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quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Astrônomos descobrem galáxia que não deveria existir!

Prontinha desde sua criação!
Era uma vez uma galáxia muito, muito distante, que existia quando o Universo era muito, muito jovem, apenas 400 milhões de anos após o Big Bang. Era uma galáxia muito antiga, a mais distante jamais observada. Seus raios de luz viajaram pelo espaço por mais de 13 bilhões de anos – 96% da idade do Universo ou três vezes a idade do Sistema Solar – até serem coletados pelos observatórios espaciais Hubble e Spitzer. Aquela galáxia tão distante foi apelidada de Tainá, “recém-nascida”, no idioma aimará, falado por povos andinos. A análise de sua luz revelou uma galáxia muito jovem e maciça, compacta e repleta de estrelas gigantes azuladas, uma galáxia que não deveria existir... pelo menos de acordo com o modelo atual da evolução do Universo.

Contra fatos e imagens não há argumentos. Sendo assim, muito embora Tainá não devesse existir, ela existe. Logo, quem está incorreta é a teoria, que parece precisar de ajustes, de acordo com o cosmologista madrilenho Alberto Molino Benito, pós-doutorando no Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG/USP). Molino colaborou com o trabalho publicado no periódico The Astrophysical Journal. Seu pós-doutorado é apoiado pela Fapesp e supervisionado pela cosmóloga Claudia Mendes de Oliveira, que estuda a formação e a evolução das galáxias.

Apesar do poder tecnológico combinado do Hubble e do Spitzer, Tainá é tão distante e tão tênue que se torna invisível mesmo para aqueles poderosos observatórios. “Para detectar Tainá, nosso grupo teve que recorrer a técnicas sofisticadas, como a lente gravitacional”, um fenômeno previsto por Albert Einstein na sua Teoria Geral da Relatividade.

Segundo Einstein, a força gravitacional exercida por um corpo de grande massa, como um aglomerado de galáxias, distorce o espaço ao seu redor. Essa distorção acaba funcionando como uma monstruosa lente virtual (ou gravitacional), que deflete e amplifica a luz de objetos muito mais distantes posicionados atrás do aglomerado que se observa.

“Nós vasculhamos o espaço à procura de aglomerados de galáxias maciços que possam agir como lentes gravitacionais para conseguir observar objetos que não deveríamos enxergar de tão tênues”, explica Molino. No caso, os astrônomos usaram o aglomerado gigante de galáxias MACS J0416.1-2403, que fica a 4 bilhões de anos-luz da Terra. O aglomerado tem a massa de um milhão de bilhão de sóis. Essa massa descomunal funcionou como o zoom de uma câmera, tornando 20 vezes mais brilhante a luz de Tainá, posicionada exatamente atrás do aglomerado.

Uma vez que Tainá foi detectada, era preciso determinar sua distância. Para calculá-la, os astrônomos estudaram sua luz por meio de um recurso chamado “desvio para o vermelho fotométrico”. Funciona deste jeito: quanto mais distante se localiza um objeto astronômico, menor é a frequência de sua luz que chega até nós. Em outras palavras, mais avermelhada a luz fica. Assim, calculou-se que Tainá ficava a 13,3 bilhões de anos-luz de distância da Terra. Sua luz viajou durante esse tempo todo para chegar até nós. Vale dizer que observamos Tainá como ela era há 13,3 bilhões de anos, quando o Universo contava apenas 400 milhões de anos.

A luz de um objeto distante não conta apenas sua localização, idade e distância. “Seu estudo pode revelar o tamanho da galáxia, sua massa, quantas estrelas ela possui e qual a proporção de estrelas jovens e velhas nessa população estelar. Quanto mais estrelas jovens, azuis e brilhantes a galáxia possui, mais jovem ela é”, explica Molino.

No caso de Tainá, trata-se de uma galáxia repleta de estrelas gigantes azuis muito jovens e brilhantes, prontas para explodir em formidáveis supernovas para virar buracos negros. Quanto ao seu tamanho, Tainá era similar à Grande Nuvem de Magalhães, uma pequena galáxia disforme que é um satélite da nossa Via-Láctea.

400 milhões de anos é muito pouco tempo para a existência de uma galáxia tão bem formada”, diz Molino. “Os modelos mais recentes da evolução do Universo apontam para o surgimento das primeiras galáxias quando ele era bem mais velho.” Por mais velho, Molino entende um Universo adolescente de 1 bilhão de anos – não um recém-nascido de 400 milhões.

Só existe uma explicação para a existência de Tainá – a mais antiga das outras 22 galáxias muito tênues detectadas pelo estudo. “Elas só poderiam se formar tão rapidamente após o Big Bang se a quantidade de matéria escura no Universo fosse maior do que acreditamos”, pondera o cosmólogo.

Matéria escura é um tipo de matéria que compõe 80% da massa do Universo. Vale dizer, há cinco vezes mais matéria escura do que a massa de todos os 100 bilhões de galáxias do Universo observável. O problema é que esta matéria, como o nome indica, é escura, ou seja, invisível, ou melhor, desconhecida. Não sabemos do que é feita. Trata-se de uma das questões mais cruciais da cosmologia atual.

Há várias teorias para explicar o que seria matéria escura. Porém, como ela não interage com a luz, não conseguimos enxergá-la nem conhecer sua substância. Sabe-se apenas que a matéria escura existe devido à sua ação gravitacional sobre as galáxias. Não fosse a matéria escura, as galáxias já teriam há muito se estilhaçado. Sem matéria escura, o Universo não seria como o conhecemos. Talvez não existíssemos.

“A única explicação para Tainá existir e ser como era quando o Universo tinha 400 milhões de anos é graças à matéria escura, que deve ter acelerado o movimento de aglomeração de estrelas para a formação das primeiras galáxias”, explica Molino. “Se existe mais matéria escura, as galáxias podem se formar mais rápido.”

Não é possível pesquisar mais a fundo sobre Tainá e suas irmãs proto-galáxias no Universo recém-nascido, pois a tecnologia à disposição foi empregada até o seu limite. “Para saber mais, para enxergar melhor as primeiras galáxias e inferir a ação da matéria escura, temos que aguardar até 2018, quando será lançado o sucessor do Hubble, o telescópio espacial de nova geração James Webb”, diz Molino.

O James Webb terá um espelho de 6,5 metros de diâmetro, muito maior que os 2,4 metros do Hubble. Esse aumento de tamanho se traduz em aumento de acuidade. Molino e seus colegas contam com a sensibilidade do futuro telescópio espacial para continuar contando galáxias distantes e formar o maior banco de dados tridimensional do Universo. “Só assim poderemos confirmar como se processou a formação e evolução do Universo.”

O artigo “Young Galaxy Candidates in the Hubble Frontier Fields”, de Leopoldo Infante e outros, publicado em The Astrophysical Journal (DOI: 10.1088/0004-637X/815/1/18), pode ser lido em arxiv.org/abs/1510.07084

Fonte 1: Fapesp.

Nota de Michelson Borges: Dois detalhes chamam a atenção: (1) a existência de galáxias “velhas” (já formadas) num Universo “jovem”, o que sugere que elas possam ter sido criadas para ser o que são, e não passado por longos processos evolutivos; (2) como não conseguem explicar o fenômeno da atração e estabilidade das galáxias, os astrônomos propõem a existência de algo puramente teórico: a matéria escura. Não há evidência alguma para a suposta existência dessa tal matéria, mas, como ela parece ser necessária, tem que existir. Essa atração das galáxias me faz lembrar de um texto escrito por uma autora norte-americana, há mais de cem anos, segundo a qual tudo no Universo gira em torno de um centro de atração: o trono do Criador.

Fonte 2: Criacionismo.
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sábado, 30 de novembro de 2013

"Grande grupo de quasares" e mais mudanças na compreensão atual do universo!

“Embora seja difícil de entender a dimensão deste ‘grande grupo de quasares’ (LQG), podemos dizer com toda a certeza que é a maior estrutura já vista em todo o Universo”, disse o Dr. Clowes, da Universidade Central de Lancashire’s Jeremiah Horrocks Institute. “Isso é extremamente empolgante, porque vai contra a nossa compreensão atual da escala do Universo. Mesmo viajando na velocidade da luz, levaríamos cerca de quatro bilhões de anos para atravessar essa estrutura. Isso é importante não apenas por causa de seu tamanho, mas também porque desafia o princípio cosmológico, que tem sido amplamente aceito desde Einstein. Nossa equipe tem estudado casos semelhantes que agregam ainda mais peso a esse desafio, e vamos continuar a investigar esses fenômenos fascinantes.” Esse grande grupo de quasares desafia o princípio cosmológico, a suposição de que o Universo, quando visto em uma escala suficientemente grande, tem a mesma aparência, não importa de onde você o esteja observando. A teoria moderna da cosmologia é baseada na obra de Albert Einstein, e depende do princípio cosmológico. O princípio é assumido, mas nunca foi demonstrado através de observações que não gerassem dúvidas. Quasares são núcleos de galáxias dos “primeiros dias” do Universo. Um único Quasar emite de 100 a 1.000 vezes mais luz e energia do que uma galáxia inteira com 100 bilhões de estrelas. Eles se submetem a breves períodos de altíssimo brilho que os tornam visíveis através de grandes distâncias. Esses períodos são “breves” em termos de Astrofísica, mas na verdade são cerca de 10 a 100 milhões de anos. Desde 1982, tem sido aceito que os quasares tendem a se agrupar em grupos ou “estruturas” de dimensões surpreendentemente colossais, formando os grandes grupos de quasares, ou LQGs, na sigla em inglês.


Para dar uma noção de escala, nossa galáxia, a Via Láctea, está separada de sua vizinha mais próxima, a galáxia de Andrômeda, por cerca de 0,75 Megaparsecs (MPC), ou 2,5 milhões de anos-luz. Grupos de galáxias podem ter de 2 a 3 MPC, porém, os LQGs podem ter cerca de 200 MPC ou mais de diâmetro. Com base no princípio cosmológico e na moderna teoria da cosmologia, cálculos sugerem que os astrofísicos não poderiam encontrar uma estrutura maior do que 370 MPC. O que eles não esperavam do recém-descoberto LQG é que sua dimensão fosse de 500 MPC. Como esse grupo de quasares é alongado, sua dimensão chega a 1.200 MPC (4 bilhões de anos-luz), cerca de 1.600 vezes maior do que a distância entre a Via Láctea e a galáxia de Andrômeda.

A cor de fundo da imagem ao lado indica os picos e depressões na ocorrência de quasares na distância do LQG. Cores mais escuras indicam mais quasares, cores mais claras indicam menos quasares. O LQG é claramente visto como uma longa cadeia de picos indicados por círculos pretos. (As cruzes vermelhas marcam as posições dos quasares em um LQG diferente e menor.) Os eixos horizontais e verticais representam ascensão reta e declinação, o equivalente celeste de longitude e latitude. O mapa cobre cerca de 29,4 por 24 graus no céu, indicando a grande escala da estrutura recém-descoberta.


A equipe publicou seus resultados na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.


Nota: Quando evidências contrárias vão se acumulando, um modelo pode ser revisto ou até descartado (dependendo, é claro, do grau de teimosia de seus defensores, como dizia Thomas Kuhn). Pelo menos na astronomia os pesquisadores parecem ter mais coragem de divulgar dados que contradigam o modelo mais aceito. Infelizmente, quando o assunto é evolução, a tendência dos evolucionistas é ignorar os fatos contraditórios ou reinterpretá-los de acordo com o modelo, salvando a teoria. (Michelson Borges)

terça-feira, 25 de junho de 2013

Mais uma teoria evolucionista comprovadamente incorreta - a formação das estrelas!

O processo de evolução estelar ensinado nos livros de astronomia está incorreto - ou, no mínimo, incompleto. O modo como as estrelas evoluem e terminam suas vidas foi durante muitos anos um processo considerado bem compreendido. Modelos computacionais detalhados preveem que estrelas com massa semelhante à do Sol passem por uma fase no final das suas vidas, quando ocorre uma queima final de combustível nuclear, e grande parte da massa das estrelas é perdida na forma de gás e poeira, que literalmente iriam para o espaço. Esse é o chamado ramo gigante assintótico ou AGB (sigla em inglês para asymptotic giant branch). Esse nome estranho é devido à posição que essas estrelas ocupam no diagrama de Hertzsprung-Russel, um gráfico que mostra o brilho das estrelas em função das suas cores. No entanto, novas observações de um enorme aglomerado estelar, obtidas com o Very Large Telescope do ESO, mostraram - contra todas as expectativas - que a maioria das estrelas estudadas simplesmente não chega a essa fase de sua evolução. Uma equipe internacional descobriu que a quantidade de sódio presente nas estrelas permite prever de modo muito preciso como é que esses objetos terminarão suas vidas. Durante um curto período de tempo, o material ejetado para o espaço é iluminado pela intensa radiação ultravioleta que vem da estrela, formando uma nebulosa planetária. Esse material expelido é depois utilizado para formar uma nova geração de estrelas, sendo esse ciclo de perda de massa e renascimento vital para sustentar a atual explicação sobre a evolução química do Universo. Esse processo fornece também o material necessário à formação de planetas - e contém ainda os ingredientes necessários à vida orgânica.

No entanto, o australiano Simon Campbell (Universidade Monash, Austrália), especialista em teorias estelares, descobriu em artigos científicos antigos indícios importantes de que algumas estrelas poderiam de algum modo não seguir essas regras, pulando completamente a fase AGB. “Para um cientista de modelos estelares, essas hipóteses pareciam loucas! Todas as estrelas passam pela fase AGB, de acordo com os nossos modelos. Eu verifiquei e tornei a verificar todos os estudos antigos sobre o assunto, e acabei por concluir que esse fato não tinha sido estudado com o rigor necessário. Por isso decidi eu mesmo investigar o assunto, apesar de ter pouca experiência observacional”, conta o pesquisador. Campbell e a sua equipe utilizaram o VLT para estudar com muito cuidado a radiação emitida pelas estrelas do aglomerado estelar globular NGC 6752, situado na constelação austral do Pavão. Essa enorme bola de estrelas antigas contém uma primeira geração de estrelas e uma segunda geração, formada pouco tempo depois. As duas gerações podem ser identificadas pelas quantidades diferentes de elementos químicos leves, tais como carbono, nitrogênio e - crucial para esse estudo - sódio. Os resultados revelaram-se surpreendentes. Todas as estrelas AGB do estudo eram da primeira geração, com níveis de sódio baixos, e nenhuma das estrelas da segunda geração, com níveis mais altos de sódio, tinha se tornado uma AGB. Um total de 70% das estrelas não estavam nessa fase final de queima nuclear com consequente perda de massa. Em outras palavras, essas estrelas morrem muito mais jovens do que se calculava, e sem a espalhafatosa fase de queima de hélio, quando a estrela emite uma luz extremamente forte.

Isso tem grande impacto não apenas sobre as teorias, mas também sobre as campanhas observacionais: a enorme quantidade de estrelas que deveriam estar se tornando superbrilhantes ao atingir a fase final das suas vidas simplesmente não existe. “Parece que as estrelas precisam de uma ‘dieta’ pobre em sódio para que possam atingir a fase AGB no final das suas vidas. Essa observação é importante por várias razões. Essas estrelas são as mais brilhantes nos aglomerados globulares - por isso haverá 70% menos dessas estrelas tão brilhantes do que a teoria prevê. O que significa também que os nossos modelos estelares estão incompletos e devem ser corrigidos”, conclui Campbell. A equipe espera que sejam encontrados resultados semelhantes para outros aglomerados estelares e está planejando mais observações. Ele levanta a hipótese de que as estrelas que saltam a fase AGB evoluirão diretamente para anãs brancas de hélio, arrefecendo gradualmente ao longo de muitos bilhões de anos. Não se acredita que o sódio seja por si só a causa desse comportamento diferente, embora o elemento deva estar fortemente ligado ao fenômeno, que permanece um mistério.


Nota: Interessante... Já destaquei em outras ocasiões o fato de que em astronomia os paradigmas são mais facilmente modificados com base em observações. E é assim que a ciência avança. Agora é o entendimento da evolução estelar que pode sofrer modificações. Quando será que a ideia da macroevolução sofrerá também mudanças, alterações e até descarte, visto que os dados estão contra ela? Bem, aqui parece que o dogma é mais forte.[Michelson Borges]

sábado, 19 de janeiro de 2013

Dias literais ou dias simbólicos em Gênesis 1?

Criacionistas da Terra jovem tratam Gênesis 1 como um franco relato histórico que mostra como Deus fez o mundo em seis dias literais, consecutivos e contíguos. A teoria científica atual apresenta dificuldades para essa visão. Como resultado, alguns cristãos tentam resolver essa dissonância.

Uma alternativa nega a inspiração das Escrituras, relegando histórias, tais como Gênesis 1, ao status de relíquias do passado pré-científico da humanidade. Embora admitam que o autor de Gênesis pretendesse ensinar uma semana da criação literal, em sete dias, eles afirmam que o autor estava cientificamente equivocado. Outros tentam afirmar tanto a inspiração das Escrituras quanto a autoridade da teoria científica atual. Uma tática frequente é afirmar que Gênesis 1 é um tipo de gênero literário diferente da narrativa histórica, permitindo a compreensão dos dias da criação como não literais e em harmonia com cronologias longas. No entanto, ao olhar para o próprio texto, encontramos desafios a tais afirmações.

Primeiro, quando a palavra hebraica para dia (yom) aparece no Antigo Testamento com um número ordinal (primeiro, segundo, etc.), a combinação sempre representa um dia literal. Além disso, a presença das palavras tarde e manhã em Gênesis 1, torna difícil fugir do óbvio: o autor claramente pretendia que entendêssemos o relato basicamente como uma história cronológica com dias reais.

Segundo, há uma construção hebraica chamada de “vav consecutivo”, que é uma característica da narrativa histórica hebraica (vav é uma conjunção que geralmente equivale a “e” ou “mas” em inglês. O “vav consecutivo” é usado em uma história que relata uma sequência de eventos consecutivos em narrativas históricas).

Todas as histórias clássicas em Gênesis, incluindo o dilúvio e o sacrifício de Isaque, estão generosamente pontilhadas com “vav consecutivos”. Por outro lado, “vav consecutivos” são raramente usados em gêneros poéticos, como Salmos e literatura sapiencial. Visto que Gênesis 1 emprega mais de quarenta “vav consecutivos”, temos forte evidência de que o autor sentia que estava escrevendo uma narrativa histórica. Mas por que isso poderia ser importante?

Reinterpretações de Gênesis 1 tentam tornar a história da criação mais agradável para a mente moderna, em detrimento da leitura óbvia do texto, levantando questões sobre a autoridade bíblica. Sendo assim, há alguma semelhança com as tentativas de reinterpretar o claro significado do sábado, especialmente o aspecto do sétimo dia, a fim de tornar um dos mandamentos de Deus mais aceitável a uma sociedade orientada para o domingo. Os defensores da ideia de que o relato bíblico é “literal-mas-errado” imitam o método do catolicismo medieval, que admitiu que a Bíblia ensina o sábado do sétimo dia, mas alegou que havia uma autoridade maior do que a Escritura, permitindo a mudança de interpretação. E outros cristãos, tentando afirmar a autoridade bíblica e ao mesmo tempo a dimensão do sétimo dia do sábado, introduzem diversas reinterpretações textuais semelhantes às atuais tentativas de reinterpretar Gênesis 1. Os que tentam afirmar a autoridade do texto enquanto tentam prover uma reinterpretação mais agradável podem ter mais dificuldade em reconhecer o sentido claro do texto do que os que abertamente negam a inspiração e autoridade da Bíblia.

O conhecimento científico está sempre sujeito à correção e, portanto, nunca é fixo e absoluto. Por outro lado, cremos que Deus e, consequentemente, Sua Palavra, são eternamente verdadeiros e imutáveis. Considere a ironia nesta questão: por que alguns cristãos invertem os conceitos, tratando o conhecimento científico flexível como verdade fixa e absoluta, enquanto tratam as Escrituras como relativa e passível de revisão? Embora esse tipo de tratamento pareça um ataque à autoridade das Escrituras, o que a resposta a essa questão revela sobre o que está realmente sob ataque?

Fonte: Biologia Teísta.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Por que não existem estrelas verdes?


[Apesar da linguagem evolucionista-ateísta presente em muitos artigos cosmológicos, como este por exemplo, a construção do Altíssimo Deus não é manchada pelas escolhas filosóficas das criaturas racionais que a observam! Em vez de projetarmos nossos conteúdos sobre o Universo de Jesus, vamos permitir que  ele projete sobre nós as evidências inalteráveis de sua criação. Hendrickson Rogers] 

A cor de uma estrela é a combinação de dois fenômenos. O primeiro é sua temperatura, que determina o comprimento de onda (frequência) no qual o pico de sua radiação eletromagnética vai emergir no espectro.
Um objeto frio, como uma barra de ferro aquecida a 3.000 graus (frio em termos cosmológicos), vai emitir a maior parte de seu comprimento de onda próximo a 9.000 Angstrons (a parte mais ao vermelho do espectro visível).
Um objeto à temperatura de 30.000 graus vai emitir sua luz próximo ao comprimento de onda de 900 Angstrons (no extremo do ultravioleta do espectro visível).
A quantidade de energia emitida em outros comprimentos de onda é determinado de forma precisa pela temperatura do corpo e pela lei de radiação dos corpos negros de Planck. 
No gráfico abaixo, disponível nas aulas online da Universidade de Washington, vemos três curvas, correspondendo ao espectro de três corpos a três temperaturas diferentes:


Basicamente, o gráfico mostra o brilho em cada comprimento de onda. Quando a temperatura é de 7.500K, o brilho máximo está na faixa do violeta. Com 6.000K, no verde, e com 4.500K, no vermelho.
Bastaria então, a gente encontrar uma estrela com a temperatura de 6.000K, que teríamos encontrado uma estrela verde, certo? Não é bem assim.
De fato, existem várias estrelas com esta temperatura. O sol é uma delas. A temperatura superficial dele faz com que seu pico de luminosidade ocorra no limite verde-azul.
Mas o sol não parece verde-azulado para nós. O problema está na maneira com que percebemos as cores. Primeiro, olhe o gráfico e veja que na temperatura de 6.000K, o pico de luminosidade é no verde-azulado, mas é emitida luz em todo o espectro luminoso, do infravermelho ao ultravioleta.
Os cones da nossa retina, que são as células que percebem cores, existem em três tipos: os que captam o verde, os que captam o azul, e os que captam o vermelho.
O cérebro capta as cores combinando as informações dos três tipos de cones. Se ele percebe atividade nos cones verde, azul e vermelho, ele produz uma imagem laranja. Se os cones verdes e vermelhos estiverem ativos e o azul não, a cor é o amarelo, e assim por diante.
Só vemos uma coisa “verde” se ela só emite ou reflete luz verde, ou seja, se só os cones do verde forem excitados. Se misturar um pouco de azul ou um pouco de vermelho, já muda tudo.
Já que a temperatura indica um pico no verde, mas a luz é emitida em todas as faixas de cores, os cones azul e vermelho também são excitados. Por isto, vemos estas estrelas na cor branca.
Então, não existem estrelas verdes por que as estrelas com a temperatura esperada emitem sua luz em uma forma que nossos olhos percebem como branco. Para ver as estrelas na cor verde, elas teriam que emitir luz apenas nesta faixa de cor.
Outro fator que trabalha contra a cor verde é que vemos as cores no céu usando as células que percebem preto e branco, os bastões, e não os cones sensíveis a cores. Isto significa que somente as estrelas bastante brilhantes tem alguma cor, geralmente vermelho, laranja, amarelo e azul.
Fonte: Hype Science.

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