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segunda-feira, 14 de abril de 2014

Pesquisa aponta - alunos querem Matemática!

Apesar do desempenho ainda insatisfatório no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa, na sigla em inglês) 2012, a maioria dos jovens brasileiros (73%) se interessa pelos temas estudados em matemática. A média dos países participantes para essa pergunta é de 53%. Fica, então, a dúvida: a escola está sabendo como canalizar esta motivação? "O suposto interesse não parece lastreado por condições de ensino e estudo adequadas", aponta à Educação Nilson José Machado, professor titular da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP). Machado menciona o "suposto" interesse porque acredita que há também muita curiosidade em torno da matéria, o que ele distingue de um "interesse genuíno".

André Portela Souza, coordenador da Escola de Economia de São Paulo (EESP) da Fundação Getulio Vargas (FGV), avalia que uma parte do problema está no fato de o ensino da disciplina, de maneira geral, ser muito conteudista, voltado para a prática de exercícios e a memorização de fórmulas, o que poderia impactar negativamente a motivação dos jovens. Segundo Andreas Schleicher, secretário-geral da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), os países com melhores resultados de matemática no Pisa são aqueles que mais trabalham com a compreensão de conceitos.


A despeito do interesse, os brasileiros se mostraram pouco confiantes com seu desempenho: 59,5% acham que, estudando ou não, suas notas serão sempre ruins em matemática. "Isso é uma ducha fria de realidade dissolvendo um sonho sem fundamentação suficiente", diz Machado. Esse dado se relaciona com o senso de responsabilidade sobre o fracasso escolar. De acordo com Schleicher, os brasileiros tendem a atribuir o mau desempenho na matéria à falta de sorte, aos professores, que, segundo eles, não ensinam com clareza ou não motivam, à falta de capacidade e uma série de outros motivos. O comportamento é diferente entre os chineses, que, pelo contrário, tendem a assumir a 'culpa' pelos eventuais fracassos.
A atitude é analisada pelo economista da FGV como uma internalização, pelo aluno, de situações que ele vivencia na escola. "Quando ele vê que nada muda em sua escola, que não há progresso, ele internaliza isso, essa falta de expectativas", diz. "Mas essa atitude de não acreditar no sucesso pode ser mudada se provocarmos mudanças e mostrarmos como elas podem ser alcançadas", acrescenta.

No Brasil, a prova do Pisa foi aplicada em 2012 a 19.877 estudantes de 837 escolas. No mundo todo, 510 mil alunos participaram da amostragem. Na lista de 65 países, os brasileiros ficaram na 58ª posição em Matemática, 53ª em Português e 59ª em Ciências. A novidade desta edição ficou por conta da melhoria da performance dos estudantes em matemática. Os brasileiros foram os que mais evoluíram na disciplina entre 2003 e 2012. De 356 pontos, eles alcançaram 391 pontos em um total de mil. Considerando que o país saiu de um resultado ruim - a média em 2003 era de 383 pontos -, o fato não foi comemorado, exceto pelo ministro da Educação. "Isso torna nossa luta pela melhoria uma caminhada eterna. Daqui a 150 anos, a continuar no mesmo ritmo de melhoria, chegaremos perto dos países com bom desempenho", lamentou Machado.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Com horários rígidos de partida, os ônibus chegam ao ponto todos de uma vez!

Clique na imagem para ampliá-la e boa leitura!





Fonte: Revista Cálculo, Edição 17, Ano 2012.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Por quê 0,9999.... = 1 ?

Estudantes da educação básica (EB) ficam perplexos quando nas aulas de Matemática afirmamos que 0,999... é igual a 1 (e portanto 1,999... = 2 ; -8,999... = -9 ; -0,31999... = -0,32). A maioria dos estudantes, mesmo os concluintes do ensino médio, quando questionados, afirmam que 0,999... é uma aproximação de 1 e não exatamente o número 1. Entre os matemáticos 0,999... representa o número da soma 0,9 + 0,09 + 0,009 + 0,0009 + 0,00009 + ... e que converge para o valor 1. Para os alunos da EB dizemos que 0,9 é uma aproximação de 1, outra aproximação maior é 0,99 e ainda mais próxima é 0,999 e conforme aumenta a quantidade de noves após a vírgula nos aproximamos mais ainda de 1. Más 0,999... (com uma infinidade de algarismos 9 após a vírgula) é exatamente 1 e não uma aproximação. Essa é uma ideia bastante intuitiva, mas válida num primeiro momento para chegarmos a um consenso sobre a igualdade 0,999... = 1. O conceito de fração geratriz pode nos auxiliar nessa tarefa sem aprofundarmos o tema, pois aqui não seria oportuno. Fração geratriz é a fração que gera (dá origem) um determinado número racional na forma decimal. Facilmente comprovamos que: 2/3 ou 6/9 é a fração geratriz de 0,666... e também 1/3 ou 3/9 é a fração geratriz de 0,333... . Bom, então sendo 0,666... + 0,333... = 0,999... e 6/9 + 3/9 = 9/9 = 1 seria lógico dizer, portanto que 0,999... = 1. Para os estudantes, fazer conversões da forma fracionária para a decimal ou da decimal para a fracionária é simples e necessário. Aceitar a igualdade como verdade absoluta é outra questão. Existem pelo menos dois procedimentos vistos na EB que comprovam a igualdade 0,999... = 1, más a ideia não é aceita naturalmente e, portanto a grande maioria dos estudantes nessa fase não se convence da igualdade. Uma das maneiras de apresentar a igualdade e comum nos livros da EB é:
Os símbolos 0,999... e 1 representam a mesma ideia. E agora como você entende a questão? Dá pra afirmar que a igualdade é verdadeira? Então responda: Quanto vale 0,888... + 0,222...?

Fonte: Matematicamente contando. (Atualização por Hendrickson Rogers)

sábado, 2 de março de 2013

Pesquisa: jovens comendo frutas e vegetais = juventude mais calma!


Um novo estudo da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, sugere que comer frutas e vegetais deixa os jovens calmos, mais felizes e com mais energia para as tarefas diárias. Os pesquisadores Tamlin Conner e Bonnie White, do Departamento de Psicologia, e Caroline Horwath, do Departamento de Nutrição Humana, investigaram a relação entre as emoções diárias e o consumo de alimentos. O estudo foi publicado ontem no “British Journal of Health Psychology”.

Um total de 281 pessoas na faixa dos 20 anos fizeram um diário alimentar na internet durante 21 dias consecutivos junto com um ranking de como se sentiam usando adjetivos positivos ou negativos. Antes disso, preencheram um questionário com detalhes de idade, sexo, etnia, peso e altura. Aqueles com histórico de distúrbios alimentares foram excluídos.

No diário, os voluntários preenchiam cinco questões sobre o que tinham comido a cada dia, com a quantidade de porções de frutas, vegetais (exceto sucos e frutas secas) e outras categorias de lanches, bolos e biscoitos. Os resultados mostraram uma relação diária entre o alto consumo de frutas e legumes e o bom humor.

— Em dias de maior consumo de frutas e vegetais, eles relatavam mais calma, felicidade e energia que o normal. Pessoas jovens precisariam consumir de sete a oito porções de frutas e vegetais por dia para perceber uma mudança significativa — explica Conner, ressaltando que uma porção equivale a uma [quantidade] do tamanho da palma da mão ou metade de uma xícara


Fonte: O Globo.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Alagoano de Escola Pública do interior conquista medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática!

Aluno de escola pública do interior de Alagoas, jovem de 19 anos ganha medalha de ouro na Olimpíada de Matemática.

Coruripe [AL] – Assim como acontece com a maioria dos jovens com quem convive, provavelmente Indiana Jones dos Santos, 19, acabaria seguindo a vida de pescador – como seu pai. Mas, da mesma maneira que o personagem do filme que seu nome homenageia, o jovem gosta de enfrentar desafios. Mesmo vivendo em um Estado que tem um dos piores Índices de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), vindo de uma família pobre, que mora numa casa doada pela prefeitura no povoado de Poxim, município de Coruripe, e ainda ter passado quatro anos fora da escola, ele é um dos vencedores da Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas de 2011 – uma competição nacional. Indiana ganhou medalha de ouro no nível 2, para estudantes dos 8º e 9º anos do Ensino Fundamental, e agora aguarda ansioso pela viagem ao Rio de Janeiro, ainda sem data prevista, quando receberá a medalha e uma bolsa de estudos, no valor de R$ 100 mensais, pelo período de um ano. O prêmio, entretanto, não foi surpresa para o estudante. Ele participa da Olimpíada de Matemática desde 2007 e ganhou, em anos anteriores, menção honrosa e duas medalhas de bronze, em 2009 e 2010.


A competição fez com que ele voltasse a se interessar pelos estudos, e depois do último bronze disse para os professores e a família que iria se preparar para ganhar medalha de ouro no ano passado – como de fato aconteceu. Os certificados e as medalhas que ganhou são mostrados com orgulho nas paredes da sala da pequena casa, onde vive com a mãe, padastro e dois irmãos mais velhos. Agora, iniciando o ensino médio, conta que pretende ganhar ainda mais medalhas por seu conhecimento em Matemática e diz que não tem muita certeza ainda sobre a profissão que deseja seguir; mas sabe que tem condições de vencer o ciclo da pobreza e ser muito mais do que imaginava.

***

Gazeta. É difícil para um estudante de uma escola pública ganhar uma medalha de ouro em Matemática?

Indiana Jones. Para mim não foi difícil, eu sempre gostei de números. Por isso me interessei em estudar Matemática e participar da Olimpíada. Desde a primeira vez que participei ganhei alguma coisa. Em 2007 foi uma menção honrosa, e em 2009 e 2010, ganhei medalha de bronze.

Então a medalha de ouro não foi uma surpresa?

Surpresa mesmo, para mim, não. Mas muita gente não acreditava que eu fosse ganhar. Eu estava me preparando para isso. Em 2010, quando cheguei na escola com a medalha de bronze, disse para os professores que um ano depois queria trazer a medalha de ouro. As provas da primeira fase, a gente faz na escola mesmo. Depois do resultado, fui fazer a segunda fase em Coruripe, e a terceira fase foi em Maceió.

E como você ficou sabendo do resultado?

Minha mãe que me contou. Estava de férias e a diretora da escola acessou a página da Olimpíada de Matemática e viu o meu nome. Minha mãe foi chamada na escola e, quando chegou em casa contando, foi uma alegria muito grande. Apesar de eu já ter ganhado duas medalhas antes, para a minha família foi surpresa a medalha de ouro.

Como você se preparou para a Olimpíada?

Não teve nenhuma preparação especial. Só estudava bastante em casa. Ano passado eu ia para a escola no período da tarde. Quando chegava em casa, depois de tomar banho e tomar café, aí eu começava a estudar. Estudava para a escola e também para fazer as provas da Olimpíada.

Ganhou essas medalhas por que as provas da Olimpíada são fáceis para você ou você venceu pelo esforço?

As provas não eram fáceis, mas eu me esforçava muito estudando.

Você tem 19 anos e só agora está começando o Ensino Médio. O que aconteceu para você se atrasar nos estudos?

Eu nunca fui reprovado, mas passei um tempo sem ir para a escola. Sei lá... perdi a vontade de estudar. A primeira vez fiquei dois anos sem ir para a escola, de 2004 a 2006, quando ainda morava na comunidade da usina [Coruripe]. Depois que a minha mãe se mudou com meu padastro para Poxim, voltei a estudar em 2007 e ganhei menção honrosa na Olimpíada. Em 2008 desisti de novo e só voltei em 2009. Agora não quero parar mais.

Por que você desistia da escola? Para trabalhar e ajudar em casa?

Não. Era porque eu não tinha vontade mesmo. Era preguiça de ir para a escola. Não entendia por que precisava aprender aquelas coisas e achava a escola muito chata. Só voltei a estudar porque, depois que a gente veio morar no Poxim, o meu padastro insistia muito para que eu e meus irmãos voltássemos para a escola. Foi só por causa da insistência dele que eu voltei, porque, querer, eu não queria.




Nota: Exemplo fantástico da recompensa que vem da dedicação aos estudos independente das circunstâncias! Vamos juventude alagoana! Marchemos diariamente na direção dos estudos, com esforços e   luta! Deus ama isso e dispensa um cuidado visível para com os jovens que nEle se refugiam e confiam (Sl 31:19)! "Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens, sabendo que receberão do Senhor a recompensa da herança. É a Cristo, o Senhor, que vocês estão servindo" (Cl 3:23-24).  "Jovens, eu lhes escrevi, porque vocês são fortes, e em vocês a Palavra de Deus permanece e vocês venceram o Maligno" (1 Jo 2:14). Hendrickson Rogers 

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O faz de conta e o resultado da vida estudantil da maioria dos jovens brasileiros!


Não desejo generalizar. Apenas apresentar
uma realidade generalizada em nosso país!

Segundo empresários, as deficiências em matemática e português prejudicam o desempenho dos trabalhadores. A tarefa era simples: como auxiliar administrativo de uma multinacional, o estagiário de ensino médio deveria analisar a ficha de diversos funcionários da empresa e calcular a percentagem de trabalhadores que possuíam ensino superior, ensino básico e curso técnico. O jovem não sabia nem por onde começar o levantamento e não conseguiu realizar o trabalho. O caso não é isolado, garantem empresários do setor industrial, e reflete a realidade de deficiência do ensino brasileiro, responsável pela má qualificação da mão de obra. 
Diretor global de Recursos Humanos da Vale, Luciano Pires conta que, recentemente, a segunda maior mineradora do mundo abriu 600 vagas para aprendizes no Pará e conseguiu selecionar apenas 200 candidatos. Para ele, o grande problema está na base da pirâmide educacional. "Existe muito o que fazer, sobretudo em matemática e português", afirma.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugênio Vieira, realizou uma pesquisa com mais de 200 empresários e detectou que o trabalhador tem dificuldade de interpretar dados - como no caso citado no início desta reportagem - e de agir rapidamente diante de problemas. "Isso é resultado de problemas na matemática, que são fundamentais para desenvolver o raciocínio", afirma.
Dados do movimento Todos Pela Educação, publicados em dezembro do ano passado, comprovam o cenário. De acordo com a pesquisa feita com instituições públicas de ensino, somente 11% dos estudantes que terminam o terceiro ano do Ensino Médio demonstram aprendizado satisfatório em matemática, e cerca de 28% se formam com conhecimento de português. Vieira ressalta que a falta de noção numérica e da língua portuguesa afeta o desempenho profissional dos estagiários e trabalhadores, podendo até mesmo interferir no trabalho em grupo do setor ou da empresa.
Diretor de Educação e Tecnologia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Rafael Lucchesi concorda. "O Brasil não prepara a juventude para o trabalho, para a inserção competitiva. Temos problemas também na escolaridade e isso prejudica a entrada de alunos na educação profissional, porque falta conteúdo básico".
Um estudo da consultoria Heidrick & Struggles - uma das maiores do mundo em contratação de executivos - mostra que a deficiência do ensino básico pode ser um problema para a formação de talentos brasileiros para o mercado internacional. O Global Index Talent 2011 (Índice Global de Talentos), elaborado pela consultoria, coloca os jovens brasileiros na 35º posição num ranking de formação de futuros executivos que envolve 60 países. O motivo seria a péssima qualidade do Ensino Fundamental. Na lista, o Brasil fica atrás de qualquer país desenvolvido e mesmo de outros emergentes, como Rússia, Argentina e Coreia do Sul.
Diretor Executivo da Agência Brasileira de Estágios (ABRE), Fernando Luiz Braga Van Linschoten afirma que 90% dos estagiários de nível médio, cadastrados na agência, são provenientes de escolas públicas. "São os estagiários mais necessitados, tanto por renda, como por conhecimento", diz. Por este motivo, Linschoten acredita que os empregadores já têm conhecimento desta deficiência, e normalmente são mais atenciosos e pacientes. "Da mesma forma, este é o estagiário que mais se esforça. Ele precisa trabalhar para ajudar a família, então coloca muita dedicação em cima da oportunidade que recebeu", explica.
'Ensino médio prepara somente para o vestibular', diz educador Fórmulas e macetes para decorar e alunos que não veem sentido em conteúdos como química e física. Para o fundador do Instituto Crescer para a Cidadania, Dilermando Allan Filho, é este o cenário nas salas de aula brasileira. "A escola não prepara o aluno para a vida ou para o mercado. Prepara para o vestibular, e de forma falha", diz.

Este ensino que vem acompanhado de fórmulas e conteúdos que aparentemente não têm aplicação na vida adulta, resulta, para Allan Filho, em um estudante desinteressado e que não frequenta a aula. Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2009 , 40% dos jovens de 15 a 17 anos abandonam a escola (Ensino Médio) por desinteresse, e 27% por razões de trabalho e renda.
"Não há mais espaço para a escola que temos hoje, onde o foco ainda é a transferência de conteúdos estanques. Os alunos precisam desenvolver suas competências e habilidades cognitivas, produtivas e relacionais", opina, destacando que acredita no projeto proposto pelo Conselho Nacional de Educação, que prevê um modelo de currículo dividido em áreas - ciência, tecnologia, cultura e trabalho. Este novo Ensino Médio visa a uma formação técnica voltada para o mercado.
"Atualmente, as escolas ensinam química e aquilo não significa nada para alguns alunos, é um conteúdo muito distante da realidade dele. A mudança proposta por nós visa a dividir as escolas por áreas de interesse e ensinar para o estudante uma química sobre a perspectiva do mercado. Ou seja, uma química que faça sentido para ele, que ele saiba que vai usar durante a vida", explica Mozart Neves Ramos, presidente do Todos Pela Educação e membro do CNE, que aprovou por unanimidade o projeto, que ainda precisa ser homologado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, para entrar em vigor.
Fonte: Terra Notícias. Edição e correção ortográfica por Hendrickson Rogers.
Nota: Esse quadro reflete também a palidez (para não dizer ausência) da educação doméstica, as escolhas feitas pela juventude brasileira, pelo conteúdo pessoal dos adolescentes e jovens, além da alimentação insalubre que incapacita o desenvolvimento do bom raciocínio e as opções de entretenimento oferecidas pelas emissoras de TV! A lei natural que foi criada pelo Sobrenatural da ação e reação, da semeadura e da colheita não pode ser destruída. Cada jovem, cada família, cada comunidade e toda a humanidade é resultado das escolhas individuais e coletivas. Os governantes bem poderiam reformular o currículo escolar anual. Contudo, se cada família não fizer a sua parte, não educar seus filhos visando a um desenvolvimento emocional, espiritual e físico, o desenvolvimento intelectual, ainda que ocorra, não substituirá os demais; se cada estudante não escolher o desenvolvimento saudável e contínuo de sua vida, independente de seus contextos e origens, de nada adiantará! "Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá. Quem semeia para a sua carne, da carne colherá destruição; mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá a vida eterna. E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos. Portanto, enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos", Gálatas 6:7-10. Isto facilitará bastante o trabalho de Satanás sobre mentes atrofiadas e vazias do poderoso raciocínio bíblico, no fim do tempo do fim, ou seja, em nossos dias! (Hendrickson Rogers)

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Para você obter êxito no ENEM!

Enem terá mais de 5,3 estudantes inscritos (Foto: Reprodução RPC TV)
Enem terá mais de 5,3 estudantes inscritos (Foto:
Reprodução RPC TV)

Falta um mês para o Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem 2011. Os 5,3 milhões de estudantes brasileiros inscritos têm, a partir desta quinta-feira (22), somente mais 30 dias para estudar para a prova que dá acesso a várias instituições de ensino superior. O exame será aplicado nos dias 22 e 23 de outubro em todo o país. Para ajudar os candidatos a se preparar nesta reta final, o G1 ouviu professores que ensinam diversas disciplinas em cursinhos de São Paulo e reuniu as principais dicas de estudo, além dos temas que ficaram em evidência no último ano e, por isso, podem ter mais probabilidade de caírem nas provasConsiderado um “teste de resistência” pelos especialistas, o exame tem quatro provas com 45 questões cada e, neste ano, poderá ser usado para ingresso em dezenas de universidades em todos os estados do país. Elas estão divididas em dois dias: no sábado, 22 de outubro, os candidatos terão quatro horas e meia para resolver as questões de ciências da natureza e ciências humanas. No dia seguinte, a prova tem duração de cinco horas e meia e, além de contemplar 90 questões de linguagens, códigos e suas tecnologias (português e língua estrangeira) e matemática, inclui a redação.

De hoje até a véspera Todos os professores ouvidos pela reportagem concordam que, nas últimas semanas antes da prova, o melhor é fixar o conteúdo básico e seguir treinando as técnicas de interpretação de texto e de resolução de exercícios. Outra dica importante: ler jornais, revistas, sites e procurar se manter atualizado sobre os temas que foram destaque no noticiário do Brasil e do mundo este ano.
"O Enem verifica a formação total do estudante. Nada que possa ser aprendido em 30 dias é importante para a prova”, diz Francisco Achcar, coordenador de português do Objetivo. Para ele, "rachar" de estudar às vésperas do exame é pouco eficaz, já que no caso do Enem a preparação não ocorre em um mês. “Ler bastante e com concentração, é fundamental”, diz. Para Achcar, todo tipo de leitura é válido: jornais, revistas, obras literárias e até tirinhas de humor. “Gramática não cai no Enem, mas cai conhecimento da língua. A prova quer saber se o aluno sabe ler e escrever bem”, afirma.
Professor de biologia do cursinho Universitário, Thales Hurtado afirma que o Enem tem se tornado cada ano mais difícil e parecido com vestibulares como a Fuvest. “Mas, em biologia, ele ainda tem mais questões de interpretação de texto do que exigência de conhecimento de conteúdo.” Ele alerta que é “importante sedimentar conceitos básicos” porque o Enem é “muito correto na colocação das palavras”. Por isso, sugere que os candidatos comecem, daqui para frente, a criar um glossário com os termos mais básicos, como gene, cromossomo, parasita etc. Ele também recomenda que o aluno evite estudar com conteúdos encontrados na internet e se atenha ao que está nos livros didáticos e apostilas de cursinhos. 
Outra sugestão para que o candidato chegue afiado no exame é refazer a prova do Enem 2010. Mas alerta que provas mais antigas podem estar muito diferentes do que deve cair neste ano. Treino é a palavra-chave do professor de física Takeshi Kamieda, também do Universitário. Ele compara o estudo de exatas à pratica de um esporte e afirma que o estudante deve seguir resolvendo o maior número possível de exercícios. “É importante o conhecimento da teoria, mas é fundamental a prática para que o aluno possa resolver as questões sozinho.” Para Takeshi, resolver exercícios de exatas é “como solucionar um crime: você tem que estar focado nas pistas e não no problema, e a resposta acaba saindo da análise dos dados”.

Já na área de ciências da natureza, Sezar Sasson, supervisor de biologia do Anglo conta que o truque para se dar bem é ler a questão atentamente porque “os enunciados quase sempre oferecem os dados necessários para as respostas”. Ele lembra que os estudantes precisam saber interpretar gráficos e tabelas que aparecem com maior predominância em ciências da natureza. “Também é necessário saber decodificar os enunciados que quase sempre oferecem os dados necessários para as respostas.” 
Dicas para uma boa redação no Enem
- Leia a proposta com atenção e tire poucos minutos para listar todas as ideias relacionadas ao tema;
- Escolha as melhores ideias e estruture-as na introdução (apresentação da tese), no desenvolvimento da tese e na conclusão, que deve obrigatoriamente incluir uma proposta de ação social que solucione o problema apresentado;
- É importante que a proposta de ação não seja utópica ou impossível de colocar em prática, por isso, detalhe que ações estão incluídas;
- O Enem pode até anular redações que contenham ofensas ou opiniões que ferem os direitos humanos, por isso, tenha cuidado ao apresentar argumentos.
Fonte: Karina Chamklidjian, professora do Universitário
Redação sem trauma
A professora Simone Motta, professora de redação do Etapa, recomendou ainda a leitura de artigos e editoriais – que trazem estrutura semelhante da pedida na prova –, além das redações que tiveram nota dez no Enem de outros anos e estão disponíveis para consulta na internet. Ela e Karina Chamklidjian, professora do Universitário, sugerem que os alunos escrevam entre quatro e doze redações daqui até a véspera do exame, mas sem se cansar demais.

Para Karina, uma boa dica é que os candidatos mostrem suas redações a outras pessoas e estimulem um debate para obter outros pontos de vista sobre o tema. Ela diz que a redação do Enem é corrigida de acordo com premissas básicas e, portanto, a chave para fazer uma boa prova é seguir à risca as principais regras ao receber a questão.

Fonte: G1.

Nota: "Buscai, pois, em primeiro lugar, o Seu reino e a Sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas" (Mt 6:33). Hendrickson Rogers

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