A onisciência do Juiz e a complexidade
da vida após o pecado Não há dúvidas
de que, antes mesmo da existência do mal com seus efeitos irreversíveis, Deus
já tinha diante de Sua mente onisciente “joio e trigo”, “bode e ovelhas”, “riscados
e selados”! Sim Jesus Cristo é “o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio
e o Fim” (Ap 22:13). A necessidade dos registros e do “Livro da Vida do
Cordeiro” se deve a presença de anjos e homens no julgamento dos habitantes de
nosso planeta (os 24 anciãos, Ap 4; se desejar estude o artigo “Quem são os 24
Anciãos?”). Porém, mesmo assim, mil
pecados na vida de alguém que possui o nome no Livro, mesmo parecendo que sua
escolha será a perdição eterna, pode não ser motivo para o Senhor Pai
considerá-lo um não adorador, o Senhor Espírito se afastar desse pecador e o
Senhor Jesus riscar seu nome do livro da vida, pois, pode ser que com a infinita
bondade, graça e esforço dEles Três esse
pecador se torne “nova criatura”, valorizando o empenho milenar do Céu em prol
de sua salvação! “Pois nem a
circuncisão é coisa alguma, nem a incircuncisão, mas o ser nova criatura” (Gl
6:15). “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e
a verdade não está em nós”. Mas, “se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel
e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (I Jo
1:8,9). Por outro lado, “não vos deixeis
enganar por ninguém; aquele que pratica a justiça é justo, assim como ele é
justo. Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive
pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para
destruir as obras do diabo. Todo aquele que é nascido de Deus não vive na
prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não
pode viver pecando, porque é nascido de Deus. Nisto são manifestos os filhos de
Deus e os filhos do diabo: todo aquele que não pratica justiça não procede de
Deus, nem aquele que não ama a seu irmão” (3:7-10). “Há pecado para morte”, mas
“há pecado não para morte” (5:16,17)!
Fatos O que as Escrituras querem dizer com isso é que “Deus
não precisa observar por muito tempo o homem antes de o fazer ir a juízo
perante ele” (Jó 34:23). O fato de o julgamento só ter começado há 167 anos (quando
este artigo foi construído) e o fato dele ainda não ter terminado revelam que:
a) O evento do juízo é algo de suma importância para as
criaturas de Deus que o estão acompanhando dentro do Tribunal divino e até
realizando algum papel nesse acontecimento singular em todo o universo (I Pe
1:12).
b) Deus tem o tempo como Seu aliado (At 1:7) e deseja
que Seus filhos aproveitem cada dia (Seus filhos terrestres) e cada lapso (Seus
filhos celestes) para conhecê-Lo melhor e melhor servir ao próximo (At 2:1-4)!
c) O destino de uma vida embora seja decidido por ela mesma
(Jr 29:11) deve ser ponderado pelos que a observam! Enormes bênçãos vêm do
estudo da Bíblia porque o Juiz colocou nela a história de homens, mulheres e
crianças por quem Ele lutou durante todo o tempo em que o Senhor Espírito
permaneceu neles. Os grandes exemplos de amor, fé e obediência devem ser
imitados por filhos divinos terrestres e extraterrestres. Os péssimos exemplos
devem ser estudados e memorizados para que não se repitam na vida de um filho
de Deus da Terra ou do Céu (Rm 10:11
e I Ts 5:21)!
A tecnologia usada no Tribunal de
Deus e os muitos casos! Para quem
morreu desde Adão até hoje, certamente não é difícil para o Deus Eterno, Jesus
Cristo, justificar para as testemunhas presentes no Tribunal, o Seu veredito concernente
ao seu destino: “Os mortos foram julgados de acordo com o que cada um havia
feito, conforme estava escrito nos livros” (Ap 22:12, NTLH). A Bíblia afirma
que é impossível imaginarmos a tecnologia usada pelo Altíssimo lá no Céu (Rm
2:9), mas fica claro que onde consta a palavra “livros” há um registro
audiovisual incrível, possivelmente o próprio ponto de vista da mente
onipresente do Todo-poderoso em todos os ângulos e até de dentro da mente do
réu, durante todos os segundos de sua
breve existência na Terra! “Nada há encoberto que não venha a ser revelado; e
oculto que não venha a ser conhecido. Porque tudo o que dissestes às escuras
será ouvido em plena luz; e o que dissestes aos ouvidos no interior da casa
será proclamado dos eirados” (Lc 12:2,3). “E não há criatura que não seja
manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e
patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas” (Hb 4:13). “Portanto,
nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não somente trará
à plena luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios
dos corações” (I Co 4:5). Assim sendo, os que estiverem vivos aqui na Terra no
ínterim entre o fim do julgamento pré-advento e o retorno de Jesus terão sido
julgados antes de o “tribunal de Cristo” (II Co 5:10) encerrar as suas
atividades. E os bebês que nascerem nesse lapso... também! “Pois Jesus sabia,
desde o princípio, quais eram os que não criam e quem o havia de trair” (Jo
6:64). “Deus não precisa marcar um dia para que uma pessoa se apresente a fim de
ser julgada por ele” (Jó 34:23, NTLH). Isso revela como, mesmo na ausência de
pecado e do mal, é necessária a confiança em Deus, em Seu caráter e em Sua
administração do universo! Não estou sugerindo uma fé cega. A fé enxerga muito
bem, possui bases bastante sólidas e destina-se exatamente para seres
racionais! Mesmo antes de Satanás a confiança já existia – JAVÉ trino confiava
Um no Outro e no Outro! Todo relacionamento entre seres racionais demanda
confiança, caso os envolvidos tenham em mente a alegria e o bem-estar entre si permanentes.
Não será pedir demais da parte de Deus quando Jesus julgar esses pequenininhos
que não pediram para nascer e lhes conceder o Céu (cf. Mt 18:3 e 10) ou o lago
de fogo (cf. I Sm 15:3). Talvez Ele mostre para os funcionários do Tribunal (e
mais tarde, no milênio, para os salvos
e após o milênio para os perdidos) todas as possibilidades que a Matemática
divina alcança a respeito do futuro desses bebês, justificando assim Seu
veredito sobre eles. Jesus pode mostrar o futuro de alguém que vai acontecer
bem como o futuro que aconteceria caso essa pessoa permanecesse salva e o futuro que aconteceria caso
essa pessoa permanecesse em desobediência a Deus! Exemplos: JAVÉ (Jesus) mostrou
para Abrão ou a vinda do Messias Jesus ou a vinda do Rei Jesus ou ambas (Gn
15:12 e Jo 8:56). JAVÉ mostrou ao Israel literal seu glorioso futuro que nunca
se cumprirá devido as suas escolhas rebeldes (Ez 38 e 39, Is 65:17-25). JAVÉ
enviou Jonas para predizer o futuro iminente de Nínive que não se cumpriu por
causa do arrependimento de seus habitantes (Jn 3). Em todos os casos Jesus não
cometeu sequer um erro de cálculo, não foi tendencioso em Suas decisões
judiciais e nem manipulou o futuro ou o alterou ao apresentá-lo! Sim, Este Juiz
merece nossa confiança tanto pelas estatísticas de Seu trabalho quanto pela
fidedignidade de Seu caráter e a pureza de Seu amor! “E é por intermédio de
Cristo que temos tal confiança em
Deus” (II Co 3:4). Hendrickson Rogers
Lista de todos os capítulos desta odisseia soterio-escatológica:
D) O Juízo Final.
Se desejar, baixe o livro o Juízo, o qual é a reunião de todas estas pesquisas! É só clicar AQUI.
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