se tornou um super-herói por conta disso.

2 - As pessoas aprendem de formas diferentes
Sabe aquela história que fulano aprende melhor com recursos visuais e que cicrano só consegue memorizar a matéria se estiver anotando? Balela. O que acontece é que as pessoas aprendem quando a forma de ensino tem a ver com o conteúdo. Em um estudo realizado na Universidade de Maastricht, na Holanda, os pesquisadores perceberam que as preferências dos alunos têm muito pouco a ver com o aprendizado deles. O que acontece, de acordo com os acadêmicos, é que as pessoas aprendem melhor um conteúdo quando o método é coerente: aprender geometria vendo as formas e gramática escrevendo palavras, por exemplo. “Os estudantes precisam corrigir e aprender a lidar com suas fraquezas em vez de evitá-las”, afirma o estudo.

3 - As pessoas usam o hemisfério cerebral direito ou o esquerdo
Se alguém te disser que é mais racional, regido pelo lado esquerdo do cérebro, ou mais inovador, regido pelo lado direito do cérebro, não acredite. Em um estudo realizado nos Estados Unidos, pesquisadores examinaram os cérebros de mais de mil pessoas e não conseguiram encontrar nenhuma evidência de que os participantes tinham algum tipo de rede mais forte que favorecesse um lado em comparação com o outro.

4 - Aplicativos que ajudam a treinar o cérebro te deixam mais inteligentes
Com a ampla oferta de jogos e aplicativos que afirmam tornar os usuários mais inteligentes e alertas, o Centro de Longevidade de Stanford convidou diversos psicólogos e neurocientistas para verificar a plausibilidade dessas afirmações. Apesar de esses treinos realmente estimularem as habilidades cognitivas do cérebro, o impacto delas é muito pequeno em relação à forma que são anunciadas na comercialização desses jogos e apps.

Fonte: Galileu (com modificações que contrariam a indústria das bebidas alcoólicas).

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