domingo, 30 de setembro de 2012

Falta ainda menos dias para o país Israel "santificar" o domingo!


'O Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu deu a sua aprovação tácita para experimentar a proposta do Vice-primeiro-ministro Silvan Shalom para tornar o domingo um dia sem trabalho e escola, fontes próximas de Shalom confirmaram esta quarta-feira. Shalom tem vindo a insistir há anos na sua proposta para uma semana de trabalho mais curta, mas até há pouco tempo parecia que um comité nomeado por Netanyahu iria bloquear a iniciativa. Uma trégua política entre Netanyahu e Shalom durante o último mês deu nova vida à propostaO Primeiro-ministro e Shalom discutiram a ideia num encontro a 2 de setembro. As suas equipas continuaram o debate desde então e fizeram progressosRepresentantes do comité, liderados pelo Diretor do Conselho Económico Nacional, Prof. Eugene Kandel, discutiram com os conselheiros de Shalom maneiras de testar a iniciativa, e devem encontrar-se novamente já na quinta-feira.

Uma possibilidade é estabelecer um domingo de descanso por mês. Mas os parceiros de Shalom disseram que tal projeto piloto é apenas uma forma de testar a iniciativa e implementá-la por fases. Tais testes e fases são vistas como cruciais para obtenção da aprovação pelasorganizações económicas e entidades que se opõem ao encurtamento da semana de trabalho. Uma fonte próxima de Kandel disse que o comité publicaria as suas conclusões imediatamente após o fim das festas judaicas, no próximo mês. Disse que Netanyahu não emitiria a sua opinião sobre o assunto antes de estudar as conclusões. “Estou feliz por qualquer progresso no sentido de implementar a minha iniciativa para um fim-de-semana mais longo aos Sábados e domingos em Israel”, disse Shalom. “Este é outro passo que eventualmente permitirá implementar plenamente a proposta”. 



Fonte: The Jerusalem Post, notícia publicada a 19 de setembro de 2012.

O povo do sábado; mas, o povo da Bíblia?


A população judaica no mundo cresceu 2 por cento desde 1970, e atualmente é de cerca de 13 milhões de pessoas, segundo o relatório sócio-demográfico elaborado pelo Instituto de Planejamento do Povo Judaico, vinculado à Agência Judaica (no mesmo período, a população mundial cresceu 70 por cento). “Depois do Holocausto, no qual um terço dos judeus morreu, a população judaica no mundo era de 11 milhões. Para chegar a 12 milhões se passaram 13 anos, e outros 46 anos para atingir 13 milhões”, contabiliza o Professor Sérgio Della Pérgola, da Universidade Hebraica de Jerusalém e que dirigiu a pesquisa. Como a Igreja Adventista do Sétimo Dia ultrapassou recentemente a marca dos 14 milhões de membros no mundo, os adventistas se tornaram, pela primeira vez na História, o maior grupo defensor e guardador do sábado no planeta.


Num momento em que a onda anticriacionista se agiganta na mídia e nos meios acadêmicos (basta fazer um levantamento da quantidade de matérias veiculadas pela imprensa no ano passado contra a idéia de um Criador), isso é significativo. O criacionismo e o sábado bíblico fazem parte da terceira mensagem angélica de Apocalipse 14. E Ellen White prediz que nos últimos dias “o sábado será a pedra de toque da lealdade; pois é o ponto da verdade especialmente controvertido. Quando sobrevier aos homens a prova final, traçar-se-á a linha divisória entre os que servem a Deus e os que não O servem. Ao passo que a observância do sábado falso em conformidade com a lei do Estado, contrária ao quarto mandamento, será uma declaração de fidelidade ao poder que se acha em oposição a Deus, é a guarda do verdadeiro sábado, em obediência à lei divina, uma prova de lealdade para com o Criador”. – O Grande Conflito, pág. 605.

Atualmente, a Igreja Adventista do Sétimo Dia é tida como a maior defensora do criacionismo bíblico. Por isso já foi até acusada de “fundamentalista” por revistas seculares. Essa polarização – de um lado os defensores do sábado e da Criação e de outro os que sustentam o darwinismo (e há muitos cristãos entre eles) acima de qualquer outra visão sobre as origens – possivelmente ajudará a conduzir à controvérsia da qual fala a escritora. 

Judeus e adventistas em números
- Em 1900 havia 10,5 milhões de judeus no mundo e apenas alguns milhares de adventistas.
- Hoje há 13 milhões de judeus e 14 milhões de adventistas no planeta.
- No Brasil, são 110 mil judeus e quase 1,5 milhão de adventistas.
- Nos Estados Unidos e em Israel se concentram as maiores populações de judeus (5,7 milhões e 5,1 milhões, respectivamente, o que representa 80 por cento do judaísmo mundial); o Brasil possui a maior quantidade de adventistas do mundo, seguido dos Estados Unidos.
(Dados da Federação Israelita Brasileira, Confederação Israelita do Brasil e Divisão Sul-Americana da IASD) 


Nota: Professar guardar o sábado, ser membro de uma igreja e ser religioso até Satanás pode ser considerado assim! Basta lembrar que os fariseus contemporâneos a Jesus professavam obediência à Lei eterna de Deus, eram os "donos" das sinagogas e inquestionavelmente religiosos. Mas, Jesus chamou a vários deles de "filhos do diabo" (Jo 8:44). É triste perceber como a maioria dos professos cristãos não tem muito a ver com Cristo e Seu manual - a Bíblia. Vão a igreja, revelam alto teor de denominacionalismo (e, inevitavelmente, discriminação e preconceitos!), mas conhecimento bíblico e fruto do Espírito ficam só na Palavra... Os judeus incorreram nesse estilo de vida e perderam sua posição. O Apocalipse deixa claro que nenhuma denominação cristã terminará a pregação do evangelho na Terra, mas o remanescente o fará, o qual não é uma denominação, uma religião conhecida! O remanescente (Ap 12:17, 14:6-12 e 18:1-4) é o que restou da Verdade ou da prática da Verdade! O sábado ainda não é o selo de Deus, isto é, o remanescente do Apocalipse não é o povo do sábado, assim como os selados pela besta (Ap 13) não são os guardadores do domingo. E quando o sábado se tornar uma marca divina, o livro que prediz o futuro de nosso planeta não apresenta um povo, mas uma sobra... Os pacientes ou perseverantes em obedecer a Cristo (Ap 14:12), de acordo com a luz que receberam do Céu, ficarão de pé mesmo diante dos terríveis acontecimentos político-religioso-internacionais que já estão ensaiando ao redor do mundo! Eles não exaltarão uma denominação (pois só isto já consistiria evidência de que não seriam o remanescente), mas por certo, suas vidas pregarão com poder a Verdade bíblica e Deus, em Sua graça, inundará os continentes com Sua glória, e voltará para buscar, não uma denominação, mas o que restou dos cristãos bíblicos espalhados pela perseguição realizada pelos outros "cristãos", os denominacionalistas, a grande maioria! (Hendrickson Rogers) 

Mau uso da internet atrofia o cérebro!

internet e os games estão formando uma geração de crianças com dificuldade para pensar por si próprias. Quem diz isso é a farmacologista e baronesa britânica Susan Greenfield, 61, que dá uma palestra hoje [18/9/2012] em São Paulo. Susan reconhece que a tecnologia tem efeitos positivos. Mas afirma que ela pode, também, causar atrofia cerebral em crianças que dedicam tempo demais a jogos e redes sociaisSuzan, que também esteve num evento ontem em Porto Alegre, costuma citar dois estudos em defesa das suas ideias. O primeiro, divulgado na publicação científica PLOS One, leva a assinatura de diversos cientistas chineses. Eles acompanharam 18 adolescentes viciados em internet. Examinando seus cérebros, notaram uma série de alterações morfológicas proporcionais ao tempo em que estiveram mergulhados no mundo virtual. Outro estudo, liderado nos Estados Unidos pela cientista cognitiva Daphne Bavelier, foi publicado na revista Neuron. Seu foco são as mudanças comportamentais trazidas pela contínua exposição à tecnologia. A conclusão é que os videogames e a internet produzem alterações complexas no comportamento das pessoas, e não é fácil determinar o que é bom e o que é ruim nelas. Mas Daphne deixa claro que as mudanças existem e ficam gravadas no cérebro. Outros cientistas destacam a incerteza apontada nessas pesquisas e criticam o fato de Suzan falar sobre o assunto sem realizar estudos aprofundados sobre ele. Um dos críticos é o britânico Ben Goldacre. Em seu blog, ele aponta que Suzan prefere falar à imprensa e ao parlamento britânico – onde ela ocupa uma cadeira na Câmara dos Lordes – em vez de escrever artigos científicos que seriam revisados e criticados por outros estudiosos.
Suzan respondeu a ele numa entrevista à revista New Scientist dizendo que os cientistas que negam os danos cerebrais causados pelo excesso de exposição à internet são como aqueles que “negavam os malefícios do fumo 20 anos atrás”. Para ela, se formos esperar pelas evidências científicas, será tarde demais para fazer alguma coisa de modo a evitar esses supostos efeitos nocivos. E a solução, é claro, não é banir a tecnologia, como declarou Suzan à New Scientist: “Só restringir o acesso das crianças à internet não ajuda muito. Em vez disso, eu perguntaria: ‘O que podemos oferecer às crianças que seja ainda mais atraente e recompensador? Devemos planejar um ambiente 3D para elas em vez de colocá-las em frente a um que seja bidimensional.”
Fonte: Exame.

O sobrenatural e a ditadura do ceticismo (pseudo)científico!

O ceticismo é uma maneira de fugir do desconhecido. Assim também o é algum tipo de materialismo e racionalismo. Conheço várias pessoas que diante da mera menção de algo extraordinário, quando não sobrenatural, parecem que correm para se refugiar por detrás desses muros pretensamente racionais. Isso, para mim, não é nada menos do que medo. Sim, medo de ter que lidar com algo que não pode explicar em níveis lógicos, que tira seus pés do chão e os convidam para a abertura da perspectiva e, quem sabe, destruição de suas certezas. Nas pessoas comuns essa reação me parece até compreensível. O sobrenatural, em princípio, e analisado em si mesmo, é assustador. Nele, depara-se com o imponderável. Cercados de tantas certezas e tentativas de manter-se seguros, a "visita" de um fenômeno inexplicável e incompreensível é a destruição dos fundamentos do edifício da percepção. Aceitar o milagre é confessar que definitivamente não há controle sobre a própria existência.
Isso é assustador, convenhamos. Os homens passam a vida inteira procurando por soluções para curar as enfermidades, adiar a morte e evitar o perigo, que aceitar tranquilamente que há elementos externos que fogem de seu controle e desmontam os alicerces do previsível é improvável. Não que a reação de resistência ao milagre seja completamente consciente. Pelo contrário, como é próprio das reações de medo, esta também é quase instintiva. O homem que nega a sobrenaturalidade apenas está tentando preservar sua sanidade. No entanto, quando nos referimos aos homens pertencentes à comunidade científica, a análise deve ser muito mais rigorosa. O cientista digno dessa alcunha não é um justificador de crenças, nem um atestador de ideias concebidas com antecipação. Um verdadeiro cientista é um observador. Ele enxerga os fenômenos, seleciona-os e tenta explicá-los.
Ora, quando um cientista nega a existência do sobrenatural, obviamente está fechando os olhos para a abundância de manifestações e fenômenos inexplicados e inexplicáveis, como se eles simplesmente jamais tivessem ocorrido. São milhares, de relatos, experiências e testemunhos que estão registrados na literatura, inclusive científica. É impensável imaginar que todos essas descrições possam ser explicadas com base em transtornos psicológicos, individuais ou coletivos. Na verdade, um analisador honesto, alguém que tem como missão explicar o mundo e não justificá-lo, deveria afirmar que há muito mais coisas nesta vida do que podem contemplar seus métodos. E em qual categoria devem ser colocados esses fenômenos? Se não como milagres, ao menos como mistérios. Apesar disso, a atitude corrente dos scholars científicos varia entre a negação desses mistérios e a colocação deles em terrenos inexplorados (mas explicáveis), como os poderes da mente. Com essa metodologia, conseguem abranger dentro do ambiente passível de explicação simplesmente tudo. O que a ciência explica é fato, o que não explica está abrangido pela força da mente, o que acaba sendo, de alguma forma, uma explicação, e afasta, definitivamente, o sobrenatural.
Na verdade, esses cientistas agem como pregadores, não como estudiosos. São, nos dizeres do padre Fortea, como bruxos. Em suas palavras: "Um cientista que usa a razão para seu capricho, já não é um cientista, e sim uma espécie de bruxo ou mágico da razão. E assim, diante de determinados fatos, certas pessoas, apesar de suas qualificações, agem tão irracionalmente quanto um bruxo caribenho dançando ao redor do fogo. Dançam ao redor do fogo da razão, mas são as suas decisões tomadas de antemão que guiam seus movimentos nessa dança (Summa Daemoniaca, ed. Palavra e Prece)". A razão é um dom. Por ela, nos tornamos semelhantes a Deus. O que ela não pode ser é um delimitador da compreensão, negando a possibilidade da transcendência e da sobrenaturalidade. A inteligência dirige todas as coisas e, por isso mesmo, está acima e além das leis naturais conhecidas.
O que sabemos é tudo o que sabemos, mas, decididamente, não é tudo o que existe.
Fonte: Dr. Fábio Blanco.

Análise histórico-teológica de Mateus 28:19


INTRODUÇÃO Atualmente têm surgido no meio cristão alguns críticos da Bíblia com ideias as mais incomuns. Entre estas se encontra a de que Mateus 28:19 não é autêntico, mas uma adulteração feita pela Igreja Católica. O presente artigo visa combater esta ideia fazendo uma análise dentro da história, da teologia, dos pais da igreja e de códices antigos para se chegar a uma conclusão confiável e séria acerca do assunto.

            Algumas perguntas surgem naturalmente quando este tema é apresentado:


1.    Mateus 28:19 é autêntico?



2.    Existe referências às três pessoas da Trindade antes do concílio de Nicéia em 325 d.C.?



3.    A palavra Trindade somente foi criada pelo papa no concílio de Nicéia?

1.0   Análise de manuscritos 

O texto de Mateus 28:19 consta nos melhores e mais antigos manuscritos do NT, tanto nos chamados “maiúsculos” (unciais) como nos “minúsculos”.[1] Se houvesse ao menos um texto antigo confiável em que a fórmula de Mateus 28:19 não aparecesse poderia se levantar a hipótese de que sua origem era duvidável. Este, porém, não é o caso.

A fórmula trinitária também encontra-se no manuscrito mais importante produzido no Egito, o álef (a) ou 01 (Códice Sinaítico) o que desqualifica qualquer suposição de que tenha sido fruto de adulteração do texto, visto que hoje é considerado um dos mais fidedignos aos originais: “O Códice sinaítico (álefe) é o manuscrito grego do século IV considerado em geral a testemunha mais importante do texto, por causa de sua antiguidade, exatidão e inexistência de omissões.”[2]



A fórmula trinitária já era conhecida na Síria, ambiente onde se teria originado o evangelho de Mateus, antes do ano 100 d.C.[3] Aliás, embora a Peshita não seja a mais importante fonte para a pesquisa do texto original da Bíblia, a frase “em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” encontra-se também no texto da Peshita, editada pela Sociedade de Pesquisa das Escrituras Aramaicas em Israel e publicada pela Sociedade Bíblica em Jerusalém.[4]



A seguir, apresentar-se-á fotos de manuscritos Unciais onde a fórmula de Mateus 28:19 está presente:



   

CÓDICE SINAÍTICUS
            





CÓDICE WHASHINGTONIANO



CÓDICE ALEXANDRINUS DO V SÉCULO E SEGUE O BIZANTINO DO SÉC. III.

 



CÓDICE VATICANUS DO IV SÉCULO E SEGUE O TEXTO ALEXANDRINO DO SÉC. II



 



1.1  Mateus 28:19 –  versões antigas



1.    Texto Ocidental: II Séc.



2.    Texto Alexandrino: II Séc.



3.    Texto Cesareense: III Séc.



4.    Siríaco Peshita: II Séc.



5.    Diatessaron: 160 d.C., autor: Taciano



6.    Siríaco Antigo: Mais antiga que Peshita e existe nos manuscritos sinaítico e curetoniano.



1.2 Mateus 28:19 –  textos latinos



1.    LATIM ANTIGO: Esta denominação é para distinguir dos manuscritos posteriores, como os da Vulgata. Estes manuscritos já existiam ao final do II séc. d.C. Suas traduções são da LXX e chegaram até nós muito fragmentadas; tem duas tradições: Africana, Européia; foi produzida no II Séc. e é anterior ao Textus Receptus.




1.3  Mateus 28:19 –  versões coptas




COPTA (egípcio). São quatro as versões do Antigo Testamento nesta língua:



1.    A saídica ou tebaica foi preparada no século II d.C., no sul do Egito, com base na LXX.



2.    A Boárica ou Menfítica, no século IV d.C., no norte do Egito.



3.    A Fayúmica .



4.    Akhmímica: Com poucos fragmentos, conhece-se também as versões.



2.0   Fontes históricas e Pais da Igreja



A seguir ver-se-á algumas fontes históricas, entre outras, que demonstram a existência e uso da fórmula trinitária muito antes do século IV:



2.1 Fonte Histórica



2.1.1   A Didaquê (70-150 d.C.). A fórmula batismal, conforme prescrita em Mateus 28:19, aparece nesta obra, conhecida também como O ensino dos doze apóstolos. Ela foi escrita na forma de uma carta circular às igrejas cristãs na província romana da Síria perto da virada do primeiro século de nossa era. Alguns estudiosos sugerem uma data mais antiga que faria da obra o primeiro escrito cristão até hoje existente além do Novo Testamento”.[5]



“Quanto ao batismo, batizareis na forma seguinte: tendo antecipadamente disposto todas as coisas, batizai em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, em água viva, se não houver água viva batizai em outra água; se não puderdes em água fria, batizai em água quente. Se não tiverdes nem uma nem outra, derramai água na cabeça três vezes em o nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.” (70-150 d.C.)[6]



Mateus e a Didaquê são idênticos. Evidenciam que o batismo trinitário acontecia no primeiro século d.C.:



Mateus: βαπτίζοντες αὐτοὺς εἰς τὸ ὄνομα



Tradução: em nome.



Didaquê: βαπτίσατε εἰς τὸ ὄνομα



Tradução: em nome.



Mateus: τοῦ πατρὸς καὶ τοῦ υἱοῦ καὶ τοῦ ἁγίουπνεύματος.



Tradução: do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.



Didaquê: τοῦ πατρὸς καὶ τοῦ υἱοῦ καὶ τοῦ ἁγίουπνεύματος.



Tradução: do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.



Pai, Filho e Espírito Santo estão no batismo do próprio Jesus. Isto favorece a associação e paralelo com Mateus 28:19. A tríplice presença não é um elemento novo no evangelho e nem nas epístolas Paulinas e em Pedro (2Co 13:13; 1Co 12:4–6; cf. 1Co 6:11; Gl 4:6; 1Pe 1:2).



2.2 Pais da Igreja



2.2.1   Clemente de Alexandria (Egito, 150-215 d.C.) também utilizava a fórmula trinitária. A Didaquê desfrutava de tal prestígio na igreja cristã primitiva que Clemente a considerava uma autoridade apostólica e a citava como “Escritura”.[7]






2.2.2   Justino, o mártir (100-162 d.C.) foi morto por defender o monoteísmo triúno cristão : "um só Deus, o Pai, o Filho e o Espírito Santo"[8] em oposição ao politeísmo pagão, e por isso foi martirizado exatamente em Roma que ainda era pagã. Justino foi contemporâneo de Policarpo, discípulo do apóstolo João, também escreveu vários livros, dos quais somente três obras apologéticas subsistiram. Ele escreveu:



“Então eles são trazidos por nós onde há água, e são regenerados da mesma maneira na qual nós fomos regenerados. No nome de Deus, o Pai eSenhor do universo, e de nosso Senhor Jesus Cristo, e do Espírito Santo, eles o recebem lavando com água então.”[9] (ano 100-162 d.C. grifo suprido).



No capítulo LXV da mesma obra, é dito:



“Depois de termos lavado desta maneira (batizado) aquele que se converteu e deu o consentimento seu, o conduzimos aos irmãos reunidos para em comum oferecer orações por nós mesmos [...] Ao terminar as orações, mutuamente nos saudamos com o ósculo de paz e, logo, traz-se ao presidente o pão e um cálice de vinho com água. Ele os recebe, oferecendo-osao Pai de todas as coisas num tributo de louvores e glorificações, em nome do Filho e do Espírito Santo, dando graças por sermos considerados dignos de tamanhos favores de sua clemência”[10] (Ano 100 a 163 d.C, grifo suprido) 
           



2.2.3   Irineu, bispo de Lião (França, 125-202 d.C.), foi instruído em sua juventude por Policarpo de Esmirna, discípulo do apóstolo João. Escreveu um pequeno manual de doutrinas cristãs denominado Demonstração da Pregação Apostólica, conhecido também como Epideixis. Irineu morreu em Lião durante um massacre de cristãos em 202 d.C.[11] Em seu pequeno manual, no artigo 3, ele escreveu:




“Agora a fé ocasiona isto para nós; como os Anciãos, os discípulos dos Apóstolos, nos passaram. Em primeiro lugar é licito ter em mente que nós recebemos o batismopara a remissão de pecados, no nome de Deus o Pai, e no nome de Jesus Cristo, o Filho de Deus que foi encarnado e morreu e subiu novamente, e no Espírito Santo de Deus.”[12] (grifo suprido)




2.2.4   Tertuliano (África, c.150-212 d.C.) também indica a tríplice fórmula batismal como utilizada para o exame dos candidatos ao batismo em seus dias.[13]




Outros líderes cristãos mantinham o pensamento sobre a Trindade bem antes do IV século. A palavra Trindade também foi usada por Tertuliano em seus dias, sem nem mesmo tratar do tema da Divindade, portanto, tanto a noção como a palavra já existiam antes do concílio de Nicéia. Estes fatos e documentos mostram o uso da fórmula batismal, com as três pessoas da Trindade, bem próxima à época dos apóstolos, conforme a ordem dada por Cristo em Mateus 28:19, o que dificulta a afirmação de que seria uma tradição posterior, originada no III ou IV século.


CONCLUSÃO


Dizer que Mateus 28:19 é fruto de adulterações da ICAR, é no mínimo falta de conhecimento histórico, teológico e de manuscritos antigos. Portanto:


1. A Bíblia registra de forma confiável o batismo trinitário. 


2. A fórmula trinitária encontra-se nos mais antigos documentos cristãos, antes do quarto século.



3. A fórmula encontra-se inclusive na tradução aramaica da Peshita.



            Pode-se até concluir com um dito popular: “o pior cego é aquele que não quer enxergar”.


Fonte: Demóstenes. Adaptado por Eleazar Domini.




[1] ALAND, K. et all., The text of the New Testament. Grand Rapids: Eerdmans, 1994. p. xi-liii.
[2] GEISLER, M.; NIX, W. Introdução bíblica: como a Bíblia chegou até nós. SP: Vida, 2003, p. 142.
[3] Idem.
[4] The New Covenant Commonly Called The New Testament – Peshita Aramaic Text with a Hebrew Translation. Edited by The Aramaic Scriptures Research Society in Israel. Jerusalém: The Bible Society, 1986, p. 42, 43.
[5] OLSON, R. E. História da teologia cristã: 2000 anos de tradição e reformas. São Paulo: Editora Vida, 2001, p. 43.
[6] Didaquê, 7. In: BETTENSON, H. Documentos da igreja cristã. São Paulo: ASTE, s/d. p. 101 (Grifo nosso).
[7] Pelikan and Hotchkiss, Creeds and Confession of Faith in the Christian Tradition, Yale University Press, New Haven and London, vol. 1, 2003, p. 43.
[8] Idem.
[9] JUSTINO MÁRTIR, Apologia I LXI (grifo nosso). Cf.  ‍Justino Apol.1,61.3: Também em 61.10 e 13. Citado em: NIEDERWIMMER, K.; ATTRIDGE, H. W. The Didache: A commentary. Facsim. on lining papers. Hermeneia: a critical and historical commentary on the Bible. Minneapolis: Fortress Press, 1998, p. 126.
[10] JUSTINO MÁRTIR, Apologia I, LXV. In: BETTENSON, H. Documentos da igreja cristã. São Paulo: ASTE, s/d. p. 103 (Grifo nosso).
[11] OLSON, R. E. História da teologia cristã: 2000 anos de tradição e reformas. São Paulo: Editora Vida, 2001, p. 67-69.
[12] IRINEU, Proof of the Apostolic Preaching, p. 3.
[13] DAVIES, W. D.; ALLISON, D. C. A critical and Exegetical commentary on the gospel according to saint Mathew. VOL 3. Edinburgh: T & T Clark, 1961, p. 685 (nota 46).

Cronologia Original - o fim dos reinos de Judá e Israel do Norte!


Cronologia Original
                                                                       por Hendrickson Rogers
≌Anos 3549-3551
Início da monarquia de Ezequias em Judá, filho de Acaz (18:1,2)
≌Anos 3552-3554
Início do sítio assírio sobre Samaria (II Rs 18:9)
≌Anos 3555-3557
Fim da monarquia israelita! Salmaneser, rei da Assíria, subiu contra Oséias, lhe prendeu e transportou o povo para Hala e para as cidades dos medos (da Média) (II Rs 17:6)
≌Anos 3562-3564
Senaqueribe, rei da Assíria, toma as cidades fortificadas de Judá! (II Rs 18:13) Ocorre o livramento de JAVÉ contra a blasfêmia de Rabsaqué e a destruição numa só noite de 185.000 soldados assírios, pelo guerreiro Anjo de JAVÉ (Jesus) (II Rs 19:35)
≌Anos 3577-3579
Início da maior monarquia (tempo), a de Manassés em Judá, filho de Ezequias, por 55 anos (II Rs 18:1,2 e 21:1)
≌Anos 3631-3633
Amom, filho de Manassés, reina em Judá (II Rs 21:19)
≌Anos 3632-3634
O rei Amom é assassinado por seus servos em sua própria residência (II Rs 21:23) e Josias, seu filho, com 8 anos de idade, “assume” o trono de Judá (II Rs 21:24 e 22:1)
≌Anos 3649-3651
O rei Josias (com 25 ou 26 anos de idade) envia Safã à Casa de JAVÉ; envia o sumo sacerdote Hilquias para contar o dinheiro e pagar os trabalhadores da reforma do Templo (II Rs 22:3-5)! O rei ainda acabou com a idolatria em Judá e no remanescente de Israel e celebrou a Páscoa de um jeito que só tinha acontecido nos dias dos juízes (mais de meio milênio atrás!) (II Rs 23:1-23)
≌Anos 3672-3674
O grande rei Josias morre na desnecessária guerra contra o “Faraó-Neco”. Jeoacaz, seu filho é ungido rei de Judá (II Rs 23:29,30). Após 3 meses de reinado, Jeoacaz é deposto por Faraó-Neco e é levado cativo para o Egito até sua morte (II Rs 23:31-35). O Faraó escolhe outro filho de Josias para reinar – Eliaquim, e muda seu nome para “Jeoaquim”. Ele reinou 11 anos em Jerusalém (II Rs 23:36)
≌Anos 3682-3684
Joaquim, filho de Eliaquim (“Jeoaquim”), começa a reinar em Jerusalém por 3 meses (II Rs 23:36 e 24:8). Nabucodonosor, rei da Babilônia, em seu oitavo ano de monarquia, leva Joaquim para lá e mais 10.000 outros judeus (II Rs 24:12-16)! Matanias, outro filho de Josias, é colocado por Nabucodonosor sobre Jerusalém como rei no lugar de seu sobrinho Joaquim; seu nome é mudado para Zedequias e ele “reina” por 11 anos (II Rs 24:17,18)
≌Anos 3690-3692
Nabucodonosor veio contra Jerusalém e a sitia (II Rs 25:1,2)
≌Anos 3692-3694
Zedequias tenta fugir do sítio babilônico, mas é pego, vê seus filhos serem assassinados e depois tem seus olhos furados e é levado cativo para a Babilônia (II Rs 25:7)! Nebuzaradã queima a Casa de JAVÉ e a casa do rei de Judá, bem como todas as demais casas de Jerusalém e derruba os muros daquela grande cidade! Ele levou o povo só deixando alguns dos mais pobres para vinheiros e lavradores! Isto no 19° ano de reinado de Nabucodonosor (II Rs 25:8-12)
≌Anos 3718-3720
Evil-Merodaque começa a reinar em Babilônia (II Rs 25:27), liberta o ex-rei Joaquim e lhe mantém o resto de sua vida honrando-o na Babilônia! (II Rs 25:28-30)



Nota explicativa
O símbolo significa “aproximadamente”.

Compartilhe com os seus o que lhe interessa!

PDF e/ou impressão:

Print Friendly and PDF
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Envie este artigo para seus seguidores!

Locais dos Estudantes de hoje:

podcasting