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segunda-feira, 2 de novembro de 2015

11 argumentos científicos contra a imposição da crença evolucionista na academia!

Homo selfies
(Argumento 1) Mayr, 2006, RECONHECE que:
I)       Filosofia da ciência tradicional (convencional) tem pouco ou nada a ver com a biologia histórica.
II)      Nenhum princípio da biologia histórica jamais poderá ser reduzido às leis da Física ou da Química.
III)     A frase “Nada em Biologia faz sentido a não ser à luz da evolução” (Dobzhansky), está correta apenas para a biologia histórica.
IV)     Biologia Funcional (Ciências Naturais):
• A experimentação é frequentemente utilizada.
V)      Biologia Histórica (Biologia Evolucionista):
• A experimentação não é apropriada!

(Argumento 2) De acordo com o princípio da falseabilidade de Karl Popper, a veracidade e permanência de uma teoria científica independe da quantidade de observações positivas, pois pode ser falseada (refutada) por uma única observação negativa (POPPER, 1972). O próprio autor da tese popperiana “centrada no caráter disposicional de refutabilidade empírica, afastava como 'metafísicas' (ou seja, sem possibilidade de refutação empírica) teorias como a psicanálise, a astrologia e até mesmo o darwinismo” (DA COSTA, 2014, p. 316).

(Argumento 3) SPRINGER, Mark S.; GATESY, John. The gene tree delusion. Molecular phylogenetics and evolution, v. 94, p. 1-33, 2016. O artigo é pago, mas seu abstract detalha exatamente o conteúdo de seu título.

(Argumento 4) Fósseis são vitais para calibrar as taxas de variação molecular e morfológica através do tempo geológico , e são a única fonte direta de dados que documentam transições macroevolutivas (SAMSOM, WILLS, 2013).  Mais adiante, os pesquisadores concluem que um fóssil pode ser interpretado erroneamente como primitivo quando na verdade ele é mais recente do que se imagina e isto constitui um problema para biólogos que tentam inferir taxas macroevolutivas ou sequenciais. Noutros termos, as evidências da macroevolução não passam de interpretações de fósseis ou ciência in vitro (em vez de ciência in vivo), baseadas no querer (a priori) enxergar apenas o contexto simplista das semelhanças morfológicas (reducionismo), ignorando-se tudo mais! Me dá uma única evidência de planta virando bicho e bicho virando gente fora dos muros interpretativos da biologia histórica! Simplesmente NÃO EXISTEM.

Ora, se eu enxergo semelhanças morfológicas (e outras) entre um celular, um tablet e um notebook, sendo todos da mesma marca, é muito mais racional responsabilizar o fabricante desses produtos por tais semelhanças, em vez de crer cega e voluntariamente que isso não é projeto, mas acaso, fortuito acaso...

O mal dos evolucionistas
(Argumento 5) Os ancestrais do ser humano são todos... HUMANOS! A interpretação tendenciosa da biologia histórica é que escolhe quem é hominídeo, homo mais, homo menos, homo isso, homo aquilo, etc.

Um exemplo disso vem do Dr. Henry Gee, evolucionista e editor sênior da Nature:

Do nosso ponto de vista privilegiado nos dias de hoje, olhamos para trás, para a ancestralidade humana e escolhemos as características em fósseis de hominídeos que vemos em nós mesmos - um cérebro maior, uma posição ereta, o uso de ferramentas, e assim por diante. Naturalmente, nós organizamos os fósseis de hominídeos em uma série de acordo com a sua semelhança com o estado humano. [...] Porque vemos evolução em termos de uma cadeia linear de ascendência e descendência, tendemos a ignorar a possibilidade de que alguns desses ancestrais poderiam ter sido ramos laterais em vez - primos colaterais , em vez de ancestrais diretos.

[...] Novas descobertas de fósseis se encaixam nessa história preexistente. Chamamos essas novas descobertas 'elos perdidos', como se a cadeia de ascendência e descendência fosse um objeto real para a nossa contemplação, e não o que ele realmente é: uma invenção completamente humana, criada após o fato, em forma de estar de acordo com os preconceitos humanos.

Na realidade, o registro físico da evolução humana é mais modesto. Cada fóssil representa um ponto isolado, sem conexão cognoscível a qualquer outro dado fóssil, e todos flutuam na esmagadora mar de lacunas (GEE, 1999, p. 32).

(Argumento 6) Os paleoantropólogos têm simplesmente enfiado fósseis mais e mais antigos, ou muito diferentes de nós, no gênero sem se preocupar muito com a questão da morfologia. Em vez de fazer as coisas com cuidado, os trabalhos seguem o desejo de descobrir o ‘Homo mais antigo’, o que não dá muito certo. De fato, existe uma enorme diversidade entre os primatas extintos hoje incluídos no gênero: há desde tampinhas (com 1,40 m de altura ou menos) de cérebro pouco maior que o de um chimpanzé, como o Homo habilis, até criaturas que fabricavam ferramentas relativamente complexas e tinham o corpo alto e esguio de um maratonista queniano, caso de alguns exemplares do Homo erectus. Veja quanta diferença agrupada aleatoriamente num mesmo grupo (SCHWARTZ, TATTERSALL, 2015).

Outros cientistas, como Esteban Sarmiento, da Fundação Evolução Humana (EUA), dizem que tal tendência tem levado cientistas mais afoitos a enxergar hominídeos em toda parte - certos fósseis na verdade seriam de grandes macacos primitivos. "Existe um desejo subliminar de enxergar certos fósseis como hominídeos”, pondera Tattersall em entrevista à Folha. “Nós, por exemplo, descobrimos que muitos dentes do Extremo Oriente atribuídos ao Homo erectus poderiam ser interpretados de forma mais razoável como pertencentes a primos dos orangotangos. O status de hominídeo de algumas formas africanas muito antigas chegou a ser contestado”. (http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2015/09/1676679-no-afa-cientistas-tem-classificado-fosseis-de-simios-como-hominideos.shtml)

(Argumento 7) Gee (1999, p. 33) também reconhece a completa ausência de provas para a crença darwiniana de que a trindade (naturalista) "acaso, seleção natural e tempo" é capaz de realizar a evolução de uma espécie para outra (sem falar que abiogenese é outra superstição):

A analogia entre os pombos de criação e seleção natural é, no entanto, incompleta. Pombos criados para serem pouters, tumblers e fantails ainda serão pombos. Em nenhum momento o criador produzirá uma raça de pombo tão extrema que não se pode mais considerá-lo um pombo. Em analogia, Darwin pode elaborar registros dos mais extravagantes, infinitas variedades podem ser produzidas, mas em nenhum caso são novas espécies formadas. A seleção artificial ocorre contra a continuidade de tempo de todos os dias. A seleção natural como concebido por Darwin - esta força que muda uma espécie para outra - não aconteça dentro deste prazo.

(Argumento 8) a Neurociência também atesta contra a crença materialista/evolucionista! (BEAUREGARD, O’LEARY, 2000; BEAUREGARD et al., 2007; PERES et al., 2012; HAESLER, 2013).

(Argumento 9) A Matemática é anterior a humanidade (WIGNER, 1960) e deveria estar presente nos cenários (puramente fictícios) da biologia histórica. Mas, em lugar de modelos matemáticos, os crentes da religião evolucionista são devotos de um fideísmo que não deveria ter lugar na ciência, pois na academia, quem afirma paga o ônus da prova! No entanto, a mais pretenciosa afirmação já feita no âmbito acadêmico– a evolução das espécies – está longe de ser verificada; pelo contrário, muda (ou apenas se camufla?) a cada vez que é derrubada (http://profhendrickson.blogspot.com.br/2015/08/a-nova-teoria-evolucionista-sintese.html). O resultado disso é que uma nuvem de pesquisadores preocupados com essa tendência dentro da academia, tem se formado contra a teoria neodarwinista (porque Darwin já foi derrubado faz tempo), exigindo explicações da fé evolucionista (http://www.dissentfromdarwin.org/).

(Argumento 10) Dr. Marcos Eberlin (pesquisador brasileiro inteligentista, ou seja, divergente do darwinismo e na linha de pesquisa do Design Inteligente; autor de mais de 650 artigos científicos com mais de dez mil citações, comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico e descobridor de uma reação química que leva seu sobre nome) em seu livro Fomos Planejados (http://www.widbook.com/ebook/fomos-planejados) faz 10 perguntas dentro de sua especialidade, a Química, que devastam a crença evolucionista no nível molecular: o mistério da homoquiralidade. Todas elas estão resumidas em meu blog: http://profhendrickson.blogspot.com.br/2015/09/homoquiralidade-ouro-dos-tolos-e-o-onus.html.

(Argumento 11) Dr. Stephen Meyer (biólogo e autor do best seller: "Darwin's doubt: The explosive origin of animal life and the case for intelligent design"): 

É o problema profundo de ter que descobrir um mecanismo que explica a vida animal complexa, especialmente à luz das coisas que descobrimos nos últimos 50 ou 60 anos na Biologia em torno da importância da informação – código digital e outras formas de informação que são armazenadas no DNA e em outras partes da célula. Isto é como a ciência da computação. Se queremos que o nosso computador tenha uma nova função, temos que inserir uma grande quantidade de novas linhas de código, novas instruções. Se queremos construir estas formas animais complexas, sabemos hoje que precisamos de informação, e instruções. E essa é a questão crucial que está a gerar um impasse na teoria da evolução. De onde vem essa informação? (MEYER, 2013, p. 6)

Referências

BEAUREGARD, Mario; O’LEARY, Denyse. The Spiritual Brain: A Neuroscientist’s Casefor the Existence ofthe Soul. San Francisco, CA: HarperOne, 2007.

BEYERSTEIN, Barry. “Do Brains make minds?” Série: Closer to Truth. Entrevistador e escritor do programa: Dr. Robert Lawrence Kuhn. Produzido pela Fundação Kuhn e Getzels Gordon Productions, 2000. Disponível em: <http://www.closertotruth.com/roundtables/do-brains-make-minds>. Acesso em: out. 2015.

DA COSTA, Rogério Soares. O darwinismo na epistemologia tardia de Sir Karl Popper. Kínesis-Revista de Estudos dos Pós-Graduandos em Filosofia, v. 2, n. 03, 2014.

GEE, Henry. In search of deep time: Beyond the fossil record to a new history of life. Cornell University Press, 1999. (Disponível em ingles na livraria do Google).

HAESLER, Trent-Von et al. Near-death experiences in cardiac arrest: implications for the concept of non-local mind. Archives of Clinical Psychiatry, v. 40, n. 5, p. 197-202, 2013.

MAYR, Ernst. Biologia, ciência única. Editora Companhia das Letras, 2006.

MEYER, Stephen C. Darwin's doubt: The explosive origin of animal life and the case for intelligent design. Harper Collins, 2013.

PERES, Julio Fernando et al. Neuroimaging during trance state: a contribution to the study of dissociation. 2012.

POPPER, K. A Lógica da Pesquisa Cientifica. São Paulo: Pensamento-Cultrix, 1972.

SANSOM, Robert S.; WILLS, Matthew A. Fossilization causes organisms to appear erroneously primitive by distorting evolutionary trees. Scientific reports, v. 3, 2013. Disponível em: <http://www.nature.com/articles/srep02545?message-global=remove&WT.ec_id=SREP-704-20130902>. Acesso em dez. 2013.

SCHWARTZ, Jeffrey H.; TATTERSALL, Ian. Defining the genus Homo. Science, v. 349, n. 6251, p. 931-932, 2015.

WIGNER, Eugene P. The unreasonable effectiveness of mathematics in the natural sciences. Richard courant lecture in mathematical sciences delivered at New York University, May 11, 1959. Communications on pure and applied mathematics, v. 13, n. 1, p. 1-14, 1960.

sábado, 5 de setembro de 2015

Homoquiralidade: “ouro dos tolos” e o ônus da prova

O ônus da prova. Quem afirma, prova. E quanto maior a alegação, maiores devem ser as provas. Esses são princípios básicos em qualquer lugar, ainda mais em ciência.

Mas na evolução temos o maior exemplo de inversão de ônus da prova que conheço, feita pelo seu “mestre”. Pois Darwin uma vez disse: “Se se pudesse demonstrar a existência de algum órgão complexo que não pudesse de maneira alguma ser formado através de modificações ligeiras, sucessivas e numerosas, minha teoria ruiria inteiramente por terra” (Charles Darwin,Origem das Espécies, p.161). Ou seja, Darwin propõe uma teoria, faz uma tremenda alegação – talvez a maior de todos os tempos –, usa exemplos morfológicos simplistas (leia o capitulo sobre os tentilhões de galápagos em meu web-book) “a la bico de passarinho”, e depois diz o quê? Eu não preciso apresentar provas, quem quiser derrubar minha teoria demonstre que não existem esses caminhos “ligeiros, sucessivos e numerosos” para os órgãos da Vida

Mas caminhos como esses podem ser propostos aos milhares, infinitas alternativas, portanto, uma inversão de ônus tremenda, bem marota, que para os leigos o fez de bonzinho. E cada vez que alguém refuta uma proposta evolucionista, aparecem três diferentes. Por isso que eu concordo com a afirmação de que a única coisa que evolui mesmo é a teoria da evolução. As outras coisas se diversificam. A teoria da diversificação, pré-programada, essa eu aceito, pois se baseia em fatos. Por isso que você lê os reviews sobre a homoquiralidade e encontra lá propostas as mais diferentes; você refuta uma, aparecem duas...

Por isso que Michael Behe foi genial. Com a complexidade irredutível e com o flagelo bacteriano, o “mascote da TDI”, Behe reestabeleceu a verdade quanto ao ônus da prova, devolvendo-o a quem de direito: aos proponentes da TSE!

Se querem fazer a maior alegação de todos os tempos em ciência, que forças (eletromagnéticas) geraram e moldaram a Vida, aumentando sua complexidade, que provem devidamente, e com uma teoria só, um só caminho, por favor! Pois o órgão que Darwin pediu está agora aqui, diante de nossos olhos, o flagelo! 

É interessante ver o total desespero (o desespero aqui é a minha avaliação como químico analisando as explicações naturalistas para a evolução do flagelo) que se abateu sobre os naturalistas com o [estudo do] flagelo. Pois tiveram que abandonar o blá blá blá retórico das explicações “a la bico de passarinho”, a la letras mitológicas A que formou B que formou C (Behe na Caixa Preta de Darwin) para se debruçar em explicar molecularmente, bioquimicamente, ao nível molecular, com Química e Bioquímica, o nanomotor mais espetacular e mais high tech do Universo, o “mascote da TDI”. E aí deu no que deu, coisas como a cooptação de partes “a la Macgyver” de K. Miller, como se com um alfinete e uma tábua de bater carne, ou coisas assim, se pudesse formar uma ratoeira, ou pior, um motor híper mega high tech sincronizado e exigente como o flagelo. Como a que sugere o sistema T3SS, ordens de grandeza menos complexo, como se ao encontrar um astro entre a Terra e a Lua facilitasse a minha tarefa de lá chegar, pulando...

O Flagelo bacteriano e a ratoeira de Behe entraram para a história do debate, e se mantêm firmes e fortes como mais um golpe mortal na cabeça da serpente. Behe tem respondido e desmascarado todas as falácias das refutações do flagelo bacteriano como irredutivelmente complexo, e proposto a la Darwin uma formula de refutá-lo experimentalmente e cientificamente: “Sobre a reivindicação de falseabilidade, um cientista pode colocar uma espécie bacteriana faltando um flagelo sob pressão seletiva, e alimenta-o por dez mil gerações, se o flagelo, ou qualquer material complexo for produzido, minhas reivindicações evidentemente seriam desmentidas.” (Leia aqui uma resposta de Behe sobre sua tese.) 

Se quem afirma prova e tem o ônus da prova, quero então perguntar aos “experts” em homoquiralidade que usaram o Evolution Academy para me chamar de tolo – quero me ater a um único ponto e então perguntar – uma única pergunta – a quem afirmou o seguinte: “Pois bem, esta argumentação é falha porque não é necessário que o meio contivesse 100% de L-aminoácidos, já que se tivesse uma quantidade maior que 50% já seria suficiente para que a seleção natural fizesse o restante.”

A pergunta é simples: A seleção natural, ela, fizesse o restante, mas COMO? E na resposta deste COMO, que deve ser uma resposta grande, muito convincente, pois a alegação foi grande por demais (seleção natural fazendo o restante), será que somente 51% e a “super seleção natural” faria o restante? sugiro que se discutam os seguintes tópicos, que vou procurar resumir em “top 10” (eu teria dezenas):

1. Se a seleção natural é a que está agindo, pré-supomos que a Vida já está em operação, capturando ou produzindo energia, nutrientes e se reproduzindo, em um meio racêmico. Qual seria então em um meio racêmico o mecanismo de codificação para especificar os AA L ou D nas cadeias peptídicas, em cada uma das diversas posições ao longo da cadeia, e em cada síntese repetida e necessária para a Vida e sua reprodução?

2. Se o meio era racêmico, qual foi o fator que causou o desvio do meio dessa situação, no planeta Terra, e como a Vida pode perceber isso? Qual o mecanismo e o ímpeto de uma Vida que opera já em meio racêmico perceber o pequeno excesso enantiomérico, e reagir a ele?

3. Qual a vantagem evolutiva de uma Vida que opera já em meio racêmico migrar para um ambiente homoquiral? Quem mudou primeiro, os aminoácidos que migraram de L/D para L ou a ribose (via nucleotídeos, eu suponho) que migrou para D?

4. Para a síntese de proteínas, os ribossomos já operavam provavelmente nesse meio racêmico, codificados de alguma forma no DNA desse bicho racêmico, ou a síntese de proteínas ainda era dirigida por fitas de RNA autorreplicantes? Não se esqueça aqui da seleção natural, que faria o restante.

5. Sabemos hoje que o código universal da Vida, que todos os seres vivos usam, com raríssimas degenerações, depende irremediavelmente de todo um sistema funcional interdependente de moléculas altamente sofisticadas e específicas onde suas formas 3D têm papel fundamental, primordial, e não podem de forma alguma ser corrompidas: o DNA com sua dupla hélice, os RNA mensageiros (m-RNA), um conjunto especifico de t-RNA que ajuda a coordenar a síntese proteica nos ribossomos, e vinte enzimas chamadas de aaRS que conectam cada um dos t-RNA a cada um dos L-aminoácidos específicos, e um ribossomo formado, por sua vez, de RNA homoquiral com ribose D e de proteínas homoquirais com AA do tipo L. Algum problema aqui na funcionalidade desse sistema em se mudar a quiralidade da Vida? Se tudo funciona bem em racêmico, por que migrar para homo? Algum problema em se incorporar, sem regras pré-definidas, um único AA D ou uma única ribose D nesse sistema, ou os dois?

6. Se os ribossomos não estavam ainda presentes e atuantes, as proteínas se formavam como? A la nylon, como tem sido proposto no modelo naturalista? Então como se evitar o caos completo que a entrada aleatória de AA L ou D causaria? Como se coordenar a formação exclusiva e repetitiva da mesma proteína, com os AA na sequência certa, e com a presença da quiralidade certa L ou D em cada uma das posições ao longo da cadeia? Com[o] evitar as reações laterais, mortais às vidas, que, lógico, no nylon não são possíveis, mas para os AA, com seus grupos laterias, sim? Como evitar a hidrólise, meio anidro?

7. Como em um meio racêmico ou não enantiomericamente puro pode se garantir a formação da dupla hélice do DNA, essencial para a Vida, a única que conhecemos?

8. Sem Vida não há homoquiralidade e sem homoquiralidade não há vida, isto eu afirmo em meu web-book. Então, se estou errado, quem veio primeiro? A homoquiralidade ou a Vida? Não bastaria separar, teríamos que selecionar. 

9. Por que, então, a Vida escolheu L para AA e D para a ribose, e como ela fez isso para dar a partida?

10. Em 2001, durante meu período de transição entre um evolucionista teísta para uminteligentistas, publiquei este artigo: “Chiroselective self-directed octamerization of serine: Implications for homochirogenesis” (R. G. Cooks, D. Zhang, K. J. Koch, F. C. Gozzo, and M. N. Eberlin, Anal. Chem. 2001, 73, 3646-3655), que alcançou amplo destaque na academia e na mídia. O artigo foi citado também para me criticar. Pergunto, então, se esse artigo, científico, amplamente aceito e muitas vezes citado em reviews de hipóteses naturalistas para a homoquiralidade, pode ser mesmo levado a sério? 

Meu respeito a todos aí à procura despreconceituosa da Verdade!

Fonte: Dr. Marcos Eberlin via Criacionismo.
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