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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

O dever de reprovar o pecado (afinal, para que haja o milagre da aprendizagem, é necessário definir o que é certo e o que é errado!)


Foi-me mostrado que Deus aqui ilustra como Ele considera o pecado entre os que professam ser Seu povo observador dos mandamentos. Aqueles a quem Ele tem honrado especialmente com o testemunhar as assinaladas manifestações de Seu poder, como aconteceu com o antigo Israel, e que ousam mesmo então menosprezar Suas expressas direções, serão sujeitos a Sua ira. Ele quer ensinar a Seu povo que a desobediência e o pecado são excessivamente ofensivos a Seus olhos, e não devem ser levemente considerados. Ele nos mostra que, quando Seu povo se encontra em pecado, devem-se tomar imediatamente medidas positivas para tirar esse pecado do meio deles, a fim de que Seu desagrado não fique sobre todos. – {TS1 334.1}

Se, porém, os pecados do povo são passados por alto por aqueles que se acham em posições de responsabilidade, o desagrado de Deus estará sobre eles, e Seu povo, como um corpo, será responsável por esses pecados. No trato do Senhor com Seu povo no passado, Ele mostra a necessidade de purificar a igreja de erros. Um pecador pode difundir trevas que excluam a luz de Deus de toda a congregação. Ao compreender o povo que se estão adensando trevas sobre eles, sem que saibam a causa, devem buscar diligentemente a Deus, em grande humildade e abatimento do próprio eu até que os erros que Lhe ofendem ao Espírito sejam descobertos e afastados. – {TS1 334.2}

O preconceito que se levantou contra nós por havermos reprovado as faltas que Deus me mostrara existirem, e o clamor que se ergueu de aspereza e severidade, são injustos. Deus nos manda falar, e não ficaremos silenciosos. Caso haja erros claros entre Seu povo, e os servos de Deus passem adiante, indiferentes [*] a isso, estão por assim dizer apoiando e justificando o pecador, e são igualmente culpados, incorrendo tão certo como ele no desagrado de Deus; pois serão tidos como responsáveis pelos pecados do culpado. Foram-me mostrados em visão muitos casos em que o desagrado de Deus foi atraído por negligência da parte de Seus servos quanto a tratar dos erros e pecados existentes entre eles. Os que passaram por alto esses erros têm sido considerados pelo povo muito amáveis e de disposição benigna, simplesmente por haverem eles recuado do desempenho de um claro dever escriturístico. Essa tarefa não agradava a seus sentimentos; evitaram-na, portanto. – {TS1 334.3}

O espírito de ódio que tem havido por parte de alguns por haverem sido reprovados os erros existentes entre o povo de Deus, tem trazido cegueira e um terrível engano a suas almas, tornando-lhes impossível discernir entre o direito e o erro. Apagaram sua própria visão espiritual. Podem testemunhar erros, mas não sentem como Josué, não se humilham por sentir o perigo das almas. – {TS1 335.1}

O verdadeiro povo de Deus, os que possuem o espírito da obra do Senhor, tomam a peito a salvação de almas, verão sempre o pecado em seu caráter real, maligno. Estarão sempre a favor de lidar de maneira fiel e positiva com os pecados que facilmente assaltam o povo de Deus. Em especial na obra final da igreja, no tempo do assinalamento dos cento e quarenta e quatro mil que hão de permanecer irrepreensíveis diante do trono de Deus, sentirão muito profundamente os erros do povo professo de Deus. Isto é fortemente salientado pela ilustração do profeta, da última obra na figura dos homens cada um com armas destruidoras na mão. Um homem entre eles estava vestido de linho, com um tinteiro de escrivão a sua cinta. “E disse-lhe o Senhor: Passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca com um sinal as testas dos homens que suspiram e gemem por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela.” Ezequiel 9:4. – {TS1 335.2}

Quem subsiste no conselho de Deus a esse tempo? São aqueles que por assim dizer desculpam os erros entre o professo povo de Deus, e que murmuram no coração, se não abertamente, contra os que reprovam o pecado? São os que tomam atitude contra eles, e se compadecem dos que cometem o erro? Não, absolutamente! A menos que eles se arrependam e deixem a obra de Satanás em oprimir os que têm a responsabilidade da obra, e em suster as mãos dos pecadores de Sião, jamais receberão o aprovador assinalamento de Deus. Cairão na destruição final dos ímpios, representada na obra dos seis homens que tinham as armas destruidoras na mão. Notai cuidadosamente este ponto: Os que receberem o puro sinal da verdade, neles gravado pelo poder do Espírito Santo, representado pelo sinal feito pelo homem vestido de linho, são os que, “suspiram e gemem por todas as abominações que se cometem” (Ezequiel 9:4) na igreja. Seu amor pela pureza e pela honra e glória de Deus é tal, e têm tão clara visão da excessiva malignidade do pecado, que são representados como em agonia, suspirando e gemendo. Lede o nono capítulo de Ezequiel. – {TS1 335.3}

A matança geral de todos os que não vêem assim a vasta diferença entre o pecado e a justiça, porém, e não sentem como os que se acham no conselho de Deus e recebem o sinal, é descrita na ordem dada aos cinco homens que tinham as armas destruidoras: “Passai pela cidade após ele, e feri; não poupe o vosso olho, nem vos compadeçais. Matai velhos, mancebos, e virgens, e meninos, e mulheres, até exterminá-los; mas a todo homem que tiver o sinal não vos chegueis: e começai pelo Meu santuário.” Ezequiel 9:5, 6. – {TS1 336.1}

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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Paracetamol não apresenta benefícios contra gripe (#Saúde)

Acetaminofeno para gripe 
Muitos médicos recomendam aos seus pacientes com gripe para tomar acetaminofeno, ou paracetamol, para aliviar seus sintomas.
No entanto, um novo estudo clínico randomizado não encontrou benefícios dessa medicação nem na luta do corpo contra o vírus da gripe, e nem na redução da temperatura corporal ou outros sintomas típicos da gripe.
A boa notícia é que também não foram identificados efeitos negativos, que alguns cientistas haviam suspeitado ser possível na interação do acetaminofeno com o vírus da gripe.
Nem bem nem mal
"Nós inicialmente teorizamos que tomar paracetamol poderia ser prejudicial, já que o vírus da gripe não consegue se replicar tão bem em temperaturas mais altas, e reduzir a temperatura de uma pessoa faria o vírus prosperar. Felizmente, descobrimos que este não é o caso," disse a Dra Irene Braithwaite, do Instituto de Pesquisas Médicas da Nova Zelândia, responsável pelo estudo.
O ensaio clínico incluiu adultos entre 18 e 65 anos de idade com infecções de gripe confirmados que foram tratados com a dose máxima recomendada de paracetamol ou por placebo durante cinco dias. Os participantes foram acompanhados por até 14 dias.
"Neste estudo, o paracetamol não foi prejudicial, mas também descobrimos que o paracetamol também não foi benéfico," finalizou Braithwaite.
Outros estudos já demonstraram que o paracetamol pode causar danos ao fígado e que, acima da dose, o paracetamol apresenta riscos para adultos e crianças.
Nota: Há mais de um século, uma educadora norte-americana já advertia:
Costume Comum, mas Perigoso Um costume que está deitando bases a vasta soma de doenças e males mais sérios ainda é o livre uso de drogas venenosas. Quando atacados pela enfermidade, muitos não se darão ao trabalho de descobrir a causa do mal. Sua principal ansiedade é verem-se livres da dor e dos desconfortos. Recorrem portanto a panacéias, cujas reais propriedades eles mal conhecem, ou recorrem a um médico para neutralizar os efeitos de seu mau proceder, mas sem nenhuma idéia de mudar seus nocivos hábitos. Caso não sintam benefícios imediatos, experimentam outro remédio, e depois outro. Assim continua o mal (A Ciência do Bom Viver, pág. 126).
Remédio a Todo Custo Os doentes estão apressados para ficar bons, e seus amigos se acham impacientes. Eles desejam ter remédio, e se não sentem no organismo aquela poderosa influência que, em seus errôneos pontos de vista induzem-nos a pensar que deviam experimentar, mudam impacientemente de médico. A mudança aumenta muitas vezes o mal. Passam por uma série de remédios tão perigosos como os primeiros (Temperança, p. 83).
O Triste Resultado Com o uso de drogas venenosas, muitos trazem sobre si doença para toda a vida, e perdem-se muitos que poderiam ser salvos com o emprego de métodos naturais. Os venenos contidos em muitos dos chamados remédios formam hábitos e apetites que importam em ruína tanto para o corpo como para a alma. Muitos dos populares remédios patenteados, e mesmo algumas drogas receitadas por médicos, desempenham seu papel em deitar bases para o hábito da bebida, do ópio, da morfina, os quais são uma tão terrível maldição para a sociedade (A Ciência do Bom Viver, págs. 126 e 127).

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Declarações incorretamente atribuídas a Ellen G. White

Declarações de pessoas bem conhecidas são por vezes distorcidas e, com freqüência, declarações feitas por outras pessoas são atribuídas a elas. Quase que desde o início do trabalho de Ellen G. White, tem havido escritos apócrifos do Espírito de profecia, declarações incorretamente atribuídas a ela, ou materiais deliberada ou inadvertidamente adulterados. Um desses casos foi descrito na página 57 do livro Testemunhos para Ministros. Podemos reconhecer como genuínos somente aqueles materiais de Ellen G. White que podem ser localizados em fontes publicadas ou não-publicadas que conhecemos como autênticas.
Apresentamos aqui uma lista de itens a respeito dos quais os depositários dos escritos de Ellen G. White têm freqüentemente recebido indagações. Estes estão agrupados de acordo com os cinco tipos mais comuns.

Testemunhos que dependem inteiramente da memória

A memória até mesmo das pessoas mais piedosas pode não ser inteiramente confiável, por isso informações sobre as fontes para certas declarações atribuídas a Ellen G. White podem provar-se úteis:
Refeição sabática em outro planeta: O relato, baseado na memória de certo indivíduo, de que Ellen G. White declarou em conversa à mesa de refeições que os habitantes de outros mundos colhiam frutos para entretenimento dos santos transladados na jornada rumo ao céu, não tem apoio, é fantasioso. A afirmação de que essas palavras foram registradas através de taquigrafia não tem fundamento. Ellen G. White faz uma simples declaração na página 16 do livro Primeiros Escritos : “Estivemos sete dias ascendendo para o mar de vidro”. Nenhuma menção é feita por Ellen G. White de que o sábado foi passado em viagem.
Autoria do livro de Daniel e Apocalipse : O relato de um antigo pastor de que Ellen G. White declarara em sua presença que vira um anjo ao lado do Pastor Urias Smith, inspirando-o a escrever o livro Daniel e Apocalipse, é seriamente rebatido pelos fatos históricos. Contraria as autênticas declarações de Ellen G. White nas quais ela remove o livro de Smith da categoria de “inspirados”. Entretanto, a Sra. White tinha alta consideração por esse livro e o recomendava livremente. Ver p. 123 do livro O Colportor Evangelista.
Identificação de Melquisedeque: É dito que Ellen White identificou Melquisedeque como o Espírito Santo. Isso é baseado na memória de um homem. Não há apoio algum para tal ensino nos escritos dela, e a declaração de memória é anulada pelas negações de outros que estiveram presentes quando supostamente Ellen G. White fez essa declaração. Ela não identifica Melquisedeque. Ver a declaração de Ellen G. White no SDA Bible Commentary, vol. 1, p. 1093, onde ela diz que Melquisedeque não era Cristo.
Esconderijo nas montanhas para o tempo de angústia: Afirmações de que Ellen White designou algum local particular nas montanhas como um esconderijo seguro para o tempo de angústia não têm apoio em qualquer de seus escritos, publicados ou não publicados.
Obra deve terminar primeiro no Sul: Foram feitas afirmações de que Ellen G. White declarou que a obra seria terminada primeiramente no Sul dos Estados Unidos. Se a declaração foi feita, provavelmente foi feita durante uma conversa, pois não há apoio conhecido para este relato nos escritos de Ellen White, publicados ou não publicados.

Uma associação de idéias

Relatos são freqüentemente divulgados os quais baseiam-se no que se pode chamar de associações de idéias.
Situação dos estudantes em preparo para o trabalho do Senhor: Muitos crêem que a Sra. White ensinou que se o Senhor voltar enquanto os jovens estão na escola, eles serão considerados como se estivessem trabalhando na seara. Não há nenhum escrito conhecido que possa confirmar isso. Esse conceito, provavelmente correto, pode encontrar apoio numa associação de idéias. Ver emO Desejado de Todas as Nações, p. 74:
“Quando trabalhava ao banco de carpinteiro, fazia tanto a obra de Deus, como quando operava milagres em favor da multidão. E todo jovem que segue o exemplo de Cristo na fidelidade e obediência em Seu humilde lar, pode reclamar aquelas palavras proferidas a respeito dEle, pelo Pai, por intermédio do Espírito Santo: ‘Eis aqui o Meu Servo a quem sustenho, o Meu Eleito, em quem se compraz a Minha alma.’ Isa. 42:1″
Legalizações do álcool e leis dominicais: Relatos diretamente ligando a revogação da Emenda de Proibição da Constituição dos Estados Unidos com a aprovação da lei dominical nacional são sem fundamento. Isso pode estar associado com a declaração geral feita em Profetas e Reis, p. 186, que salienta a “atrevida impiedade” de legisladores em qualquer lugar e em qualquer tempo que promulgariam “leis para a salvaguarda do supostamente santificado primeiro dia da semana” mas que ao mesmo tempo “estão também legislando no sentido de legalizar o comércio do álcool”.
Alvos específicos de iminentes catástrofes: Relatos de que, em predições, Ellen G. White identifica áreas específicas como alvo ou centro de terremotos, incêndios, enchentes, maremotos, submersão pelo mar, ou invasão inimiga são sem fundamento algum, e devem se originar na associação de idéias com declarações mais generalizadas nos livros de Ellen G. White que tratam de catástrofes futuras. Incêndios na cidade de Nova Iorque são mencionados em Testemunhos Seletos, vol. 3, p. 281-282, e no que se refere à futura destruição de certas cidades, os adventistas do sétimo dia foram aconselhados a não estabelecerem grandes instituições no coração da cidade de Los Angeles. Em Life Sketches of Ellen G. White, p. 411-414, encontram-se declarações de Ellen G. White a cerca da ligação de áreas específicas com predições de catástrofes.
Contrariamente a relatos sem sustentação, Ellen G. White nunca fez predições concernentes à destruição das torres gêmeas de Nova Iorque ou de qualquer outro lugar do mundo. Ela descreveu cenas envolvendo a ruína de “magnificentes” e “altivos edifícios” (ver referências acima), mas em nenhum lugar ela identifica nominalmente os prédios.

Trechos removidos do seu contexto

Não raras vezes indivíduos baseiam sua compreensão dos ensinos de Ellen G. White em fragmentos de uma sentença ou declarações isoladas removida do seu contexto. Escrevendo acerca de certos indivíduos que fizeram mal uso de seus escritos, ela disse que estavam “pegando uma sentença aqui e ali, tirando-a de sua devida ligação, e aplicando-a segundo sua idéia”. – Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 44.
Eventos à meia-noite: Algumas pessoas equivocadamente pensam que a Sra. White indicou que Cristo voltaria à meia noite. Uma leitura cuidadosa de sua declaração nos livros Primeiros Escritos, p. 285, e O Grande Conflito, p. 635-636, revela que o povo de Deus é liberto da sentença de morte “à meia-noite”, e os eventos a partir daquela hora acontecem rapidamente até que, de acordo com O Grande Conflito, p. 640, “Surge logo no Oriente uma pequena nuvem negra, aproximadamente da metade do tamanho da mão de um homem.”
Ovos sobre a mesa: Tirando do contexto do parágrafo e do capítulo a sentença de Testimonies, vol. 2, p. 400, onde se diz: “Não coloque ovos sobre a sua mesa”, muitas pessoas têm distorcido o conceito da posição de Ellen G. White expressa claramente nos livros A Ciência do Bom Viver, p. 320,Testemunhos Seletos, vol. 3, p. 138-139, ou Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 460-461,Testemunhos Seletos, vol. 3, p. 361-362, onde ela reconhece o correto uso de ovos no regime dietético normal.
Ellen G. White e os 144.000: Em lugar nenhum dos escritos de Ellen G. White encontramos uma declaração que ateste o fato de que ela seria uma [pessoa] dentre os 144.000. Conforme está registrado no livro Primeiros Escritos, p. 40, o anjo disse a ela, quando em visão ela parecia estar visitando outros planetas e manifestou desejo de permanecer ali: “Se fores fiel, juntamente com os 144.000 tereis o privilégio de visitar todos os mundos…” Ver também a declaração de Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 263.

Escritos falsamente atribuídos

No decorrer dos anos, algumas pessoas têm copiado e usado parágrafos escolhidos dos artigos de Ellen G. White publicados na revista Review e outros periódicos. Algumas pessoas copiam também declarações selecionadas escritas por outras pessoas sem notar quem é o autor e erroneamente atribuem estas a Ellen G. White. Provérbios e dizeres freqüentemente citados também têm sido incorretamente atribuídos a ela.
Sinal indicando o fim da graça: Uma declaração publicada no suplemento da Review and Herald, de 21 de junho de 1898, quanto ao fato de que trevas literais cobrirão a Terra como um sinal para o povo de Deus de que o tempo da graça terminou, tem sido erroneamente atribuído a Ellen G. White. Foi na verdade escrita por um pastor adventista de sétimo dia. Tal ensino é contrário a declaração dela em O Grande Conflito, p. 615, onde diz: “Quando a decisão irrevogável do santuário houver sido pronunciado, e para sempre tiver sido fixado o destino do mundo, os habitantes da Terra não o saberão”.
Anjos reorganizando ambientes e mudando circunstâncias: Estas palavras e a declaração que segue de que as orações pelas “almas desinteressadas” alojadas no altar do céu serão respondidas antes de o incensário ser atirado, não são da pena de Ellen G. White; são, porém, expressões de S. N. Haskell, na p. 147 de seu livro History of the Seer of Patmos (História do Vidente de Patmos).
Última obra mediadora de Cristo: Até a época da publicação deste Index, uma declaração atribuída a Ellen G. White, apresentando várias fontes de referência como Review and Herald, 1890, 1898, ou 1912, indicando que a última obra mediadora de Cristo será em favor dos jovens que se extraviaram do redil, não foi localizada em nenhuma das fontes de Ellen G. White. Os indagadores têm sido direcionados ao livro Evangelismo, p. 693: “Quando romper realmente sobre nós a tempestade da perseguição… muitos dos que se extraviaram do redil voltarão a seguir o grande pastor”. As declarações amplamente divulgadas atribuídas a Ellen G. White devem ser de algum outro autor.
Conselho sobre planejamento e vida: Interessante é que o conselho para viver “como se você ainda tivesse 1.000 [anos] pela frente, mas comportar-se como se soubesse que morreria amanhã”, originou-se nos escritos de Mother Ann Lee of the Shakers, não em fontes de Ellen G. White. Ver a revista Time, de 28 de junho de 1961, p. 53. Ver também em Testemunhos Seletos, vol. 2, p. 60 a seguinte declaração de Ellen G. White: “Devemos vigiar e trabalhar e orar como se este fosse o último dia que nos fosse concedido”.
Importância de estudar a questão dos 144.000: Um parágrafo selecionado de certa carta de uma das secretárias da Sra. White, expressando sua opinião quanto a importância de estudar a questão dos 144.000 tem sido apresentado em certas publicações sendo de autoria de Ellen G. White. Ver Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 174-175, para conhecer a posição de Ellen G. White.
Planetas habitados em nosso sistema solar: Contrariamente a algumas afirmações, Ellen White não deu nome a nenhum dos “mundos” que ela viu em visão. José Bates, um capitão da marinha aposentado e que tinha um interesse especial por astronomia, estava presente em pelo menos uma dessas visões e relatou que identificara como sendo Júpiter, Saturno e Urano os planetas por ela descritos. Alguns têm ligado equivocadamente as afirmações de Bates com as descrições de Ellen White sobre um “lugar” habitado por seres “nobres” e “majestosos”. No entanto, ao se referir à suas visões, ela diz apenas que ela foi levada a um ” lugar ” “fulgurante e glorioso” (itálico acrescentado). Ela não identifica o “lugar” como sendo Júpiter, Saturno ou qualquer outro planeta do nosso sistema solar. O que ela descreve é: “O Senhor me proporcionou uma vista de outros mundos. Foram-me dadas asas, e um anjo me acompanhou da cidade a um lugar fulgurante e glorioso. A relva era de um verde vivo, e os pássaros gorjeavam ali cânticos suaves. Os habitantes do lugar eram de todas as estaturas; nobres, majestosos e formosos. Ostentavam a expressa imagem de Jesus, e seu semblante irradiava santa alegria, que era uma expressão da liberdade e felicidade do lugar”.Primeiros Escritos, p. 39, 40.
Oração é a resposta para cada problema na vida: Um parágrafo concernente ao poder da oração que se inicia da seguinte forma: “A oração é a resposta para todos os problemas da vida”, não é de autoria de Ellen G. White, mas de um autor anônimo citado em um artigo publicado na Review and Herald, de 7 de outubro de 1965. A frase, como tem circulado, é datada incorretamente de 7 de outubro de 1865. Uma declaração de Ellen G. White sobre oração publicada no livro Caminho a Cristo, p. 100 diz o seguinte: ” Conte ao Senhor acerca de suas necessidades, alegrias, tristezas, cuidados e temores…. Não há capítulo demasiado obscuro para que Ele não o possa entender; dificuldade alguma por demais complicada para que a possa resolver. Nenhuma calamidade poderá sobrevir ao mais humilde de Seus filhos, ansiedade alguma que lhe perturbe a paz de espírito, nenhuma alegria que possa ter; nenhuma oração sincera que lhe escape dos lábios, sem que seja observada pelo Pai celeste, ou sem que Lhe atraia o imediato interesse”.
Os adventistas do sétimo dia devem deixar os Estados Unidos: Uma declaração de que “aproxima-se o dia, e não está muito longe em que os adventistas do sétimo dia desejarão … estar fora dos Estados Unidos”, tem sido erroneamente atribuída a Ellen G. White. Mas é parte do sermão de A. T. Jones, publicado no General Conference Bulletin, em 16 de abril de 1901, p. 265-266.
Uso dos escritos de Ellen White nos púlpitos: Uma declaração proposital de Ellen G. White supostamente escrita em “Proper Use of the Testimonies”, p. 4-5 dizendo que os seus escritos não deveriam ser lidos no púlpito, é falso.

Pura ficção

Algumas declarações que se diz serem da pena de Ellen G. White, são ficção.
Apostasia de Igrejas e Associações: A informação de que Ellen G. White predisse a apostasia de igrejas e Associações inteiras não tem apoio. Ler declarações concernentes à sacudidura emPrimeiros Escritos, p. 269-273; e em Testemunhos Seletos, vol. 3, p. 224, as seguintes palavras: “Grupo após grupo do exército do Senhor se juntava ao inimigo e tribo após tribo das fileiras do adversário se unia ao povo de Deus que guarda os mandamentos”.
Atitudes para com os pastores Jones e Waggoner: A declaração atribuída a Ellen G. White comparando a confirmada rejeição dos ensinos dos pastores Jones e Waggoner em 1888 e posteriormente, com a rejeição de Josué e Calebe por parte do povo de Israel não faz parte dos escritos de Ellen G. White. É produto de outro autor, cuja identidade é desconhecida. Várias linhas de raciocínio impressionantes, mas incorretas, têm sido usadas com relação a declaração divulgada.
A mensagem do alto clamor rejeitada: Mesmo havendo certas expressões parecidas as que estão escritas em Testemunhos para Ministros, p. 468-469, não há nos escritos de Ellen G. White uma declaração como a de “Taking up a Reproach”, predizendo que a mensagem do anjo de Apocalipse 18:1 seria “ridicularizada, contrariada e rejeitada pela maioria”.
Partido ou nome do último presidente dos Estados Unidos: Relatos de que Ellen G. White indicou direta ou indiretamente o nome de família ou o partido político de quem seria o presidente dos Estados Unidos por ocasião das cenas finais da Terra, são pura ficção.
França e a liberdade religiosa: Relatos de que Ellen G. White declarou que a França seria o último lugar onde haveria liberdade religiosa não tem apoio algum.

Fonte: Centro White.
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quinta-feira, 25 de junho de 2015

Nestas festividades juninas, não conceda um brinde à morte... (#sãojoão)

Satanás reuniu os anjos caídos a fim de inventar algum meio de fazer o máximo de mal possível à família humana. Foi apresentada proposta sobre proposta, até que finalmente Satanás mesmo imaginou um plano. Ele tomaria o fruto da vide, também o trigo e outras coisas dadas por Deus como alimento, e convertê-los-ia em venenos que arruinariam as faculdades físicas, mentais e morais do homem, dominariam de tal maneira os sentidos, que Satanás teria sobre eles inteiro controle. Sob a influência da bebida alcoólica, os homens seriam levados a praticar todas as espécies de crimes. Mediante o apetite pervertido, o mundo seria corrompido. Levando os homens a tomarem álcool, Satanás os faria descer cada vez mais baixo. Satanás foi bem-sucedido em desviar de Deus o mundo. As bênçãos providas por Ele em Seu amor e misericórdia, Satanás transformou em maldição mortal. Encheu o homem do forte desejo de tomar bebida alcoólica e de fumar. Este apetite, não fundamentado na própria natureza, tem destruído milhões (p. 12).

WHITE, Ellen G. Temperança. Tatuí-SP: Casa Publicadora Brasileira, 1996.

sábado, 28 de março de 2015

#ProjetoFrases no Facebook (Fevereiro e Março)

12/2/2015 "Na tua cidade o que conta é a tua reputação; nas outras, as tuas roupas." (Pensamento judaico)

13/2/2015 "Assim como a OBEDIÊNCIA é o compêndio e união de todas as virtudes, assim a DESOBEDIÊNCIA é o dispêndio e destruição de todas." (Padre Antônio Vieira)

16/2/2015 ‪#‎Carnaval‬: "A sensualidade, o vinho e o mosto tiram o entendimento." (Bíblia, Oséias 4.11)

21/3/2015 "Quem dera que os homens entendessem a paciência e a longanimidade de Deus! [...] Ah! se os homens entendessem que Deus Se recusa a cansar-Se com a perversidade do mundo, estendendo ainda a esperança do perdão, mesmo aos menos merecedores! Sua paciência, porém, não continuará para sempre. Quem está preparado para a súbita mudança que se operará no trato de Deus com os pecadores? Quem estará preparado para escapar ao castigo que sobrevirá por certo aos transgressores?" (Ellen G. White)

23/2/2015 "A alegria e o amor são as duas grandes asas para os grandes feitos." (Johann Wolfgang von Goethe)

25/2/2015 "Creio para compreender, e compreendo para crer melhor." (Santo Agostinho)

28/2/2015 "As pessoas podem recusar nosso amor ou rejeitar nossas palavras, mas não têm defesas contra nossas orações." (Rick Warren)

14/3/2015 "O dinheiro é de grande valor, porque pode realizar grande bem. Nas mãos dos filhos de Deus é alimento para o faminto, água para o sedento, vestido para o nu. É proteção para o opresso, e meio para socorrer o enfermo. Mas o dinheiro não é de mais valor que a areia, a não ser que o empreguemos para prover às necessidades da vida, para bênção de outros, e para o desenvolvimento da obra de Cristo." (Ellen G. White)

16/3/2015 "Nunca encontrei uma pessoa tão ignorante que não pudesse ter aprendido algo com sua ignorância." (Galileu Galilei)

19/3/2015 "Odeiem o mal e amem o bem e ponham isso em prática, À VISTA DE TODOS. Talvez o Eterno, o Senhor dos Exércitos de Anjos, olhe para esse remanescente e tenha misericórdia dele." (Bíblia "A mensagem", Amós 5.15, ênfase minha)

"Se você faz o que sempre fez, você obterá o que você sempre obteve." (Anthony Robbins)

21/3/2015 "A experiência nas coisas espirituais amplia a visão dos santos e dos anjos, e ambos crescem na capacidade e no conhecimento à medida que trabalham em suas respectivas esferas." (Ellen G. White)

28/3/2015 "Não tenha medo de crescer lentamente. Tenha medo apenas de ficar parado." (Provérbio Chinês)

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Deus não opera milagre para evitar que eu sofra a colheita de minhas más ações!

O Senhor manda-nos advertências, conselhos e repreensão, para que tenhamos oportunidade de corrigir nossos erros, antes de se tornarem nossa segunda natureza. Mas se recusamos ser corrigidos, Deus não intervém para frustrar as tendências de nosso próprio procedimento. Ele não opera milagre para que a semente semeada não germine e produza fruto.

O homem que manifeste uma infiel audácia ou uma obstinada indiferença para com a verdade divina, estará apenas colhendo o produto de sua própria sementeira. Essa tem sido a experiência de muitos. Ouvem com estoica indiferença as verdades que outrora lhes comoviam a alma. Semearam a negligência, a indiferença e a resistência à verdade; e tal é a colheita que recolhem.

A frieza do gelo, a dureza do ferro, a impenetrável e insensível natureza do granito - tudo isto encontra um paralelo no caráter de muitos professos cristãos.

Foi assim que Deus endureceu o coração de Faraó. Deus falou ao rei egípcio pela boca de Moisés, dando-lhe as mais impressionantes provas do poder divino; mas o rei recusou, obstinadamente, a luz que o teria levado ao arrependimento. Deus não mandou que um poder sobrenatural endurecesse o coração do rebelde rei, mas como Faraó resistisse à verdade, o Espírito Santo Se retirou, e ele se deixou ficar nas trevas e incredulidade que preferira. 

Pela persistente rejeição da influência do Espírito, os homens se desligam de Deus. Ele não tem em reserva instrumento mais poderoso, para iluminar-lhes a mente. Nenhuma revelação de Sua vontade pode alcançá-los em sua incredulidade. (Mente, Caráter e Personalidade, p.33)

sábado, 4 de janeiro de 2014

E hoje, quem está entrando na arca e quem está escolhendo ficar fora dela?!

[Antes do dilúvio] Deus outorgara a esses antediluvianos muitas e ricas dádivas; mas usaram a Sua generosidade para se glorificarem, e as tornaram em maldição, fixando suas afeições nos dons em vez de no Doador. Empregaram o ouro e a prata, as pedras preciosas e as madeiras finas, na construção de habitações para si, e se esforçaram por sobrepujar uns aos outros no embelezamento de suas moradas, com a mais destra mão-de-obra. Procuravam tão-somente satisfazer os desejos de seu orgulhoso coração, e folgavam em cenas de prazer e impiedade. Não desejando conservar a Deus em seu conhecimento, logo vieram a negar a Sua existência. Adoravam a Natureza em lugar do Deus da Natureza. Glorificavam o gênio humano, adoravam as obras de suas próprias mãos, e ensinavam seus filhos a curvar-se ante imagens de escultura.

É uma lei do espírito humano que, pelo contemplar, somos transformados. O homem não se elevará acima de suas concepções sobre a verdade, pureza e santidade. Se o espírito nunca é exaltado acima do nível da humanidade, se não é pela fé elevado a contemplar a sabedoria e o amor infinitos, o homem estará constantemente a submergir mais e mais. Os adoradores de deuses falsos vestiram suas divindades com atributos e paixões humanas, e assim sua norma de caráter se degradou à semelhança da humanidade pecadora. Corromperam-se consequentemente. “Viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a Terra, e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente.” “A Terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a Terra de violência.” Gên. 6:5 e 11. Deus dera ao homem os Seus mandamentos, como regra da vida; mas Sua lei era transgredida, e todos os pecados imagináveis foram o resultado. A impiedade do homem era franca e ousada, a justiça pisada no pó, e os clamores dos opressos chegava até o Céu.

Por entre a corrupção prevalecente, Matusalém, Noé, e muitos outros, trabalhavam para conservar vivo o conhecimento do verdadeiro Deus, e conter a onda dos males morais. Cento e vinte anos antes do dilúvio, o Senhor, por meio de um santo anjo declarou a Noé o Seu propósito, e ordenou-lhe construir uma arca. Enquanto construía a arca, deveria ele pregar que Deus traria um dilúvio de água sobre a Terra para destruir os ímpios. Os que cressem na mensagem, e se preparassem para aquele acontecimento pelo arrependimento e reforma de vida, encontrariam perdão, e seriam salvos.

Enquanto Noé estava a apregoar sua mensagem de advertência ao mundo, suas obras testificavam de sua sinceridade. Assim foi que sua fé se aperfeiçoou, e se evidenciou. Ele deu ao mundo o exemplo de crer precisamente o que Deus diz. Tudo quanto possuía, empregou na arca. Ao começar a construir aquele imenso barco em terra seca, vinham de todos os lados multidões para verem a estranha cena, e ouvir as palavras sinceras, fervorosas, do pregador original. Cada pancada desferida na arca era um testemunho para o povo. Muitos a princípio pareceram receber a advertência; não se voltaram, todavia, para Deus, com verdadeiro arrependimento. Não estavam dispostos a renunciar seus pecados. Durante o tempo que se passou antes da vinda do dilúvio, sua fé foi provada, e não conseguiram suportar a prova. Vencidos pela incredulidade prevalecente, uniram-se afinal a seus companheiros anteriores, rejeitando a solene mensagem. Alguns ficaram profundamente convencidos, e teriam atendido às palavras de aviso; mas tantos havia para zombar e ridicularizar, que eles partilharam do mesmo espírito, resistiram aos convites da misericórdia, e logo se acharam entre os mais ousados e arrogantes escarnecedores; pois ninguém é tão descuidado e tão longe vai no pecado como aqueles que tiveram uma vez a luz, mas resistiram ao convincente Espírito de Deus.

A arca estava concluída em todas as suas partes, conforme o Senhor determinara, e estava provida de alimento para o homem e os animais. E agora o servo de Deus fez o seu último e solene apelo ao povo. Com um desejo angustioso, que as palavras não podem exprimir, solicitou que buscassem refúgio enquanto ainda se poderia achar. De novo rejeitaram suas palavras, e levantaram a voz em zombaria e escárnio. Subitamente veio silêncio sobre a turba zombadora. Animais de toda a espécie, os mais ferozes bem como os mais mansos, foram vistos vindo das montanhas e florestas, e encaminhando-se silenciosamente para a arca. Ouviu-se o rumor de um vento impetuoso, e eis que aves estavam a ajuntar-se de todos os lados, escurecendo-se o céu pela sua quantidade; e em perfeita ordem passaram para a arca. Os animais obedeciam ao mandado de Deus, enquanto os homens eram desobedientes. Guiados por santos anjos, “entraram de dois em dois para Noé na arca” (Gên. 7:9), e os animais limpos em porções de sete. O mundo olhava com admiração, e alguns com medo. Foram chamados filósofos para explicarem a singular ocorrência, mas em vão. Era um mistério que eles não podiam penetrar. Mas os homens se haviam tornado tão endurecidos pela sua persistente rejeição da luz, que mesmo esta cena não produziu senão uma impressão momentânea. Ao contemplar a raça condenada, o Sol a resplandecer em sua glória, e a Terra vestida quase em edênica beleza, baniram seus temores crescentes com divertimento ruidoso, e, com suas ações de violência, pareciam convidar sobre si o castigo da ira de Deus já despertada.

Deus ordenou a Noé: “Entra tu e toda a tua casa na arca, porque te hei visto justo diante de Mim, nesta geração.” Gên. 7:1. A advertência de Noé tinha sido rejeitada pelo mundo, mas de sua influência e exemplo resultaram bênçãos para a sua família. Como recompensa de sua fidelidade e integridade, Deus salvou com ele todos os membros de sua família. Que animação para a fidelidade paternal!

A misericórdia havia cessado os seus rogos pela raça culpada. Os animais do campo e as aves do céu tinham entrado no lugar de refúgio. Noé e sua casa estavam dentro da arca; “e o Senhor os fechou por fora”. Gên. 7:16. Viu-se um lampejo de luz deslumbrante, e uma nuvem de glória, mais vívida que o relâmpago, desceu do céu e pairou diante da entrada da arca. A porta maciça, que era impossível àqueles que dentro estavam fechar, girou vagarosamente ao seu lugar por meio de mãos invisíveis. Noé ficou encerrado, e os que rejeitaram a misericórdia de Deus, excluídos. O selo do Céu estava naquela porta; Deus a havia fechado, e somente Deus a poderia abrir. Assim, quando Cristo terminar Sua intercessão pelo homem culpado, antes de Sua vinda nas nuvens do céu, fechar-se-á a porta da misericórdia. A graça divina não mais restringirá os ímpios, e Satanás terá pleno domínio sobre aqueles que rejeitaram a misericórdia. Esforçar-se-ão por destruir o povo de Deus, mas como Noé estava encerrado na arca, assim os justos estarão escudados pelo poder divino.

Fonte: White, E. G. Patriarcas e Profetas. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2007. (Capítulo 7)

sábado, 28 de dezembro de 2013

Estudo revela: pessoas que consomem regularmente nozes, amêndoas e avelãs têm tendência a viver mais!

O estudo, divulgado na publicação científica New England Journal of Medicine, indica que os mais beneficiados são aqueles que consomem diariamente uma porção – nesses casos, os analisados tiveram uma queda de 20% na taxa de mortalidade durante o período de 30 anos de pesquisa, em comparação com outras pessoas que não consumiram as frutas secas.


Os cientistas que fizeram o estudo disseram que, apesar de as pessoas que consumem regularmente essas oleaginosas em geral terem um estilo de vida mais saudável, o consumo em si também contribui para uma vida mais longa. [...]


Resultados

O estudo acompanhou cerca de 120 mil pessoas ao longo das três décadas e constatou que quanto mais as pessoas consumiam regularmente as oleaginosas menos provável era que elas morressem durante o estudo. Aqueles que consomem essas frutas uma vez por semana mostraram ser 11% menos propensos a morrer durante a pesquisa do que aqueles que nunca as comiam.

O consumo de até quatro porções semanais foi associado a uma redução de 13% no número de mortes, e o consumo de um punhado de oleaginosas por dia reduziu em um quinto a taxa de mortalidade durante o estudo. O principal responsável pela pesquisa, Charles Fuchs, do Dana-Farber Cancer Institute nos Estados Unidos, explicou que 
"o benefício mais óbvio foi a redução de 29% de mortes por doença cardíaca, mas nós vimos também uma redução significativa, de 11%, no risco de morte por câncer."
A pesquisa também concluiu que, em geral, pessoas que comem as frutas secas têm um estilo de vida mais saudável. Elas se exercitam mais, são menos obesas e fumam menos. Esse fato foi levado em consideração durante o estudo. No entanto, os pesquisadores reconhecem queisso não elimina das conclusões do estudo todas as diferenças possíveis existentes entre aqueles que consumem regularmente as oleaginosas e aqueles que não.

No entanto, eles disseram que era "improvável" que esse fator, estilo de vida, tenha impacto suficiente para alterar as conclusões da pesquisa. Eles dizem que as frutas secas de fato parecem colaborar para reduzir os níveis de colesterol, inflamações e a resistência à insulina.


Mais pesquisa

Para Victoria Taylor, nutricionista do British Heart Foundation, 
"este estudo mostra uma relação entre comer regularmente um pequeno punhado de oleaginosas e um menor risco de morte por doença cardíaca. Embora esta seja uma associação interessante, precisamos de mais pesquisas para confirmar que são essas frutas que protegem a saúde do coração, e não outros aspectos relacionados ao estilo de vida das pessoas. Frutas oleaginosas contêm gorduras insaturadas, proteínas e uma variedade de vitaminas e minerais, e são ótimas substitutas para barras de chocolate, bolos e biscoitos na hora do lanche. A escolha pelas simples, sem sal, em detrimento das que tem mel, são assadas ou cobertas por chocolate, mantém o nível ingerido de sal e açúcar baixo."
O estudo foi financiado pelo National Institutes of Health e pelo International Tree Nut Council Nutrition Research & Education Foundation, ambos dos Estados Unidos.


FONTE:
GALLAGHER, James. Consumo de frutas secas ajuda a prolongar a vida, diz estudo. BBC Brasil, 21 nov. 2013. Disponível em: <http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/11/131121_nozes_prolonga_vida_an.shtml?ocid=socialflow_facebook_brasil> Acesso em: 21 nov. 2013. [ênfase acrescentada]

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Cereais, frutas, nozes e verduras constituem o regime dietético escolhido por nosso Criador. Esses alimentos, preparados da maneira mais simples e natural possível, são os mais saudáveis e nutritivos. Proporcionam uma força, uma resistência e vigor intelectual que não são promovidos por uma alimentação mais complexa e estimulante.

— Ellen G. White. A Ciência do Bom Viver, p. 296.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

O motivo do Natal - Deus Se fez homem para morrer a nossa morte e nos oferecer a Sua vida eterna!


Cristo, o precioso Filho de Deus, foi levado para fora e entregue ao povo para ser crucificado. Os discípulos e crentes da região próxima uniram-se à multidão que seguia Jesus ao Calvário. A mãe de Jesus também estava ali, amparada por João, o discípulo amado. Seu coração estava partido por indescritível angústia; todavia, ela, como os discípulos, esperava que a dolorosa cena mudasse, Jesus declarasse Seu poder e aparecesse diante de Seus inimigos como o Filho de Deus. Seu coração materno, então confrangeu-se novamente ao relembrar ela as palavras nas quais Ele havia feito ligeira referência às coisas que estavam acontecendo naquele dia.

Jesus mal tinha passado o portão da casa de Pilatos quando a cruz preparada para Barrabás foi deposta sobre Seus feridos e ensanguentados ombros. Cruzes também foram colocadas sobre os companheiros de Barrabás, que deviam sofrer a morte ao mesmo tempo em que Jesus. O Salvador havia conduzido Seu fardo apenas uns poucos passos quando, devido à perda de sangue e excessiva fraqueza e dor, caiu desmaiado ao solo.

Quando Jesus Se reanimou, a cruz foi novamente colocada sobre Seus ombros e Ele foi forçado a avançar. Vacilou mais uns poucos passos, sentindo Sua pesada carga, e caiu ao solo, exânime. De início fora considerado morto, porém finalmente reviveu. Os sacerdotes e príncipes não sentiam compaixão por sua sofredora vítima; mas viam que Lhe era impossível carregar o instrumento de tortura mais adiante. Enquanto estavam considerando o que fazer, Simão, o cireneu, vindo de direção oposta, encontrou a multidão, foi agarrado por instigação dos sacerdotes, e compelido a carregar a cruz de Cristo. Os filhos de Simão eram discípulos de Jesus, mas ele mesmo nunca tinha sido associado com Ele.

Uma grande multidão seguiu o Salvador ao Calvário, muitos zombando e injuriando, porém alguns estavam chorando e expressando Seu louvor. Aqueles a quem Ele havia curado de várias enfermidades, e aqueles a quem havia ressuscitado dos mortos, declaravam Suas maravilhosas obras com fervorosa voz, e procuravam saber o que Jesus tinha feito para ser tratado como um malfeitor. Apenas uns poucos dias antes, eles O aclamaram com alegres hosanas, e agitaram suas palmas, quando Ele entrou triunfalmente em Jerusalém. Mas, muitos que haviam gritado em Seu louvor, porque era popular fazer assim, agora avolumavam o clamor: "Crucifica-O! Crucifica-O!" Luc. 23:21.

Pregado na Cruz Em chegando ao lugar da execução, os condenados foram ligados ao instrumento da tortura. Enquanto os dois ladrões lutaram às mãos dos que os puseram na cruz, Jesus não opôs resistência alguma. A mãe de Jesus olhava em agônica ansiedade, esperando que Ele operasse um milagre para salvar-Se. Viu Suas mãos estendidas sobre a cruz - aquelas bondosas mãos que sempre tinham dispensado bênçãos, se estendido muitas vezes para curar os sofredores. Agora foram trazidos o martelo e os pregos, e ao serem estes cravados através da carne tenra e fixados na cruz, os quebrantados discípulos levaram da cena cruel o corpo desfalecido da mãe de Jesus.

Jesus não murmurou uma queixa; Seu rosto permaneceu calmo e sereno, mas grandes gotas de suor estavam em Sua fronte. Mão piedosa alguma houve para enxugar o suor da morte de Sua face, e nem palavras de simpatia e inabalável fidelidade para confortar Seu coração humano. Ele estava pisando sozinho o lagar; de todas as pessoas, ali não havia uma com Ele. Enquanto os soldados executavam a terrível obra, e Ele sofria a mais aguda agonia, Jesus orava pelos Seus inimigos: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem." Luc. 23:34. Aquela oração de Cristo pelos Seus inimigos abrangia o mundo inteiro, envolvendo cada pecador que deveria viver até o fim dos tempos.

Depois de ser Jesus pregado à cruz, ela foi erguida por alguns vigorosos homens e lançada com grande violência no lugar preparado para ela, causando cruciante agonia ao Filho de Deus. Então uma terrível cena ocorreu. Sacerdotes, príncipes e escribas esqueceram a dignidade de seu sagrado ofício, e uniram-se com a turba em zombar e injuriar o agonizante Filho de Deus, dizendo: "Se Tu és o Rei dos Judeus, salva-Te a Ti mesmo." Luc. 23:37. Alguns escarnecedoramente repetiam entre si: "Salvou os outros, e não pode salvar-Se a Si mesmo." Mar. 15:31. Os dignitários do templo, os empedernidos soldados, o vil ladrão sobre a cruz e os cruéis dentre a multidão - todos se uniram nos insultos a Cristo.

Os ladrões que foram crucificados com Jesus sofriam a mesma tortura física que Ele: mas um deles pelo sofrimento tornou-se mais endurecido e desesperado. Ecoou a zombaria dos sacerdotes, e lançou-a sobre Jesus, dizendo: "Se Tu és o Cristo, salva-Te a Ti mesmo,e a nós." Luc. 23:39. O outro malfeitor não era um criminoso endurecido. Quando ouviu as palavras de zombaria de seu companheiro de crime, ele "repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas Este nenhum mal fez". Luc. 23:40 e 41. Então, quando seu coração se voltou para Cristo, celestial iluminação inundou-lhe a mente. Em Jesus, ferido, zombado, e pendente da cruz, ele viu seu Redentor, sua única esperança, e a Ele apelou em humilde fé: "Senhor, lembra-Te de mim, quando entrares no Teu reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso." Luc. 23:42 e 43.

Com espanto contemplavam os anjos o infinito amor de Jesus, que, sofrendo a mais intensa agonia física e mental, pensava apenas nos outros e animava a arrependida alma a crer. Enquanto derramava a própria vida na morte, Ele exerceu pelo homem um amor mais forte do que a morte. Muitos dos que testemunharam estas cenas no Calvário, foram por elas posteriormente firmados na fé em Cristo.

Os inimigos de Jesus agora aguardavam sua morte com impaciente esperança. Esse acontecimento, imaginavam, apagaria para sempre os rumores de Seu divino poder e as maravilhas de Seus milagres. Lisonjeavam-se de que não mais teriam de tremer por causa de Sua influência. Os insensíveis soldados que haviam pregado o corpo de Jesus na cruz, dividiram entre si Suas vestes, contendendo sobre uma peça, que era uma túnica sem costura. Finalmente, decidiram o assunto lançando sortes. A pena da inspiração descreveu esta cena com pormenores centenas de anos antes da mesma ocorrer: "Pois Me rodearam cães: o ajuntamento de malfeitores Me cercou, traspassaram-Me as mãos e os pés. ... Repartem entre si os Meus vestidos, e lançam sortes sobre a Minha túnica." Sal. 22:16 e 18.

Uma Lição de Amor Filial Os olhos de Jesus vaguearam sobre a multidão que se reunira para testemunhar Sua morte e Ele viu, junto à cruz, João amparando Maria, a mãe de Cristo. Tinha ela retornado à terrível cena, não suportando permanecer longe de Seu filho. A última lição de Jesus foi de amor filial. Olhando o rosto abatido de Sua mãe, e então a João, disse, dirigindo-Se a ela: "Mulher, eis aí o teu filho." João 19:26. Depois, ao discípulo: "Eis aí tua mãe." João 19:27. João bem compreendeu as palavras de Jesus, e o sagrado dever que lhe foi confiado. Imediatamente removeu a mãe de Cristo da terrível cena do Calvário. Daquela hora em diante dela cuidou como filho obediente, tomando-a em seu próprio lar. O perfeito exemplo do amor filial de Cristo resplandece com não esmaecido brilho por entre a neblina dos séculos. Conquanto suportasse a mais aguda tortura, Ele não Se esqueceu de Sua mãe, e fez toda a provisão necessária para seu futuro.

A missão da vida terrena de Cristo estava agora quase cumprida. Sua língua estava ressecada e Ele disse: "Tenho sede." João 19:28. Saturaram uma esponja com vinagre e fel e ofereceram-na para beber; mas quando a provou, recusou-a. E agora, o Senhor da vida e da glória estava morrendo, como resgate pela raça. Foi o senso do pecado, trazendo a ira do Pai sobre Si como substituto dos homens, que fez tão amargo o cálice que bebeu, e quebrantou o coração do Filho de Deus.

Como substituto e penhor do homem, a iniquidade dos homens foi posta sobre Cristo. Foi contado como transgressor, a fim de redimi-los da maldição da lei. A culpa de cada descendente de Adão em todos os séculos pesava-Lhe sobre o coração; e a ira de Deus e a terrível manifestação de Seu desagrado por causa da iniqüidade, encheram de consternação a alma de Seu Filho. O afastamento do semblante divino, do Salvador, nessa hora de suprema angústia, penetrou-Lhe o coração com uma dor que nunca poderá ser bem compreendida pelo homem. Toda dor suportada pelo Filho de Deus sobre a cruz, as gotas de sangue que corriam de Sua fronte, Suas mãos e pés, as convulsões de agonia que sacudiam Seu corpo, e a indescritível angústia que enchia Sua alma quando o Pai ocultou dEle a face, falam ao homem, dizendo: Foi por amor de ti que o Filho de Deus consentiu em levar sobre esses odiosos crimes; por ti Ele rompeu o domínio da morte, e abriu os portões do Paraíso e da vida imortal. Aquele que acalmou as encapeladas ondas pela Sua Palavra e andou sobre as espumejantes vagas, que fez demônios tremerem e a doença fugir a Seu toque, que chamou os mortos à vida e abriu os olhos dos cegos, ofereceu-Se a Si mesmo sobre a cruz como o último sacrifício pelo homem. Ele, o portador de pecados, suportou uma punição judicial pela iniquidade e tornou-Se Ele mesmo pecado, pelo homem.

Satanás, com suas cruéis tentações, torturava o coração de Jesus. O pecado, tão odioso a Sua vista, foi amontoado sobre Ele até que sucumbiu sob o seu peso. Não admira que Sua humanidade tenha vacilado nessa hora tremenda. Com espanto, os anjos presenciaram a desesperada agonia do Filho de Deus, tão maior do que a dor física, que esta mal era sentida por Ele. Os anjos do Céu cobriram o rosto do terrível espetáculo.

A Natureza inanimada exprimiu sua simpatia para com seu insultado e moribundo Autor. O Sol recusou contemplar a espantosa cena. Seus raios plenos, brilhantes, iluminavam a Terra ao meio-dia, quando, de súbito, pareceu apagar-se. Completa escuridão, qual um sudário, envolveu a cruz e seus arredores. As trevas se estenderam por três horas inteiras. À hora nona ergueu-se a terrível treva de sobre o povo, mas como um manto continuou a envolver o Salvador. Os furiosos relâmpagos pareciam dirigidos contra Aquele que pendia da cruz. Então "Jesus exclamou com grande voz, dizendo: Eloi, Eloi, lama sabactâni? que, traduzido, é: Deus meu, Deus meu, por que Me desamparaste?" Mar. 15:34.

"Está Consumado" Em silêncio o povo aguardava o fim da terrível cena. Outra vez o Sol brilhara, mas a cruz continuava circundada de trevas. De repente, ergue-se de sobre a cruz a sombra, e em tons claros, como de trombeta, que pareciam ressoar por toda a criação, bradou Jesus: "Está consumado." João 19:30. "Pai, nas Tuas mãos entrego o Meu espírito." Luc. 23:46. Uma luz envolveu a cruz, e a face do Salvador brilhou com uma glória semelhante à do Sol. Pendendo então a cabeça sobre o peito, expirou.

No momento em que Cristo morreu, havia sacerdotes ministrando no templo diante do véu que separava o lugar santo do santíssimo. Subitamente eles sentiram a terra tremer sob seus pés, e o véu do templo, uma forte e rica tapeçaria renovada anualmente, foi rasgado em dois de cima a baixo pela mesma mão lívida que escreveu as palavras de condenação nas paredes do palácio de Belsazar. Jesus não entregou Sua vida até que tivesse cumprido a obra que viera fazer; e exclamou em Seu derradeiro alento: "Está consumado." João 19:30. Os anjos se alegraram quando estas palavras foram proferidas, pois o grande plano da redenção estava sendo triunfalmente executado. Houve alegria no Céu de que os filhos de Adão pudessem agora, mediante uma vida de obediência, ser elevados finalmente à presença de Deus. Satanás foi derrotado, e sabia que seu reino estava perdido.

Fonte: História da Redenção, 220-227.

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