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sábado, 12 de dezembro de 2015

Everton Alves fala sobre a Teoria do Design Inteligente

No que consiste a Teoria do Design Inteligente (TDI)?

A TDI é talvez hoje a maior novidade científica que temos em ciências. Pode ser entendida como o estudo dos padrões na natureza que carregam as marcas de causalidade inteligente. Simplificando, ela é entendida como uma teoria de detecção de design. A TDI se coloca como alternativa a mecanismos naturalistas. A proposta central da TDI é analisar um objeto de estudo e distinguir se esse objeto possui informação que lhe confere as características de um designintencional (projetado por uma mente inteligente) ou se esse objeto é produto do acaso, necessidades ou leis naturais (cristais de flocos de neve, por exemplo). É importante esclarecer que a TDI não se preocupa em estudar a origem da vida e do Universo, mas, sim, analisar as estruturas biológicas complexas que podem ser observadas na natureza. Entretanto, os teóricos do designentendem que os mecanismos propostos pelo atual paradigma para explicar as origens são demonstrados inadequados no contexto de justificação teórica. Posso citar como exemplo o caso da hipótese do “Mundo RNA” para a explicação da origem da vida, que já entrou em colapso epistêmico. As evidências atuais não mais suportam essa proposta evolutiva inconsistente.

Por outro lado, é importante esclarecer alguns pontos, a fim de que não sejam generalizadas as afirmações, e que sejam entendidas dentro do contexto adequado. Nós, proponentes do design, entendemos e aceitamos que a teoria da evolução trouxe grandes contribuições à história da ciência. Já está bem estabelecido o papel da seleção natural, das variações de baixo nível (conhecidas como o processo de microevolução observado nos experimentos de Lenski), especiação e ancestralidade comum com limitações. Porém, nos posicionamos contra a ideia de macroevolução(grandes mudanças ao longo de milhões de anos), que não pode ser testada, e a ancestralidade comum no contexto neodarwinista, questões ainda em debate.

Quando a TDI foi criada e por quem?

A ideia da existência de design na natureza não é algo recente. Foi proposta desde os antigos filósofos gregos (Platão e Aristóteles). Mas o argumento de design se tornou popular por meio da famosa tese de William Paley, publicada em 1802, conhecida como a “tese do relojoeiro”. Por outro lado, o design inteligente, como uma teoria científica, surgiu oficialmente em 1993, em Pajaro Dunes, Califórnia, EUA, em uma reunião - coordenada pelo fundador do movimento do designinteligente, Dr. Phillip Johnson - com alguns dissidentes da teoria evolucionista tida como paradigma pela ciência atual.

O que diferencia a TDI das demais teorias que tentam explicar a origem da vida?

Antes de responder a essa questão é preciso deixar claro que, assim como todas as teorias, a TDI possui a seguinte limitação: não é capaz de traduzir fielmente a totalidade da realidade. Entendemos que a natureza esbanja evidências, porém, poupa as respostas. Por exemplo, a TDI não consegue afirmar qual foi a quantidade exata de informação genética que deu origem à vida. Mas, no que diz respeito às origens, a TDI se opõe à visão biológica reducionista proposta pela teoria da evolução e entende que a Biologia não pode ser reduzida às leis da Física e da Química, conforme afirmou o biólogo evolucionista Ernst Mayr. Em outras palavras, a TDI pode se apoiar, por exemplo, em lei científica da Biologia (lei da biogênese) para afirmar que vida somente provém de vida. Isso vai contra a proposta da biologia evolutiva histórica (naturalismo filosófico), a qual defende, sem nenhum fundamento científico, que o primeiro ser vivo teria se originado de matéria inorgânica (abiogênese). Entretanto, a base empírica da TDI não repousa necessariamente nessas leis. Ela repousa nos sinais de inteligência detectados na natureza, tais como a informação complexa especificada e a informação funcional e prescritiva.

Em relação ao criacionismo, a proposta da TDI difere em quase todos os seus aspectos. A teoria da criação assume o pressuposto de que Deus é o Criador da vida e do Universo. A TDI, por sua vez, não pretende identificar a fonte de inteligência nem tem como foco principal explicar a origem da vida e do Universo. O ponto central da TDI é a detecção da informação existente na natureza e não a busca da origem dessa informação, no sentido de um designer (projetista) ­– embora a informação complexa e específica por si só aponte para a existência de uma mente inteligente, pois indica um propósito intencional. É apenas nesse argumento teleológico de design (componente filosófico) que o criacionismo e o design inteligente convergem.

Qual é a teoria mais aceita entre os cientistas cristãos?

A teoria aceita pela maioria dos cientistas cristãos, evidentemente, é a da criação, não o designinteligente. A TDI tem sido utilizada por criacionistas para complementar as explicações referentes ao campo da Biologia Funcional, ou seja, explicar a existência de informação biológica complexa na natureza. Como vimos anteriormente, a convergência entre as duas teorias no argumento de design(propósito) possibilita o uso da TDI pelos criacionistas. No entanto, o inverso não é verdadeiro, isto é, a TDI não utiliza os argumentos e conceitos criacionistas para suas observações e experimentos científicos.

A TDI ainda é uma teoria muito jovem. Formulada em 1993, ela tem pouco mais de 20 anos. Quando comparada às principais teorias (criacionista e evolucionista), percebe-se que ela é ainda um bebê. Embora a TDI não seja ainda aceita pela comunidade científica – motivo pelo qual os próprios teóricos do design são contra seu ensino nas escolas -, ela possui todas as características necessárias para ser considerada uma teoria originalmente “científica”, conforme a definição de teoria proposta pela Academia Nacional de Ciências dos EUA (National Academy of Sciences, NAS).

Qual a sua experiência com a TDI? Como começou a aceitar essa ideia?

A primeira vez que li a respeito da TDI foi no livro Por Que Creio, do jornalista Michelson Borges. Fiquei impressionado e interessado pelo tema a ponto de investigar se as evidências apresentadas pela TDI faziam sentido ou não. A conclusão: não só fazem sentido, como a TDI é, para mim, a melhor explicação para a complexidade percebida com meus próprios olhos nas estruturas analisadas dentro das ciências biológicas e da saúde (então minha área de pesquisa). Eu estava no começo do mestrado, fazendo pesquisas em Imunogenética, e quando olhava para a estrutura tridimensional do DNA - melhor exemplo de codificação e compactação de informação −, somente com o auxílio da TDI era possível entender o ajuste fino nas sequências do código genético (ordem e organização) e a complexidade irredutível presente no ciclo de síntese de proteínas, no armazenamento da informação necessária para a construção dos blocos da vida e na transmissão de dados. Após o mestrado, fui convidado a ser colunista de uma página sobre TDI e também iniciei o projeto de escrita do meu e-book.

Alguns cientistas dizem que crer em um planejador é pseudociência, pois nada (para esses cientistas) indica a intervenção desse ser. Como é possível defender a teoria diante dos cientistas?

Esse argumento vem do fato de que a ciência adotou a teoria da evolução como paradigma na academia. Há 150 anos, a ciência baniu a possibilidade de que exista algo além de matéria e energia neste universo. Não é fácil combater e desconstruir uma crença profundamente enraizada na ciência, como é o caso do naturalismo filosófico (a propósito, cheio de lacunas e hipóteses imaginativas que não podem ser testadas em laboratório). O que é curioso, visto que os pais da ciência não tinham essa percepção (Galileu Galilei, Johannes Kepler, Isaac Newton, Gregor Mendel, Louis Pasteur, entre muitos outros).

A ciência na verdade foi criada e baseada na percepção da existência de um ser inteligente que regia as leis e a ordem do Universo e da vida. E desde aquela época até hoje as evidências de um ser inteligente sempre existiram. Principalmente nas últimas décadas, período em que a ciência acumulou uma quantidade imensa de dados, e a maior parte deles corrobora a ideia de design, embora a mídia tente blindar o darwinismo a todo custo.

Pseudociência, para mim, é insistir na hipótese neodarwinista de que a maior parte do nosso DNA é “lixo” (áreas que não codificam proteínas), resistindo aos resultados de uma das maiores pesquisas já realizadas pelo projeto Encode, em 2012. As evidências mostram cada vez mais que os sistemas biológicos na natureza exibem funcionalidade, intencionalidade e muito, muito propósito.

A TDI aceita a evolução? Como a teoria aborda os processos evolutivos?

Primeiro, é preciso definir o que é “evolução” ou a qual tipo de evolução estamos nos referindo. Há pelo menos seis definições de “evolução”. Se por “evolução” entendemos “mudança ao longo do tempo” (microevolução) ou até mesmo que organismos vivos estão relacionados pela ancestralidade comum (a origem das raças de cães a partir de lobos, por exemplo), então não existe nenhum conflito entre a teoria da evolução e a teoria do design inteligente.

Todavia, a TDI rejeita as propostas evolutivas ainda dominantes (Síntese Evolutiva Moderna ou neodarwinismo), que afirmam a possibilidade de grandes mudanças dando origem a novas espécies conduzidas pela seleção natural agindo em mutações aleatórias, um processo não dirigido, imprevisível e sem nenhum propósito ou objetivo discerníveis. Em sistemas biológicos, por exemplo, a TDI contraria tais pressupostos, pois defende a existência do conceito de complexidade irredutível no mundo molecular que jamais poderia ter se formado por meio de processos lentos, sucessivos e graduais.

É preciso entender que a TDI é uma teoria de sinais de inteligência. Os teóricos do design não abordam os processos evolutivos, mas entendem que os atuais paradigmas para a explicação da origem e evolução dos seres vivos são demonstrados inadequados no contexto de justificação teórica. Entretanto, a comunidade científica pró-design é inclusiva e não homogênea. Seus integrantes são pessoas de diversas religiões, alguns agnósticos (o matemático judeu David Berlinski, por exemplo), ateus e até adeptos da hipótese de ancestralidade comum (o bioquímico Michael Behe, por exemplo). Mas vale ressaltar que, embora Behe aceite a ancestralidade comum, ele entende que sua robustez epistêmica é frágil.

Quem seria o designer inteligente? Deus?

A TDI não pretende identificar a fonte de inteligência, mas defende a inclusão de possibilidades, na qual o papel do designer que deu origem a vida poderia ser atribuído ao Deus judaico-cristão, a extraterrestres, a uma raça humana vinda do futuro ou a forças distintas que permeariam o Universo. 

Como é a aceitação da TDI na comunidade científica? E nas universidades?

Muitos cientistas têm se declarado publicamente contra a teoria da evolução. Tanto é verdade que existe até mesmo uma lista criada pelo Discovery Institute intitulada “A Scientific Dissent from Darwin”. Isso demonstra que muitos têm percebido as falhas e lacunas que existem na teoria evolucionista. Sendo assim, a TDI tem conquistado espaço ao redor do mundo para explanar suas propostas e explicações − assim como toda teoria objetiva fazer. Isso porque muitos cientistas de renome têm aberto a mente para explicações alternativas sobre a complexidade da vida e a biodiversidade da natureza. No Brasil, por exemplo, em 2013, foram realizadas palestras sobre Design Inteligente na Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), espaço cedido pela própria instituição. Em 2015, a Universidade Estadual de Maringá (UEM) promoveu e apoiou totalmente um curso de extensão a respeito dos diferentes olhares sobre as Origens (design inteligente, evolucionismo e criacionismo). A abertura ao debate e questionamentos em instituições públicas de ensino é um marco na história da ciência brasileira. Ademais, diversas instituições públicas e privadas de ensino também têm dado seu apoio para a causa (a Universidade Mackenzie, o Unasp, a Unimep, entre outras).

A TDI seria a resposta para o “conflito” entre fé e ciência que tantos cientistas insistem em criar?

É bom lembrar que ciência e religião sempre estiveram de mãos dadas. A história dos “pais da ciência” está aí para mostrar que isso é a verdade. Essa questão de conflito entre esses dois lados é um mito. Pois a fé sempre foi a base de sustentação para um olhar mais amplo pelos cientistas que verdadeiramente contribuíram com a ciência que conhecemos hoje. Mas é claro que esse debate foge do escopo da teoria do design inteligente. A fé não é um requisito necessário para as pesquisas baseadas em design, pois é bom reforçar que a TDI ignora a prerrogativa de identificar a mente inteligente por trás do projeto, assim como também não tem como foco a discussão sobre a origem da vida e do Universo. O objetivo principal da TDI é analisar e identificar design intencional em objetos de estudo presentes na natureza.

Fale sobre seu e-book.

Sugiro a leitura do meu e-book intitulado Teoria do Design Inteligente: Evidências científicas no campo das Ciências Biológicas e da Saúde. Esse livro fará você, leitor curioso e interessado, viajar entre os dados e suscitar questionamentos acerca da teoria da evolução - muitas vezes apresentada como um fato inquestionável. Mas ele vai além de argumentos retóricos antievolucionistas. Por meio das diversas evidências apresentadas na obra, é possível perceber o design inteligente no projeto complexo e dinâmico da vida. Um mundo projetado de forma inteligente que é admissível numa perspectiva de cunho científico.

e-book é uma das três obras genuinamente brasileiras, relevantes e específicas acerca do design inteligente, ficando atrás apenas - em ordem cronológica - das seguintes publicações, as quais eu deixo como sugestão de leitura complementar: Mero Acaso ou Design Inteligente? Evidências ao nível atômico e molecular, do Dr. Marcos Nogueira Eberlin, químico e presidente da Sociedade Brasileira de Design Inteligente (SBDI), e Design Inteligente: A metodologia de convergência das ciências sob a ótica da criação, do escritor Dr. Francisco Mário Lima Magalhães.

Deixo aqui, também, uma homenagem final a dois grandes profissionais que eu admiro imensamente e que têm contribuído com o projeto do meu livro. Agradeço ao mestre Enézio de Almeida Filho, pioneiro na propagação e defesa da teoria do design inteligente no Brasil e presidente emérito da SBDI, e ao jornalista e mestre Michelson Borges, editor da Casa Publicadora Brasileira, pelos valiosos ensinamentos e contribuições.

(O texto é a íntegra da entrevista concedida pelo enfermeiro e mestre em Ciências da Saúde Everton Fernando Alves para a revista Bereshit.)

Fonte: Criacionismo.
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sábado, 4 de janeiro de 2014

A hipótese da evolução é aceita pela maioria dos cientistas por ser provável ou ... ???


Sabe o porquê? Vou lhe explicar, porque sou cientista há muitos anos e conheço bem a questão... A ciência hoje é megafragmentada. Ninguém entende bem toda uma área. Ninguém sabe Química em toda a sua “vastidão”. Ninguém entende bem biologia em sua abrangência toda. E como a evolução é um processo que, para entendê-lo, você precisa saber Química, Bioquímica, Genética, Biologia, e até Matemática, para fazer as contas de probabilidade, e Computação, para entender as estratégias do código, e um pouco mais ainda de quase tudo em ciência, ninguém entende bem a evolução. E aí tem um monte de cientistas com “c” que se acha, e se achando diz que a evolução – que eles conhecem muito bem, obrigado – tá mais “provada” que a gravidade, e como ninguém tem coragem de falar o contrário, pois não tem conhecimento suficiente para perceber as falhas da argumentação, e se percebe não tem coragem de confrontar, pois a tarefa é com certeza tremenda, pois além de requerer muito conhecimento você vai ter que enfrentar toda uma legião de “discípulos”, de “inquisidores seculares”, os “bulldogs de Darwin”, os meus colegas fazem então, infelizmente, coro com a blablação da evolução. Meio sem escolha todos vão no embalo e se juntam ao bloco.

Mas quando alguém que sabe um pouco de Química e Bioquímica, e Genética, e Matemática, como eu sei um pouco, decide se aprofundar ao máximo no assunto, e se dedica com afinco a entender a “coisa horrorosa” em nível molecular, que vai a fundo e investiga o DNA e os diversos códigos da Vida, e decide não aceitar provas a la bico de passarinho, mas estuda o que o fez o bico mudar -genética e bioquimicamente - descobre o quê? Que a evolução é uma farsa científica monstruosa que se perpetua na Ciência e é “aceita” por boa parcela dos cientistas por conta não de suas evidências científicas, mas da ignorância da maioria dos cientistas quanto à própria teoria, e à incapacidade desses cientistas de entender as falácias da evolução, e a confiança então que depositam em seus “colegas”, que lhes afirmam ser a “defunta” verdade absoluta, provada por uma “avalanche de dados”...

Evolução, ópio da ciência, trevas da ignorância, que só sobrevive pela força de um paradigma imenso, mas falido! Pela propaganda dos “bispos de Darwin”. Pela exclusão da concorrência com definições espúrias do que é e não é ciência, pela difamação - e não refutação - de teorias concorrentes.


Fonte: Criacionismo.

sábado, 21 de setembro de 2013

Pesquisas científicas com crianças afirmam: ateísmo é antinatural!

O Dr. Justin Barrett, um pesquisador sênior do Centre for Anthropology and Mind, da Universidade de Oxford, alega que os jovens possuem uma predisposição para acreditar num Ser Supremo porque assumem que tudo o que existe no mundo foi criado com um propósito. Ele afirma que as crianças têm fé mesmo quando não foram ensinadas pelas escolas ou pela família; ele alega também que, se as crianças fossem criadas sozinhas numa ilha deserta, acabariam por acreditar em Deus. Falando para a BBC Radio 4, Barrett afirmou: “A preponderância de evidências científicas recolhidas durante os últimos dez anos mostrou que há muito mais coisas embutidas no desenvolvimento natural das mentes infantis do que pensávamos – incluindo uma predisposição para ver o mundo natural como algo criado e com um propósito, e para ver algum tipo de Inteligência por trás desse propósito. Se colocássemos um grupo de crianças numa ilha e elas crescessem isoladas do resto do mundo, e sozinhas, acho que elas acabariam por acreditar em Deus.”

Numa palestra a ser dada no Instituto Faraday da Universidade de Cambridge, [...] o Dr Barrett citará experiências psicológicas levadas a cabo com crianças que ele afirma demonstrarem que elas instintivamente acreditam que quase tudo foi criado com um propósito. Num dos estudos, foi perguntado a crianças com seis e sete anos o porquê da existência do primeiro pássaro, ao que elas responderam: “Para fazer música bonita”, e “Porque serve para tornar o mundo mais agradável”. Outra experiência levada a cabo com bebês de 12 meses sugeriu que eles ficaram surpreendidos por ver um filme em que uma bola rolante aparentemente criou uma pilha de blocos organizada a partir de uma pilha de blocos desorganizada. O Dr. Barrett afirmou que existem evidências de que aos quatro anos as crianças entendem que, embora alguns objetos possam ser feitos pelos seres humanos, o mundo natural é diferente. Ele acrescentou que isso significa que as crianças são mais suscetíveis de acreditar no criacionismo do que na teoria da evolução, apesar do que lhes possa ser dito pelos pais ou professores.

O Dr. Barrett disse ainda que alguns antropólogos apuraram que em algumas culturas as crianças acreditam em Deus mesmo quando o ensino religioso lhes foi barrado.

O desenvolvimento normal e natural das mentes infantis faz com que elas sejam mais suscetíveis à criação divina e ao design inteligente. Em contraste, a teoria da evolução é antinatural e relativamente difícil de acreditar.

Fonte: The Telegraph.

Nota: "Aparentemente, o cérebro humano está construído para ver propósito e ordem no mundo natural – algo que rapidamente nos leva para outra dimensão de existência, uma vez que essa ordem e esse propósito nunca poderiam ser autoimpostos. Portanto, sempre que um militante ateu alega que ‘todos nós nascemos ateus’, ele está a fazer uma declaração que contradiz as evidências. Obviamente que se pode dizer que essas experiências foram feitas com crianças com seis ou sete anos, ou com as de 12 meses (e não com recém-nascidos), mas é difícil aceitar que essa inclinação natural do cérebro humano seja algo ensinado ou instalado pela sociedade. Aliás, o próprio Dr. Barrett sugere que isso é algo inato e imutável. O que o ateísmo e a teoria da evolução fazem no cérebro humano é rejeitar a natural tendência humana de ver um propósito e uma causa nos efeitos naturais, e acreditar que o Universo em si é um efeito sem causa – um sistema sem um Engenheiro –, algo que é, usando a palavra do texto acima, antinatural. Convém ressalvar que só porque uma coisa é ‘difícil de acreditar’ isso não a torna falsa. O que o texto acima mostra é que o argumento ‘todos nascemos ateus’ é cientificamente falso." (Darwinismo).

Evidências de um Criador - o complexo mecanismo celular das plantas para com estímulos externos

A dormideira ou sensitiva também conhecida como dorme-dorme (Mimosa pudica L.) é um pequeno arbusto perene da América tropical, pertencente à família das ervilhas. Este nome é devido à forma como os folíolos das folhas se juntam quando ela é tocada ou exposta ao calor (sismonastia). Essa sensibilidade e movimento das folhas da planta também ocorrem em outras espécies dentro da família das ervilhas.


Sismonastia ou tigmonastia é uma nastia provocada pela ação de um golpe ou sacudidela, como se observa na dormideira, cujas folhas se fecham imediatamente após uma batida. Dessa forma, a cada toque que a planta recebe (que seria recebido como ameaça) ela se fecha pois algumas células, localizadas na base de cada folha consegue perder água rapidamente. O cálcio e o potássio, elementos que estão presentes nesta planta - são responsáveis por direcionar a água para alguns espaços entre as células, causando o tal fechamento, ou encolhimento. Este processo dura pouco tempo, depois as folhas abrem novamente.

Sismonastia ou tigmonastia é uma modalidade de nastia ou nastismo (respostas não-direcionais a estímulos exógenos) causada pela ação de um estímulo mecânico, como se observa na dormideira, cujas folhas se fecham imediatamente após um toque. Desta forma, a cada estímulo mecânico (toque, vento, chuva) que a planta recebe ela se fecha, pois algumas células especializadas (pulvino), localizadas na base do pecíolo de cada folha ou folíolo, perdem água rapidamente. Isto ocorre quando um potencial de ação, gerado pelo estímulo (toque), atinge os pulvinos e causa rápida liberação de potássio e açúcar no apoplasto; assim há perda de água pelas células motoras e o consequente curvamento das folhas. As folhas permanecem fechadas por pouco tempo, depois se abrem novamente.


Quando estimuladas mecanicamente por um toque, as células da parte superior dos pulvinos li­beram íons de potássio, isso acarreta diminuição em sua pressão osmótica com consequente perda de água para as células vizinhas. A diminuição de turgor dessas célu­las provoca o fechamento dos folíolos. A reação de do­bramento das folhas da sensitiva propaga-se rapidamen­te da região estimulada para as folhas vizinhas, fazendo com que elas também se dobrem. A propagação do es­tímulo deve-se à despolarização das membranas celu­lares, provavelmente de modo semelhante ao que acon­tece na propagação do impulso nervoso nos neurónios dos animais, mas com velocidade bem menor.

Nastismos ou nastias são movimentos vegetais que ocorrem em resposta a estímulos ambientais não direcionais, ou seja, a resposta não é determinada pela direção do estímulo. Os nastismos podem envolver mudanças elásticas ou plásticas nas paredes celulares dos tecidos em movimento na planta. Mudanças plásticas são constituídas pelo crescimento diferencial e irreversível, e as mudanças elásticas são alterações reversíveis em células especializadas. A frequência destes movimentos aumenta proporcionalmente com o aumento da intensidade dos estímulos. Um exemplo de nastismo é a abertura e fechamento das flores (resposta fotonástica). Os nastismos são classificados em relação ao movimento por crescimento diferencial ou por alterações de turgor. Os tipos são:
  • Epinastia: corresponde ao movimento de curvatura para baixo de algum órgão da planta, causada por uma taxa de desenvolvimento maior do lado superior do que do lado inferior. Isso ocorre pelo fluxo desigual de auxina pela superior e inferior do pecíolo, e não pela gravidade.
  • Hiponastia: é resposta contrária a epinastia, ocorre com menor frequência e pode ser induzido pelo hormônio giberelina.
  • Termonastia: é o nastismo acionado por diferenças de temperatura. Embora repetitivo, este tipo tem caráter permanente e é resultado da alternância de crescimento diferencial nas duas superfícies dos órgãos envolvidos.
  • Hidronastia: corresponde ao dobramento e enrolamento de folhas em resposta ao estresse hídrico. Este nastismo pode ser utilizado como um complemento ao papel do fechamento dos estômatos em condições de transpiração foliar.
  • Nictinastia: refere-se as folhas que mudam de posição entre o dia e a noite. Geralmente apresentam-se “abertas” durante o dia e “fechadas” a noite.
  • Tigmonastia: é o movimento em resposta a estímulos mecânicos (exemplo: dorme-dorme).
  • Fotonastia: resposta à luz.
  • Quimionastia: resposta a químicos ou nutrientes.
  • Hidronastia: resposta à água.
  • Gravinastia ou geonastia: resposta à gravidade.

Veja abaixo um vídeo da planta dorme-dorme realizando tigmonastia.


"Quem não entende por todas estas coisas que a mão do SENHOR fez isto, que está na sua mão a alma de tudo quanto vive, e o espírito de toda carne humana?" (Jó 12:9-10 ARC)

sábado, 31 de agosto de 2013

Gravidez: evidência perfeita de um Criador sobrenatural e da fragilidade do edifício evolucionista!

O início da gravidez apresenta uma aparente contradição. Mulheres em ovulação ou mulheres com gravidez recente experimentam um aumento de progesterona. Por um lado, este hormona “diz” ao sistema imunitário  que ele recue e se mantenha menos activo. Isto é muito importante visto que, de outra forma, o seu corpo poderia lutar e matar os espermatozóides como se estes fossem invasores não desejados e, deste modo, nunca engravidaria. Mas por outro lado, a progesterona reduz os níveis de colesterol no seu corpo. Demasiada progesterona seria o fim do bebé em desenvolvimento, visto que ele precisa do colesterol. Porque é que uma acção promoveria e preveniria – ao mesmo tempo – o mesmo resultado?
Publicando na edição de Junho de 2013 da “The Quarterly Review of Biology”, os autores ressalvaram inicialmente que muitas infecções, causadas tanto por vírus ou por bactérias, ou dependiam ou são fortalecidas pelas “jangadas lipídicas” cheias de colesterol que se encontram embutidas nas membranas das células.(1) Os invasores conectam-se aos lípidos, usando-os como portas para aceder e infectar as células, causando as doenças.
Grávida1Normalmente, o sistema imunitário das mulheres fornece protecção suficiente contra tais potenciais patogénos, masquando os seus níveis de progesterona aumentam, o seu sistema imunitário diminui, tornando-a mais susceptível de contrair uma doença (ao mesmo tempo que a torna mais susceptível de engravidar). Ao diminuir os níveis de colesterol ao mesmo tempo que diminui a resposta do sistema imunitário, o seu corpo encurta o número de portas abertas a potenciais invasores – permitindo assim que ela e o seu bebé permaneçam protegidos. No princípio do 1º trimestre, o bebé é tão pequeno que a sua maior necessidade é ter uma mãe saudável. Mais tarde na gravidez, os níveis de progesterona baixam, e isto permite que a necessária quantidade de colesterol fundamental para o sistema imunitário da mãe e do seu pequeno bebé aumentem a um ritmo perfeito. No estudo, os autores escrevem, “A modulação do colesterol parece estar minuciosamente cronometrada ao longo da gravidez, seguindo de perto a importância variável de se combater os patógenos e construir o tecido fetal.” (1) Como foi que esta cronometragem minuciosa se originou? (2)
Os autores do “Quarterly Review” explicam que a temporização minuciosa originou-se “como uma segunda ordem de adaptação seleccionada devido à maior vulnerabilidade às infecções que é consequência inerente do papel da progesterona na tolerância imunitária maternal do concepto [o pequeno bebé].” (1) Será que os autores desta pesquisa querem dizer que o risco duma doença literalmente seleccionou o afinado e minuciosamente temporizado aparato de comunicação hormonal, completo com a sua habilidade de gerir de forma temporária mas precisa a produção e a retenção das taxas de bioquímicos específicos e críticos como o colesterol? Tal alegação não seria científica a menos que eles conseguissem medir ou de alguma forma testemunhar os efeitos da “vulnerabilidade à infecção” num animal que não tem ainda um sistema endócrino uma vez que a criatura e os seus sistemas se encontram a evoluir. Eles não fizeram nada disso, uma vez que os animais já possuem sistemas endócrinos completos, fundamentais para a operacionalidade dos seus corpos. Os pesquisadores observaram, sim, a fisiologia minuciosa já entrelaçada no corpo das mães.
Como é que a origem da temporização perfeitamente afinada do sistema endócrino e dos seus processos interdependentes pode ser atribuída à sua necessidade de evitar a doença, e como é que ela pode ter arquitectado as suas próprias estratégias de mediação de doenças sem o input de informação inteligente? O longo artigo dos autores não lida com estas questões fundamentais. Pode ser que pesquisas posteriores o façam. (3)
BibliaUma vez que este sistema particular específico é claramente o resultado de design intencional, o Criador- e não a natureza – merece receber o crédito por ter originalmente inventado hormonas “minuciosamente temporizadas” necessárias para a reprodução humana. Ao descreverem este novo aspecto da fisiologia maternal, os cientistas evolutivos revelam mais uma maravilha a qual se referiu o salmista quando escreveu que o corpo humano foi “assombrosamente e maravilhosamente” formado (Salmo 139:14)
Referencias
1. Amir, D., and D.M.T. Fessler. 2013. Boots for Achilles: Progesterone’s Reduction of Cholesterol Is a Second-Order Adaptation. The Quarterly Review of Biology. 88
(2): 97-116. - 
2. Especificamente, qual é a origem deste temporizador minucioso, apesar das modificações que pode ter sofrido deste a criação e a queda?
3. E se o fizerem, as pesquisas devem também explicar a origem da precisão e da especificidade através dos tecidos corporais e a bioquímica corporal durante a comunicação hormonal.  Este conjunto partes bem ajustadas do sistema endócrino, onde a remoção de uma das partes causa a falência de todo o sistema imunitário, pode requerer centenas de mutações simultâneas e perfeitamente arquitectadas. Consequentemente, a pesquisa tem que explicar como é que o conjunto de mutações necessárias para gerar as proteínas receptivas e as redes de feedback teriam que se originar, simultaneamente,  tanto nas células germinativas do marido como nas da mulher. Para além disso, como é que o genótipo da sua descendência viria a dominar toda a população mundial? 
Fonte: Darwinismo.

Se o mito evolucionista fosse verdadeiro a vida não existiria! Também: o gene egoísta e a cooperação dos indivíduos!

O estudo, realizado por uma equipe da Michigan State University, nos Estados Unidos, usou como modelo o chamado “jogo do dilema do prisioneiro”, onde dois suspeitos são interrogados em celas separadas e devem decidir se acusam ou responsabiliza o outro ou se preferem manter-se calados.Nesse modelo, um acordo de liberdade é oferecido a cada prisioneiro se eles decidirem denunciar o outro. A liberdade só é alcançada por aquele que denuncia, desde que o outro oponente decida ficar calado, o que leva este último a ser punido com seis meses de prisão. Se ambos os prisioneiros denunciam um ao outro, os dois pegam três meses de prisão – delação. No caso dos dois decidirem ficar em silêncio juntos – cooperação – eles ficariam apenas um mês na prisão. O importante teórico matemático John Nash demonstrou, nesse modelo, que a tendência mais observada era a de não cooperar. “Por muitos anos, as pessoas se questionaram se Nash estava certo. Por exemplo: por que vemos cooperação no reino animal, no mundo dos micróbios e até mesmo dos humanos?”, diz o autor da pesquisa, Christoph Adami, da Michigan State University, que começou a questionar o conceito de Nash.

Um dos temas mais recorrentes em Teoria dos Jogos é o famoso Dilema do Prisioneiro. A ideia central de colaboração e conflito foi concebida por Merril Flood e Melvin Dresher no início da década de 1950 e, posteriormente, tomou a sua forma mais conhecida através de Albert W. Tucker, resultando no seu enunciado mais difundido:
Dois suspeitos são presos pela polícia pelo mesmo crime, mas as evidências contra ambos são insuficientes para uma condenação. Na tentativa de incriminá-los, oferece-se a ambos o mesmo acordo:
.: Se um dos dois testemunhar contra o outro e este permanecer em silêncio, o acusador sai livre enquanto que o suspeito silencioso fica com uma pena de dez anos de cadeia.
.: Se ambos falarem, cada um fica dez anos encarcerado.
.: Se nenhum dos dois abrir a boca, ambos recebem uma pena menor, de seis meses de prisão.
Os dois são mantidos incomunicáveis, sendo que um não saberá a decisão que o outro tomou. Como eles devem se comportar?
Como os prisioneiros devem agir?
Dilema do Prisioneiro2
Como podemos ver na representação gráfica à esquerda, a melhor opção para ambos seria um falar (LIVRE) e o outro ficar quieto (DEZ ANOS). Mas se ambos falarem, os dois ficarão presos por cinco anos.
Assim, a melhor solução conjunta é que nenhum dos dois fale – o que resulta numa pena de seis meses para cada.
Ainda que ficar preso seis meses seja pior do que sair livre, é bem melhor do que ficar cinco anos na cadeia.
O grande problema aqui é que para um ficar quieto, ele tem que ter a certeza de que o outro também não falará nada. Do contrário, este arrisca mofar dez anos na prisão. Noutras palavras, a melhor solução conjunta não é a melhor solução individual. Cada um precisa pensar na sua melhor estratégia considerando o que o outro vai fazer – e isso é a base da Teoria dos Jogos.

O professor Andrew Coleman da Universidade de Leicester, no Reino Unido, disse que o novo trabalho “freia interpretações com excesso de zelo” da estratégia prévia, que propôs o avanço de padrões egoístas e manipuladores. “Darwin ficou intrigado com o que observou na natureza. Ele se atinha particularmente aos insetos e seu modelo de cooperação”, explicou.
“Pode-se pensar que a seleção natural poderia favorecer indivíduos que são exploradores e egoístas, mas, na verdade, nós sabemos agora, depois de décadas de pesquisa, que essa é uma visão simplista das coisas, especialmente se o “gene egoísta” da evolução for levado em consideração”. “Explico-me: não são os indivíduos que têm de sobreviver, mas sim seus genes. Os genes só usam os organismos – de animais ou de humanos – como veículos de propagação.”
“'Os genes egoístas'  beneficiam, portanto, organismos que cooperam entre si”, conclui.
Fonte: Evidências da Criação. Correções por Hendrickson Rogers.

sábado, 15 de junho de 2013

"A vagina não evoluiu, Darwin?"

Vagina: o único órgão encontrado apenas em mamíferos, mas não em peixes, anfíbios, répteis ou pássaros. E como surgiu [sic] esse diferencial da nossa classe? [...] O desenvolvimento nos conta uma parte da história de como surgiu a vagina. Os tratos reprodutivo e urinário são entrelaçados no início do nosso desenvolvimento, surgindo juntos de dois pares de canais, os ductos de Müller e de Wolff, que são modificados de forma complexa para formar uma série de rins (da qual mantemos apenas o último, os metanefros), um conjunto de vias para os testículos, e ainda outro conjunto para os ovários das fêmeas. Nos mamíferos que não pertencem à subclasse Theria, todos esses tubos têm um destino comum, uma única saída para o mundo exterior: a cloaca. [...] Mamíferos marsupiais e placentários dispensaram algumas dessas funções, e expandiram outras [sic]. Uma parte do oviduto adquiriu [sic] um epitélio vascularizado e especializações para investir e nutrir um embrião residente, tornando-se um útero [fácil assim?]. Isso é uma função surpreendente e inovadora em si, mas, além disso, também formou, de outro canal separado, a vagina. A vagina é uma estrutura completamente nova, que não tem homólogo em anfíbios ou répteis. Essa é uma observação interessante. É uma estrutura totalmente original que surgiu [sic] algum tempo depois da separação monotreme-marsupial, uma novidade evolucionária. Como isso aconteceu? Como podemos estudar um evento único, que ocorreu mais de 150 milhões de anos atrás? [Segundo a cronologia evolucionista que precisa ser muuuuiiiito longa, já que, em “apenas” milhares de anos toda a complexidade verificada na vida não poderia ter “evoluído”.]

O pressuposto básico de uma abordagem de evolução molecular para o estudo das novidades evolutivas é que as mudanças na regulação desenvolvimental deixam vestígios na estrutura molecular do genoma, e que um estudo genômico comparativo das estruturas deve ser capaz de identificar alterações genéticas coincidentes com uma novidade fenotípica. Pesquisadores usaram essa abordagem para tentar descobrir como surgiu a vagina. Esse processo de consolidação e individuação deve ter deixado cicatrizes detectáveis no genoma – os genes envolvidos devem ter adquirido alterações necessárias para corrigir o fenótipo na população [somente alterações dariam origem a novos órgãos complexos e funcionais?]. Essas alterações teriam sido feitas aos genes reguladores que controlam especificamente a expressão gênica de tecido. E que genes são esses?

Existem alguns prováveis candidatos, como os genes HoxA, que têm regiões de domínio específicas no trato reprodutivo feminino. A questão é saber se há alguma evidência de que esses genes particulares têm sinais de qualquer conjunto de mudanças que estejam associadas com transições particulares na evolução de vertebrados – em particular, existem diferenças que podem ser rastreadas para a transição entre os monotremados e os Theria, e entre placentários e marsupiais – e, de acordo com a pesquisa feita até agora, a resposta parece ser sim. Mas ainda há muito a ser feito. Os genes Hox são bastante elevados na cadeia de genes regulatórios, por isso há muitos mais genes que precisam ser analisados. Nós também estamosmuito longe de descobrir como esses padrões de expressão gênica definiram os processos morfogenéticos que criaram essa estrutura adorável – a vagina. O importante, porém, é que existem essas questões à espera de ser respondidas – um problema para a ciência investigar. Essa é a graça da biologia evolutiva: perguntas interessantes, antepassados excitantes e a promessa de ferramentas para entendermos mais e melhor nosso corpo e nossa história.

Fonte: Hypescience via Criacionismo.

Nota: Percebeu o tom sensacionalista e especulativo, e a ausência de respostas na matéria acima? Há certos assuntos (como este) que os evolucionistas deveriam deixar “quietos” sob pena de, ao tocar neles, saírem envergonhados. Como surgiu a vagina? Não sabemos, mas estamos à espera “de ferramentas para entendermos mais e melhor nosso corpo e nossa história”. Essa é boa! Ciência pré-datada! Entender como o corpo funciona é uma coisa (e frequentemente esse estudo leva ao design inteligente); entender nossa história é outra coisa bem diferente. A biologia explica bem o funcionamento da vida, mas será que tem o mesmo sucesso quando dá uma de “ciência histórica”? Certamente que não. Investigar um passado remoto é levantar hipóteses desprovidas de evidências empíricas e observacionais. Ninguém estava lá para saber se as coisas foram assim mesmo como dizem os macroevolucionistas. Ciência depende de observação, e não pode ser feita somente na base de hipóteses e modelos computacionais. A verdade é que o “surgimento” da vagina (assim como o de qualquer outro órgão complexo) é um grande problema para os evolucionistas. O texto acima admite que “a vagina é uma estrutura completamente nova, que não tem homólogo em anfíbios ou répteis”. Se é completamente nova, foi necessário o acréscimo de grande quantidade de informação genética para que ela passasse a existir. De onde teria vindo essa informação? Além disso, como qualquer outro sistema de complexidade irredutível, o sistema reprodutor feminino, para funcionar bem, depende de vários mecanismos interligados que não poderiam “surgir” aos poucos, já que são interdependentes. O sistema reprodutor feminino não se trata apenas de um tubo de carne. Ele é de uma complexidade maravilhosa, com seus músculos especializados, glândulas, terminações nervosas (que presenteiam a mulher com o prazer do sexo) e a capacidade de abrigar uma (ou mais de uma) nova forma de vida, suprindo-lhe as necessidades por nove meses (pergunte a um ginecologista). E quando se fala em reprodução, é inevitável perguntar: Como podem ter evoluído numa mesma geração e numa mesma área geográfica (do contrário, seriam inúteis) dois órgãos tão diferentes e tão compatíveis como os aparatos sexuais do macho e da fêmea? Realmente, esse assunto é um problemão para os evolucionistas! (Michelson Borges)

sábado, 23 de março de 2013

Microevolução ou variação biológica?


Macroevolução” é o termo usado pelos evolucionistas para as variações biológicas em larga escala. “Microevolução” é o seu termo empregue às variações biológicas que se podem demonstrar empiricamente. Os evolucionistas precisam destes termos por causa dum debate interno que decorre entre eles.

Os evolucionistas gradualistas (ex: Dawkins) alegam que a macroevolução é apenas uma consequência de um acumular de microevoluções. Os seus adversários, os evolucionistas pontualistas, refutam essa crença e ressalvam que as variações em pequena escala visíveis empiricamente e visíveis nos fósseis não podem explicar a evolução no geral. Os pontualistas estão a usar um potente argumento anti-evolutivo, e como tal os termos tiveram que ser inventados para esconder o teor da discussão. Segundo os evolucionistas, eles não discutem o “facto” da evolução, mas sim “detalhes menores”. As palavras macro e microevolução servem exactamente esse propósito. Enquanto o debate for escondido por trás desses termos, o público nunca se vai aperceber de que se está a discutir exactamente o “facto” da evolução. A terminologia serve para obscurecer as dificuldades que a ciência tem gerado contra a teoria da evolução, e também para criar mais uma ilusão na mente do público. Os evolucionistas geralmente usam esses dois termos como armas nos seus debates. De acordo com o seu argumento, se nós acreditamos na “microevolução”, então somos todos evolucionistas. (Faz-me lembrar a declaração dos militantes ateus de que “somos todos ateus”) Este tipo de argumentos não possuem bases lógicas.
Alguns criacionistas tentam esclarecer o debate afirmando que “a microevolução não é verdadeira evolução”. Embora o argumento seja legítimo, ele soa a sem sentido e isso coloca os críticos da teoria da evolução numa posição desconfortável. O termo “macroevolução” é redundante e desnecessário. Macroevolução é a evolução que todos temos em mente quando falamos das nossas origens. A palavra é desnecessariamente repetitiva. “Microevolução” é um termo paradoxal e auto-contraditória. Não há “micro” evolução. A evolução ou é em grande escala ou então estamos a falar de algo que está de acordo com o criacionismo. Devido a isto, o termo “microevolução”, por levar a declarações enganadoras, deveria ser abandonado. Como se isto não fosse suficiente, já existem palavras que passam a informação necessária sem confusão e nem ilusões evolutivas: variações biológicas, mudanças genéticas ou simplesmente “variação”. Não há necessidade de se usar a palavra “microevolução” quando já há termos que se aplicam ao tipo de fenómeno que o termo visa classificar.

Conclusão:

Os evolucionistas fazem um mau uso da palavra “evolução” como forma de gerar uma ilusão que lhes serve o propósito. O debate em torno das nossas origens tem que ser o mais claro possível como forma de não levar os ouvintes a más conclusões. A evolução refere-se SEMPRE à transformação em larga escala de moléculas a seres humanos. Qualquer coisa menor que isso está de acordo com o criacionismo Bíblico.

Fonte: Darwinismo.

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