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domingo, 27 de maio de 2012

Livro sobre Satanás ser o pai do Rock'n'Roll


O que Sammy Davis Junior e Jayne Mansfield têm em comum? Acredite: o talentosíssimo ator-cantor-dançarino e a “sex symbol” eram satanistas.
Isso está em “Lucifer Rising – Sin, Devil Worship and Rock’n’Roll” (em tradução livre: “Pecado, Adoração ao Diabo e Rock’n’Roll”), livro do inglês Gavin Baddeley que acabei de ler. Não saiu no Brasil, mas é escrito num inglês descomplicado e bem acessível.
O livro conta a história do satanismo e sua influência na cultura pop. Não tenta converter ninguém, apenas relata como a figura do “Diabo” surgiu e se popularizou por meio da música e do cinema.
Baddeley faz um breve histórico do satanismo desde o Velho Testamento, traça perfis de figuras importantes do movimento, como o ocultista Aleister Crowley e o famoso Anton La Vey, líder da Igreja de Satã, e relata como o rock se apropriou da figura do “coisa ruim”.
A maior parte do livro é dedicada a explicar como o Diabo e o rock se tornaram unha e carne.
O autor fala de antigos “bluesmen” como Robert Johnson, que supostamente vendeu sua alma ao tinhoso numa encruzilhada (e relatou a história na clássica “Crossroads”), conta o fascínio que bandas dos anos 60 como Black Sabbath, Led Zeppelin e Stones tinham pelo ocultismo e chega aos grupos de black metal noruegueses que queimavam igrejas nos anos 90.
Muita coisa no livro foi novidade para mim. Não conhecia bandas como Coven e Black Widow, que faziam rock satanista nos anos 60 e 70 e nunca tinha ouvido falar do Black Arts Festival, considerado o “Woodstock de Satã”, um festival de rock que deveria ter acontecido em 1969, nos Estados Unidos, mas que acabou proibido pela polícia.
Baddeley incluiu entrevistas que fez com figuras como o próprio La Vey, o cineasta Kenneth Anger e músicos como Glenn Danzig, Glen Benton (Deicide), Genesis P-Orridge (Psychic TV) e Count Grishnackh (Varg Vikernes), da banda norueguesa Mayhem, um satanista fanático que assassinou o colega Euronymous.

Fonte: Folha.com.
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terça-feira, 20 de março de 2012

Lúcifer, músico? E os músicos, lúciferes? - Buscando o equilíbrio bíblico


[Meus comentários (Hendrickson Rogers) estão entre colchetes!]

O uso incorreto dos escritos de Ellen White tem dado origem a muitas lendas e mitos adventistas. A maneira como isso ocorre é semelhante à brincadeira do telefone sem fio. Você sabe como é o jogo, a simples frase “Maria foi nadar na piscina” torna-se no fim da roda em “Azarias não jogou nada na latrina”. Quando trabalhei como Assistente de Pesquisas no Centro White, Unasp-2, publiquei um artigo na Revista Adventista (“Revisão de Arquivo” RA, Abril de 1995) em que abordei algumas dessas citações “apócrifas” do Espírito de Profecia, e mais recentemente no artigo “Órion e os Eventos Finais”. Tenho aprendido que o problema não está com certas declarações de Ellen White e sim com a maneira em que seus escritos são lidos, descontextualizados e abusados. Uma das interpretações que tem se tornado quase proverbial em nosso meio é a idéia de que Lúcifer era “regente do coro celeste”. A idéia é baseada na seguinte citação de Ellen White:

“Satanás tinha dirigido o coro celestial. Tinha ferido a primeira nota; então todo o exército angelical havia-se unido a ele, e gloriosos acordes musicais haviam ressoado através do Céu em honra a Deus e Seu amado Filho. Mas agora, em vez de suaves notas musicais, palavras de discórdia e ira caíam aos ouvidos do grande líder rebelde.” (História da Redenção, 25).

Primeiramente, é importante ressaltar que a revelação Bíblica, a luz maior, em nenhum momento retrata Lúcifer como regente do coro celeste [embora ele e a música apareçam relacionados na Palavra! Cf. Is 14:11, "som da tua harpa"]. Isso já seria razão suficiente para sermos cautelosos ao fazer afirmações categóricas sobre as atividades de Lúcifer no céu antes de sua queda.

Mas alguns textos bíblicos são usados para provar a idéia de que Satanás era músico; veja Ezequiel 28:13-15:
“Estiveste no Éden, jardim de Deus; cobrias-te de toda pedra preciosa: a cornalina, o topázio, o ônix, a crisólita, o berilo, o jaspe, a safira, a granada, a esmeralda e o ouro. Em ti se faziam os teus tambores e os teus pífaros; no dia em que foste criado foram preparados. Eu te coloquei com o querubim da guarda; estiveste sobre o monte santo de Deus; andaste no meio das pedras afogueadas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que em ti se achou iniqüidade.”

A passagem acima faz parte de um juízo proferido sobre o rei de Tiro, portanto, a intenção original de Ezequiel [ôps, a "palavra" era do profeta ou de "JAVÉ"? Ez 28:1. A intenção de JAVÉ é dupla claramente! Ou o "rei de Tiro" estava no "Éden"?] não é tratar de Lúcifer em seu estado não caído e por isso, precisamos respeitar o contexto. Mesmo que haja certos paralelos entre a altivez do rei de Tiro e Lúcifer, a linguagem não trata deles de forma literal. Por exemplo, porque o texto trata de instrumentos musicais, alguns concluem que isso se refere ao dom musical de Lúcifer no céu, enquanto outros até vêem aí uma prova de que havia “tambores” no céu. Não é bem assim que se faz exegese, a linguagem aqui é poética, simbólica e metafórica e o hebraico é de difícil tradução e inconclusivo ao falar de instrumentos, é necessária cautela. Podemos, no entanto, aplicar os princípios da queda do rei de Tiro como símbolo da queda de Lúcifer, já que há alguns paralelos óbvios, tais como “eras o selo da perfeição, cheio de sabedoria e perfeito em formosura” (v. 12). Mas ao mesmo tempo em que há paralelos, há também disparidades entre os dois personagens que nos impedem de criar um paralelo literal entre cada elemento do texto de Ezequiel com Lúcifer. Assim, tentar literalizar a passagem de Ezequiel nos traz dificuldades já que se Lúcifer era músico e tocava “tambores e pífaros” (v. 13) no céu, então ele também era coberto de jóias preciosas literalmente, se engajou em “comércio” lá (v. 16, 18), profanou os seus próprios “santuários” (v. 18) e Deus o expulsou em direção à “terra” (que supostamente ainda não havia sido criada!) e o expôs perante “reis” (v. 16, 17). O disparate exegético deveria ser óbvio.  
Concluir, portanto, que Lúcifer era regente do coro celestial ou até mesmo músico celeste com base nos instrumentos citados na passagem de Ezequiel é forçar o texto bíblico. Isso não quer dizer necessariamente que Lúcifer não era músico no céu, a Bíblia contém muitas cenas de louvor oferecido pelos anjos a Deus. Mas querer precisar que função Lúcifer tinha no céu é ir além da revelação.
O outro texto citado é Jó 38:4-7, que mostra que fala do “coro celestial”:
“Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra? ... quando juntas cantavam as estrelas da manhã, e todos os filhos de Deus bradavam de júbilo?” 

O texto pode estar se referindo a um coro de anjos cantando nas eras sem fim da eternidade, mas não trata de Lúcifer em específico. Acima de tudo, assim como Ezequiel, o texto de Jó é poético e simbólico. É interessante notar que a idéia de que Lúcifer tivera posição de líder dos anjos não é original de Ellen White. Esse conceito parece ter se tornado parte da tradição cristã e era idéia comum para alguns autores no tempo de Ellen White.[1] Ela estaria apenas refletindo uma idéia periférica da sua época neste ponto (como fez em muitos outros[2]) para expressar um ponto mais importante sobre a atuação de Lúcifer. [Por outro lado, a própria Bíblia deixa claro a liderança exercida pelo Lúcifer mudado, o Diabo, ainda lá no Céu, cf. Ap 12:7.]
Com esse breve pano de fundo bíblico e histórico, voltemos então à passagem de Ellen White. Uma leitura mais cuidadosa da passagem indica que Ellen White não pretendeu fazer uma declaração sobre a posição de regente musical de Lúcifer. Ela escreveu que “Satanás tinha dirigido o coro celestial. Tinha ferido a primeira nota,” o que expressa uma ação pontiliar [pontual, certo??] num passado distante e não uma ação constante necessariamente. Note que a conclusão que Satanás tinha a posição estabelecida de “regente do coro” não está no texto. Essa nuance é importante para o entendimento da intenção de Ellen White.
 Ela claramente não está fazendo uma declaração sobre a função de músico de Lúcifer ou como a música é executada nas cortes celestiais, mas está ressaltando sua posição em relação aos anjos: ele era o anjo mais exaltado, tinha primazia em termos de criação e função.

Lúcifer é retratado aqui como aquele que, dentre os anjos, primeiro sentiu em seu coração o desejo de louvar a Deus, ele iniciou o louvor, feriu a "primeira nota" e os anjos seguiram. Assim, a metáfora da música celestial é usada por Ellen White para criar um forte contraste entre a submissão de Lúcifer a Deus ao alçar louvores a Ele e a rebelião que começava a surgir em seu coração através da discórida [discórdia...] e desarmonia. Veja que ela continua dizendo “Mas agora, em vez de suaves notas musicais, palavras de discórdia e ira caíam aos ouvidos do grande líder rebelde.” Aqui Lúcifer abandonara o desejo de louvar a Deus. Dessa forma, a metáfora musical é usada para fins primordialmente homiléticos, para expressar um ponto mais importante, a saber, a exaltação de Lúcifer perante os anjos e sua repentina queda.
Além da precariedade do argumento do ponto de vista bíblico e o fato de que Ellen White não disse que Satanás era "regente" do coro celeste, a idéia de que Lúcifer tinha esse função específica também esbarra em problemas lógicos. O primeiro deles é o tamanho do coro celeste; se houvesse mesmo a necessidade de um regente, deveria haver milhares de sub-regentes para um coro de milhares, milhões ou bilhões de anjos, como ocorre com grandes corais aqui. O problema é que a necessidade de um regente nos moldes de um diretor de coral terrestre fere o conceito bíblico de que os anjos são perfeitos em todos os sentidos e superiores ao homem (Salmo 8:5; Heb 2:7). Por quê? Anjos perfeitos em poder não devem necessitar de um regente que indique o compasso, mudanças de dinâmica, cadência, rallentandos, pianissimos ou mezzo fortes, se é que a música celeste sequer pode ser descrita nos moldes terrestres! [Discordo. A Bíblia apresenta sim o conceito de funções e até ordens angélicas tanto quanto a ideia de perfeição desses majestosos seres superiores aos pecadores: "príncipes", Dn 10:13; "arcanjo" (anjo chefe) Jd 9. Perfeição não exige uniformidade! Deus ama a diversidade e Ele mesmo, JAVÉ trino, apresenta as Três Pessoas divinas com funções e até ordens distintas, obviamente devido as funções e não à natureza divina! Cf. Jo 14:28]
Nem mesmo deve ser necessário que alguém lhes dê a “primeira nota” nos padrões de um regente terrestre, como se os anjos precisassem disso para se manterem no tom. Existem seres humanos que possuem o que chamamos de “ouvido absoluto”, ou seja, não precisam que ninguém lhes toque ao piano ou sopre num diapasão um Dó ou Fá, eles ouvem a nota automaticamente em seu ouvido e cantam no tom. Quanto mais os anjos que foram criados de forma superior ao homem! E até mesmo em nossa esfera decaída, há muito coral profissional por aí que não necessita de regente. Creio que deu para entender os problemas com uma leitura rígida da passagem em questão. [Penso que aqui o autor confundiu perfeição com presença de todos os dons e talentos do Senhor Espírito! Um anjo não caído continua sendo perfeito mesmo alguns dons não se achando presentes em seu caráter. Esse sentido de perfeição=plenitude só é devido a Jesus (Deus)! Cf. Cl 1:19]
 Em conclusão, nosso estudo revela que Ellen White se valeu de certa forma de uma idéia comum em seu tempo [e também da própria Escritura Sagrada!], a saber, de que Lúcifer era líder do anjos, inclusive nos louvores, para ilustrar um ponto mais importante, o da sua posição elevada e repentina queda. Também não há nada na passagem que indique que esse conceito fora parte de uma revelação especial a Ellen White.
Se Lúcifer era ou não "regente do coro celestial" é irrelevante, já que ele não caiu de sua elevada posição por rebelião ao governo de Deus por questões musicais. Assim, devemos ler a passagem sobre Lúcifer e o coro celeste mais por sua força retórica sobre a exaltação e subsequente queda de Lúcifer, e não como uma declaração de qual função musical ele exercia no céu ou como é realizada a música celeste.

Cabe aqui também uma palavra de exortação. Infelizmente a intenção de muitos que usam a passagem de Satanás como suposto “regente do coro celeste” é quase sempre demonizar (literalmente) a música sacra contemporânea. Ouvem-se afirmações do tipo “Satanás é músico, temos que ter cuidado com avanços na música adventista.” Assim, cria-se um espantalho ao redor da música adventista para coibir, oprimir e ostracizar músicos. Nossos músicos não têm liberdade para trabalhar porque sempre correm o risco de se tornar culpados por associação com Lúcifer, o músico par excellence, o “regente do coro celeste”. [Mas também pelo fato de uma fatia dos ditos músicos só fazerem isso na Igreja e nada mais! Não demonstram intimidade com a Bíblia, com a missão, apresentam um conhecimento bíblico raquítico e até mal se sentam nas cadeiras que não estão na plataforma! Cantam e passeiam...]




Com certeza Satanás deve ter um vasto conhecimento da música celeste e bem como da terrestre, mas ele não foi originador da música, Deus o é. Não entreguemos a Satanás algo que pertence a Deus, o dom da música, e não façamos os músicos da Igreja culpados por associação porque um suposto “regente do coro celeste” caiu em rebelião. [Satanás não criou nada a não ser o mal! E dentro desse mal estão os pseudo-músicos adventistas e outros cuja vida não é um "sacrifício de louvor" a Deus! Cf. Hb 13:15 e Lv 22:29]


E, ironicamente, Satanás sempre alcança seu objetivo de espalhar desarmonia na igreja quando, no afã de evitar o complexo do “regente Lúcifer”, caímos em extremos na questão da música sacra, julgando a intenção dos nossos irmãos, impondo nossas idéias pessoais do que Deus aceita ou não ("Se eu não gosto, Deus não gosta também"), criticando e condenando.

No fim das contas, o maior problema dos músicos e adoradores adventistas não é tanto “musical” e sim “relacional”, seja no relacionamento com Deus ou com nosso próximo, como foi para Lúcifer. Cultive relacionamentos saudáveis na questão da música sacra para não cair no mesmo problema daquele anjo caído. 
______________________________
[1] Veja, por exemplo, John Milton, Paradise Lost (Londres: 1674), Livro IV, 600-605; ibid., Livro VII, 130; Daniel Defoe, The Political History of the Devil (1726), p. 49, ibid., The Life and Adventures of Robinson Crusoe (1800), p. 119, Emily Percival, The Token of Friendship(1852), que usa linguagem bem semelhante à de Ellen White: “Lúcifer pode haver sido o líder daquele coro celeste” (p. 26).
[2] Como por exemplo, 6.000 anos para a idade da terra, idéia comum no século 19 hoje questionada por cientistas criacionistas e arqueólogos Adventistas. A história da civilização humana tem pouco mais de 6.000 anos, talvez 10.000. Ellen White nunca procurou estabelecer a idade da terra, ela usou o cômputo para ressaltar um ponto mais importante, a saber, a longa odisséia do pecado na terra.


 Fonte: André Reis.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

O ciclo semanal na Terra após os Mil anos de Apocalipse 20 - um paralelo revelador!

O “lago de fogo” ocorrerá paralelamente às adorações sabáticas, por exemplo, de dentro da Cidade Santa “por muitos dias” (História da Redenção, 429)? Como harmonizar Ap 22 com Is 66: não haverá mais noite, nem sol, no entanto haverá o ciclo semanal e o sábado? Como será recriada a Terra? Em 7 dias? No caso em 6 dias, uma vez que o sábado já foi instituído desde o Éden?

Introdução
Depois disso, é necessário que ele seja solto por um pouco de tempo [Gr. mikron cronon]” (Ap 20:3b, NVI). As Escrituras declaram que a duração entre o fim dos mil anos e o fim de Satanás (do mal como um todo) é de “um pouco de tempo” simbólica ou literalmente falando, já que existem elementos figurados e reais dentro do contexto do milênio (Ap 20:1-7).  João usou essa mesma expressão “mikron cronon” mais duas vezes após concluir o Apocalipse, no livro evangélico que leva o seu nome: “Disse-lhes Jesus: Ainda por um pouco de tempo estou convosco e depois irei para junto daquele que me enviou” (Jo 7:33). “Disse-lhes, pois, Jesus: A luz ainda está convosco por um pouco de tempo; andai enquanto tendes luz, para que as trevas vos não apanhem, pois quem anda nas trevas não sabe para onde vai” (Jo 12:35, ARC). Talvez possamos entender com isto o seguinte: a luz do ministério terrestre de Jesus Cristo durou, exatamente, três anos, sete meses e dez dias; sendo 3,5 anos antes da cruz (Dn 9:25 e 27 – do “Ungido” até o cessar do “sacrifício”, “metade da semana”; ou seja, do batismo de Jesus até Sua morte sacrifical, 3,5 dias proféticos, isto é, três anos e meio! ) e 40 dias após a Sua ressurreição (At 1:3)! Sendo assim, o “pouco de tempo” entre a soltura de Satanás, no fim do milênio, e sua morte eterna, terá a duração de 3,5 anos mais 40 dias! Destaco o talvez. Avaliei as oito menções do período profético conhecido por “um tempo, tempos e metade de um tempo”, “três dias e meio”, “42 meses” ou ainda “1260 dias” (Dn 7:25; Ap 11:2,3,9,11; 12:6,14 e 13:5) e não consegui enxergar algum vínculo com o “mikron cronon”, nem mesmo algo que sugira o que escrevi acima.

Meu objetivo com esta pesquisa não é inventar algo inaudito ou obrigar a Palavra de nosso Deus a dizer algo que ela não afirmou. Procuro, sim, respostas para essas fabulosas indagações que naturalmente surgem durante o estudo atento e dedicado das Escrituras! 


Caso o raciocínio do “mikron cronon” esteja correto, podemos seguir em frente e organizar os eventos pós-milenários!



E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que não mais engane as nações, até que os mil anos se acabem. E depois importa que seja solto por um pouco de tempo [algo em torno de 3 anos, 7 meses e 10 dias]” (Ap 20:3, NVI). “Quando, porém, se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão e sairá a seduzir as nações que há nos quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, a fim de reuni-las para a peleja. O número dessas é como a areia do mar. Marcharam, então, pela superfície da terra e sitiaram o acampamento dos santos e a cidade querida” (Ap 20:7-9). Como o modelo “mikron cronon” é um paralelo com o tempo de ministério terrestre de Jesus e um outro possível exemplo de imitação do invejoso Satanás dos atos da Trindade, podemos supor que, assim como Cristo, logo após Seu batismo, passou 40 dias no deserto fortalecendo-Se com o Espírito e o Pai para a luta contra o mal em Seu ministério de três anos e meio, talvez, assim também Satanás gaste os primeiros 40 dias logo após a segunda ressurreição (a dos ímpios, Ap 20:5) buscando fortalecer-se arregimentando os perdidos no maior exército jamais visto em toda história da humanidade, cobrindo continentes inteiros (se é que ainda existirão após a 7ª praga e a vinda de Jesus)! Reconheça os termos militares usados por João para este conglomerado bélico super organizado: “Marcharam, então, pela superfície da terra e sitiaram o acampamento dos santos e a cidade querida” (Ap 20:9). 

Certamente nesse mesmo período, os anjos rebeldes realizarão curas e capacitarão a muitos dos perdidos (ou a todos eles) que, embora recém-ressurretos, permanecem com o cheiro e a aparência da morte em seus corpos, pois, rejeitando a Cristo, o Autor da vida (At 3:15), não receberam o corpo glorificado, como os salvos (I Co 15:51-54), mas o mesmo “corpo de humilhação” (Fp 3:21) com o mesmo caráter perverso e não santificado que possuíam quando no instante de suas mortes (Ap 22:11)! “Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos” (Mt 24:24). Se isto vem acontecendo e deve se intensificar imediatamente antes da volta de Jesus, os anjos maus farão o mesmo sobre o mar dos perdidos sem que haja dificuldades com algum “eleito”, já que ninguém de seu público atual estará salvo! O “príncipe do mundo” (Jo 14:30) reivindicará seu reino perante seus seduzidos e os convencerá momentaneamente de que, por estarem em maior número do que os de dentro da Santa Cidade, poderão facilmente conquistá-la. Isto deverá fazer muito sentido para grandes guerreiros e conquistadores ante e pós-diluvianos, ao menos por alguns dias! (A Cidade Santa ocupa uma área de 302.500 km²; para fixarmos as ideias, saiba que a Itália possui 301.230 km² e mais de 60 milhões de habitantes já em 2009 segundo http://pt.wikipedia.org/wiki/It%C3%A1lia, acessado em 9 de fevereiro de 2012!).

Ao fim dos 40 dias de fortalecimento espiritual, mental e físico no deserto (sim, o jejum bíblico é uma fonte de saúde física!), João afirma que Jesus apareceu num casamento em Caná da Galiléia (Jo 2:1-12). É muito interessante notar que, o mesmo João viu “também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo. Então, veio um dos sete anjos que têm as sete taças cheias dos últimos sete flagelos e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro” (Ap 21:2,9). “Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe a glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesma já se ataviou, pois lhe foi dado vestir-se de linho finíssimo, resplandecente e puro. Porque o linho finíssimo são os atos de justiça dos santos. Então, me falou o anjo: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E acrescentou: São estas as verdadeiras palavras de Deus” (Ap 19:7-9). Dentro de nossa correspondência biunívoca, portanto, ao fim dos 40 dias pós-milenários de marcha e sítio de Satanás com seu monstruoso exército, Jesus deveria aparecer; e João, novamente, registrou Sua aparição livrando os convidados da inigualável festa de dentro da Cidade Santa, dos intrusos rapineiros do lado de fora! “Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cuja presença fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles. Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros. Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras” (Ap 20:11-13).


Depois dos 40 dias no deserto, Jesus, nos próximos dias de Seu ministério, até Sua morte substitutiva na cruz, julgou o mundo de Sua época: “O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más. Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem argüidas as suas obras. Quem pratica a verdade aproxima-se da luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque feitas em Deus” (Jo 3:19-21). De igual modo, Ele julgará os “mortos”, os perdidos sem a Vida, “um por um, segundo as suas obras”! Até o final dos primeiros 1260 dias ou três anos e meio após o milênio, o Eterno JAVÉ, o Deus encarnado, dará o veredito, a recompensa dos perdidos, individualmente, bem como, coletivamente! “De mim se dirá: Tão-somente em JAVÉ há justiça e força; até ele virão e serão envergonhados todos os que se irritarem contra ele”! Ao mesmo tempo, para os que não O impediram de salvar, os de dentro da Cidade, “em JAVÉ será justificada toda a descendência de Israel e nele se gloriará” (Is 45:24,25). (Hendrickson Rogers)


Prezados leitores do blog, esta pesquisa está em construção desde 1°/2/2012. Aguardem seu desfecho, se Deus permitir! Bom estudo, bons comentários e críticas. Abraço. (Hendrickson Rogers)


2ª parte da pesquisa AQUI.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Diálogo sobre a afirmação "Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura"


por Carlos Bitencourt e Hendrickson Rogers

Carlos No subtítulo nº6 - "O que levou Satanás ao pecado, rebelião e queda?", é citado Ezequiel 28:17 - "Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura!"


Eu me intrigo com a expressão "POR CAUSA DA TUA FORMOSURA". Ora, por causa é o motivo, e por tudo que estudei a respeito, não há motivo para o pecado; não há explicação; não há justificativa. O pecado é um intruso inexplicável. É um mistério! Agora, já em pecado e dando frutos do pecado, Lúcifer, que se tornou Satanás, passa a se orgulhar de sua formosura. Então, elevou-se o seu coração. O que Deus fez é perfeito. A beleza, a formosura, a simetria, a lindeza - essas coisas não dão motivo para rebelar-se, ou vangloriar-se, quando estamos falando do tempo em que não havia o mal. Deus não dá motivo algum para que alguém peque.



Hendrickson Deus e Sua criação nunca incentivaram ninguém a errar: "longe de Deus o praticar ele a perversidade, e do Todo-Poderoso o cometer injustiça. Na verdade, Deus não procede maliciosamente; nem o Todo-Poderoso perverte o juízo" (Jó 34:10,12). Se tomarmos Ez 28:17 como o único texto bíblico para explicar a origem do mal cometemos, pelo menos, 2 erros: Não deixamos a Bíblia se explicar e construímos uma ideia em cima de um 1 dentre 31.102 versículos!


Lúcifer escolheu contemplar a si mesmo e isto elevou seu coração. O querubim (Ez 28:14) que vivia contemplando a glória da Trindade (lembre-se dos dois querubins do propiciatório; cf. Êx 25:22 e II Rs 19:15) escolheu olhar para a sua glória derivada! Ele escolheu dar livre curso aos seus pensamentos e manifestou-os em suas ações (Pv 23:7). Ora, Deus não muda. Logo, a paciente perseverança do Senhor Espírito tentou dissuadir Lúcifer (cf. Jo 16:8) de suas novas imaginações e ações maledicentes contra o seu próprio Criador e Mantenedor - Jesus (Jo 1:3). Contudo, aquela criatura super capaz escolheu usar as mesmas habilidades dadas por Deus para o bem do universo, de acordo com seus novos ideais diferentes, desarmônicos a tudo o que existia e por fim maldosos e venenosos! Lúcifer escolheu comercializar (Ez 28:18) seu novo produto no Céu e se tornou "acusador" (diabo) e "adversário" (satanás) de Jesus, seu Criador e companheiro angelical (Jesus já havia se tornado Anjo naqueles tempos remotos, cf. Ap 12:7 e Dn 10:13). Escolheu se achar capaz de tomar o lugar de seu próprio Pai (o Anjo JAVÉ; Os 12:4,5). Vejo o pecado de Lúcifer como uma escolha (ou uma sequência obstinada delas), não como um mistério (cf. Tg 4:17).



sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O Falso Protestantismo, o Papado, os EUA e o Remanescente Fiel no Armagedom


[Esta é a última parte de um estudo motivado pelas indagações: "Como calibrar biblicamente a frase: 'numa hora salvo e na outra perdido'? É um extremo tanto quanto 'uma vez salvo, salvo para sempre' ou não?' Sugiro a você, querido(a) leitor(a), que examine os artigos anteriores na ordem em que foram publicados no site para compreender o contexto em que os parágrafos que seguem estão inseridos. Para ler o artigo anterior clique aqui!]

O Armagedom é a última perseguição contra os guardadores do sábado em todas as partes do planeta! “Então, vi sair da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs; porque eles são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja do grande Dia do Deus Todo-Poderoso. (Eis que venho como vem o ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua vergonha.) Então, os ajuntaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom” (Ap 16:13-16). “Na verdade, as nações se enfureceram; chegou, porém, a tua ira, e o tempo determinado para serem julgados os mortos, para se dar o galardão aos teus servos, os profetas, aos santos e aos que temem o teu nome, tanto aos pequenos como aos grandes, e para destruíres os que destroem a terra. Abriu-se, então, o santuário de Deus, que se acha no céu, e foi vista a arca da Aliança no seu santuário, e sobrevieram relâmpagos, vozes, trovões, terremoto e grande saraivada” (Ap 11:18,19). (Só para lembrar: qual a função da arca da Aliança? “E porás na arca o Testemunho, que eu te darei” (Êx 25:16). Que “Testemunho” era esse? “Quando desceu Moisés do monte Sinai, tendo nas mãos as duas tábuas do Testemunho” (Êx 34:29). Se os Dez Mandamentos estão presentes no Tribunal do julgamento de Jesus; se eles estarão presentes no “grande Dia do Deus Todo-poderoso”, no Armagedom, por que não se preocupar com eles hoje?) O mundo religioso rejeita já há vários séculos os Dez Mandamentos divinos. Em verdade, as religiões até concordam com 90% deles. O sábado é que “não é um mandamento moral”, elas alegam. “O sábado era só para os ex-escravos do Egito”. “Jesus ressuscitou no domingo. Este é o novo dia de descanso”. “A Igreja mudou o sábado do sétimo dia para o primeiro dia da semana”. Esta última alegação é a única verdadeira, pois já havia sido profetizada por Daniel centenas de anos antes de o papado realizar essa mudança, e o falso protestantismo herdar da Igreja Romana essa transgressão! “Proferirá palavras contra o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo e cuidará em mudar os tempos e a lei” (Dn 7:25). “Na sua fronte, achava-se escrito um nome, um mistério: Babilônia, a Grande, a Mãe das Meretrizes e das Abominações da Terra” (Ap 17:5).

O Falso Protestantismo, o Papado, os EUA e o Remanescente Fiel As igreja filhas do papado, também representadas na profecia apocalíptica como o “falso profeta” dos “grandes sinais” (Ap 13:13,14 e 19:20), em conjunto com o ex-país modelo de liberdade e cristianismo genuíno, do republicanismo e do protestantismo (a besta dos “dois chifres”, Ap 13:11), os Estados Unidos da América, decretarão o domingo como dia do Senhor Jesus e impedirão que o remanescente fiel que procura obedecer 100% da Lei eterna (Ap 14:12), como o Senhor Jesus obedeceu (Jo 15:10), pelo poder do Senhor Espírito (Mt 12:28), compre e venda, pois esse grupo de cristãos não possui a marca da rebeldia em seu caráter, a marca da ilegalidade, o sábado espúrio! (Cf. Ap 12:17 e 13:11-18) Pelo contrário, a marca ou o selo ou o sinal presente no estilo de vida desse pessoal é santidade ou separação do mundo, pois JAVÉ os santificou na Pessoa do Espírito Santo; é o caráter bíblico e obediente à Lei; é o sábado do sétimo dia! Essa separação visível entre salvos e perdidos ficará gradualmente mais clara na saída do decreto dominical (Ap 13:14) que coincidirá com o selamento dos salvos e o fim do juízo pré-advento (Ap 7:1-3), posto que, ao desobedecer um poder o ser humano estará automaticamente obedecendo ao outro, Deus ou o dragão, sábado ou domingo, Bíblia ou ecumenismo; na saída do decreto de morte (:15) iniciando pelos EUA, na queda das pragas, no Armagedom e, por fim, na volta de Jesus! “A vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” (Pv 4:18). “Como nos dias de Noé”, como nos sete dias dentro da arca (Gn 7:10), serão dias angustiosos para a Igreja de Cristo na Terra. “Ah! Que grande é aquele dia, e não há outro semelhante! É tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será livre dela” (Jr 30:7). “Nesse tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro. Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno. Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos conduzirem à justiça, como as estrelas, sempre e eternamente” (Dn 12:1-3).

Riscados ou Inscritos? Salvação ou Perdição? As nossas obras dirão! Sim, a promessa é fiel! Os salvos são reais e a salvação não demora, pois tudo está no cronograma do Onisciente JAVÉ! E quão importante é que a Igreja de Cristo, ligada continuamente a Ele (Jo 15:1-8), possua o Seu caráter, a Sua Verdade e os Seus frutos! “Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo?” (Tg 2:14). Os que permanecerem inscritos no Livro da Vida do Cordeiro sem dúvida alcançarão essa graça pelos méritos e pelas obras de Jesus, mas não estarão sem as suas obras, as quais, em verdade, são as obras do Senhor Espírito Santo através do pecador resgatado! “Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe a glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesma já se ataviou, pois lhe foi dado vestir-se de linho finíssimo, resplandecente e puro. Porque o linho finíssimo são os atos de justiça dos santos” (Ap 19:7,8); “as suas obras os acompanham” (Ap 14:13)! “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Ef 2:8-10). “Verificais que uma pessoa é justificada por obras e não por fé somente” (Tg 2:24). Talvez por isso também que o Salvador indagou: “Quando vier o Filho do homem, achará, porventura, fé na terra?” (Lc 18:8).

Apelo Você, amigo(a), que estudou todo este assunto tremendo, por meio do amor de Jesus você possui seu nome escrito em Seu Livro precioso. Ele morreu para que todos pudessem viver e ter a opção da salvação e fazer escolha por essa opção! Não atrapalhe o Ajudador Espírito Santo (Jo 14:16), pois, como estudamos, Ele também julga! Não atrapalhe o Pai, nem Jesus. Os Três trabalham por Sua salvação (Is 64:4). Não cometa o “pecado eterno” nem caminhe nessa direção! Coopere com cada Um dEles em Suas funções salvíficas e você terá seu caráter selado, não pelos entretenimentos do dragão, não pela religião da besta ou pelos sinais do falso profeta, mas pelo Espírito Santo, o mesmo que inspirou os escritores bíblicos! Lembre-se, caráter não se recebe de graça e é intransferível (Mt 25:8,9). Decida hoje fazer aliança com o Cordeiro, pois, com a experiência humana que Ele tem, Ele pode lhe compreender; e com a eterna experiência divina que Ele possui, pode sim completar a salvação em sua vida, a qual Ele começou “desde antes da fundação do mundo”! “Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus” (Fp 1:6). “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, mediante Jesus Cristo, Senhor nosso, glória, majestade, império e soberania, antes de todas as eras, e agora, e por todos os séculos. Amém” (Jd 24,25) Por favor, Senhor Jesus, conclua Seu fantástico julgamento e venha buscar Seus filhinhos! (Hendrickson Rogers)                      

 Lista de todos os capítulos desta odisseia soterio-escatológica:


     D) O Juízo Final.


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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Após o julgamento pré-advento, o julgamento no advento e o julgamento milenário, ocorre o Juízo Final!


O Juízo Final e o Lago de Fogo “Depois que os mil anos terminarem, Satanás será solto da sua prisão” (Ap 20:7, NTLH). Após a volta de Jesus os anjos maus foram confinados a atmosfera terrestre (a qual possivelmente não mais exista devido o contato fatal entre a glória de Deus e o pecado na Terra, cf. Ap 6:14, II Pe 3:10 e Is 34:4); eles foram impedidos pelo poder divino de se refugiarem noutro planeta habitado, é por isso que ficaram “trancados numa prisão” (Is 24:22, NVI), principalmente o pai do engano “para que não mais enganasse as nações até se completarem os mil anos” (Ap 20:3). Como vimos, nada há vivo no planeta (talvez plantas, ervas daninhas, cf. Jr 4:23-26); somente os anjos maus e seu líder. Lembre-se, porém, que “os outros mortos [os não ressuscitados no advento de Jesus e os que “O traspassaram”, que viram o Messias em Sua glória e voltaram ao pó] não tornaram a viver até que os mil anos terminaram” (Ap 20:5). “O mar entregou os mortos que nele havia, e a morte e o Hades [sepultura no grego] entregaram os mortos que neles havia” (Ap 20:13, NVI). Então, Satanás (o líder) “sairá a seduzir as nações que há nos quatro cantos da terra [pois elas acabaram de ressurgir pelo poder divino, Jo 5:28 e 29], Gogue e Magogue, a fim de reuni-las para a peleja. O número dessas é como a areia do mar” (Ap 20:8). “Nas profundezas o Sheol [sepultura no hebraico] está todo agitado para recebê-lo quando chegar. Por sua causa ele desperta os espíritos dos mortos, todos os governantes da terra. Ele os faz levantar-se dos seus tronos, todos os reis dos povos” (Is 14:9, NVI). “Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo” (21:2). “Marcharam, então, pela superfície da terra e sitiaram o acampamento dos santos e a cidade querida” (Ap 20:9). “Depois vi um grande trono branco e aquele que nele estava assentado. A terra e o céu fugiram da sua presença, e não se encontrou lugar para eles. Vi também os mortos [recém ressuscitados], grandes e pequenos, de pé diante do trono, e livros foram abertos. Outro livro foi aberto, o livro da vida. Os mortos foram julgados de acordo com o que tinham feito, segundo o que estava registrado nos livros” (20:11 e 12, NVI). “E foram julgados, um por um, segundo as suas obras” (:13). Chegou o epílogo da história do pecado no universo de Deus! Aquilo que os salvos viram durante o milênio, os que escolheram a vida sem Deus (isto é, a morte!) contemplam por “pouco tempo” (Ap 20:3, horas, dias ou semanas?). E ao enxergarem nos “livros” (leia mais abaixo sobre a tecnologia divina que acelerará o juízo final) sua biografia rebelde e negligente, suas escolhas ateístas e seu estilo de vida infernal, reconhecerão todos, inclusive os anjos maus, inclusive Satanás, que seu destino não é com os salvos, com Deus, não é a vida eterna! “Todos os povos que criaste virão e se curvarão diante de ti” (Sl 86:9, NTLH), “para que, em homenagem ao nome de Jesus, todas as criaturas no céu, na terra e no mundo dos mortos, caiam de joelhos e declarem abertamente que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus, o Pai” (Fp 2:10 e 11, NTLH). Jesus, por meio de Isaías, predisse sobre esse momento espetacular: “Diante de mim se dobrará todo joelho, e jurará toda língua. De mim se dirá: Tão-somente em JAVÉ há justiça e força; até ele virão e serão envergonhados todos os que se irritarem contra ele” (Is 45: 23 e 24). Os perdidos seduzidos por Satanás e até os próprios anjos maus que o acompanham desde o Céu se voltam para ele e dizem: ‘Você também perdeu as forças como nós, e tornou-se como um de nós’. Sua soberba foi lançada na sepultura, junto com o som das suas liras [certamente os anjos maus se lembram, neste instante, dos coros angelicais celestes regidos pelo maestro Lúcifer antes dele escolher voluntariamente se tornar Satanás!]; sua cama é de larvas, sua coberta, de vermes. Como você caiu dos céus, ó estrela da manhã, filho da alvorada! Como foi atirado à terra, você, que derrubava as nações! Você que dizia no seu coração: ‘Subirei aos céus; erguerei o meu trono acima das estrelas de Deus; eu me assentarei no monte da assembléia, no ponto mais elevado do monte santo. Subirei mais alto que as mais altas nuvens; serei como o Altíssimo’. Mas às profundezas do Sheol você será levado, irá ao fundo do abismo! Os que olham para você admiram-se da sua situação, e a seu respeito ponderam: ‘É esse o homem que fazia tremer a terra e abalava os reinos, e fez do mundo um deserto, conquistou cidades e não deixou que os seus prisioneiros voltassem para casa?’” (Is 14:10-17, NVI). Não obstante, “Satanás os juntará para a batalha, e eles serão tantos como os grãos de areia da praia do mar. Eles se espalharam pelo mundo e cercaram o acampamento do povo de Deus e a cidade que ele ama, mas um fogo desceu do céu e os destruiu” (Ap 20:8 e 9, NTLH). “Porque JAVÉ se levantará, como no monte Perazim, e se irará, como no vale de Gibeão, para realizar a sua obra, a sua obra estranha, e para executar o seu ato, o seu ato inaudito. Agora, pois, não mais escarneçais, para que os vossos grilhões não se façam mais fortes; porque já do Senhor, JAVÉ dos Exércitos, ouvi falar de uma destruição, e essa já está determinada sobre toda a terra” (Is 28:21 e 22). “O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago de fogo e enxofre, onde já se encontram não só a besta como também o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos” (Ap 20:10). Será um evento extremamente triste para a Trindade, especialmente para o “Arcanjo Miguel”, o “Anjo de JAVÉ” – o Senhor Jesus, o Criador e Chefe dos anjos, aquele que também se tornara Anjo para conviver com eles e ensiná-los a se relacionar com a Trindade (Zc 12:8, I Ts 4:16 e Ap 12:7). Ele dirá: “Tão certo como eu vivo, diz JAVÉ Deus, não tenho prazer na morte do perverso, mas em que o perverso se converta do seu caminho e viva” (Ez 33:11) e “Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz JAVÉ; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais” (Jr 29:11). “E ainda outro anjo, que tem autoridade sobre o fogo, saiu do altar e bradou em alta voz àquele que tinha a foice afiada: ‘Tome sua foice afiada e ajunte os cachos de uva da videira da terra, porque as suas uvas estão maduras!’ O anjo passou a foice pela terra, ajuntou as uvas e as lançou no grande lagar da ira de Deus. Elas foram pisadas no lagar, fora da cidade, e correu sangue do lagar, chegando ao nível dos freios dos cavalos, numa distância de cerca de trezentos quilômetros” (Ap 14:18-20, NVI). “No dia do juízo haverá menor rigor para Sodoma do que para você [Cafarnaum]” (Mt 11:24, NVI). “Aquele servo que conhece a vontade de seu senhor e não prepara o que ele deseja, nem o realiza, receberá muitos açoites. A quem muito foi dado, muito será exigido; e a quem muito foi confiado, muito mais será pedido” (Lc 12:47,48, NVI) e “beberá do vinho do furor de Deus que foi derramado sem mistura no cálice da sua ira. Será ainda atormentado com enxofre ardente na presença dos santos anjos e do Cordeiro” (Ap 14:10, NVI). “Então a morte e o Hades foram lançados no lago de fogo. O lago de fogo é a segunda morte. Se o nome de alguém não foi encontrado no livro da vida, este foi lançado no lago de fogo” (Ap 20:14,15, NVI). “Pela multidão das tuas iniqüidades, pela injustiça do teu comércio, profanaste os teus santuários; eu, pois, fiz sair do meio de ti um fogo, que te consumiu a ti, e te tornei em cinza sobre a terra, aos olhos de todos os que te vêem. Todos os que te conhecem entre os povos estão espantados de ti; em grande espanto te tornaste e nunca mais serás para sempre” (Ez 28:18,19, Almeida Revista e Corrigida). “Todas as nações que o conheciam ficaram chocadas ao vê-lo; chegou o seu terrível fim, você não mais existirá” (Ez 28:19, NVI). “Farei conhecido o meu santo nome no meio do meu povo de Israel e nunca mais deixarei profanar o meu santo nome; e as nações saberão que eu sou JAVÉ, o Santo em Israel” (Ez 39:7). “JAVÉ acabará com tudo o que vocês planejarem contra ele; a tribulação não precisará vir uma segunda vez” (Na 1:9, NVI). “Nunca mais haverá qualquer maldição” (Ap 22:3). Aleluia e amém! Esmagada está a cabeça da serpente (Gn 3:15)! Ao lado da hipocondria divina ao criar o “lago de fogo” certamente há uma ansiedade divina contida manifesta numa enorme alegria divina ao finalizar o mal para todo o sempre e reinaugurar o bem eternamente com Seu universo feito perfeito mais uma vez, com Suas inúmeras criaturas experientes e decididamente leais a Deus! Por isso que Deus, quando por aqui empoeirou os pés, disse: “Eu vim para lançar fogo sobre a terra e bem quisera que já estivesse a arder” (Lc 12:49; cf. Is 6:15,16). Portanto, “se assentará o tribunal para lhe tirar o domínio [do mal], para o destruir e o consumir até ao fim” (Dn 7:26) e dele não se verá sequervestígios(Dn 2:35)! “O reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será reino eterno, e todos os domínios o servirão e lhe obedecerão” (Dn 7:27).  Hendrickson Rogers

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     D) O Juízo Final.

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