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sábado, 21 de novembro de 2015

Humanos e chimpanzés: o mito dos 99%

Parecidíssimos hein?!!
Não há nada de novo no título desta postagem. Porém, a suposta diferença de 1% em nível genético entre o ser humano e o chimpanzé continua a ser propagada nos meios de divulgação científica, e principalmente nos livros didáticos. Desde 1975, essa estatística enganosa tem sido apresentada como evidência clara de que os humanos e os chimpanzés estariam intimamente relacionados na árvore evolutiva da vida.[1] A famosa estatística de 99% foi baseada na comparação de apenas 97 genes entre os respectivos genomas. O genoma humano contém cerca de 19.000 genes.[2, 3] Portanto, 97 genes representam apenas cerca de 0,5% de todo o nosso genoma. 

Além do mais, a década de 70 estava bem distante do ano em que foi possível comparar diretamente as “letras” individuais (pares de bases) do DNA de humanos e chimpanzés – o primeiro rascunho do DNA humano não foi publicado até 2001.[4] Em 2005, quando o genoma do chimpanzé foi publicado, houve um frenesi na mídia sugerindo que agora tinham provas de que chimpanzés e humanos compartilhavam aproximadamente 99% do mesmo DNA.[5] No entanto, não foi bem isso o que ocorreu. Cada vez mais as pesquisas genéticas revelam que a percentagem de similaridade de DNA tem sido extremamente exagerada.

Em 2013, por exemplo, um estudo experimental realizado por Tomkins, um geneticista norte-americano, demonstrou que apenas 69% do cromossomo X e 43% do cromossomo Y do chimpanzé eram semelhantes aos do humano.[6] Ademais, o nível de similaridade genética (DNA) entre essas espécies é de cerca de 70%, ao invés dos supostos 99% apresentados nos livros didáticos. A variação desses valores é, em parte, devido a cada vez maiores conjuntos de dados que se tornam disponíveis para comparação, mas, principalmente, devido a diferentes pressupostos utilizados no cálculo das porcentagens. Por exemplo, o grau mais elevado de similaridade (99%) relatado por cientistas evolucionistas foi obtido por análise de sequências únicas de DNA que correspondem a partes reais do código genético. Entretanto, as estimativas de menor similaridade (criacionismo ou design inteligente) refletem, por vezes, alinhamentos que incluem vastas extensões de DNA com as regiões não codificantes.

As discrepâncias espalhadas na literatura em relação ao grau de similaridade genética entre humanos e chimpanzés corroboram os dados apresentados por Tomkins. Pesquisas anteriores apresentaram um percentual de similaridade entre as espécies que varia de 70%, em análises de grandes segmentos de DNA não codificantes de proteínas;[7] ~70% quando analisadas as sequencias de DNA do cromossomo Y;[8] 77% na análise do genoma completo;[9] 77,9% na análise do cromossomo 22;[10] 86,7% na análise da região HLA;[11] 93,6% na análise do genoma, levando em consideração o número de cópias dos genes (duplicações gênicas);[12] e 95,2% em análise de cinco grandes sequências de DNA, caindo para ~87% quando inseridas as sequências completas de alta qualidade.[13, 14]

Em 2007, um artigo publicado na revista Science afirmou que a noção popular de que os seres humanos e os chimpanzés são em nível de DNA geneticamente semelhantes em 99% é um mito, e deve ser descartado devido à imprecisão estatística que já era conhecida desde o início de estudos a respeito desse tema.[15] Ainda assim o mito do 1% foi perpetuado em 2012 na mesma revista.[16]

E o que dizer das características principais que tornam os seres humanos e os macacos diferentes, tais como a função cerebral e grandes diferenças de regulação entre genes expressos no cérebro? Em 1975, King e Wilson já haviam postulado que as principais diferenças entre humanos e macacos se devem em grande parte a fatores que controlam a expressão gênica: “Nós sugerimos que mudanças evolucionárias na anatomia e modo de vida são mais frequentemente baseadas em alterações nos mecanismos que controlam a expressão de genes do que em mudanças de sequência em proteínas. Propomos, portanto, que as mutações reguladoras representam as principais diferenças biológicas entre os humanos e os chimpanzés.”[1: p. 107]

Quando o fator “expressão gênica” é avaliado, muitas diferenças genéticas entre humanos e chimpanzés são encontradas. Por exemplo, Oldham e colaboradores publicaram um artigo descrevendo redes genéticas em cérebros humanos e de chimpanzés.[17] De acordo com esses autores, 17,4% das ligações de rede no cérebro foram encontradas no ser humano, mas não no chimpanzé. Eles reafirmaram o postulado de King e Wilson ao dizer que “o maior grau de homologia de sequência entre as proteínas humanas e de chimpanzés suporta a hipótese de longa data de que muitas diferenças fenotípicas entre as espécies refletem diferenças na regulação da expressão genética, em adição às diferenças em sequências de aminoácidos.”[17: p.  17973]

Sem a pretensão de esgotar o assunto, os estudos apresentados representam apenas alguns exemplos dentre diversas outras evidências disponíveis na literatura. Com a publicação contínua de dados do projeto ENCODE,[18] vai se tornar cada vez mais distante a suposta similaridade genética entre as espécies e, portanto, mais difícil manter a mitologia da diferença de 1%.

Referências: 
[1] King MC, Wilson AC. “Evolution at Two Levels in Humans and Chimpanzees.” Science. 1975; 188(4184):107-116.
[2] MGC Project Team. “The completion of the Mammalian Gene Collection” (MGC). Genome Res. 2009; 19(12):2324–2333.
[3] Ezkurdia IJuan DRodriguez JMFrankish ADiekhans MHarrow JVazquez JValencia ATress ML. “Multiple evidence strands suggest that there may be as few as 19000 human protein-coding genes.” Hum Mol Genet. 2014; 23(22):5866-78.
[4] Venter JC, et al. “The Sequence of the Human Genome.” Science. 2001; 291(5507):1304-1351.
[5] “Chimpanzee Sequencing and AnalysisConsortium. Initial sequence of the chimpanzee genome and comparison with the human genome.” Nature. 2005; 437(7055):69-87.
[6] Tomkins JP. “Comprehensive Analysis of Chimpanzee and Human Chromosomes Reveals Average DNA Similarity of 70%.” Answers Research Journal 2013; 6(1):63–69.
[7] Polavarapu NArora GMittal VKMcDonald JF. “Characterization and potential functional significance of human-chimpanzee large INDEL variation.” Mob DNA. 2011; 2:13.
[8] Hughes JF, Skaletsky H, Pyntikova T, Graves TA, van Daalen SK, Minx PJ, Fulton RS, McGrath SD, Locke DP, Friedman C, Trask BJ, Mardis ER, Warren WC,Repping S, Rozen S, Wilson RK, Page DC. “Chimpanzee and human Y chromosomes are remarkably divergent in structure and gene content.” Nature. 2010; 463(7280):536-9.
[9] Ebersberger IGalgoczy PTaudien STaenzer SPlatzer Mvon Haeseler A. “Mapping human genetic ancestry.” MolBiol Evol. 2007; 24(10):2266-76.
[11] Anzai TShiina TKimura NYanagiya KKohara SShigenari AYamagata TKulski JKNaruse TKFujimori YFukuzumi YYamazaki MTashiro HIwamoto CUmehara YImanishi TMeyer AIkeo KGojobori TBahram SInoko H“Comparative sequencing of human and chimpanzee MHC class I regions unveils insertions/deletions as the major path to genomic divergence.” Proc Natl Acad Sci USA. 2003; 100(13):7708-13.
[12] Demuth JPDe Bie TStajich JECristianini NHahn MW. “The evolution of mammalian gene families.” PLoS One. 2006; 1:e85.
[13] Britten RJ. “Divergence between samples of chimpanzee and human DNA sequences is 5% counting indels.” Proc. Nat. Acad. Sci. 2002; 99:13633-13635.
[14] Tomkins J, Bergman J. “Genomic monkey business—estimates ofnearly identical human-chimp DNA similarity re-evaluated using omitted data.” Journal of Creation 2012; 26(1):94-100.
[15] Cohen J. “Relative differences: the myth of 1%.” Science. 2007; 316(5833):1836.
[16] Gibbons A. “Bonobos join chimps as closest human relatives.” [Jun. 2012]. Science News, 2012. Disponível em: http://news.sciencemag.org/plants-animals/2012/06/bonobos-join-chimps-closest-human-relatives
[17] Oldham MCHorvath SGeschwind DH. “Conservation and evolution of gene coexpression networks in human and chimpanzee brains.” Proc Natl Acad Sci USA. 2006; 103(47):17973-8.
[18] The ENCODE Project. Disponível em: http://www.genome.gov/encode/

Fonte: Everton Fernando Alves é enfermeiro e mestre em Ciências da Saúde pela UEM; seu e-book pode ser lido aqui. Via Criacionismo.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Diálogo entre o educador materialista e o educador espiritual

Educador materialista (EM): A culpa é da Dilma mesmo!

Educador espiritual (EE): Sério? Pra mim a culpa da Dilma não é maior do que a de cada um...

(EM) Sim, mas quem a colocou no poder foi o Nordeste!

(EE) Por que pra você a culpa mais importante é a do outro?

(EM) Sou realista! Com políticos melhores, o Brasil seria melhor, a vida seria melhor!

(EE) O Brasil e a vida dependem dos políticos pra você. Para mim, o Brasil depende de cada brasileiro e a vida de todos é afetada (e infectada) pela vida de cada um...

(EM) Você é poeta ou é educador? Deixa de ser alienado e cai na real! A corrupção e a impunidade comem soltas e esse é o verdadeiro problema desse país!!

(EM) De fato, sou alienado do seu ponto de vista.

(EH) Pois é! É por causa de educadores alienados que nossos estudantes não se desenvolvem politicamente nem cientificamente!

(EM) Sim, mas graças a Deus ainda existe outra fatia de educadores que oportuniza estudantes pensadores e resistentes!

(EH) Pensadores? Resistentes?

(EE) Vou te explicar: o costume de só enxergar a culpa do outro, por exemplo, vem de filosofias que impregnam a Educação e a Ciência. Raciocine comigo (investigue): se você crê que o ser humano não precisou de um Criador para vir à existência, mas processos aleatórios e milagrosamente fortuitos originaram a vida em nosso planeta, a qual evoluiu através de muita violência e total ausência de moralidade, como essa visão de mundo influencia o pensamento e a ação de quem a possui? Como educar ‘animais evoluídos’ (na verdade adestrá-los)? Negar uma criação sobrenatural com propósito impede qualquer ensino sobre moralidade, altruísmo, cidadania e responsabilidade individual...

(EM) Ei pode parar por aí! Já sei que você é um religioso fundamentalista! Mas, escute uma coisa: eu também creio em Deus; mas a evolução é um fato científico e a coexistência entre Deus e a evolução é perfeitamente compatível! E mais, cogita-se sobre universos paralelos e sobre a origem extraterrestre da vida, você sabia disso ou não??

(EE) Bem, para o “Deus” do Estado Islâmico (e para o “Deus” católico romano) sim, é possível conciliar origem sobrenatural e evolução. Mas, para os cristãos que leem o Gênesis e enxergam um relato literal da origem da vida na Terra em seus dois primeiros capítulos, não é possível mesmo! Ou criação sobrenatural de cada espécie separada, sendo o ser humano dotado de livre arbítrio, com as leis matemáticas (biológicas, físicas e químicas) normatizando a vida e o universo, ou o materialismo que prescinde de Deus e de qualquer lei moral. São filosofias excludentes que geram estilos de vida distintos! E, apesar da mídia carcomida por esse materialismo, há um sem número de evidências arqueológicas, geológicas, matemáticas, físico-químicas e biológicas que demonstram a epistemologia coerente do Gênesis...

(EM) É impossível conversar com você! Você tenta doutrinar cada um que encontra! Vê se me deixa em paz, qual é?! Você acha que vou trocar meus valores nos quais imperam o amor ao próximo e a liberdade de expressão, por uma mente bitolada e regrada por leis preconceituosas e retrógradas?

(EE) Professor, encare a realidade! Seu sistema de valores que impõe o dogma materialista tem formado gerações e... olha o resultado!

(EM) Mentira sua, seu professorzinho preconceituoso! A culpa de tanto preconceito e violência é dos evangélicos homofóbicos e dos religiosos que matam em nome de Deus!

(EE) Ué? A culpa não era da Dilma?

(EM) Sinceramente, já estou perdendo a paciência!

(EE) Mas, você disse que em seus valores o amor e a tolerância imperam, não disse?

(EM) Respeito quem me respeita!

(EE) Lamento que suas crenças lhe impeçam de ver que você e as classes rotuladas por você em sua fala possuem doutrinas comuns: lançar toda a culpa sobre os outros para cauterizar a própria consciência, criando um sistema de justiça que só serve ao seu autor...

(EM) Minha consciência vai muito bem, obrigado! Dou minhas aulas com dedicação, trabalho em n escolas para poder ter um salário razoável que me permite ter alguma dignidade. E não tenho tempo para ficar ouvindo papo religioso desatualizado cujo objetivo é castrar a liberdade alheia. Cada um tem suas crenças e suas verdades, e não é papel do educador interferir nelas! Seja feliz, professor, e faça os outros felizes! Vê se deixa de impor sua maneira de pensar!!

(EE) Você acha que um bom profissional da medicina, por exemplo, exerce sua função na sociedade sob essa sua perspectiva? Você acha mesmo que um paciente cuja saúde está mal por causa de sua desobediência à Biologia normativa que recebemos do Criador, deve ser afagado por seu médico? Professor, fazer de conta que não é sua responsabilidade ensinar moralidade é uma ditadura com implicações sociais terríveis! Por outro lado, ensinar moralidade é outra ditadura quando o docente fala, mas não faz! No entanto, e se o docente ensinar por meio de seu próprio estilo de vida? Isso não é ditadura, mas combate aguerrido contra o relativismo moral, oportunizando ao educando comparações importantes e alternativas opostas...

(EM) Você acha pouco o trabalho de um educador? Você trabalha em quantas escolas? Deixa de ser fantoche dos governantes, professor, abre teus olhos! Deixa de ser capacho dos que não fazem nada pela Educação e atolam o docente de responsabilidades sociais!!

(EE) Mas você mesmo disse que ama o próximo e a liberdade de expressão! Como dar liberdade a um estudante se você só oferece alternativas materialistas através de um estilo de vida hedonista? Que amor é esse? Aliás, como o amor veio à existência no contexto da evolução? Insight de Marte? Meu caro professor, viver desobedecendo às leis da saúde, da Biologia e da moral é tão catastrófico como desobedecer às leis da Física e da Química! Que papelão científico e político é esse do materialismo, o qual ensina a obediência às leis matemáticas e impõe a desobediência às leis da saúde, da Biologia e da moral? Isso é ativismo em prol da analfabetização político-científica! Isso destrói famílias, comunidades, nações e o mundo...

(EM) Como você pode ser tão regrado num mundo onde as próprias autoridades transgridem as leis? Você se acha melhor do que os demais, esse é o seu problema! Deixa de inventar moda de santinho e cai na real! Os estudantes não precisam de modelos de ética e religião na escola, pois a escola pública é laica. Eles precisam conhecer a realidade dura e crua! Eles têm que estudar e ponto final! E deixa de ser homofóbico com seu discurso sobre Biologia normativa; isso dá processo viu?!

(EE) Difamar e fofocar são costumes que podem não ficar na impunidade, professor, cuidado! Cobramos de nossos alunos, exigimos deles o melhor que podem dar, falamos sobre tempo de estudo em casa e da concorrência por vagas lá fora, mas quando o tema é cobrar competências morais e científicas do docente você pula fora? Como assim? Cada profissão exige competências mínimas de seu profissional. Para o docente isso não deve ocorrer? Você prefere nivelar por baixo? Você usa o argumento falacioso de que estou puxando para um diálogo religioso, só para ignorar a completa incompetência do materialismo em formar cidadãos e cidadãs pacíficos, competentes, honestos e ordeiros?! Diga-me como ensinar honestidade e ordem, por exemplo, por meio da sabotadora hipótese do caos evolutivo? Diga-me como ensinar um ser humano a amar, sem ensiná-lo a obedecer às leis?

(EM) Você quer colocar palavras na minha boca, mas não vou permitir isto! Para vivermos em sociedade se faz necessário a legislação de regras para definir direitos e deveres civis. Não sou um transgressor como você insinua! Sou um trabalhador da Educação com muito amor e dedicação! O problema é que você mistura sua religião bíblica com a Educação, e isso é doutrinamento religioso! Em algum momento do passado o homem começou a amar, percebeu que a violência impedia a convivência e começou a construir um sistema de valores. É simples assim. Não venha complicar com a ditadura da moral religiosa, pois isto é crime. Todos somos diferentes e devemos ser respeitados. Não se deve obrigar a alguém a pensar e agir de acordo com nossa cultura individual, mas sim pensar na coletividade e sua multiculturalidade e pluralidade. Deus é bom e quer o coração e a sinceridade de cada um! Mas a religião quer o dinheiro das pessoas, quer o monopólio de suas vidas, quer a liberdade que evoluiu com a humanidade!

(EE) Pois é, professor, com uma fundamentação teórica tão contraditória e movediça, é impossível ter valores absolutos, sólidos e responsáveis; a própria manutenção da vida e convivência entre as criaturas torna-se impossível! É mais fácil culpar outros. Contudo, isso não resolve o problema. Ou fomos criados com responsabilidades morais e obedecemos às leis biológicas, físicas e químicas sob as quais convivemos, ou mais vidas serão contaminadas por uma educação materialista tão paradoxal, egoísta, conveniente, virulenta e naturalmente violenta! O resultado, bem, ninguém pode fugir da realidade, certo? Podemos fugir de Deus, podemos fugir para “um universo paralelo” filosófico, podemos interpretar a realidade como achamos melhor para nosso bolso e nossa dignidade, etc. Mas, pular fora da realidade, as leis matemáticas criadas por Deus impedem que isso seja possível. Nem mesmo a morte é uma fuga da realidade, pois, se houve criação, então haverá ressurreição, e também ali haverá uma realidade repleta de responsabilidades morais das quais também não poderemos fugir! O barco está afundando. Não tem conserto. Os efeitos do problema da vida na Terra (corrupção, violência, abuso, injustiça, sofrimento, dor) causados em grande medida pela educação materialista, estão chegando ao seu clímax e é maior do que nossa ciência, tecnologia e filosofias educacionais materialistas. Nada aqui da Terra resolve nosso problema. Mas, existe salvação. A questão fundamental é: quem se disporá a reconhecer o fracasso de suas filosofias materialistas com seus ganhos (e desculpas) efêmeros, abrindo mão desse peso, e escapará do iminente naufrágio último (causado pelas próprias escolhas individuais da humanidade e pela Justiça não humana), permitindo a salvação de sua vida e a de outros? Ou você acha que dará tempo fugir para Marte?

P.S. Calculando o óbvio: a maior parte dos educadores materialistas ou são religiosos-ateus ou são ateus-religiosos! Eu explico: religiosos-ateus são os que professam ter compromisso com Deus, mas seu estilo de vida não difere dos ateus. Ateus-religiosos são os ativistas em prol de sua causa sem causa, isto é, os que lutam para disseminar o irracionalismo do nada que criou tudo. 

(Hendrickson Rogers) 

sábado, 24 de outubro de 2015

Advogada encontra na Bíblia sua inspiração para TCC e recebe prêmio na Itália

A advogada de Bauru, SP, Renata Cezar, de 26 anos, encontrou na Bíblia o tema de seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), sobre direitos sociais, que rendeu a ela uma medalha de reconhecimento na Europa neste mês. Renata foi a única do Estado de São Paulo, que foi homenageada na quinta-feira (15). Ela e outros 49 brasileiros receberam a medalha “Il Merito Giuridico di Visitatori – autori internazionali”, em reconhecimento a suas contribuições à paz, das relações sociais e dos valores da humanidade, no Encontro Internacional de Autores Jurídicos, na região de Puglia, na Itália. A homenagem se deve a um artigo que escreveu em 2011, fruto de seu TCC, e que foi publicado em um site. A ideia de escrever sobre direitos sociais surgiu após um momento de leitura da Bíblia, de acordo com a advogada. Ela havia chegado da banca do TCC de seu irmão Thyago Cézar, também advogado, que havia tirado 10. “Os professores dele me disseram que no próximo ano eu iria enfrentar a banca e que era minha obrigação não tirar menos que ele. Quase morri de nervosismo, cheguei em casa chorando”, lembra.

Nervosa, Renata pediu a Deus que a ajudasse. “Abri a Bíblia e fui ler minha meditação semanal. Achei no livro de Hebreus o capítulo 13, cujo título era ‘Dos direitos sociais’. Aquilo foi o suficiente. Peguei minha constituição e vi o artigo 6º que prevê todos os direitos sociais.”

A advogada tirou 10 no TCC e foi indicada para iniciação científica. Ela transformou seu trabalho em um artigo e o publicou em algumas revistas jurídicas. Em um dos sites o artigo chegou a mais de oito mil visualizações, segundo a advogada.

Os organizadores do evento encontraram a jovem quando procuravam por advogados brasileiros que escreviam sobre o tema de direitos sociais. “Eu fiquei muito surpresa. Quero tentar o mestrado e isso vai contar muito pois vou registrar o artigo na universidade, além de ser bom para toda a minha vida acadêmica.” [...]

Na Itália, Renata diz viver um sonho. “São oito anos de dedicação em estudos. Conseguir registrar um artigo meu em uma universidade da Itália, um dos berços do direito, é fantástico. Sou muito grata a Deus”, agradece a advogada.

Apesar das dificuldades e conquistas, a advogada de Bauru não perde o ideal de justiça. “Mais do que achar um TCC na Bíblia, ter tirado 10, receber uma condecoração na Itália, o que me motiva a estudar, publicar e divulgar para a população é a esperança de vida digna. Afinal, é para isso que o direito serve, para amparar quem precisa”, acredita Renata.

Fonte: G1 Notícias.

sábado, 13 de junho de 2015

A ideologia do gênero e a educação sexual compulsória!

O governo não consegue esconder seu viés autoritário. O discurso oficial é sempre um oba-oba à democracia. A prática concreta é bem diferente. O Plano Municipal de Educação é o mais recente exemplo do desprezo dos governantes pelas regras da democracia representativa. Explico, amigo leitor, as razões da minha afirmação.

Tramita atualmente nas câmaras de vereadores (a de São Paulo incluída) o projeto de lei que institui o Plano Municipal de Educação para a próxima década. O Plano Nacional de Educação (PNE), base para os planos municipais, foi intensamente debatido na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, sendo dele excluída a menção à “igualdade de gênero” pela relação direta que tem com a chamada “ideologia de gênero”. Os embates democráticos e a retirada da linguagem de “gênero” foram amplamente noticiados. A proposta do MEC, fortemente apoiada na “ideologia do gênero”, perdeu o jogo. Porém, o governo tenta ganhar no tapetão e, num flagrante desrespeito ao Congresso, trata de contornar a decisão dos parlamentares. Vejamos como se dá o malabarismo antidemocrático.

O Ministério da Educação atua mediante vários organismos. A Conferência Nacional da Educação (Conae) preparou um documento que serviu como norteador para a formulação dos planos municipais. A ideologia de gênero, afastada pelo Congresso Nacional, reaparece com vigor no texto. É uma olímpica banana às regras do jogo democrático. O documento, que contém mais de uma centena de referências a “gênero”, foi elaborado pelo Fórum Nacional de Educação.

Depois do debate democrático ocorrido no parlamento, que resultou na Lei 13005/14, que instituiu o Plano Nacional de Educação, o governo, num evidente desrespeito à lei, reintroduz a ideologia de gênero e submete novamente o plano à discussão. Resumo da ópera: o pretenso respeito à democracia é só jogo de cena.

O que está por trás de tudo é a tentativa, mais uma, de impor às crianças a ideologia de gênero. Simples assim. Mas afinal, o que vem a ser essa teoria autoritária? Trata-se da distorção completa do conceito de homem e mulher, ao propor que o sexo biológico seria um dado do qual deveríamos libertar-nos em busca da composição livre e arbitrária da identidade de gênero. É uma ideologia que defende a absoluta irrelevância dos dados biológicos e psíquicos naturais na construção da identidade da pessoa humana, considerando o gênero de cada indivíduo como uma elaboração puramente pessoal. É isso que pretendem ensinar às crianças. De modo dogmático e compulsório.

A ideologia de gênero traz diversos inconvenientes para a educação: 1) a confusão causada nas crianças no processo de formação de sua identidade, fazendo-as perder as referências; 2) a sexualização precoce, na medida em que a ideologia de gênero promove a necessidade de uma diversidade de experiências sexuais para a formação do próprio “gênero”; 3) a abertura de um perigoso caminho para a legitimação da pedofilia, uma vez que a “orientação” pedófila também é considerada um tipo de gênero; 4) a banalização da sexualidade humana, dando ensejo ao aumento da violência sexual, sobretudo contra mulheres e homossexuais; 5) a usurpação da autoridade dos pais em matéria de educação de seus filhos, principalmente em temas de moral e sexualidade, já que todas as crianças serão submetidas à influência dessa ideologia, muitas vezes sem o conhecimento e o consentimento dos pais. Trata-se, sem dúvida, de uma violência arbitrária do Estado.

Na verdade, uma onda de intolerância avança sobre a sociedade. O tema da sexualidade passou a gerar novos dogmas e tabus. E os governos, num espasmo de obscurantismo totalitário, querem impor à sociedade um único modo de pensar, de ver e de sentir. Não cabe ao governo, contra a vontade da maioria da população, formatar a cabeça das crianças brasileiras. Tal estratégia, claramente delineada no desrespeito à Lei 13.005/14, tem nome: totalitarismo.
O governo não pode passar por cima da lei e do Congresso Nacional e impor sua vontade à sociedade brasileira. Os vereadores têm a oportunidade e o dever de barrar o atalho autoritário.


Fonte: O popular.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Discalculia - dificuldade com cálculos!!

Introdução
A discalculia faz parte da linguagem quantitativa e está associada a várias causas, como ausência de fundamentação matemática, essa dificuldade atinge diversos graus, a leitura, a escrita, a ortografia.
O termo discalculia refere-se á capacidade de compreensão dos números e de suas relações, ou seja, a uma dificuldade de executar operações de matemática. Segundo Brown(1953), ” a matemática pode ser considerada como uma linguagem simbólica cuja função prática é expressar relações quantitativas e especiais cuja função é facilitar o pensamento.”

Desenvolvimento
As noções de matemática, para Fonseca (1995), emergem de experiências concretas e envolvem inúmeras habilidades que têm sua raiz na hierarquia da experiência e nos estágios do desenvolvimento psicomotor e do pensamento quantitativo. Entre essas habilidades o autor cita, como principais, as noções de tamanho, forma, cor, quantidade, distância, ordem e tempo. Para Piaget(1989), essas noções têm início na faixa etária de 04 a 07 anos, quando a criança começa a fazer uso do julgamento da forma, do tamanho e de outras relações que dependem mais da experiência do que do raciocínio, este último ainda em fase intuitiva.
Os desvios da linguagem verbal representam fator importante nas causas da discalculia, portanto a alteração dos sistemas da linguagem está geralmente associada ás dificuldades de organizar e categorizar a informação dos sistemas da linguagem está geralmente associada ás dificuldades de organizar e categorizar a informação; no entanto, sabe-se de crianças não-disléxicas que não apresentam discalculia, como também o contrário, isto é, crianças disléxicas que não apresentam problemas de cálculo.
A discalculia infantil ocorre em razão de uma falha na formação dos circuitos neuronais, ou seja, na rede por onde passam os impulsos nervosos. Normalmente os neurônios transmitem informações quimicamente através da rede. A falha de quem sofre de discalculia está na conexão dos neurônios localizados na parte superior do cérebro, área responsável pelo reconhecimento dos símbolos. Detectar o problema, no entanto não é fácil. Na pré-escola, já é possível notar algum sinal do
distúrbio, quando a criança apresenta dificuldade em responder ás relações matemáticas propostas – como igual e diferente, pequeno e grande. Mas ainda é cedo para o diagnostico preciso. É a partir dos 7 ou 8 anos, com a introdução dos símbolos específicos da matemática e das operações básicas, que os sintomas se tornam mais visíveis.
Embora reconheça os números, a criança que tem distúrbio não consegue estabelecer relações entre eles, montar operações e identificar corretamente os sinais matemáticos. Para ela, é como se, de repente, o professor estivesse falando uma língua desconhecida. Mas, ao contrário do que muitos pais imaginam, a discalculia nada tem haver com a inteligência, podendo atingir pessoas com potencial de aprendizagem em diversas áreas. Geralmente, ela aparece associada a outros distúrbios como a AAD (Desordem do Déficit de Atenção), que se reconhece pela dificuldade de concentração e organização. Além disso, é comum a falta de noção espacial, levando quem tem o problema a derrubar objetos, esbarrar em móveis como se não tivesse noção da extensão de seus braços e pernas.
Caso não seja detectado a tempo, o distúrbio pode comprometer o desenvolvimento escolar de maneira mais ampla. Inseguro devido á sua limitação, o estudante geralmente tem medo de enfrentar novas experiências de aprendizagem por acreditar que não é capaz de evoluir. Pode também vir a adotar comportamentos inadequados tornando-se agressiva e apática ou desinteressada. Sem saber o que se passa, pais, professores e até colegas correm o risco de piorar a auto-estima da criança com punições e críticas. Por isso, é importante chegar a um diagnostico rápido, de preferência com a avaliação de psicopedagogos e neurologistas e começar o tratamento adequado.
Para a habilitação ou reabilitação dos casos de discalculia, torna-se imprescindível identificar a área em que ocorre a dificuldade que impede a criança de aprender a lidar com dados matemáticos para possibilitar a elaboração de um programa adequado. Para tanto, a investigação deve incluir:
  • Noções de conjunto de objetos
  • Noções de posição de objeto ” termos a termo”
  • Associação de símbolos auditivos e visuais a números
  • Contar e compreender o principio de conservação
  • Reversibilidade de pensamento
  • Noções de espaço e tempo (seriação e ordenação).

Planejamento de Terapia
Antes de iniciar a terapia é necessário um plano de atividade, com a finalidade de selecionar recursos e de tornar claros e precisos os objetivos, de acordo com cada caso, tendo em vista maior eficiência na ação terapêutica. Planejar é organizar a própria ação, transformando a realidade numa direção escolhida.(Gandin,1991). Para o autor é preciso termos consciência de que a elaboração é apenas um dos aspectos do processo, depois disso vêm, vinculados, os aspectos de execução e avaliação. A esses aspectos acrescento os ajustes, que decorrem da avaliação constante para a consecução dos objetivos. Um dos principais objetivos do tratamento dos distúrbios de aprendizagem é o de aumentar a autoconfiança e auto- estima da criança, tão desgastadas pelos contínuos fracassos escolares. Quanto á escola é necessário que os professores desenvolvem atividades especificas com este aluno, sem necessidade de isolá-lo do resto da turma nas outras disciplinas. É importante que o aluno só deixe de receber atendimento especializado quando readquire a autoconfiança. Já o uso de remédios é necessários somente para minimizar possíveis sintomas associados, com distúrbios de atenção e hiperatividade.

Reflexos no Aprendizado
Veja os requisitos necessários para o aprendizado da matemática e as dificuldades causadas pela discalculia.
Aptidões esperadas
3 a 6 – Ter compreensão dos conceitos de igual e diferente, curto e longo, grande e pequeno, menos que e mais que, classificar objetos pelo tamanho, cor e forma, reconhecer números de 0 a 9 e contar até 10, nomear formas, reproduzir formas e figuras.
Dificuldades
Problemas em nomear quantidades matemáticas, números, termos, símbolos, insucesso ao enumerar objetos reais ou em imagens
Aptidões esperadas
6 a 12 – Realizar operações matemáticos como soma e subtração, começar a usar mapas, compreender metades, quantas partes e números ordinais.
Dificuldades
Leitura e escrita incorreta dos símbolos matemáticos
Aptidões esperadas
12 a 16 – Capacidade para usar números na vida cotidiana, uso de calculadora, leitura de quadros, gráficos e mapas, entendimento do conceito de probabilidade.
Dificuldades
Falta de compreensão dos conceitos matemáticos, dificuldade na execução mental e concreta de cálculos numéricos.

Conclusão
Devido à complexidade dos distúrbios de aprendizagem os resultados para sua solução será mais concretos se houver participação conjunta da família e da escola. Cada criança precisa ser vista de forma particular pois é em casa que a criança recebe as primeiras e mais duradouras influências que servem de base para as futuras aprendizagens, cabendo à escola o papel de complementar e dirigir a formação integral da criança.
Autor: Daniela Filgueiras Britto

domingo, 1 de março de 2015

Professor no Brasil perde 20% da aula com bagunça na classe, diz estudo!


Desenvolvimento Econômico (OCDE) aponta que no Brasil o professor perde 20% do tempo de aula acalmando os alunos e colocando a classe em ordem para poder ensinar. Além disso, o estudo aponta que 60% dos professores brasileiros ouvidos têm mais de 10% de alunos-problemas em sua sala de aula, o maior índice entre os países participantes do estudo.


A pesquisa Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem (Teaching and Learning Internacional Survey, Talis, na sigla em inglês) ouviu professores de 33 países.

O estudo aponta que no Brasil o professor perde 20% do tempo para por a classe em ordem e acabar com a bagunça, 13% do tempo resolvendo problemas burocráticos e 67% dando conteúdo. É o país que onde o professor mais perde tempo de aula. A média dos países da OCDE é de 13% do tempo para acabar com a bagunça.

O estudo perguntou aos professores se eles têm mais ou menos de 10% de alunos problemáticos na classe. O Brasil teve 60% dos docentes apontando terem mais de 10% de estudantes problemáticos. Chile, México e Estados Unidos aparecem depois. Na outra ponta, Dinamarca, Croácia, Noruega e Japão têm menos relatos de professores sobre alunos com mau comportamento.

Os dados foram levantados em 2013 com alunos do ensino fundamental e ensino médio (alunos de 11 a 16 anos), mas um relatório sobre a questão de comportamento dos alunos foi divulgado este ano. No Brasil, 14.291 professores e 1.057 diretores de 1.070 escolas completaram o questionário da pequisa.

A pesquisa Talis coleta dados sobre o ambiente de aprendizagem e as condições de trabalho dos professores nas escolas de todo o mundo. O objetivo é fornecer informações que possam ser comparadas com outros países para que se defina políticas para o desenvolvimento da educação.

VEJA ALGUNS DADOS DA PESQUISA:

Tempo para por a classe em ordem
No Brasil o professor perde 20% do tempo para acalmar os alunos, dar broncas e colocar a classe em ordem. A média da OCDE é de 13%.

Aluno que chega atrasado
Este não chega a ser um grande problema em comparação a outros. O índice no Brasil é de 51,4%, menor que a média dos países, de 51,8%. Países mais desenvolvidos têm alunos que atrasam mais, como Finlândia (86,5%), Suécia (78,4% Holanda (75,7%), Estados Unidos (73,3%) e França (61,6%).

Falta às aulas
Também o Brasil está na média, com 38,4%. Suécia (67,2%), Finlândia (64%) e Canadá (61,8) têm números maiores. O menor índice é da República Checa (5,7%).

Vandalismo e roubo
O Brasil está em segundo lugar neste item, com 11,8% dos relatos dos professores, atrás do México, líder com 13,2% e à frente da Malásia, com 10,8%.

Intimidação verbal entre alunos
O Brasil lidera a pesquisa com 34,4% dos relatos de professores, seguido pela Suécia (30,7%) e Bélgica (30,7%).

Ferimentos em briga de alunos
O maior índice é do México (10,8%), seguido por Chipre (7,2%) e Finlândia (7%). O Brasil aparece em quarto com 6,7%.

Intimidação verbal de professores
O Brasil é primeiro lugar com 12,5%. Em seguida vem a Estônia (11%).

Uso e posse de drogas e/ou álcool
Nos relatos, o Brasil tem o [maior] índice (6,9%), seguido pelo Canadá (6%).

Formação do professor
A pesquisadora Gabriela Moriconi, da Fundação Carlos Chagas, participou do levantamento. Ela também fez pesquisas em Ontário, no Canadá, e na Inglaterra, e percebeu que a formação dos professores é melhor nestes países.

Ainda de acordo com o estudo, no Brasil, mais de 90% dos professores dos anos finais do ensino fundamental concluíram o ensino superior, mas cerca de 25% não fizeram curso de formação de professores. Em comparação, no Chile aproximadamente 9 entre 10 professores concluíram tais cursos, assim como quase todos os professores na Austrália e em Alberta (Canadá).

"No Brasil, por problemas de salários e outras atividades, se coloca um professor que não foi preparado para dar aquela disciplina. Além disso, a média no Brasil é de 31 alunos por classe, enquanto nos outros países é de 24 alunos", destaca Gabriela.

Segundo ela, é preciso criar um sistema de planejamento de políticas de apoio às escolas e aos professores para lidar com alunos que estão se desenvolvendo. "Todo mundo entende que na pré-adolescência os estudantes testam seus limites e estão aprendendo a ser autônomos", afirma a pesquisadora. "Antes de acharmos que nosso aluno é preciso ver que em outros países os estudantes têm muito apoio que no nosso não tem."

Em seu relatório, a pesquisadora conclui que "a construção de uma cultura escolar positiva pode ser uma forma de reduzir problemas de comportamento e absentismo, e, portanto, melhorar as condições de aprendizagem dos alunos". "Uma maneira de criar um ambiente mais positivo é envolver os alunos, pais e professores nas decisões da escola. Professores que trabalham em escolas com um maior nível de participação entre as partes interessadas têm menos relatos de alunos com problemas de comportamento em suas salas de aula."

Fonte: G1.

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