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sábado, 26 de dezembro de 2015

Viés evolucionista inconsciente num artigo sobre viés inconsciente (Super útil, mas super enviesado!)



(clique nas imagens para ampliá-las!)

[Meus comentários flagrarão os enviesamentos dentro de colchetes, viu?!] Nós não conseguimos evitar de formar suposições rápidas sobre outras pessoas. Quem é poderoso ou fraco? Quem é carinhoso ou agressivo? Quem é confiável e quem é competente? Isso é chamado de preconceito (ou viés) inconsciente e o quadrinho acima mostra como ele funciona na prática.
À primeira vista, a história pode parecer confusa porque nós (erroneamente) assumimos que o cirurgião é o pai – que agora está morto -, quando, na verdade, a médica é a mãe do menino. Isto é preconceito, e muitas vezes é errado, mas não precisamos nos sentir tão culpados assim por isso.
Conforme explica a professora de Desenvolvimento Cognitivo da University College London e presidenta do Comitê de Diversidade da Sociedade Real, Uta Frith, em um artigo publicado no site da BBC, essas premissas vêm da parte antiga, inconsciente de nossa mente. As decisões são manipuladas antes mesmo de serem feitas e, querendo ou não, a parte inconsciente de nossa mente nos deixou em uma boa posição ao longo de milhões de anos de evolução [opss... um exemplo prático de enviesamento inconsciente e/ou doutrinamento! Veja, a hipótese NUNCA confirmada da macroevolução das espécies é simplesmente inferida aqui presunçosamente como se fosse fato! A maneira científica e eticamente correta seria inserir o olhar evolucionista com expressões como "talvez a evolução tenha deixado a parte inconsciente de nossa mente..." ou "de acordo com a teoria evolucionista...". Veja contrapartidas sólidas às inferências dogmáticas dos evolucionistas na teoria do Design Inteligente e na teoria Criacionista (é só clicar!)].
Elas nos permitem decidir em uma fração de segundo quem é amigo ou inimigo, simplesmente avaliando se outra pessoa parece conosco, e nos incitam a preferir o familiar e temer o desconhecido. O problema é que nossos amigos e inimigos já não são os mesmos dos nossos ancestrais remotos [os quais  podem sim ter sido sempre humanos, de acordo vários pesquisadores evolucionistas, confira: artigo 1, artigo 2 e artigo 3.].

Falhas do pensamento

Nós categorizamos automaticamente as pessoas com base em sua aparência ou seu gênero como pertencentes ao nosso grupo. Se elas são do nosso grupo, ficamos felizes em estar ao seu lado e contamos com o apoio delas.
“O gênero é um atalho para ajudar-nos a adivinhar se alguém é forte ou fraco, agressivo ou carinhoso”, aponta Frith. “Nossa mente inconsciente toca um alarme se alguém é diferente de nós ou desconhecido, mas a maioria dos antigos sinais de perigo já são ultrapassados hoje em dia. Em nosso mundo social moderno, queremos criar igualdade e justiça. Nós aprendemos os valores da democracia e da justiça. Nós aprendemos que nos beneficiamos mais da cooperação do que do conflito”.
Além disso, ao longo da evolução [para os adeptos dessa crença...] nós descobrimos que, na política, ​​alianças improváveis entre inimigos podem funcionar, e que pessoas excêntricas podem fazer descobertas incríveis. E, claro, nós aprendemos que os homens podem ser carinhosos e que as mulheres podem ser agressivas.
Ainda assim, no fundo, sentimos que estes exemplos parecem ir contra a corrente. “Isto são os nossos antigos estereótipos inconscientes chacoalhando suas gaiolas”, diz a pesquisadora. E o que devemos fazer quanto a isso? “Deixe-os chacoalhando. Temos percebido que o preconceito em negociações políticas só conduz a um impasse e que excluir excêntricos da ciência seria uma séria desvantagem. Sabemos agora que uma diversidade de pontos de vista nos ajuda a evitar ficarmos presos em uma rotina antiga”.

Decisões conscientes

Levando em conta que sabemos de tudo isso, chega a hora da nossa mente consciente ter de se afirmar. Ela não pode expulsar a parte inconsciente, mas pode estar ciente de sua obstinação e pode substituí-la na tomada de decisões. Assim, podemos questionar até mesmo os estereótipos que parecem verdadeiros, naturais e inofensivos.
A professora dá um exemplo deste tipo de situação: a maioria de nós mantém o preconceito inconsciente de que as mulheres são mais agradáveis, mais passíveis de ajudar e mais inclinadas a cuidar dos outros. Os homens, por outro lado, são estereotipados como agressivos, competitivos e menos inclinados a cuidar dos outros.
Ok, as mulheres supostamente são seres mais agradáveis. Por que devemos superar esse preconceito? “Aqui está o porquê. Uma mãe teve uma noite sem dormir porque ficou acordada cuidando de seu bebê inquieto. Na manhã seguinte, recebe visitas em casa e seu marido vai trocar a fralda do bebê. Os visitantes elogiam o marido, dizendo que ele está fazendo algo excepcional, ou que ele é bom e carinhoso. A mulher não é elogiada porque ela é vista como alguém que está apenas cumprindo seu dever”.
Outro exemplo frequentemente citado é o de que quando uma mulher é assertiva e defende seus argumentos em algum tipo de reunião, a maioria das outras pessoas a considera agressiva. Porém, se um homem agir da mesma maneira e usar os mesmos argumentos, ele teria sido considerado simplesmente claro e direto. “Assim, o estereótipo de gentileza é uma maneira de manter as mulheres em um lugar inferior na hierarquia, de modo que elas achem que é mais difícil de competir com os homens”, explica Frith.
E como podemos vencer o preconceito inconsciente? “Nós podemos diminuir a velocidade das nossas decisões e questionar as nossas primeiras reações. Podemos monitorar e desafiar uns aos outros porque vemos o preconceito mais facilmente nos outros do que em nós mesmos”.
Não devemos culpar uns aos outros por termos este tipo de impulso, já que é apenas humano ter preconceitos inconscientes. A boa notícia é que temos a escolha de sair desta armadilha e isso começa a acontecer quando nos dispomos a reconhecer que ela existe. 
Fonte: BBC via Hypescience.
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domingo, 9 de agosto de 2015

Por que a Medicina ignora a teoria da evolução?


Ao mesmo tempo em que a Medicina avançou muito no século 20, ela também cometeu atrocidades ao abraçar o dogmatismo evolucionista. Milhares de pacientes "tratados" com os princípios médicos darwinianos sofreram desnecessariamente, experimentando confusão, cirurgias dolorosas e desumanas e até mesmo a morte. Um dos exemplos e o mais notório dentre eles foi a defesa médica da promoção e prática de eugenia.

A eugenia surgiu de uma missão em melhorar a composição genética geral da raça humana por meio de experiências científicas, onde os médicos eugenistas selecionavam e produziam biologicamente pessoas “superiores” ao forçar a eliminação de “defeitos” genéticos por esterilização, aborto ou eutanásia de pessoas “inferiores”. Essa prática foi devida à medicina darwiniana [1]. Muitas vidas foram destruídas durante a primeira manifestação em grande escala a partir da crença de Charles Darwin de que "as raças civilizadas do homem quase certamente exterminaria e substituiria as raças selvagens em todo o mundo" [2: p.241-242].

Os métodos eugenistas utilizados ganharam destaques científicos e serviram como um protótipo para a introdução de ideias evolucionistas na medicina [3]. Foram criadas revistas científicas, tais como os Annals of Eugenics e Eugenics Quarterly desde fóruns de discussão intelectual com revisão por pares. As principais revistas de ciência da época também promoveram a eugenia. Aos defensores da medicina darwiniana foram dadas altas honras acadêmicas, enquanto os dissidentes foram marginalizados.

Essas ações deram à eugenia uma aparência de respeitabilidade científica, seguida de aceitabilidade médica. Qual foi o resultado? Somente nos Estados Unidos, mais de 70.000 vítimas foram esterilizadas, incluindo 8.000 procedimentos em Lynchburg, Virginia [4]. Em muitos outros países, como o genocídio dos Hereros (povo que habita a Namíbia) e mais notoriamente na Alemanha, milhares de incontáveis sofreram os horrores da eugenia [5, 6].

Portanto, a Medicina darwiniana esteve diretamente à serviço do nazismo, e muitos cientistas médicos seguiram Hitler sem resistência [7, 8]. Mas por que a evolução está ausente nos pensamentos e práticas dos médicos modernos? A literatura relata que "quando os horrores nazistas foram divulgados no final da II Guerra Mundial, as publicações científicas sobre evolução e medicina cessaram de repente” [9: p.1801].

E o que dizer do conceito de órgãos vestigiais? Por causa do livro The Descent of Man de Darwin e da subsequente medicina darwiniana, que considerou órgãos perfeitamente saudáveis como rudimentares e inúteis, a Ciência estagnou e/ou regrediu durante décadas [3]. Milhares de órgãos foram extirpados “profilaticamente”! Muitos desses órgãos, discutidos nos capítulos anteriores, somente hoje suas funções são reconhecidas cientificamente.

Entretanto, ignorando o histórico médico darwiniano, alguns cientistas neodarwinistas ainda hoje alegam que a Medicina seria “impossível” sem uma profunda crença na teoria da evolução [10, 11]. Aliás, é visível o desespero da comunidade científica representada principalmente por biólogos evolucionistas na tentativa de trazer a Medicina de volta para o seu lado, e até mesmo em discipliná-la rigorosamente na forma como devem aprender, quando devem aprender e como devem aprender [9, 10].

Biólogos neodarwinistas defendem a introdução de uma nova disciplina no curso de Medicina: medicina darwiniana [9, 10]. Eles oferecem garantias de que a aplicação de princípios evolutivos para o cenário atual da saúde pública não deve ser temido, porque, eles escrevem, "novas abordagens evolutivas para a medicina são quase inteiramente desconectadas com esses movimentos anteriores" [9: p.1801]. Dois proponentes do neodarwinismo, George Williams da Universidade Estadual de Stony Brook, e Randolf Nesse da Universidade de Michigan, afirmam:

Biologia Evolutiva [...] não tem sido enfatizada nos currículos médicos. Isso é lamentável, porque novas aplicações de princípios evolutivos para problemas médicos mostram que os avanços seriam ainda mais rápidos se os profissionais médicos estivessem tão sintonizados com Darwin como têm sido para Pasteur [12: p.2].

No entanto, é provável que os autores desconheçam o fato de que as contribuições de Louis Pasteur para a medicina foram completamente independentes de hipóteses evolutivas [3]. Ele dirigiu a investigação em áreas que têm inegavelmente salvado milhões de vidas ao contrário das explicações insignificantes da abordagem darwinista. Outro exemplo é o de Paul Sherman, biólogo evolucionista da Universidade de Cornell, o qual analisa se os sintomas são “adaptações úteis” ou verdadeiras patologias. Ele refere que:

“[...] uma febre ligeira [...] é muitas vezes a resposta natural do organismo à infecção. Estudos mostram que uma febre leve induz a um tempo de recuperação mais rápido. [...] Com este conhecimento, [...] um médico pode sugerir que uma febre leve pode ser vencida [sozinha] como a cura mais facilitada para uma doença. [...] [Sherman] observou que a abordagem da medicina darwiniana é um acréscimo à caixa de ferramentas do médico para oferecer uma ampla gama de tratamentos, incluindo aconselhamento de um paciente em alguns casos, para ajudar o [próprio] sistema evoluído do corpo a fazer a cura” [13].

As teorias darwinianas “inovadoras” sobre a doença incluem: 1) o daltonismo ligado ao X evoluiu para ajudar os caçadores masculinos paleolíticos a enxergar camuflagem; 2) a coceira associada a picadas de insetos evoluiu para que as pessoas evitassem ser mordidas; 3) a miopia pode ser resultado de uma interação entre genes e de uma característica do trabalho próxima de sociedades alfabetizadas; 4) salivação, lacrimejamento, tosse, espirros, vômitos (particularmente "doença matutina"), e diarreia evoluíram para expulsar substâncias nocivas e agentes microbiológicos; e 5) repugnância natural dos seres humanos para com lixo, fezes, vômito, e purulência é uma defesa evoluída contra o contágio [14, 15].

Como pode ser visto a medicina darwiniana não acrescenta nada à caixa de ferramentas do médico. Por exemplo, o único aspecto darwiniano para a interpretação de Sherman acerca da interação febre-infecção observada é a suposição inexplicável de que a febre é uma resposta evoluída [3]. Tais explicações falham diante dos padrões científicos aceitos, visto que não podem ser testadas. Mesmo aquelas observações benéficas putativas da seleção natural, tais como a resistência bacteriana aos antibióticos, a vantagem heterozigota da doença falciforme na resistência à malária e a deficiência da enzima G6PD que causa anemia hemolítica, mas também oferece proteção contra a malária, não são baseadas em medicina darwiniana, mas foram observadas através das ciências básicas relevantes de microbiologia e genética molecular.

É também importante notar que nenhuma das explicações darwinianas integra (muito menos são baseadas em ensaios) de filogenia ou desenvolvimento evolutivo físico real do próprio organismo [3]. Hipóteses evolucionistas sobre a fisiologia humana são notoriamente difíceis de investigar, dado longos períodos de geração dos seres humanos [16]. Essa falha, juntamente com necessidades acrescidas de ensinar uma nova pesquisa médica se dá, possivelmente, porque a medicina evolutiva foi deixada de fora dos currículos de cada escola médica americana [3]. "Adicione a isso o fato de que o campo não conseguiu até agora fornecer resultados clinicamente úteis e você verá por que as escolas de medicina não têm interesse", admitiu o proponente da medicina evolutiva Stephen Lewis [16].

Mas não se engane! Stephen Lewis não é o único a admitir a falta de utilidade da teoria que ele próprio defende. O biólogo neodarwinista Jerry Coyne também afirmou na revista Nature:

“Verdade seja dita, a [teoria da] evolução não tem produzido muitos benefícios práticos ou comerciais. Sim, a bactéria evolui resistência aos medicamentos, e sim, nós devemos tomar medidas defensivas, mas além disso não há muito o que dizer. A [teoria da] evolução não pode nos ajudar a predizer quais novas vacinas a fabricar porque os micróbios evoluem de modo imprevisível. Mas a [teoria da] evolução não ajudou a guiar o melhoramento do cruzamento animal e de plantas? Não muito. A maioria do melhoramento do cruzamento de plantas e animais ocorreu muito antes de nós sabermos qualquer coisa sobre a [teoria da] evolução, e isso veio pelas pessoas que seguiram o princípio genético de que “os semelhantes geram semelhantes”. Mesmo hoje, como seus praticantes admitem, o campo da genética quantitativa tem sido de pouco valor em ajudar a melhorar as variedades. Os avanços futuros quase que certamente virão dos transgênicos, que não são de jeito nenhum baseados na [teoria da] evolução” [17: p.984].

No entanto, até mesmo a resistência bacteriana ao antibiótico a qual Coyne se refere não tem nada a ver com a macroevolução. Na verdade, a suposição de que as características de resistência têm realmente evoluído em patógenos é errônea [18]. A resistência aos antibióticos envolve a seleção natural e o embaralhamento genético de genes que a bactéria já possui. É por isso que a resistência aos antibióticos em uma população de bactérias pode desenvolver-se rapidamente, sem a necessidade de milhões de anos. Além do mais, bactérias que exibem um crescimento mais rápido e um aumento na capacidade competitiva das cepas (metabolização de citrato na ausência de oxigênio ou resistência a antibióticos, por exemplo), também apresentam custo de fitness, ou seja, perda de informação genética devido à ocorrência de acúmulo de mutações deletérias, o que resulta em diminuição de seus genomas [19, 20].

Entretanto sabemos que, contra fatos, não há argumento. Sendo assim, em 2007, uma pesquisa norte-americana realizada pelo Seminário Teológico Judaico, em âmbito nacional, analisou 1.472 médicos e descobriu que 38% deles acreditam que os seres humanos evoluíram naturalmente, sem envolvimento sobrenatural. Por outro lado, do total de entrevistados, 34% acham que uma inteligência superior desempenhou um papel na origem dos seres humanos [44]. Essa é uma parte muito significativa dos médicos que apoiam o design inteligente. Além disso, metade dos médicos pesquisados acredita que as escolas deveriam ser autorizadas, mas não obrigadas, a ensinar a teoria do design inteligente (TDI).

Diante desses resultados, alguns neodarwinistas se adiantaram em argumentar que médicos não são cientistas. Para David Gorski, cirurgião e pesquisador da Universidade Estadual de Wayne, por exemplo, “a maioria dos médicos não são cientistas. Isso não é uma crítica negativa, mas eles são mais parecidos com os engenheiros” [45]. Será mesmo? Como vimos anteriormente [arquivo 1 e 2], cientistas médicos fizeram parte dos principais avanços da “História da ciência médica”, e olha que nessa compilação nem mesmo de longe se encontram os principais contribuintes. Para conhecer mais cientistas que fizeram a diferença nas ciências médicas, sem, no entanto, se utilizar dos princípios evolutivos, eu sugiro a leitura do livro de Henry Morris, intitulado Men of Science, Men of God: Great Scientists Who Believed the Bible.

Percebemos em sua fala que, Gorski tenta justificar sua afirmação com uma tentativa de compensação comparando médicos a engenheiros. Mas consideremos sua afirmação por um breve momento. Para os proponentes do design inteligente, exercer uma rotina diária e estafante é algo que os biólogos evolucionistas nunca o fazem [46]. A responsabilidade do médico ou do engenheiro é manter, desenvolver ou construir sistemas complexos, mesmo a partir do zero, sistemas estes que devem operar de forma contínua, sem falha. Se o sistema falhar, então o médico ou o engenheiro fracassou em seu trabalho. Nesse sentido, os resultados de uma falha podem ser fatais − para o paciente na mesa de operações ou para o passageiro do avião, por exemplo.

Para Michael Egnor, neurocirurgião do departamento de Pediatria da Universidade Stony Brook e proponente do design inteligente, “se você precisou de tratamento para um tumor no cérebro, sua equipe médica iria incluir um físico (que projetou a ressonância magnética que diagnosticou o tumor), um químico e um farmacologista (que fez o medicamento para tratá-lo), um engenheiro e um anestesista (que projetou e usou a máquina que lhe dar anestesia), um neurocirurgião (que fez a cirurgia para remover seu tumor), um patologista (que estudou o tumor sob um microscópio e determinou que tipo de tumor era), e as enfermeiras e oncologistas (que cuidaram de você para que se recuperasse e garantisse que o tumor não voltaria). Não haveria biólogos evolutivos em sua equipe” [47].

Portanto, em um ponto os neodarwinistas estão certos: os médicos não precisam da teoria da evolução. Segundo o Pacific Standard, “embora os médicos usem muitos insights da Biologia, muitos realmente não precisam entender ou acreditar na evolução corretamente para fazer seus trabalhos” [45]. Para Gilbert Omenn, médico e pesquisador da Universidade de Michigan, “cuidados médicos de rotina não requer um monte de pensar sobre a biologia subjacente ou evolução". Ele acrescenta que: "o porquê e até mesmo a forma como [se dá tal processo] não é essencial se você tem [um bom conjunto] de evidências publicadas de algo que funciona e você já viu isso funcionar em alguns de seus pacientes, então, é suficiente para tentar ajudar o seu paciente no melhor que puder".

Como podemos perceber neste capítulo, está claro que a medicina darwiniana é uma farsa! Nenhum prêmio Nobel de medicina já foi concedido para o trabalho na biologia evolutiva. Por muito tempo ela se ergueu sobre os ombros de verdadeiros pesquisadores, se apropriou dos principais insights médicos, e, em seguida, os afirmou como sendo seus, enquanto desviava grandes quantidades de dinheiro para longe da boa e significativa pesquisa médica [3]. O legado das ideias de Darwin para a medicina é irrelevante e desastroso.

Além do desperdício de tempo, talento e recursos da comunidade médica, o legado mais duradouro de Darwin para esse campo é, e sempre será, o sofrimento de milhares incontáveis de pessoas a quem a medicina foi originalmente concebida para curar. Que a Medicina, como a conhecemos hoje, permaneça fiel à ciência empírica, distante dos caminhos escuros os quais passou sob o domínio do dogmatismo evolucionista!


REFERÊNCIAS

[1] Weikart R. From Darwin to Hitler: Evolutionary Ethics, Eugenics, and Racism in Germany. New York: Palgrave Macmillan, 2004. Edwin Black documentou a reprodução seletiva da América e do programa de esterilização forçada em “War Against the Weak: Eugenics and America's Campaign to Create a Master Race”.

[2] Darwin C. The Descent of Man. London: John Murray, 1901.

[3] Guliuzza RJ. Darwinian Medicine: A Prescription for Failure. Acts & Facts 2009; 38 (2):32. Disponível em: http://www.icr.org/…/darwinian-medicine-prescription-for-f…/

[4] Wieland C. The Lies of Lynchburg. Journal of Creation 1997; 19(4):22-23. Disponível em: http://creation.com/the-lies-of-lynchburg

[5] Bullock A. Hitler: A Study in Tyranny. 5. Ed. New York: Harper Perennial, 1991.

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[7] Newsmakers. Science. 2008; 319(5865):883.

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[10] Nesse RM, Stearns SC, Omenn GS. Medicine needs evolution. Science. 2006; 311(5764):1071.

[11] Collins FS. The Language of God: A Scientist Presents Evidence for Belief. New York: Free Press, 2006, p.133.

[12] Williams G, Nesse R. The Dawn of Darwinian Medicine. The Quarterly Review of Biology. 1991; 66(1):1-22.

[13] Ramanujan K. Intelligent design? No smart engineer designed our bodies, Sherman tells premeds in class on Darwinian medicine. Cornell University press release, 2005. Disponível em: http://www.news.cornell.edu/…/intelligent-design-no-smart-e…

[14] Nesse RM, Williams GC. Why We Get Sick. New York: Random House, 1994.

[15] Rannala B. Evolving Health: The Origins of Illness and How the Modern World Is Making Us Sick. Journal of the American Medical Association 2003; 289(11):1442-1443.

[16] Baker M. Darwin in medical school. Stanford Medicine Magazine, 2006. Disponível em: http://sm.stanford.edu/…/2006sum…/evolutionary-medicine.html

[17] Coyne JA. Selling Darwin: Does it matter whether evolution has any commercial applications? Nature. 2006; 442(7106), 983-984.

[18] Mitchell E. Do Medical Schools Need To Teach More Evolution? Answers in Depth, v. 8, 2013. Disponível em: https://answersingenesis.org/…/do-medical-schools-need-to-…/

[19] Behe MJ. Experimental Evolution, Loss-of-Function Mutations and 'The First Rule of Adaptive Evolution'. Quarterly Review of Biology 2010; 85(4):419-445.

[20] Koskiniemi S, Sun S, Berg OG, Andersson DI. Selection-Driven Gene Loss in Bacteria. PLoS Genet. 2012; 8(6):e1002787.

[21] Mumey N. Vaccination: bicentenary of the birth of Edward Jenner. Denver: Range Press, 1949, p.37.

[22] Riedel S. Edward Jenner and the history of smallpox and vaccination. Proc (Bayl Univ Med Cent). 2005; 18(1): 21–25.

[23] Museu: Dr. Jenner’s house. What he did? 2015. Disponível em: http://www.jennermuseum.com/

[24] Morris HM. Men of Science, Men of God: Great Scientists Who Believed the Bible. Green Forest, AR: Master Books, 1982.

[25] Dunn P. Sir James Young Simpson (1811–1870) and obstetric anaesthesia. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed. 2002; 86(3): F207–F209.

[26] Lister J. On a New Method of Treating Compound Fracture, Abscess, etc. With observations on the conditions of suppuration. The Lancet 1867; 1(2273):357-359.

[27] Lamont A. Joseph Lister: Father of Modern Surgery. Journal of Creation 1992; 14(2):48–51. Disponível em: http://creation.com/joseph-lister-father-of-modern-surgery

[28] Worboys M. Joseph Lister and the performance of antiseptic surgery. Notes Rec R Soc Lond. 2013; 67(3):199-209.

[29] Vallery-Radot P. Louis Pasteur: A great life in brief. Tradutor: Alfred Joseph. New York: Alfred A. Knopf Publishing, 1959.

[30] Dao C. Man of Science, Man of God: Louis Pasteur. Acts & Facts 2008; 37(11):8. Disponível em: http://www.icr.org/article/science-man-god-louis-pasteur/

[31] Gillen AL, Sherwin III FJ. Louis Pasteur’s Views on Creation, Evolution, and the Genesis of Germs. Answers Research Journal 2008; 1:43-52. Disponível em: https://cdn-assets.answersingenesis.org/…/pdf-versions/Loui…

[32] Paulescu NC. Recherche sur le rôle du pancréas dans l'assimilation nutritive. Archives Internationales de Physiologie 1921; 17:85-103.

[33] Silvestru E. Denied the prize. Journal of Creation 2006; 28(3):45–47. Disponível em: http://creation.com/denied-the-prize

[34] Fleming A. On the Antibacterial Action of Cultures of a Penicillium, with Special Reference to Their Use in the Isolation of B. influenzae. British Journal of Experimental Pathology 1929; 10(3):226-236.

[35] Bergman J. Ernst Chain: Antiobiotics Pioneer. Acts & Facts 2008; 37(4):10. Disponível em: http://www.icr.org/article/ernst-chain-antibiotics-pioneer/

[36] Chain E, Florey HW, Gardner AD, Heatley NG, Jennings MA, Orr-Ewing J, Sanders AG. Penicillin as a Chemotherapeutic Agent. The Lancet. 1940; 2(6104):226–228.

[37] McMurray E. Notable Twentieth-Century Scientists. Detroit, MI: Gale Research Inc., 1995, p.334.

[38] Damadian R. Tumor Detection by Nuclear Magnetic Resonance. Science. 1971; 171(3976):1151-1153.

[39] Partain CL. The 2003 Nobel Prize for MRI: Significance and Impact. J Magn Reson Imaging. 2004; 19(5):515.

[40] Thomas B. Creation Scientist's Invention Continues to Improve Lives. [Dez. 2009]. Technology. Institute for Creation Research, 2009. Disponível em: http://www.icr.org/…/creation-scientists-invention-continu…/

[41] Clark GM, Black RC, Forster IC, Patrick JF, Tong YC. Design criteria of a multiple-electrode cochlear implant hearing prosthesis. Journal of the Acoustical Society of America 1978; 63(2):631-633

[42] Clark GM. Science and God: Reconciling Science with The Christian Faith. Sydney: Anzea Books, 1979.

[43] Sarfati J. Science, Creation and Evolutionism. Journal of Creation, 2008. Disponível em: http://creation.com/science-creation-and-evolutionism-refut…

[44] HCD Research. Survey: Protestants Back Intelligent Design. The Christian Post, 2005. Disponível em: http://m.christianpost.com/…/survey-protestants-back-intel…/

[45] Diep F. Why Do Some Doctors Reject Evolution? [Mai. 2015]. Health & Behavior. Pacific Standard, 2015. Disponível em: http://www.psmag.com/health-and-behavior/how-ben-how

[46] Klinghoffer D. Doctors and Evolution. [Mai. 2015]. Medicine News. Evolution News and Views, 2015. Disponível em:
http://www.evolutionnews.org/…/05/how_is_it_possi096181.html

[47] Egnor M. 'Why would I want my doctor to have studied evolution?' [Mar. 2007]. Evolution News and Views, 2007. Disponível em: http://www.evolutionnews.org/…/why_would_i_want_my_doctor_t…

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

"Precisamos de terapia coletiva, não de Direitos Humanos!!" (Na verdade, todos precisamos da terapia de Jesus!)

23 pensamentos e situações cotidianas comprovam que o que precisamos não é defender Direitos Humanos no Brasil. Precisamos de uma terapia coletiva. Urgente!



– Amor, fecha rápido o vidro que tá vindo um “escurinho” mal encarado.

– Aquilo são ciganos? Vai, atravessa a rua para não dar de cara com eles!

– Não sou preconceituoso. Eu tenho amigos gays.

– Tá vendo? É por isso que um tipo como esse continua sendo lixeiro.

– Por favor, subscreva o abaixo-assinado. É para tirar esse terreiro de macumba de nossa rua.

– Bandido bom é bandido morto.

– Tinha que ser preto mesmo!

– Vestida assim na balada, tava pedindo.

– Por que o governo não impede essas mulheres da periferia de ter tantos filhos assim? Depois, não consegue criar e vira tudo marginal.

– Baiano quando não faz na entrada faz na saída.

– Mulher no volante, perigo constante.

– Sabe quando favelado toma laranjada? Quando rola briga na feira.

– Os sem-teto são todos vagabundos que querem roubar o que os outros conquistaram com muito suor.

– A política de cotas raciais é um preconceito às avessas. Ela só serve para gerar racismo onde não existe.

– Ai, o Alberto, da Contabilidade, tem Aids. Um absurdo a empresa expor a gente a esse risco.

– Esse aeroporto já foi melhor. Hoje, tem cara de rodoviária.

– Por mim, tinha que matar mulher que aborta. Por que a vida do feto vale menos que a da mãe?

– Os índios são pessoas indolentes. Erram os antropólogos ao mantê-los naquele estado de selvageria.

– Criança que roubou não é criança. É ladrão e tem que ir para cadeia.



Tortura é método válido de interrogatório.

– Um mendigo! Vamos botar fogo nas roupas dele. Assim ele aprender a trabalhar.

– Pena de morte já.

– Eutanásia? Pecado. A vida pertence a Deus, não a você.


Não precisamos defender direitos humanos no Brasil. Precisamos de uma terapia coletiva. Urgente.


Nota: Não há terapia humana que resolva problemas de ordem espiritual. O homem cria problemas que só seu Fabricante consegue resolver. Nem mesmo terapeutas espirituais ou líderes religiosos e suas igrejas conseguem dominar e erradicar a natureza pecaminosa (lembre-se: o Brasil é super católico e super evangélico, e daí?? Boa parte desses religiosos por certo já mencionaram uma ou mais dos 23 disparates acima!). Portanto, minha sugestão é: façamos terapia com o Senhor Jesus, todos os dias, através da devoção matinal e do culto em família! Isso cura, alimenta e salva o pior dos seres humanos preconceituosos e sem amor.

"Então chegou perto dele, limpou os seus ferimentos com azeite e vinho e em seguida os enfaixou. Depois disso, o samaritano colocou-o no seu próprio animal e o levou para uma pensão, onde cuidou dele. No dia seguinte, entregou duas moedas de prata ao dono da pensão, dizendo: — Tome conta dele. Quando eu passar por aqui na volta, pagarei o que você gastar a mais com ele. Então Jesus perguntou ao mestre da Lei: — Na sua opinião, qual desses três foi o próximo do homem assaltado?  — Aquele que o socorreu! — respondeu o mestre da Lei. E Jesus disse: — Pois vá e faça a mesma coisa." (Lucas 10.34-37, NTLH)

(Hendrickson Rogers)

sábado, 18 de janeiro de 2014

Discordar da homossexualidade é preconceito, mas chamar cristãos de "fanáticos sem cérebro" não é nada demais?!

Barton ofendeu o brasileiro
Companheiro de Julio César no Queens Park Rangers, o inglês Joey Barton voltou a desentender-se com um brasileiro. Após polêmicas com Neymar e Thiago Silva, a bola da vez é o Alex, do Paris Saint-Germain. A confusão se deu porque o defensor deu uma polêmica declaração sobre o ex-jogador da seleção alemã, Thomas Hitzlsperger, que, nesta semana, afirmou ser gay. Em entrevista à imprensa francesa, Alex deu a entender ser contra a homossexualidade. Pelo Twitter, Joey Barton não perdoou a declaração do zagueiro. “É compreensível quando fanáticos religiosos, sem cérebro, ainda acreditam em um livro de ficção escrito há mais de dois mil anos”, postou o inglês, referindo-se à Bíblia. Antes, Barton já havia elogiado a coragem de Hitzlsperger por assumir sua homossexualidade.

Alex causou polêmica na França ao falar sobre a orientação sexual de Thomas Hitzlsperger. O brasileiro afirmou que “Deus criou Adão e Eva, e não Adão e Ivo”. A declaração foi revelada pelo jornal Le Parisien, antes de um programa que irá ao ar no Canal +.


Sempre por meio de redes sociais, Joey Barton já havia criticado dois dos principais jogadores da seleção brasileira. Antes da transferência de Neymar para o Barcelona, o inglês constantemente questionava o futebol do atacante. Quando Thiago Silva saiu em defesa do então jogador do Santos, Barton afirmou que o capitão da equipe canarinho parecia um transexual. 

Em seu site, a Fifa e seu presidente, Joseph Blatter, manifestaram apoio à atitude de Thomas Hitzlsperger, lamentaram que ainda haja descriminação no futebol e afirmaram que há anos lutam contra qualquer tipo de preconceito.

Fonte: Globo Esporte.

Nota: Note que Alex disse ser contra a homossexualidade e não contra qualquer homossexual, mas isso bastou para ser recriminado em público e para que a Fifa se posicionasse a favor do jogador homossexual. Barton ofendeu a pessoa de Alex e sua fé, mas ninguém parece se importar com isso nestes tempos. Logo, logo teremos que pedir desculpas ao mundo por ser heterossexuais e/ou cristãos... (Michelson Borges)

sábado, 28 de dezembro de 2013

Editor da Nature afirma que interpretação do registro fóssil é baseada em preconceito humano!

De acordo com Sansom e Wills (2013) no artigo "Fossilization causes organisms to appear erroneously primitive by distorting evolutionary trees", numa tradução livre "Fossilização provoca o aparecimento errôneo de organismos primitivos distorcendo árvores evolutivas":
"Fósseis são vitais para calibrar as taxas de variação molecular e morfológica através do tempo geológico , e são a única fonte direta de dados que documentam transições macroevolutivas." [1]
Mais adiante, os pesquisadores concluem que um fóssil pode ser interpretado erroneamente como primitivo quando na verdade ele é mais recente do que se imagina e isto constitui um problema para biólogos que tentam inferir taxas macroevolutivas ou sequenciais.

No entanto, para o paleontólogo evolucionista Henry Gee, editor sênior da revista Nature, é preciso assumir a verdade da teoria quando se estuda a origem humana, porque, por sua própria natureza, o registro fóssil não pode confirmá-lo. Em seu e-book publicado pelo The New York Times que tem por título "In Search of Deep Time: Beyond the Fossil Record to a New History of Life", numa tradução livre "Em busca do tempo profundo: Além do registro fóssil para uma nova história da vida"[2], ele afirma: 
"Do nosso ponto de vista privilegiado nos dias de hoje, olhamos para trás, para a ancestralidade humana e escolhemos as características em fósseis de hominídeos que vemos em nós mesmos - um cérebro maior, uma posição ereta, o uso de ferramentas, e assim por diante. Naturalmente, nós organizamos os fósseis de hominídeos em uma série de acordo com a sua semelhança com o estado humano."
Henry Gee, editor da Nature
E continua:
"Porque vemos evolução em termos de uma cadeia linear de ascendência e descendência, tendemos a ignorar a possibilidade de que alguns desses ancestrais poderiam ter sido ramos laterais em vez - primos colaterais , em vez de ancestrais diretos. [...] 
Novas descobertas de fósseis se encaixam nessa história preexistente.Chamamos essas novas descobertas 'elos perdidos', como se a cadeia de ascendência e descendência fosse um objeto real para a nossa contemplação, e não o que ele realmente é: uma invenção completamente humana, criada após o fato, em forma de estar de acordo com os preconceitos humanos. Na realidade, o registro físico da evolução humana é mais modesto. Cada fóssil representa um ponto isolado, sem conexão cognoscível a qualquer outro dado fóssil , e todos flutuam na esmagadora mar de lacunas."
Que interessante afirmação de um evolucionista que trabalha para uma revista evolucionista. Mais adiante ele esclarece que um dos problemas de Darwin, quando ele estava pensando sobre mecanismos de mudança evolutiva, era a falta de longos períodos de tempo para que seu mecanismo pudesse se tornar viável, pois Darwin havia visualizado uma evolução lenta e gradual, contudo, em seu tempo, era comum a ideia bíblica que assumia a Terra com alguns poucos milhares de anos. 

Foi nos trabalhos de Charles Lyell que Darwin encontrou o tempo evolutivo que necessitava: milhões de anos. Lyell com os seus estudos que o levaram a formar a teoria Uniformitarista, 
"a superfície da Terra teria sido sempre alterada de forma gradual, tendo por agentes forças naturais conhecidas, tais como a chuva, a neve, a erosão, a deposição, a sedimentação, o vento etc." [3]
Esta teoria, que à primeira vista em nada se liga à Biologia, afetou diretamente a Teoria de Darwin. Lyell têm lugar de destaque nas bases do Darwinismo uma vez que a teoria uniformitarista, que Darwin aceitou como a mais correta, ia contra a teoria instaurada na altura, a catastrofista (apoiada pelo registro histórico do dilúvio). Logo, se Darwin seguisse as bases da teoria catastrofista, toda a sua explicação evolutiva não teria sentido. Ele precisava de um longo período de tempo que fosse suficiente para uma espécie mudar em outra.

No decorrer do seu texto, Gee ainda questiona um exemplo utilizado por Darwin para provar a evolução das espécies. Ele assim escreve:
"Em A Origem das Espécies, Darwin colocou o caso para a seleção natural - o mecanismo da evolução - por analogia. Dado que um grupo de criaturas variavam em forma, comportamento e outros atributos, a seleção natural escolhe essas variações mais adaptadas às condições ambientais prevalecentes, da mesma forma que columbófilos [modalidade desportiva relacionada a corrida entre pombos-correio] selecionar os animais com características mais próximas as características desejadas e usar esses animais como plantéis. Dê a um columbófilo um pombal bem abastecido e tempo suficiente, e ele poderia produzir pombos tão variados comopouterstumblers, e fantails [espécies de aves]. Por analogia, dar a natureza uma paleta de protoplasma na Terra primitiva e da distância total do tempo geológico, e ela poderia produzir pombos, columbófilos, e tudo mais.
Então vem a crítica ao exemplo de Darwin:
"A analogia entre os pombos de criação e seleção natural é, no entanto,incompleto. Pombos criados para serem pouters, tumblers e fantailsainda serão pombosEm nenhum momento o criador produzirá uma raça de pombo tão extrema que não se pode mais considerá-lo um pombo. Em analogia, Darwin pode elaborar registros dos mais extravagantes, infinitas variedades podem ser produzidas, mas em nenhum caso são novas espécies formadas. A seleção artificial ocorre contra a continuidade de tempo de todos os dias. A seleção natural como concebido por Darwin - esta força que muda uma espécie para outra - não aconteça dentro deste prazo."


Depois Gee utiliza o exemplo do seu gato. Ele diz que se voltar 32 gerações atrás na genealogia do seu gato siamês, os parentes dele ainda serão gatos. E começa então a tratar da ancestralidade comum entre ele e o seu gato onde mais levanta questionamentos do que apresenta respostas, deixando assim o leitor com um turbilhão de perguntas que ele mesmo reconhece que a ciência nada sabe. Então, sobre o método científico, ele acrescenta:
"Como, então, é possível avaliar a probabilidade de diferentes alternativas? Formalmente, não é, porque não podemos descobrir as particularidades de ascendência e descendência que se juntam a nós em conjunto. Na prática, no entanto, pode-se adotar um princípio que tem resistido bem a ciência durante séculos. Esse é o princípio da parcimônia, ou Navalha de Occam: quando apresentar-se duas hipóteses é prudente escolher como hipótese de trabalho o que requer o menor número de suposições para se justificar. É importante perceber que o princípio da parcimônia não seleciona a resposta 'certa' - que é incognoscível -, mas apenas o melhor para estar ficando com primeiro. Porque nós não podemos esperar para recuperar a meada contínuo de ascendência e descendência que nos une, este é o melhor que podemos esperar alcançar. Isto não só é verdade em biologia evolutiva, mas em toda a ciência. Todas as hipóteses são provisórias e são susceptíveis de serem derrubadas quando novas evidências permitem uma maior aproximação da verdade. Se isso não fosse verdade, a ciência iria parar."
Ou seja, para o Dr. Gee a questão da ancestralidade comum, assim como a linearidade da árvore filogênica são interpretações que se baseiam em um possível erro metodológico que ele chama de “preconceito humano” e que os fósseis são isolados e não representa nenhuma ligação com outro fóssil. Leia novamente o que ele disse:
“O retrato convencional da evolução humana - e, de fato, da história de vida - costuma ser uma das linhas de ancestrais e descendentes. Nós nos concentramos sobre os eventos que nos levam a humanidade moderna, mas negamos ou minimizamos a evolução de outros animais: nós cortamos fora todos os ramos da árvore da vida, exceto aquele que conduz a nós mesmos. O resultado, inevitavelmente, é um conto de melhoria progressiva, culminando na humanidade moderna. Do nosso ponto de vista privilegiado nos dias de hoje, olhamos para trás na ancestralidade humana e escolhemos as características em hominídeos fósseis que vemos em nós mesmos - um cérebro maior, uma posição ereta, o uso de ferramentas, e assim por diante. Naturalmente, nós organizamos os hominídeos fósseis em uma série de acordo com a sua semelhança com o estado humano. Homo erectus, com a sua aparência humana, postura ereta e cérebro grande, estará mais perto de nós do queArdipithecus ramidus, ou Australopithecus afarensis, que tinham cérebros menores e mais simiesco recursos."


Conclusão

Se os fósseis são a nossa única fonte direta que documentam transições macroevolutivas e essa interpretação é baseada em um preconceito humano de uma falácia de ad hoc, o que resta para a Teoria da Evolução? Haja vista que o melhor exemplo de evolução que temos é o aumento do comprimento (0,88 mm para 0,95 mm), largura (0,62 mm para 0,81 mm) e profundidade (0,69 mm para 0,91 mm) do bico de tentilhões fêmeas em 33 anos de estudo [4]. Será sensata essa extrapolação baseada somente em bilhões de anos que nunca serão observados? No campo da biologia, as inferências devem existir e sua produção deve ser incentivada com o livre pensar, contudo, nunca sem se afastar nanômetros de distância das evidências.


Referências:
  1. SANSOM, RS; WILLS, MA. Fossilization causes organisms to appear erroneously primitive by distorting evolutionary trees. Scientific Reports 3, article number: 2545, 29 ago. 2013 doi:10.1038/srep02545.
  2. GEE, H. In Search of Deep Time: Beyond the Fossil Record to a New History of Life. Chapter one, New York, Free Press, 1999. ISBN: 0-684-85421-X. Disponível em: Acesso em 16 dez. 2013.
  3.  Wikipedia: Charles Lyell. Disponível em: Acesso em 16 dez. 2013.
  4. GRANT, PR; GRANT, BR. Evolution of Character Displacement in Darwin's Finches.Science, v. 313, n. 5784, p. 224-226, 14 jul. 2006. Disponível em: Acesso em 16 dez. 2013.



Adaptado de: Francisco Tourinho. Blog Questões Últimas, 13 dez. 2013. Disponível em: <http://questoesultimas.blogspot.com.br/2013/12/interpretacao-do-registro-fossil-e.html> Acesso em 16 dez. 2013. [ênfases acrescentadas]

sábado, 16 de março de 2013

O Papa francisco I e os propósitos não cristãos e diabólicos dos jesuítas!!!


[Meu objetivo neste post não é generalizar, mas informar sobre os objetivos dos jesuítas em sua composição para combater a Reforma protestante. Oro para que o novo líder da igreja romana seja um servo de Jesus Cristo e não um jesuíta. Mas, é fato que ele é um jesuíta! Então, oro para que ele se converta ao cristianismo genuíno aproveitando a graça de Deus ou que ele seja o cumpridor de II Tessalonissenses 2 e Apocalipse 13. Contudo, Jesus espera que eu leve Seu Evangelho eterno (Ap 14:6) para tantos quantos estiverem ao meu alcance (Mt 28:19-20), pois se cada cristão fizer isto Ele virá em seguida (Mt 24:14), independentemente de qual papa aparecer e de qual presidente os EUA elegerem! (Hendrickson Rogers)] 

O novo papa da Igreja Católica é o argentino Jorge Mario Bergoglio, jesuíta de 76 anos. Ele adotou o nome Francisco. O arcebispo do Rio, d. Orani, disse acreditar que a escolha do nome pode ser uma homenagem a São Francisco de Assis, pela simplicidade, e também a São Francisco Xavier, que foi jesuíta como o novo papa. Cardeal desde 2001 e arcebispo de Buenos Aires desde 1998, o nome dele não figurava entre os favoritos para suceder Bento XVI. Esta é a primeira vez, em 1300 anos, que o papa não é da Europa. Segundo John Allen Jr., um dos mais experientes vaticanistas da atualidade, Bergoglio é umortodoxo inflexível em matéria de moral sexual e convicto opositor do aborto, da união homossexual e da contracepção. Em 2010 ele afirmou que a adoção de crianças por gays é uma forma de discriminação contra as crianças, o que lhe valeu uma reprimenda pública por parte da presidente argentina Cristina Kirchner. Ao mesmo tempo, ele demonstra sempre profunda compaixão pelas vítimas da aids; em 2001, por exemplo, visitou um sanatório para lavar e beijar os pés de 12 pacientes soropositivos.

O anúncio da escolha do 266º pontífice da Igreja Católica foi feito pelo cardeal protodiácono (primeiro dos diáconos), o francês Jean-Louis Tauran. Antes do conclave, a imprensa argentina tinha pouca confiança nas chances de [Bergoglio], que esteve perto de ser escolhido papa em 2005. Segundo o jornal Clarín, a idade avançada e alguns problemas recentes de saúde pesavam contra o cardeal nesta eleição. Sua entrada na Capela Sistina, porém, provocou aplausos entusiasmados dos presentes e deu um indício de sua força. O novo pontífice foi o segundo mais votado no conclave de 2005, no qual foi eleito o alemão Joseph Ratzinger, Bento XVI. [...]

Fonte: Estadão.

Nota: Realmente surpreende a eleição de um papa sul-americano (o primeiro da história). Francisco I (cujo desafio será grande) pareceu simpático e humilde em sua primeira declaração pública, pouco depois de eleito, mas há um detalhe que não pode ser passado por alto: ele também é o primeiro papa pertencente à ordem dos jesuítas. Essa ordem religiosa foi fundada em 1534, por Inácio de Loyola, logo após a Reforma Protestante. O objetivo da ordem era barrar o avanço do protestantismo, no contexto da Contrarreforma Católica (é bom lembrar que, além da pedofilia e dos desmandos financeiros, o avanço evangélico - especialmente na América do Sul - é uma das preocupações da cúpula católica).

Segundo resenha do livro A História Secreta dos Jesuítas, publicada no blog Minuto Profético, do pastor e mestre em Teologia Sérgio Santeli, Edmond Paris [o autor do livro] “demonstra, com uma riqueza bibliográfica digna de grandes obras, o papel histórico desempenhado pelos jesuítas em destruir o regime político republicano (liberdade civil) e o protestantismo (liberdade religiosa) onde quer que existissem, tendo como único e exclusivo objetivo final devolver ao Vaticano a supremacia política mundial (poder temporal)”. De acordo com Paris, o apoio jesuíta ao regime de Hitler, por exemplo, tinha um propósito declarado: enfraquecer as nações cujo regime político republicano e religião protestante eram um empecilho aos objetivos de supremacia da Sé Papal.


O Dr. Alberto Rivera (ex-jesuíta) escreveu na Introdução do livro: “No momento em que Inácio de Loyola apareceu em cena, a Reforma Protestante tinha danificado seriamente o sistema católico romano. Ele chegou à conclusão de que a única possibilidade de sobrevivência para a sua ‘igreja’ seria através do reforço dos cânones e doutrinas a respeito do poder temporal e da instituição católica romana. Isso aconteceria não pelo simples aniquilamento das pessoas, conforme os frades dominicanos se incumbiam de fazer através da Inquisição, mas pela infiltração e penetração em todos os setores da sociedade. ‘O protestantismo deve ser conquistado e usado para o benefício dos papas’, era a proposta pessoal de Inácio de Loyola ao papa Paulo III. Os jesuítas começaram a trabalhar imediatamente, infiltrando-se em todos os grupos protestantes, incluindo-se aí suas famílias, locais de trabalho, hospitais, escolas, colégios e demais instituições. Atualmente, têm sua missão praticamente concluída.”

Um século antes de Edmond Paris publicar seu livro, Ellen White escreveu: “Em toda a cristandade o protestantismo estava ameaçado por temíveis adversários. Passados os primeiros triunfos da Reforma, Roma convocou novas forças, esperando ultimar sua destruição. Nesse tempo fora criada a ordem dos jesuítas – o mais cruel, sem escrúpulos e poderoso de todos os defensores do papado. Separados de laços terrestres e interesses humanos, insensíveis às exigências das afeições naturais, tendo inteiramente silenciadas a razão e a consciência, não conheciam regras nem restrições, além das da própria ordem, e nenhum dever, a não ser o de estender o seu poderio.

“O evangelho de Cristo havia habilitado seus adeptos a enfrentar o perigo e suportar sem desfalecer o sofrimento, pelo frio, fome, labutas e pobreza, a fim de desfraldar a bandeira da verdade, em face do instrumento de tortura, do calabouço e da fogueira. Para combater essas forças, o jesuitismo inspirou seus seguidores com um fanatismo que os habilitava a suportar semelhantes perigos, e opor ao poder da verdade todas as armas do engano. Não havia para eles crime grande demais para cometer, nenhum engano demasiado vil para praticar, disfarce algum por demais difícil para assumir. Votados à pobreza e humildade perpétuas, era seu estudado objetivo conseguir riqueza e poder para se dedicarem à subversão do protestantismo e restabelecimento da supremacia papal.

“Quando apareciam como membros de sua ordem, ostentavam santidade,visitando prisões e hospitais, cuidando dos doentes e pobres, professando haver renunciado ao mundo, e levando o nome sagrado de Jesus, que andou fazendo o bem. Mas sob esse irrepreensível exterior, ocultavam-se frequentemente os mais criminosos e mortais propósitos. Era princípio fundamental da ordem que os fins justificam os meios. Por este código, a mentira, o roubo, o perjúrio, o assassínio, não somente eram perdoáveis, mas recomendáveis, quando serviam aos interesses da igreja. Sob vários disfarces, os jesuítas abriam caminho aos cargos do governo, subindo até conselheiros dos reis e moldando a política das nações. [...] Os jesuítas rapidamente se espalharam pela Europa e, aonde quer que iam, eram seguidos de uma revivificação do papado” (O Grande Conflito, p. 234, 235 - grifos meus).

Tudo o que a Igreja Católica mais precisa agora é de uma “revivificação do papado”. Será esse o papel desse jesuíta aparentemente carismático e bondoso? Teriam os jesuítas abandonado os propósitos para os quais foram criados? Conseguirá Francisco I conquistar a simpatia mundial para levar a cabo os objetivos do poder que agora representa? O tempo dirá. (Michelson Borges)

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