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terça-feira, 14 de julho de 2015

Paleobiologia, descobertas de tecidos moles e o comportamento anticientífico de alguns evolucionistas!

A Paleobiologia é um campo científico que se dedica ao estudo dos organismos fósseis sob a ótica da Biologia e utiliza conceitos e ferramentas dessa ciência para esclarecer aspectos fundamentais sobre a história e os processos evolutivos dos organismos.[1] Nas últimas décadas, paleobiólogos têm descoberto tecidos moles − embora os evolucionistas prefiram o termo “tecido não resistente” − no interior dos ossos de dinossauros fossilizados.[2] Eles parecem tão frescos a ponto de sugerir que os corpos foram enterrados apenas alguns milhares de anos atrás.
Em 2005, um estudo norte-americano liderado pela Dra. Mary Schweitzer (confira) desafiou as evidências de uma cronologia que coloca em 65 milhões anos a época da extinção dos dinossauros. Os autores resolveram quebrar um precioso fóssil – um fêmur de Tiranossauro rex −, ainda que com certa relutância, para estudá-lo por dentro e procurar tecidos moles preservados. Para tanto, eles usaram alguns ossos isolados de um espécime procedente da Formação Hell Creek, em Montana (Estados Unidos), e obtiveram certo sucesso.[3] Os autores descobriram filamentos flexíveis e transparentes que se assemelham a vasos sanguíneos (mantêm elasticidade, são transparentes e ocos).
Dentro desses supostos vasos sanguíneos havia vestígios do que pareciam ser hemácias; e outros que pareciam osteócitos – células que constroem e mantêm o osso. Para os autores, o processo que preservou essas estruturas é diferente da fossilização comum; um meio desconhecido de preservação que ainda faz os pesquisadores pensarem duas vezes antes de dar um palpite a respeito. Embora o material estivesse preservado (confirmado pela elasticidade), unicamente as proteínas não poderiam ser utilizadas para dar detalhes do DNA do animal.[3] Os autores forneceram apenas uma vaga explicação de fatores geoquímicos e ambientais que poderiam ter preservado os tecidos, mas acrescentaram que a causa ainda é indeterminada.
Como era de se esperar, o anúncio de Schweitzer foi recebido com grande ceticismo por parte da comunidade evolucionista. Schweitzer, inclusive, teve problemas para publicar seus resultados. “Tive um revisor que me disse que ele não se importava com o que diziam os dados”, disse a pesquisadora. “Ele sabia que o que eu tinha encontrado não era possível. Eu escrevi de volta e disse: ‘Bem, quais dados convenceriam você?’ E ele disse: ‘Nenhum’.”[4: p. 37].
A melhor maneira de os evolucionistas descartarem essa forte evidência contra o cenário darwinista era alegar contaminação ou algo do gênero. Foi então que Jeffrey Bada, um geoquímico orgânico do Instituto Scripps de Oceanografia, em San Diego, disse: “Não posso imaginar tecido mole sobrevivendo por milhões de anos.”[5] Ele acrescentou que o material celular encontrado deveria ser a “contaminação de fontes externas”. Em 2008, um estudo publicado na revista PLoS One interpretou os restos de tecidos moles vasculares (túbulos ramificados e os glóbulos) nos fósseis de T. rex como sendo produtos de biofilmes bacterianos.[6] Mas, mesmo que os vasos sanguíneos fossem produtos do biofilme, este dificilmente poderia ter explicado a presença de proteínas e DNA.[7]
Schweitzer, entretanto, buscou levantar objeções contra a interpretação de biofilmes e, em estudos posteriores, acrescentou outros argumentos e mostrou linhas de evidência complementares para corroborar a interpretação de que os restos eram, sim, tecidos biológicos de dinossauros. Foi então que, em 2009, Schweitzer e colaboradores identificaram sinais de vasos sanguíneos e colágeno por meio de uma análise feita em um fêmur de Hadrosaur B. canadenses (Hadrossauro), o dinossauro bico-de-pato, um fóssil de 80 milhões de anos, encontrado na formação do rio Judith, sítio paleontológico no estado de Montana.[8]
Em vez de escavar o fóssil no local, os cientistas removeram a peça juntamente com a camada de arenito que a envolvia. O bloco foi selado e transportado para o laboratório a fim de evitar contaminação e degradação do material – para evitar novamente as críticas sobre contaminação.[8] Os pesquisadores, então, usaram análises independentes e distintas como microscopia de tunelamento de elétrons para examinar a aparência e a estrutura dos tecidos, e espectrometria de massa e testes de ligação de anticorpos para identificar proteínas. Os resultados mostraram evidências de colágeno, bem como de laminina e elastina, duas proteínas encontradas em vasos sanguíneos.
Em 2013, Schweitzer e colaboradores testaram uma hipótese anterior de que o ferro poderia desempenhar um papel na preservação de tecidos antigos dentro de fósseis de dinossauros.[9, 10] Os resultados sugeriram que a presença de hemoglobina − a molécula que contém ferro que transporta o oxigênio nas células vermelhas do sangue – pode ser a chave para preservar tecidos antigos dentro de fósseis de dinossauros, mas também pode escondê-los da detecção. Ao morrer, as células liberariam ferro nos tecidos que desencadearia a formação de radicais livres (antioxidante), funcionando como o formaldeído na preservação de tecidos e proteínas.
No entanto, a experiência realizada em laboratório é pouco representativa em comparação com o mundo real.[11] Eles mergulharam um grupo de vasos sanguíneos em líquido rico em ferro feito de células vermelhas do sangue, isto é, hemoglobina pura; e outro grupo foi mergulhado em água. Eles afirmaram que o grupo que permaneceu na água ficou irreconhecível dentro de dias, e o outro grupo em hemoglobina pura ficou reconhecível durante dois anos. Será que se a hemoglobina fosse diluída ela agiria da mesma forma? E a sugestão de que os vasos sanguíneos ficaram “reconhecíveis” por dois anos de alguma forma demonstra que eles poderiam durar 35 milhões de vezes mais?
Em 2012, uma equipe de pesquisadores do grupo Paleocronologia fez uma apresentação no período de 13 a 17 de agosto em uma reunião anual de Geofísica do Pacífico Ocidental, em Cingapura, idealizada pela conferência da União Americana de Geofísica (AGU) e pela Sociedade de Geociências da Oceania Asiática (AOGS).[12] Os autores descobriram uma razão para a sobrevivência intrigante dos tecidos moles e colágeno em ossos de dinossauros. Segundo eles, os ossos são mais jovens do que tem sido relatado. Para tanto, eles utilizaram o método de datação por radiocarbono (carbono-14) em múltiplas amostras de ossos de oito dinossauros encontrados no Texas, Alasca, Colorado e Montana. E, pasme! Eles reportaram a presença do carbono-14 (que decai rapidamente) nos ossos, revelando que eles tinham apenas entre 22.000 a 39.000 anos de idade.
Como era de se esperar, embora o trabalho tivesse sido aceito, os cientistas foram censurados e o resumo foi removido do site da conferência por dois presidentes, porque não podiam aceitar as conclusões. Quando os autores questionaram, eles receberam uma carta. Mas qual seria o motivo para isso? O pressuposto dos presidentes era o de que o carbono-14 não poderia estar presente em tais fósseis “velhos”. Negativas como essa têm impedido a realização de testes com a datação por carbono e prejudicado o progresso da ciência. Isso porque os evolucionistas sabem que, se uma análise fosse feita utilizando esse método de datação, seria altamente provável que mostraria uma “idade de radiocarbono” de milhares de anos, e não a de “milhões de anos”, como a da previsão evolutiva.
Em 2013, um estudo experimental realizado nos Estados Unidos por um cientista da microscopia, criacionista, encontrou tecidos fibrilares moles obtidos da região supraorbital de um chifre de Triceratops horridus (Tricerátopo) coletados na Formação Hell Creek, em Montana, EUA.[13] O tecido mole estava presente no osso pré e pós-descalcificado. Foram retiradas amostras da matriz óssea lamelar onde foram encontradas microestruturas parecidas com osteócitos. Os osteócitos são células derivadas dos osteoblastos que se diferenciam e preenchem a estrutura lamelar, compreendendo diversas funções histológicas, como, por exemplo, remodelação do esqueleto ou mesmo crescimento ósseo. Os autores notaram que alguns osteócitos apresentavam extensões filipodiais e, segundo eles, não havia nenhuma evidência de permineralização ou cristalização. Mas o que isso significa? Isso quer dizer que o material ósseo conservou proteínas ativas e, inesperadamente, DNA (que se degrada rapidamente). Ou seja, ele não foi degradado nem passou por processo de fossilização. Teoricamente, o material continua ileso, íntegro, desde a morte do dinossauro.
Após a publicação do artigo sobre a descoberta de tecidos moles, Mark Armitage foi demitido da Universidade Estadual da Califórnia por inferir que tais estruturas, talvez, tivessem milhares de anos em vez dos supostos milhões de anos.[14] Armitage, é claro, está processando a Universidade por ter sido despedido sem uma justa causa. O caso legal em torno da demissão de Armitage abre muitas questões importantes sobre a liberdade acadêmica. Na verdade, numerosos exemplos de supressão da “liberdade acadêmica” podem ser citados em que os cientistas têm sido discriminados por apresentar pontos de vista conflitantes com as perspectivas tradicionais.
Em 2015, foram encontradas fibras e estruturas celulares preservadas em espécimes de dinossauro de supostos 75 milhões de anos.[15] Os pesquisadores examinaram amostras de oito ossos de dinossauros do Cretáceo. Eles encontraram material consistente com as estruturas de fibra de colágeno endógeno e fragmentos de aminoácidos típicos de fibrilas de colágeno. Também observaram estruturas compatíveis com eritrócitos com espectros semelhantes ao do sangue total. Para a equipe, mesmo sem DNA, as células dos tecidos moles e as moléculas poderiam ensinar muito mais sobre a fisiologia e o comportamento dos dinossauros. Por exemplo, o tamanho das células do sangue pode revelar insights sobre o metabolismo e a suposta transição do sangue frio para o sangue quente. Exames tridimensionais das células do sangue revelaram que elas possuem núcleo, o que significa que as células do sangue humano não podem ter contaminado a amostra, porque não possuem núcleo.
Em 2015, pesquisadores norte-americanos publicaram os resultados de seu projeto iDINO (investigation of Dinosaur Intact Natural Osteo-tissue), cujo objetivo é a investigação da permanência de tecidos moles em ossos de dinossauros.[16] Os autores encontraram quantidades mensuráveis de carbono-14 em 16 amostras a partir de 14 espécimes fósseis de peixes, madeira, plantas e animais de toda a coluna geológica, Mioceno a Permiano, de todas as três eras: Cenozoica, Mesozoica e Paleozoica. As amostras vieram do Canadá, Alemanha e Austrália. Cerca de metade eram de ossos de dinossauros (sete espécimes). Todas as amostras foram preparadas por processos padrão para eliminar a contaminação e, em seguida, foram submetidas a um laboratório para espectrometria de massa atômica. As idades variaram entre 17.850 a 49.470 anos de radiocarbono.
Como pode ser visto, parece que está cada vez mais difícil defender o dogma de que os dinossauros viveram há milhões de anos na escala geológica, pois se há tecido mole em fósseis de dinossauros e até mesmo células sanguíneas e DNA, eles não podem ter morrido há tanto tempo, ainda que suposições sobre influências do ambiente e do ferro na preservação das biomoléculas tenham sido levantadas. Fato é que evidências científicas indicam que biomoléculas em restos fósseis não sobrevivem por até 80 milhões de anos, como algumas pesquisas apontam. Há evidências de que a degradação de biomoléculas ocorre depois da morte em um tempo entre semanas a décadas, com alguns fragmentos moleculares resistentes que poderiam sobreviver até no máximo 100 mil anos.[9, 17] Outra pesquisa sugeriu que o colágeno não deveria aguentar num organismo fóssil por mais de 2,7 milhões de anos, na melhor das hipóteses.[18]
Além disso, é curioso observar as tentativas de evolucionistas em relacionar muitas dessas descobertas com uma suposta contaminação, e também o modo como eles agem para abafar as descobertas ou métodos conflitantes com suas hipóteses de “milhões de anos”. Um pesquisador que segue apenas as evidências deve-se perguntar: Por quê? O público tem o direito de conhecer a cronologia real dos dinossauros e a verdade sobre a história da Terra.
(Everton Fernando Alves é enfermeiro e mestre em Ciências da Saúde pela UEM; seu e-book pode ser lido aqui)
Referências:
[1] Soares LPCM, Kerber BB, Osés GL, Oliveira AM, Pacheco MLAF. “Paleobiologia e Evolução: o potencial do registro fossilífero brasileiro.” Revista Espinhaço 2013; 2(1): 24-40.
[2] Morell V. “Dino DNA: the hunt and the hype.” Science. 1993; 261(5118):160-2.
[3] Schweitzer MH, Wittmeyer JL, Horner JR, Toporski JK. “Soft-Tissue Vessels and Cellular Preservation in Tyrannosaurus rex.” Science. 2005; 307(5717):1952-5.
[4] Yeoman B. “Schweitzer’s Dangerous Discovery.” Discover Magazine 2006; 27(4):37-41. Disponível em: http://discovermagazine.com/2006/apr/dinosaur-dna ou
[5] Entrevista concedida por Jeffrey Bada. In: Yeoman B. “Schweitzer’s Dangerous Discovery.” Discover Magazine 2006; 27(4):37-41. Disponível em:http://discovermagazine.com/2006/apr/dinosaur-dna
[6] Kaye TG, Gaugler G, Sawlowicz Z. “Dinosaurian soft tissues interpreted as bacterial biofilms.” PLoS One. 2008; 3(7):e2808.
[7] Wieland C. “More confirmation for dinosaur soft tissue and protein.” Journal of Creation 2009; 23(3):10–11. Disponível em:http://creation.com/images/pdfs/tj/j23_3/j23_3_10-11.pdf
[8] Schweitzer MH, Zheng W, Organ CL, Avci R, Suo Z, Freimark LM, Lebleu VS, Duncan MB, Vander Heiden MG, Neveu JM, Lane WS, Cottrell JS, Horner JR,Cantley LC, Kalluri R, Asara JM. “Biomolecular Characterization and Protein Sequences of the Campanian Hadrosaur B. Canadensis.” Science. 2009; 324(5927):626-31.
[9] Schweitzer MH, Wittmeyer JL. “Dinosaurian soft tissue taphonomy and implications.” In: AAAS Annual meeting, Abstracts with Programs, St. Louis, Missouri, USA, 16-20 de Fevereiro de 2006.
[10] Schweitzer MHZheng WCleland TPGoodwin MBBoatman ETheil EMarcus MAFakra SC. “A role for iron and oxygen chemistry in preserving soft tissues, cells and molecules from deep time.” Proc Biol Sci. 2013; 281(1775):20132741.
[11] Smith C. “Dinosaur soft tissue.” [Jan. 2014]. Creation, 2014. Disponível em:http://creation.com/dinosaur-soft-tissue
[12] Miller H, Owen H, Bennett R, De Pontcharra J, Giertych M, Taylor J, Van Oosterwych MC, Kline O, Wilder D, Dunkel B. “A comparison of δ13C & pMC Values for Ten Cretaceous-jurassic Dinosaur Bones from Texas to Alaska, USA, China and Europe.” In: AOGS 9th Annual General Meeting. 13 to 17 Aug 2012, Singapore. Disponível em:http://4.static.img-dpreview.com/files/p/E~forums/50713079/dfdc0a3fdc564435bb159bce43a40d77
[13] Armitage MH, Anderson KL. “Soft sheets of fibrillar bone from a fossil of the supraorbital horn of the dinosaur Triceratops horridus”. Acta Histochem. 2013; 115(6):603-8.
[14] CBS Los Angeles. “Lawsuit: CSUN Scientist Fired After Soft Tissue Found On Dinosaur Fossil.” [Jul. 2014]. CBS Los Angeles, 2014. Disponível em:http://losangeles.cbslocal.com/2014/07/24/scientist-alleges-csun-fired-him-for-discovery-of-soft-tissue-on-dinosaur-fossil/
[15] Bertazzo SMaidment SCKallepitis CFearn SStevens MMXie HN. “Fibres and cellular structures preserved in 75-million–year-old dinosaur specimens.” Nat Commun. 2015; 6:7352.
[16] Thomas B, Nelson V. “Radiocarbon in Dinosaur and Other Fossils.” Creation Research Society Quarterly 2015; 51(4):299-311.https://creationresearch.org/index.php/extensions/crs-quarterly/s5-frontpage-display/item/117
[17] Entrevista concedida por Mary Schweitzer. “Protein links T. rex to chickens.” [Abr. 2007]. Entrevistador: Paul Rincon. BBC News, 2007. Disponível em:http://news.bbc.co.uk/2/hi/6548719.stm
[18] Nielsen-Marsh C. “Biomolecules infossil remains: Multidisciplinary approach to endurance.” The Biochemist 2002; 24(3):12-14.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Escolas (inclusive as) Públicas e o ensino sobre os dinossauros

É suposto as crianças receberem educação de qualidade nas escolas públicas mas a maior parte destas escolas só atingem o nível da indoutrinação. Isto é especialmente verídico quando temas como a evolução, a idade da Terra, e os dinossauros são ensinados dentro das salas de aulas. Normalmente, os livros escolares e o currículo serão feitos de modo a ensinar apenas e só o lado ateísta da questão, ao mesmo tempo que fazem uma má caracterização do lado Bíblico do mesmo tópico. (…)
Dinossauros Um dos grandes erros ensinados nos currículos gira em torno dos dinossauros. As escolas tentam responder a questões como de onde vieram os dinossauros, quando é que eles viveram , e o que aconteceu com eles. Infelizmente, a ciência não pode responder a qualquer destas perguntas uma vez que elas são perguntas relativas a uma cosmovisão e não perguntas empiricamente testáveis. Mas mesmo assim, as escolas tentam fornecer respostas aos seus alunos. Segundo as escolas onde se ensina o ateísmo (também conhecidas como “escolas” públicas), os dinossauros supostamente evoluíram duma sopa pré-biótica e viveram há milhões de anos atrás. Segundo o credo evolucionista, nenhum ser humano alguma vez viu um dinossauro. As escolas ensinam também que a maior parte dos dinossauros morreu quando um asteróide gigantesco caiu sobre a Terra, causando uma extinção em massa (tese contestada por outros cientistas não-criacionistas). Com o passar dos imaginários milhões de anos, os dinossauros que alegadamente sobreviveram a este impacto, evoluíram para pássaros.
Um dinossauro vivo? A Bíblia, por outro lado, relata factos bastante diferentes daqueles que as escolas pública “ensinam”. Segundo a Palavra Daquele que estava presente quando os dinossauros surgiram na Terra, os dinossauros foram criados no 6º Dia da Criação há cerca de 6,000 anos atrás. Para além disso, os dinossauros sempre coexistiram com o ser humano. Originalmente, eles eram vegetarianos, mas depois da Queda, muitos deles tornaram-se carnívoros. Mais tarde na História, o Dilúvio de Noé matou todos os dinossauros terrestres com a excepção daqueles que se encontravam dentro da arca.
Depois do Dilúvio os dinossauros depararam-se com uma situação infeliz onde eles eram mortos mais rapidamente do que o tempo que durava para eles se reproduzirem. À medida que o homem o caçava, as histórias em torno de dragões propagaram-se um pouco por todo o lado. Passado pouco tempo, a maior parte dos dinossauros estava extinta embora ainda possam existir uns poucos actualmente.

Estes são, portanto, os dois pontos de vista no que toca aos dinossauros. A segunda visão é a Bíblica e a primeira é a suportada com o dinheiro dos contribuintes. Embora a ciência operacional não possa provar qualquer destas visões, existem várias evidências históricas que demonstram como a primeira é falsa e a segunda verdadeira. 
Será que os nossos antepassados usaram fósseis para retratar os dinossauros?Se a primeira visão fosse verdadeira, seria de esperar a existência de algum mecanismo que pudesse transformar um tipo de animal outro tipo de animal. Esse misterioso mecanismo não foi ainda encontrado pelos evolucionistas. Para além disso, se os dinossauros realmente evoluíram para aves, seria de esperar que as aves e os dinossauros tivessem algum tipo de semelhança, mas o que a ciência revela é exactamente o contrário. Se o ser humano e os dinossauros nunca coexistiram, então não deveriam existir relatos históricos, provenientes dos mais variados povos, a exibir algum tipo de interacção entre o ser humano e animais que hoje chamamos de dinossauros. Mas eles existem. Se a visão Bíblica é a correcta, então seria de esperar que a arte antiga exibisse homens e dinossauros juntos. E nós temos exactamente isso (aqui e aqui). Seria também de esperar que existissem lendas de criaturas enormes tais como dragões, tal como o são. Por fim, seria de esperar que os dinossauros se encontrassem bem preservados no registo fóssil (revelando que viveram há pouco tempo atrás) e também o são.
Conclusão: Sem qualquer margem de dúvida, a visão que está de acordo com as evidências históricas é a visão Bíblica. Que pena que a visão que é ensinada com o dinheiro público seja a errada (a evolucionista).
Fonte Darwinismo.

domingo, 26 de maio de 2013

Três fatos (não manipulados) sobre fósseis


1º: Fósseis mostram rápido e catastrófico soterramento. Superfícies inclinadas abaixo e seqüência de espessas camadas de extracto acima fornecem evidência de rápida inundação e erosão pós-inundação. Os fósseis fornecem evidência universal de rápido soterramento e até mesmo de morte agonizante. Rápido soterramento é imprescindível para sepultar organismos como o primeiro passo no processo de fossilização. Os abundantes fósseis de invertebrados marinhos encontrados por todos os extractos de terra demonstram uma extraordinária condição de soterramento. Polistratos de troncos fósseis (troncos de árvores em posição vertical atravessando várias camadas sedimentares) são comuns em camadas fósseis e é clara evidência de rápido soterramento. Fósseis de vertebrados mostram rigidez cadavérica e sua posição é indicativa de sufocamento – asfixia repentina do animal.
2º: Fósseis são encontrados em todas as camadas. A Terra é coberta de camadas de rocha sedimentar, muitas contendo fósseis microscópicos tais como plâncton, pólen e esporos. A totalidade de registros fósseis consiste principalmente de invertebrados marinhos (animais sem espinha dorsal), incluindo moluscos, águas-vivas e corais. O que é surpreendente é que este oceano de criaturas são encontrados principalmente nos continentes e raramente em profundas bacias oceânicas.
Mais conchas são encontradas em picos de montanhas do que sobre o leito do oceano. Das camadas mais profundas até as camadas mais altas a maior parte dos fósseis são de criaturas marinhas. Os níveis superiores apresentam um crescente número de vertebrados, tais como peixes e anfíbios, répteis e mamíferos, mas os fósseis encontrados nas camadas mais profundas são igualmente tão complexas como qualquer animal de hoje. Todos os tipos de fósseis aparecem repentinamente, plenamente formados e plenamente funcionais, sem ancestrais menos complexos nas camadas abaixo deles. O registro fóssil é forte evidência de súbito surgimento de vida pela criação, seguido de rápido soterramento durante uma enchente global.
3º: Fósseis mostram formas estáticas e não formas transicionais. O registo fóssil reflete a diversidade de vida original, não uma evolução de aumento de complexidade. Há muitos exemplos de “fósseis vivos”, onde as espécies que estão vivas hoje são encontradas igualmente em registros fósseis. De acordo com o modelo evolucionista para explicar a existência de registros fósseis, existem três prognósticos:
1. Mudança em larga escala de organismos através do tempo
2. Organismos primitivos deram origem a organismos complexos
3. Derivação gradual de novos organismos produziram forma transicionais.
TrilobitePorém, estes prognósticos não são confirmados pelos dados do registro fóssil. O trilobite, uma espécie de crustáceo, por exemplo, aparece repentinamente no registro fóssil sem qualquer forma transicional. Não há fósseis entre organismos simples como seres unicelulares, tais como bactérias e complexos invertebrados, como o trilobite.Os extintos trilobites tinham uma complexidade organizacional como qualquer invertebrado dos dias actuais. Em adição aos trilobites, bilhões de outros fósseis encontrados subitamente apareceram plenamente formados, como mariscos, caracóis, esponjas e medusas. Mais de 300 tipos diferentes de estruturas foram encontradas sem qualquer fóssil transicional entre eles e organismos unicelulares.Peixes não tem ancestrais ou formas transicionais para mostrar como invertebrados, com esqueleto exterior tornaram-se vertebrados com esqueleto interior. Fósseis de uma grande variedade de insectos voadores e terrestres aparecem sem qualquer forma transicional. Por exemplo, a libélula, aparece repentinamente no registro fóssil. O altamente complexo sistema que capacita as habilidades aerodinâmicas da libélula não apresenta nenhum ancestral no registro fóssil. Em todo o registro fóssil, não há uma simples forma transicional inequívoca provando uma casual relação entre duas espécies quaisquer. Dos bilhões de fósseis que se tem descoberto, deveria haver milhões de claros exemplos, se eles existissem.
A falta de transições entre espécies no registro fóssil é o que seria esperado se a vida foi criada.
Fonte: Darwinismo.

Pele de dinossauro em fóssil. Onde ficam os "milhões de anos" evolucionistas agora??


Ser o primeiro a examinar um fóssil de dinossauro enterrado em rochas sedimentares é suficientemente excitante para um pesquisador de campo. Mas uma equipa a trabalhar no Canadá encontrou um bónus emocionante num fragmento dum fóssil de hadrossauro: uma genuína pele de dinossauro agregada ao fóssil. Eles encontraram o fóssil de dinossauro de bico de pato perto de Grand Prairie (Alberta). Mauricio Barbi, físico da Universidade de Regina, opera um equipamento síncrotron topo de gama que consegue detectar e identificar “assinaturas” químicas sem destruir as amostras. Ele tenciona usar a tecnologia para investigar o fóssil peculiar e a sua pele. Barbi declarou o seguinte à “Canadian Light Source” (CLS), que alberga o dispositivo síncrotron:
Enquanto escavavamos o fóssil, pensei que estávamos a olhar para algo parecido com a pele. Foi então que reparei um pedaço a sair e apercebi-me que isto não er algo comum; isto era pele genuína.1
E o que é que tencionam fazer com esta “pele genuína” ? Diz Barbi:
As pessoas envolvidas na escavação encontravam-se muito excitadas com a descoberta, e dando prontamente início a discussões em torno de futuros projectos de pesquisa.1
Cada projecto examinará uma questão distinta. Por exemplo, eles planeiam determinar qual era a cor da pele do dinossauro investigando as melanossomas que se encontram na pele. Em 2010 pesquisadores chineses levaram a cabo análises semelhantes num dinossauro Sinosauropteryx.2
Qual é a pergunta (que serve de base para pesquisa) que carrega consigo o maior mistério?
Mas talvez o maior mistério que Barbi tenta responder no CLS é como é que o fóssil se manteve intacto durante 70 milhões de anos.
Barbi declara:
Há algo de especial com este fóssil e com a área onde ele foi descoberto, e eu estou determinado em apurar o que é.1
Sem dúvida que este fóssil é especial mas encontrar a resposta certa é mais fácil se primeiro encontrarmos a pergunta correcta. Colocar ênfase em alguma qualidade especial “deste fóssil” que tenha permitido que ele permanecesse “durante 70 milhões de anos” não parece ser a pergunta certa. Esta linha de investigação salta por cima dum mistério mais relevante e fundamental: quanto tempo pode a pele de dinossauro realmente persistir no tempo? Se por acaso nós entrássemos numa sala e nos deparássemos com uma vela acesa, quem no seu perfeito juízo daria imediatamente início a uma linha de pensamento que tentasse apurar a forma como a vela tinha ficado acesa durante milhões de anos? Não faria muito mais sentido tentar saber quanto tempo passa até que uma vela se apague? Semelhantemente, perguntas que assumem algum factor especial nesta pele ou nas condições terrestres que supostamente permitiram que ela durasse os imaginários “milhões de anos”, ignoram o que já se sabe sobre o decaimento das proteínas. Uma vela pode ser apagada e re-acendida, mas a pele decai de modo contínuo e implacável até desaparecer por completo – tornando-se em pó em apenas alguns milhares de anos (e não milhões). As perguntas de pesquisa que já foram propostas tipicamente excluem à partida a melhor explicação: estes fósseis têm a aparência jovem porque eles são de facto jovens.
Conclusão: Mensagem para o pesquisador Mauricio Barbi: boa sorte na busca de respostas para as suas questões de pesquisa. Trabalho científico que ignora a solução mais óbvia para o dilema da pele do dinossauro revela um mau ponto de partida.
Referências
  1. Scientists study rare dinosaur skin fossil at CLSCanadian Light Source Media Release, posted onhttp://www.lightsource.ca on April 26, 2013, accessed May 3, 2013.
  2. Thomas, B. Feathered Dinosaur Debate Exhibits Young Earth Evidence. Creation Science Update. Posted on icr.org February 8, 2010, accessed May 3, 2013.
    Fonte: Darwinismo.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Notícias sobre Dinossauros - depósitos de fósseis desafiam modelos não-bíblicos para a extinção!


O que aconteceu com os dinossauros?  Por muitos anos essa tem sido uma pergunta intrigante e muitas sugestões foram dadas para respondê-la. A mais popular dessas é a sugestão de que a queda de um asteróide não somente matou todos os dinossauros e muitas outras formas de vida, como também encerrou o período geológico denominado Cretáceo e a era Mesozóica. Mas essa não é a única resposta possível  e também não está tão fortemente estabelecida como alguns de seus defensores gostariam de crer.  Outras sugestões propostas na literatura científica incluem um aquecimento da Terra que matou todos os dinossauros, ou que os dinossauros morreram devido a um resfriamento da Terra, ou a Terra ficou muito seca, ou muito úmida e os dinossauros se extinguiram, ou o alimento disponível escasseou e os dinossauros morreram de fome, ou o alimento ficou abundante demais e os dinossauros  sufocaram, ou novos alimentos venenosos surgiram e os dinossauros morreram ao comê-los. Um cientista chegou a propor que os dinossauros morreram de constipação! A proliferação de teorias garantiu que haveria muitos cartoons sugerindo outras possibilidades. Vulcões foram considerados como um fator causativo, assim como outros eventos tectônicos.  A explicação que eu mais gosto é essa: os dinossauros foram destruídos por uma inundação global. Falaremos mais sobre isso depois.

Nosso projeto, iniciado em 1996, tem sido um esforço cooperativo envolvendo o Earth History Research Center (Centro de Pesquisa da História da Terra), o Hanson Research Center (Centro de Pesquisa Hanson) e a Southwestern Adventist University (Universidade Adventista do Sudoeste). Todos os anos passamos o mês de junho em Wyoming escavando fósseis e tentando entender o seu contexto geológico. Nos outros meses do ano, os fósseis, transportados para a Southwestern Adventist University, são preparados, limpados e catalogados na coleção do Hanson Ranch.

Nossa localização é no canto nordeste do estado de Wyoming,  no condado menos povoado do  estado menos povoado dos Estados Unidos. Nossa estação de campo é uma construção notável abrigando nosso laboratório de pesquisa, uma cozinha, sala de jantar e sala de aula, além de banheiros modernos e nossa rede de computadores. Cada participante leva seu quarto de dormir privativo (barraca). Durante o verão temos até 116 participantes. Num dado momento temos 30 ou mais pessoas trabalhando e vivendo no acampamento.

Os locais de escavação ficam a cerca de 1,5 km do acampamento.  É uma caminhada agradável do acampamento até os pontos de escavação e  a maioria dos participantes prefere andar até seu sítio. A razão da localização dos pontos de escavação se torna evidente quando analisamos um mapa da localização dos ossos na superfície. Os locais de escavação estão no meio de uma gigantesca bone-bed, uma das maiores do mundo.  

Os dinossauros encontrados são na maioria Edmontosaurus, o dinossauro com bico de pato. Outros dinossauros representados são os carnívoros Nanotyrannus e Dromaeosaurus,  os comedores de plantas  Nodosaurus  e Pachycephalosaurus,  o dinossauro  semelhante a avestruz Struthiomimus e outras  espécies como Thescelosaurus, Triceratops, Troodon e Tyrannosaurus rex.

O trabalho que estamos fazendo é de tafonomia. A tafonomia é o estudo de tudo o que acontece desde o momento em  que o organismo está vivo até  quando ele  é escavado. A tafonomia inclui estudar a causa da morte, a história post-mortem e todas as mudanças ocorridas após o soterramento. 

O sítio nos foi disponibilizado no fim da década de  1990, quando o cientista secular que tinha iniciado o trabalho no local se dirigiu ao proprietário da fazenda com um pedido de leasing por  99  anos  da área onde se encontravam os ossos.  O proprietário da fazenda estava disposto a conceder o leasing, mas por ser um
criacionista ele não  estava à vontade com a  idéia de o cientista usar os fósseis encontrados em sua fazenda para promover a evolução. Assim, ele disse que aprovaria a proposta se o cientista estivesse disposto a apresentar a criação como uma alternativa à evolução.  O cientista secular disse que ele não faria  isso  e deixou a fazenda desgostoso, gritando “Esse é o último dia em que foi feita pesquisa científica no Hanson Ranch!”

Com  esse  desafio soando em nossos ouvidos, abordamos o projeto com a intenção de fazer uma pesquisa excepcional sob a liderança de Deus. Descobrimos a existência de uma nova tecnologia que incorporamos em nossas técnicas de campo e que revolucionou o método de mapeamento de campo em paleontologia. Ela envolve o uso de  GPS  (Global Positioning Satellites) de alta resolução para mapear nossos ossos. O sistema consiste em uma base GPS que fica permanentemente fixa em um local conhecido,  com precisão de poucos milímetros. Esse instrumento recebe sinais de uma constelação de satélites e determina sua localização. Até aqui isso não é muito diferente do  GPS  no seu telefone  celular ou do seu carro. O que acontece a seguir justifica o custo de 50 mil dólares do sistema.  O computador do  GPS  compara a posição dos satélites com sua própria localização conhecida e calcula um fator de correção.  Assim, se os satélites indicam uma posição dois metros ao norte, a base corrige  isso  para a posição verdadeira e então transmite a correção pelo rádio. Na outra ponta está a unidade portátil.  A unidade móvel recebe sinais da mesma constelação de satélites no mesmo momento que a base e calcula sua posição.  A unidade móvel então recebe a correção da base  pelo rádio e corrige seu valor pelos dados da base. Usando esse método podemos rotineiramente obter precisão média de alguns milímetros, que é o suficiente para mapear ossos.

Quando encontramos  um osso, trazemos a unidade móvel e registramos um conjunto de pontos sobre o osso. Tiramos também uma foto digital do osso in situ. Mais tarde, usando o computador, podemos mostrar  os pontos registrados e uma foto modificada do osso com o entorno removido. A foto do osso pode ser superposta sobre os dados do GPS e ancorada ali,  de forma que o osso aparece na imagem do computador exatamente onde estava quando foi localizado em espaço real.  Usando essa tecnologia pudemos criar uma reconstrução fotográfica de nossas escavações com precisão de milímetros. Esses dados podem ser postados na internet e podem ser buscados para responder importantes questões tafonômicas.

Estamos fazendo essa análise por mais de 10 anos e acumulamos dados suficientes para ter uma boa visão do que parece ser nosso depósito de ossos. O Sítio Norte, nossa área de escavação principal, tem fornecido excelentes dados por 12 anos. Os ossos estão bem preservados e são muito representativos do sítio com um todo. O Sítio Sul, onde temos trabalhado por onze anos, produziu uma quantidade e qualidade
similar de ossos.  O Sítio Sudeste e o  Teague  têm uma densidade  e qualidade excepcional de ossos.  Todos  os  sítios em que trabalhamos deram resultados semelhantes.

O que aprendemos?  Antes de  responder a questão, deixe-me apresentar o modelo do cientista secular que trabalhou em Hanson Ranch antes de nós. Essa é a explicação mais usada para explicar a maioria dos depósitos de ossos:  dinossauros atravessando o rio numa época de cheia. Alguns se afogaram e foram arrastados até uma curva do rio onde suas carcaças encalharam. Durante vários anos isso aconteceu, talvez durante a migração anual, resultando no acúmulo de um grande depósito de ossos com milhares de animais. Agora vamos avaliar esse modelo com os dados que obtivemos no campo.

Os ossos não apresentam orientação devido à  corrente.  Se os ossos  se acumularam em um rio, eles deveriam refletir a direção da corrente desse rio. Entretanto, eles não apresentam nenhuma direção de corrente consistente. Isso não é o que seria esperado se os ossos tivessem sido depositados em um ambiente fluvial. 

A maioria dos ossos está desarticulada e a distribuição horizontal de ossos é aleatória. Se os animais tivessem se acumulado numa curva de um rio, seria esperado que as carcaças fossem preservadas mais ou menos intactas. Seria também esperado que os ossos formassem agrupamentos, por exemplo, de vértebras ou  de costelas em vez de se encontrarem dispersos aleatoriamente por toda  a  superfície. Mais uma vez descobrimos que nossos dados não se encaixam no modelo usual para camadas de ossos.

Os ossos apresentam gradação normal na camada. Somente essa observação é suficiente para desacreditar o modelo padrão. Para gerar uma camada com gradação o conjunto de ossos deve estar todo disponível ao mesmo tempo e então  os ossos e  os  sedimentos devem ser transportados  catastroficamente para águas mais profundas. À medida que o fluxo atinge sua velocidade crítica, as partículas maiores (nesse caso, ossos) são depositadas primeiro, seguidas das partículas menores. Isso só pode acontecer em águas mais profundas tais como um lago ou um oceano. Não se espera que aconteça num rio.

Os ossos estão bem preservados e mostram pouca evidência de ação do clima ou abrasão. O período entre a morte e soterramento não foi longo o suficiente para exposição a intempéries e o processo de transporte não mostra sinais de rolamento. Estes aspectos são consistentes com um processo deposicional em água profunda. 

Estimativa conservadora de milhares de animais soterrados na camada. A presença de tantas carcaças é inconsistente com um ambiente deposicional fluvial, mas não há um limite específico para o número de ossos que pode ser encontrado em um fluxo de detritos subaquático.  

Considerando um modelo com deposição rápida em um evento único, somando às informações que temos sobre a sedimentologia do depósito e a estrutura de tempo tafonômica, temos o seguinte cenário: uma grande quantidade de dinossauros morreu aproximadamente ao mesmo tempo, talvez num evento único. O evento pode ter sido uma explosão vulcânica ou afogamento ou talvez algo que ainda não tenhamos pensado. As carcaças ficaram reunidas no ambiente em que morreram ou podem ter flutuado na água por um período de tempo. As carcaças eventualmente foram lançadas numa área de costa onde apodreceram por semanas ou meses.  À medida que se desarticulavam, foram soterradas na lama em um ambiente deltaico de crescimento rápido.  Finalmente a massa de sedimentos finos, carne em putrefação e ossos foi ressuspendida por um evento tectônico (terremoto) e o fluido denso moveu-se por quilômetros para um ambiente mais profundo onde finalmente foi soterrado. Posteriormente ele foi recoberto por centenas de metros de sedimentos antes de ser soerguido formando a Bacia do Rio Powder onde agora se encontra.

Estamos estudando uma grande e incomum  bone-bed no leste de Wyoming e começando  a  desvendar sua história tafonômica.  Essa história  certamente envolve catástrofe,  mas isso é  comum em estudos de dinossauros, que frequentemente invocam explicações catastróficas. O mais importante é que nesse  estágio de nossa pesquisa encontramos evidências abundantes de morte catastrófica e soterramento de dinossauros, que cremos que pode ser acomodada num dilúvio global. A lição de casa é que, em ciência, é sempre bom ter os olhos abertos para explicações alternativas, de modo que, quando aparecerem dados anômalos, se possa reagir apropriadamente a eles.

Ah, e o que dizer sobre a pergunta original que foi feita: “O que aconteceu com os dinossauros?” Veja as referências: 

• Spiritual Gifts, Vol. 3, pag. 92, escrito por Ellen White.
• Spiritual Gifts, Vol. 4, pag. 121.

Websites:
Questões sobre Criação/Evolução: http://origins.swau.edu
Museu de Fósseis Online: http://fossil.swau.edu/fossil
Museu Educacional Online: http://dinosaur.swau.edu
Projeto de Pesquisa dos Dinossauros:  http://dinosaurproject.swau.edu

Fonte: Arthur V. Chadwick
Tradução: Urias Echterhoff Takatohi
Revisão: Marcia Oliveira de Paula

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

"A velha cena de ficção na qual humanos fogem apavorados de dinossauros não seria tão estapafúrdia", diz cientista!


No artigo “Freada de arrumação”, de Fraklin Rumjanek, publicado na revistaCiência Hoje nº 299, ele fala sobre a mudança de interpretação do relógio molecular e traz um dado interessante e surpreendente: a contagem do tempo com base nesse método agora coloca os “ancestrais” do ser humano no tempo dos dinossauros. Ele escreveu: “A frequência de mutações aumentava em proporção direta com a idade do genitor masculino no momento da concepção e havia uma correlação clara entre essas mutações e a ocorrência de autismo e de esquizofrenia. [...] é provável que a produção periódica de milhões de gametas masculinos, ao exigir um número muito maior de divisões celulares, aumente a chance do surgimento de mutações.”

O primeiro detalhe que fica evidente nessa constatação é que mutações via de regra ocasionam problemas (neste caso específico, autismo e esquizofrenia), nunca ganho de informação genética ou aprimoramento a ponto de dar origem a novos órgãos funcionais e planos corporais. Isso é o que os dados observacionais dizem. O resto é especulação. Mas tem mais. Rumjanek diz que os pesquisadores “perceberam que a taxa de mutação não pode ser considerada uma constante e que, se isso for válido também para outras espécies, a investigação de suas árvores evolutivas deverá levar em conta que a idade do genoma paterno introduz uma variável que altera a medida do tempo de evolução. Em consequência, o tempo estimado de divergência evolutiva entre as espécies terá que ser recalculado. Em outras palavras, será preciso reajustar o relógio molecular [que mede quanto tempo é necessário para a ocorrência de uma mutação]”.

Resultado: “Segundo o novo relógio molecular, os ancestrais comuns [sic] de humanos e macacos teriam convivido com os últimos dinossauros, ideia até recentemente execrada. Na nova conjuntura, usando alguma licença poética, a velha cena de ficção na qual humanos fogem apavorados de dinossauros não seria tão estapafúrdia.” Deixando de lado certos “detalhes”, é interessante lembrar que os criacionistas sempre disseram que humanos e dinossauros foram contemporâneosTambém é interessante ver como certas “verdades científicas” acabam sendo lançadas por terra depois que os fatos vêm à tona. Quem sabe algum pesquisador ainda tenha coragem para demonstrar as insuficiências epistemológicas da macroevolução darwinista.

Fonte: Criacionismo

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