quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Por quê 0,9999.... = 1 ?

Estudantes da educação básica (EB) ficam perplexos quando nas aulas de Matemática afirmamos que 0,999... é igual a 1 (e portanto 1,999... = 2 ; -8,999... = -9 ; -0,31999... = -0,32). A maioria dos estudantes, mesmo os concluintes do ensino médio, quando questionados, afirmam que 0,999... é uma aproximação de 1 e não exatamente o número 1. Entre os matemáticos 0,999... representa o número da soma 0,9 + 0,09 + 0,009 + 0,0009 + 0,00009 + ... e que converge para o valor 1. Para os alunos da EB dizemos que 0,9 é uma aproximação de 1, outra aproximação maior é 0,99 e ainda mais próxima é 0,999 e conforme aumenta a quantidade de noves após a vírgula nos aproximamos mais ainda de 1. Más 0,999... (com uma infinidade de algarismos 9 após a vírgula) é exatamente 1 e não uma aproximação. Essa é uma ideia bastante intuitiva, mas válida num primeiro momento para chegarmos a um consenso sobre a igualdade 0,999... = 1. O conceito de fração geratriz pode nos auxiliar nessa tarefa sem aprofundarmos o tema, pois aqui não seria oportuno. Fração geratriz é a fração que gera (dá origem) um determinado número racional na forma decimal. Facilmente comprovamos que: 2/3 ou 6/9 é a fração geratriz de 0,666... e também 1/3 ou 3/9 é a fração geratriz de 0,333... . Bom, então sendo 0,666... + 0,333... = 0,999... e 6/9 + 3/9 = 9/9 = 1 seria lógico dizer, portanto que 0,999... = 1. Para os estudantes, fazer conversões da forma fracionária para a decimal ou da decimal para a fracionária é simples e necessário. Aceitar a igualdade como verdade absoluta é outra questão. Existem pelo menos dois procedimentos vistos na EB que comprovam a igualdade 0,999... = 1, más a ideia não é aceita naturalmente e, portanto a grande maioria dos estudantes nessa fase não se convence da igualdade. Uma das maneiras de apresentar a igualdade e comum nos livros da EB é:
Os símbolos 0,999... e 1 representam a mesma ideia. E agora como você entende a questão? Dá pra afirmar que a igualdade é verdadeira? Então responda: Quanto vale 0,888... + 0,222...?

Fonte: Matematicamente contando. (Atualização por Hendrickson Rogers)

sábado, 25 de janeiro de 2014

Para os queridos filhos de Jesus - agnósticos, ateus, espíritas, muçulmanos, orientais e cristãos de faixada! Com amor.

Quando as pessoas constroem argumentos contra a mensagem cristã, normalmente elas dizem que os discípulos fabricaram Jesus de Nazaré ou alteraram de modo radical os Seus ensinamentos para que estes estivessem de acordo com os seus desejos, e também de modo a que eles pudessem lucrar com a inocência das pessoas. Eles (os críticos) podem alegar que os apóstolos, ou algumas autoridades, tinham como propósito usar a Bíblia como forma de controlar as massas. Mas, quando este argumento é analisado de forma crítica, essa forma de pensar não funciona visto que existem pelo menos 5 frases do Senhor Jesus que os discípulos nunca poderiam ter inventado. Eles nunca as poderiam ter inventado porque elas são difíceis de aceitar, e se os discípulos estivessem a inventar uma nova religião, eles fariam o possível para as deixar de fora!
1. “Eu, porém, vos digo, que, qualquer que atentar numa mulher, para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.” (Mateus 5:28)
Se os discípulos estivessem a inventar uma religião que estivesse de acordo com os seus desejos – como forma de obter tudo o que quisessem das pessoas ou controlá-las – eles nunca teriam incluído um mandamento como este! Este tipo de condenação é precisamente o tipo de coisa que tem o potencial de afastar as pessoas. Se por acaso estás a inventar uma religião, tu dirás que eles podem dormir com quem quiserem: tenham muitas esposas e durmam com quem quiserem! Mas, o Senhor Jesus disse que qualquer pessoa que olhar com luxúria no seu coração, ele ou ela já pecou perante Deus. Isto é uma ideia que está de acordo com o Judaísmo. Os judeus acreditavam que a atração física era uma forma de adultério. O Senhor Jesus Cristo acrescentou que a luxúria era também uma forma de adultério. Se Ele ou os discípulos estivessem a inventar uma história, Ele ou os discípulos não teriam necessidade de proferir estas palavras. Fica a pergunta: que tipo de homem inventaria um mandamento como este? É muito mais provável que os discípulos estivessem apenas a repassar de modo fiel as palavras do Senhor Jesus, que reflete o padrão moral perfeito de Deus.
2. “Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre.” (João 6:51)
O Senhor Jesus disse isto a muitos judeus, incluindo os seus doze discípulos. A maioria das pessoas que O ouviu, abandonaram-NO uma vez que estes ditados eram difíceis de aceitar. Isto leva-nos a perguntar por quê os discípulos incluíram ditados do Senhor que causaram a que muitos deixassem de O seguir! Isto é embaraçoso para a mensagem cristã. O Messias foi abandonado pelas massas devido à Sua mensagem, mas os discípulos incluíram-na nos seus escritos porque, mais uma vez, eles estavam a registrar de modo fiel as palavras o Senhor. Se por acaso eles estivessem a inventar uma história, eles poderiam muito bem ter alterado as palavras do Senhor – ou colocar palavras na Sua boca – como forma de evitar que as pessoas O abandonassem. Quando as pessoas ouviram “comer a Minha carne”, e abandonaram-NO, os discípulos poderiam muito bem ter alterado o que Ele disse. Mas eles não o fizeram porque eles estavam a reportar o que Ele havia realmente dito!
3“Quem ama o pai ou a mãe, mais do que a Mim, não é digno de Mim; e quem ama o filho ou a filha, mais do que a Mim, não é digno de Mim.” (Mateus 10:37)
O Senhor Jesus disse aos discípulos que segui-Lo não era só uma atividade religiosa. Não era para eles darem prioridade intelectual a Cristo, e nem era suposto eles apenas só seguirem algumas regras. Seguir a Cristo não era a cereja no topo do bolo das suas vidas, mas sim a usurpação total das suas vidas! O Senhor Jesus disse que Ele tem que ser absolutamente tudo para eles! Nós temos que O amar mais do que qualquer outra pessoa e coisa – pai, mãe, filho, filha, irmão, irmã, posses. Nós temos que O amar mais do que a nossa própria vida. Se por acaso estás a criar uma nova religião que tem que ser atraente para as pessoas, por acaso inventarias tal ditado?! Será que dirias que o Senhor Jesus tem que ser a prioridade na tua vida, acima de tudo que tu estimas? As pessoas não se sentiriam atraídas por tal mensagem, mas os discípulos reportaram-na fielmente porque o Senhor Jesus realmente assim falou.
4. “Invalidando assim a palavra de Deus, pela vossa tradição, que vós ordenastes.” (Marcos 7:13)
Para entender o porquê deste ser um ditado difícil de aceitar é preciso entender o quão preciosa a tradição é para o judaísmo, bem como para o catolicismo e demais religiões. Em Jerusalém, eles viviam no centro da vida religiosa dos seus ancestrais. Salomão havia construído o templo na cidade considerada a Casa do Deus vivo. O judaísmo era absolutamente tudo, e os fariseus diziam como se viver a vida judaica. Mas, o Senhor Jesus chegou e disse que eles estavam fazendo errado, e que as suas práticas judaicas contradiziam as Escrituras que haviam sido passadas de geração em geração, provenientes dos antigos profetas. Ele disse também que as suas tradições anulavam a Palavra de Deus, o que para eles era um insulto! Se os discípulos tivessem inventado a mensagem do Senhor Jesus Cristo, eles nunca haveriam de incluir tal ensino. É bem mais provável que eles tenham escrito isso no Novo Testamento porque o Senhor Jesus realmente disse essas palavras.
5. “E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna.” (Mateus 25:46)
Dentro da teologia judaica, o conceito da vida eterna era vago, o tormento eterno era uma ideia totalmente estranha para a mente dos fariseus. Eles pensavam que a vida terminava no caixão e que esse era o castigo para os perversos. Mas os judeus seriam ressuscitados para viver com Deus em Sião. Os gentios morreriam e nunca mais seriam ressuscitados. Esta era a visão judaica naquela época. Mas o Senhor Jesus ensinou que aqueles que não O seguissem, acabariam no tormento eterno. Este ensinamento não iria atrair os judeus – e de fato, isto contradizia muitas crenças provenientes das suas tradições. Apesar disso, os discípulos pregaram exatamente esta mensagem aos Judeus. E por quê? Porque eles estavam a repassar de modo fiel as palavras de Cristo e as doutrinas que Ele havia deixado para eles. (Modificado a partir do original.)

Nota: Você conhece uma religião que vá na contramão da cultura da nação na qual ela está inserida? Me responda: que partido político, que filosofia agnóstica, ateísta, humanista, espiritualista, que loja de sapatos, que supermercado, que Escola, enfim, qual agência atraidora de clientes e seguidores propagandeia o que o Senhor Jesus falou, viveu e prometeu? Não pedaços, mas toda a filosofia cristã bíblica? Diante disso, convido-lhe, querido(a) leitor(a) a usar seu raciocínio, não apenas a fé, para enxergar o seu Criador e Redentor, na Pessoa divino-humana de Jesus, lhe convidando a viver como filho/filha dEle, juntinho do Pai até o breve retorno do Rei! Afinal, o máximo de tempo que um ser humano esperará a segunda vinda de Cristo é o tempo de sua própria vida, vindo depois a ressurreição! Por favor, converse com Deus em oração agora mesmo. Teu Pai te chama! (Hendrickson Rogers)

sábado, 18 de janeiro de 2014

Discordar da homossexualidade é preconceito, mas chamar cristãos de "fanáticos sem cérebro" não é nada demais?!

Barton ofendeu o brasileiro
Companheiro de Julio César no Queens Park Rangers, o inglês Joey Barton voltou a desentender-se com um brasileiro. Após polêmicas com Neymar e Thiago Silva, a bola da vez é o Alex, do Paris Saint-Germain. A confusão se deu porque o defensor deu uma polêmica declaração sobre o ex-jogador da seleção alemã, Thomas Hitzlsperger, que, nesta semana, afirmou ser gay. Em entrevista à imprensa francesa, Alex deu a entender ser contra a homossexualidade. Pelo Twitter, Joey Barton não perdoou a declaração do zagueiro. “É compreensível quando fanáticos religiosos, sem cérebro, ainda acreditam em um livro de ficção escrito há mais de dois mil anos”, postou o inglês, referindo-se à Bíblia. Antes, Barton já havia elogiado a coragem de Hitzlsperger por assumir sua homossexualidade.

Alex causou polêmica na França ao falar sobre a orientação sexual de Thomas Hitzlsperger. O brasileiro afirmou que “Deus criou Adão e Eva, e não Adão e Ivo”. A declaração foi revelada pelo jornal Le Parisien, antes de um programa que irá ao ar no Canal +.


Sempre por meio de redes sociais, Joey Barton já havia criticado dois dos principais jogadores da seleção brasileira. Antes da transferência de Neymar para o Barcelona, o inglês constantemente questionava o futebol do atacante. Quando Thiago Silva saiu em defesa do então jogador do Santos, Barton afirmou que o capitão da equipe canarinho parecia um transexual. 

Em seu site, a Fifa e seu presidente, Joseph Blatter, manifestaram apoio à atitude de Thomas Hitzlsperger, lamentaram que ainda haja descriminação no futebol e afirmaram que há anos lutam contra qualquer tipo de preconceito.

Fonte: Globo Esporte.

Nota: Note que Alex disse ser contra a homossexualidade e não contra qualquer homossexual, mas isso bastou para ser recriminado em público e para que a Fifa se posicionasse a favor do jogador homossexual. Barton ofendeu a pessoa de Alex e sua fé, mas ninguém parece se importar com isso nestes tempos. Logo, logo teremos que pedir desculpas ao mundo por ser heterossexuais e/ou cristãos... (Michelson Borges)

Tem certeza que margarina é mais saudável que manteiga?! Leia e troque as duas pela saúde de sua família!


Nas prateleiras dos supermercados, a grande dúvida: O que passar no pão, manteiga ou margarina? A diferença básica entre as duas poderia ser resumida no fato de que a primeira é de origem animal e a segunda de origem vegetal. Mas todo resumo pode esconder detalhes importantes... Tudo começa com um processo químico chamado hidrogenação. De forma simplificada, é  o acréscimo de hidrogênio ao óleo vegetal, matéria-prima usada na fabricação da margarina. De óleo, ele passa a ser gordura, com ponto de fusão em temperatura mais alta e com maior estabilidade no processo de oxidação. Em resumo, a partir da hidrogenação os óleos se solidificam, dando origem à gordura hidrogenada, base da margarina. O problema é que o processo de hidrogenação dos óleos forma isômeros trans dos ácidos insaturados. A famosa gordura trans, conhecida por reduzir o bom colesterol (HDL) e elevar o mau colesterol (LDL).

A gordura trans também é encontrada em quantidades pequenas em animais como bois, cabras, ovelhas e búfalos (de 2 a 5% da gordura total desses animais). Mas, no caso dos óleos vegetais parcialmente hidrogenados, representam de 50 a 60% da gordura total. E qual a diferença?


Um detalhe importante é que o tipo de gordura trans predominante nos animais (carne, leite e derivados) é diferente daquele predominante em margarinas, gorduras vegetais hidrogenadas e óleos comerciais parcialmente hidrogenados.

A preocupação dos especialistas com relação às gorduras trans está concentrada especialmente nos produtos industrializados e não na gordura presente na carne e no leite naturais e integrais. Além disso, o organismo reconhece a gordura da manteiga como natural e consegue metabolizá-la, o que não acontece com a margarina, que é recebida pelo organismo como uma gordura “estranha”.

Mas... e as margarinas sem gordura trans? A partir da década de 50, estudos demonstraram efeitos adversos relacionados a esse tipo de gordura, como ataques cardíacos, alguns tipos de câncer, diabetes, disfunção imunológica e obesidade.

Com a descoberta de tantos malefícios, muitas indústrias passaram a lançar no mercado margarinas livres do “problema”. O que não quer dizer que elas tenham se tornado mais saudáveis.

Uma das saídas encontradas pelos fabricantes foi acrescentar à fabricação o processo deinteresterificação, que não gera gordura trans e mantém a textura cremosa do produto. Todas as margarinas com zero trans têm gordura interesterificada, que nada mais é que um óleo vegetal modificado quimicamente.

Há também a margarina light, que contém alto teor de água e por isso é reduzida em gorduras e calorias quando comparada em um mesmo volume com as margarinas tradicionais.

Mesmo com as novas alternativas industriais, a qualidade do produto alimentício não mudou. Vale lembrar que a margarina é artificial, cuja base, um óleo vegetal produzido sob alta pressão e temperatura, é totalmente modificado pela hidrogenação química.

Após a hidrogenação, branqueadores modificam a cor acinzentada e retiram o odor desagradável que fica na gordura. Ao produto são adicionados pelo menos sete aditivos químicos sintéticos entre corantes, aromatizantes, espessantes e vitaminas A sintéticas. A margarina vai então para os mercados com o rótulo de “alimento saudável”.

Ah, o marketing... A conhecida propaganda de margarina, que relaciona o consumo do produto a ambientes saudáveis e alegres, é em geral estrelada por atores bonitos que formam a clássica “família feliz”. Uma forma bastante convincente para arrebanhar um número crescente de consumidores ao longo dos anos. Entre 1910 a 1970, o consumo de gordura animal entre os norte-americanos baixou de 83% para 62% e o consumo de óleos vegetais e margarina aumentou 400%.

A história do seu surgimento está relacionada a uma grave crise econômica na França, no final do século XIX, quando produtos como a manteiga aumentavam de preço e o país necessitava de gêneros alimentícios que tivessem fácil conservação e um preço razoável.

Após vários experimentos, o químico Mége Mouriés conseguiu produzir uma nova gordura que seria a base da margarina. A palavra vem do “margaron”, que significa “pérola”, devido à aparência perolada que conhecemos.

Até hoje, o apelo financeiro é determinante. Muitos produtos industrializados têm como base a gordura hidrogenada por seu baixo custo industrial – e um alto custo para a saúde.

(Fonte: Alimentos Orgânicos – Ampliando os conceitos de saúde humana, ambiental e social, de Elaine de Azevedo. Ed. Senac, 2012; via Superinteressante)


Nota: Entre um alimento feito com gordura animal e um produzido de maneira industrial e nocivo, é melhor abandonar os dois.

"A Bíblia proíbe o casamento entre pessoas do mesmo se­xo. Ao mesmo tempo, reconheço que, ten­do membros gays em nossa comunida­de, preciso dar auxilio pastoral a eles, mesmo quando casais" (Jo­nathan Sacks).

O mundo está se secularizando
Até setembro do ano passado, Jo­nathan Sacks, 65 anos, foi o rabi­no-chefe da Commonwealth, que congrega a Inglaterra e várias de suas antigas colônias. A aposenta­doria do cargo que ocupou por mais de vinte anos deu-se meses depois da renúncia do papa Bento XVI ao pon­tificado. “A preocupação então foi com o Dalai-Lama”, diz Sacks. A tira­da é representativa do humor com que ele trata dos temas de sua fé. Sua mensagem, porém, é séria e funda­mentada: o rabino é também um filó­sofo, com sólida formação acadêmica nas universidades de Cambridge e Oxford. Nesta entrevista [publicada na íntegra na revista Veja desta semana], ele fala do papel fundamental do judaísmo na ci­vilização [entre outros assuntos]:

Qual é a relevância do judaísmo para a cultura moderna? 

O Ocidente nasceu do encontro de duas civilizações anti­gas: Atenas e Jerusalém. O cristianis­mo herdou sua religião do judaísmo e sua filosofia da Grécia. O judaísmo, portanto, entra na cultura ocidental pela via do cristianismo. Teve um tre­mendo impacto, sobretudo, depois da Reforma, quando os cristãos começa­ram a ler a Bíblia por conta própria. Foi isso que propiciou o nascimento do mundo moderno na Europa. Os puritanos, que leram a Bíblia hebraica com muito cuidado, fundaram os Es­tados Unidos. As fontes judaicas tive­ram muito impacto na Europa no sé­culo XVII e têm um impacto forte nos Estados Unidos ainda hoje. Um exem­plo foi o discurso inaugural do segun­do mandato do presidente Barack Obama (em janeiro de 2013).

Por quê?

A expressão-chave do discurso, que Obama usou repetidas vezes, foi “nós, o povo”. É a expressão que inicia o texto da Constituição dos Estados Unidos. Ela tem raízes na Aliança de que a Bíblia fala, nos livros do Êxodo e do Deuteronômio: a ideia de que somos todos coletivamente responsáveis uns pelos outros, e de que essa responsabilidade não recai apenas sobre o chefe de Estado. Essa é uma ideia especificamente judaica, que não se encontra, por exemplo, em Platão, Aristóteles ou Hobbes. O judaísmo, então, teve uma grande importância para a cultura ocidental. Os Estados Unidos mantêm esse legado, do qual a Europa está se afastando.

Por que a Europa estaria mais distante do judaísmo?

A Europa hoje é muito se­cular. A cultura europeia está perden­do sua porção de Jerusalém e se apro­ximando mais da herança grega. Práti­cas como aborto e eutanásia eram co­muns na Grécia antiga e agora estão de volta na Europa. A ideia de que a vida é sagrada é, afinal, muito religiosa. Já nos Estados Unidos há uma divisão: as elites litorâneas tendem a ser mais gre­gas, enquanto o interior do país seria mais judaico.

O senhor diz que Jerusalém é a cultura da esperança, e Atenas, a cultura da tra­gédia. Não há, portanto, tragédia na Bí­blia hebraica?

Não existe “tragédia” em hebraico antigo. A palavra empregada hoje em Israel é importada do grego. A tragédia está fundada na ideia grega de que existe um destino, a Moira, e que aquilo que o Oráculo de Delfos predis­ser acontecerá, não importa quanto você tente evitá-lo. Se o decreto foi baixado, tudo o que se tentar para anu­lá-lo terminará em tragédia. No judaís­mo, porém, dizemos que arrependi­mento, oração e caridade revogam qualquer decreto.

O senhor é critico do que vê como relati­vismo moral da Europa. Como define o relativismo?

É a crença de que não exis­te ordem moral objetiva, de que a mo­ralidade é o que decidimos fazer dela. A Bíblia tem um modo de defini-la, na última frase de Juízes: “Naqueles dias não havia rei em Israel; porém cada um fazia o que parecia reto aos seus olhos.” É o abandono de um código compartilhado de valores, que é o que liga uma pessoa à outra. Em uma so­ciedade moralmente relativista, por­tanto, os relacionamentos não se sus­tentam: as pessoas não se casam, ou, se chegam a se casar, a união não dura. Elas não têm um relacionamento sóli­do com os filhos. Banqueiros e finan­cistas não veem razão para renunciar aos salários mais exorbitantes e traba­lhar para o bem comum. A sociedade, aos poucos, começa a se dissolver, e o primeiro sinal disso é a dissolução da família. Na Inglaterra, hoje, 50% das crianças nascem fora do casamento. Muitas estão em situação de desvanta­gem. As crianças pagam o preço da nossa perda de um sentido de lealdade e responsabilidade.

A propósito, qual é a posição judaica sobre o casamento [sic] entre pessoas do mes­mo sexo?

Nossa posição é muito pare­cida com a católica: a Bíblia proíbe o casamento entre pessoas do mesmo se­xo. Portanto, não podemos admiti-lo. Ao mesmo tempo, reconheço que, ten­do membros gays em nossa comunida­de, preciso dar auxilio pastoral a eles, mesmo quando casais. Eles me procu­ram sabendo dos limites das minhas crenças, dizendo: “Sabemos que você não pode abençoar nosso casamento, mas precisamos de sua ajuda.” Eu tento ajudar. Todos os anos, no dia interna­cional da Memória do Holocausto, 27 de janeiro, lembro a todos que os homossexuais também foram mandados para os campos de concentração. E importante recordar esse fato.

Qual é sua posição sobre o chamado “novo ateísmo” de autores como o biólo­go Richard Dawkins e o filósofo Sam Nar­ris?

Conheci ateus muito mais qualifi­cados. (O filósofo) Bernard Williams, que foi meu professor, era um ateu que sabia do que falava. Nenhum dos no­vos ateus chega perto de um Russell, de um Hume, de um Nietzsche. Os ateus contemporâneos são levados a sério, mas não são sérios.

No entanto, o senhor participou de deba­tes públicos com Dawkins. Isso não é le­vá-lo a sério?

Ele é um cientista sério, mas não um ateu sério. Eu tenho for­mação em filosofia, ele não. Tive dois debates com ele. Em um, Dawkins leu o texto de uma carta que ele escreveu à filha quando ela tinha 10 anos. Dizia, entre outras coisas, que ela não acei­tasse nada sem provas. Deixei passar uns dez minutos na conversa e pergun­tei: “Richard, você é um otimista?” Ele respondeu: “É claro que sim.” De­volvi: “Mas, Richard, onde estão as provas para isso?” Muitas coisas em que acreditamos sem base em provas não são triviais. Mas tratei Richard Dawkins como um amigo. No judaís­mo, estamos acostumados à discussão. Somos uma religião de debatedores. Só porque discutimos não quer dizer que não possamos ser amigos. [...]

A oração funciona até para quem não acredita?

Sim. A oração é a nossa conexão bluetooth com Deus. Funciona, pois Ele está sempre pensando em nós, e nós, mesmo que inconscientemente, estamos sempre pensando nEle. [...]

Fonte: Criacionismo.

Ilusões e (permanentes) lesões do planeta da pornografia!

A ex-atriz pornô Shelley Lubben, em seu livro Truth Behind the Fantasy of Porn (A Verdade por Trás da Fantasia da Pornografia), afirma que a pornografia é “a maior ilusão do mundo”. Segundo ela, muitas mulheres desse universo bebem e usam drogas para poder fingir que gostam do que fazem. Embora a indústria do sexo tente pintar outra realidade, Shelley revela que “as mulheres estão com uma dor indizível por ser espancadas, cuspidas e xingadas. [...] Pornografia é nada mais do que sexo falso, contusões e mentiras em vídeo. Confie em mim, eu sei”. No livro, Shelley traz testemunhos de outras ex-atrizes, como o de Michelle Avanti, que em sua primeira cena tentou voltar atrás: “Um ator disse que eu não poderia voltar atrás porque havia assinado um contrato”, disse Michelle. “Fui ameaçada de que se não fizesse a cena seria processada em uma enorme quantia em dinheiro. Acabei tomando doses de vodca para fazer a cena. Como eu fazia mais e mais cenas, abusei da prescrição de pílulas que me eram dadas a qualquer momento por diversos médicos em San Fernando Valley.”


Shelley diz que muitas mulheres acabam nesse mundo por culpa da extrema erotização da sociedade. “Onde mais poderia uma criança que foi hipersexualizada ter tanta atenção? Os olheiros da pornografia ficam à espreita pesquisando online por anos os perfis e predando as desavisadas fêmeas sexualizadas. Fingindo ser adolescentes ou admiradores do sexo masculino, postam palavras lisonjeiras [...] e as adolescentes emocionalmente carentes rapidamente caem na armadilha.” 

Jennifer Case é outra atriz que deixou a indústria do sexo, segundo ela, “pela graça de Deus”. Hoje ela também milita contra a pornografia e diz aos homens: “Há uma pessoa real do outro lado das imagens que você está vendo, e você está destruindo a vida dela e a vida dos filhos dela.” Numa entrevista para o site The Porn Effect, Case testemunha de sua própria experiência sobre os malefícios que a indústria pornográfica provoca nas mulheres envolvidas. Ela diz que ficou traumatizada, oprimida e se sentindo abusada. Assim como outras atrizes desse segmento, ela também se tornou viciada em drogas e precisava do dinheiro da pornografia para continuar alimentando o vício. Além disso, ela teve que lidar com doenças sexualmente transmissíveis. “Tive muitas infecções diferentes o tempo inteiro. Deixei Hollywood porque fiquei muito doente por causa da clamídia. Meu abdome doía tanto que tive que voltar para casa”, disse ela.


Aliás, falando em doença... o Departamento de Saúde Pública de Los Angeles, em setembro de 2009, publicou relatórios surpreendentes de 2.396 casos de clamídia, 1.389 casos de gonorreia e cinco casos de sífilis entre artistas pornôs. Entre 2004 e 2008, repetidas infecções foram relatadas por 25,5% dos indivíduos. Também foi relatado que a prevalência de clamídia e gonorreia em artistas pornô é dez vezes maior em Los Angeles.

Mercado que só cresce

A despeito dos riscos relacionados com a pornografia (para quem faz e para quem vê), segundo matéria publicada no site LifeSiteNews, a produção e a venda de conteúdos pornográficos atualmente representam a sétima maior indústria dos Estados Unidos. “Novos vídeos e páginas de internet são produzidos a cada semana, com a revolução digital trazendo um grande número de novos sistemas de distribuição. Toda nova plataforma digital se torna uma oportunidade de marketing para a indústria pornográfica.”

Os rendimentos anuais da indústria pornográfica chegam perto dos 15 bilhões de dólares, nos Estados Unidos, e quase 100 bilhões ao redor do mundo. Essa indústria é maior do que Microsoft, Google, Amazon, eBay, Yahoo!, Apple, Netflix e EarthLink juntas. Perto de 50 milhões de norte-americanos adultos visitam regularmente sites de sexo virtual. De acordo com o National Council on Sexual Addiction and Compulsivity (Conselho Nacional sobre o Vício e a Compulsividade Sexuais), existem mais de 20 milhões de viciados em sexo nos Estados Unidos, 70% dos quais afirmam ter problemas de comportamento sexual virtual.

De acordo com pesquisas do Barna Group, quase 40% dos adultos acreditam não haver qualquer imoralidade em ver material de sexo explícito. Além disso, aproximadamente um a cada quatro acredita que não deveria haver restrições quanto à pornografia ou ao seu acesso. “Infelizmente, 28% dos cristãos acreditam que, mesmo com o que está escrito em Mateus 5:28, não há nada de errado em ver pornografia”, diz Regis Nicholl, colunista do site BreakPoint. “O mais triste é descobrir que por volta de 50% dos cristãos e 40% de seus pastores admitem ter problemas com a pornografia”, revela.

E o problema começa cada vez mais cedo. As palavras “sexo” e “pornô” estão entre as dez mais procuradas por crianças na internet. O ranking foi feito pela empresa de segurança Symantec, que identificou as cem principais buscas feitas durante quatro meses, por meio de seu serviço de segurança familiar OnlineFamily.Norton, que supervisiona o que as crianças e os adolescentes fazem na internet. A palavra “sexo” aparece em quarto lugar e “pornô” em sexto.

Por esse e outros motivos, é preciso orientar as crianças com respeito ao uso da internet. Gregory Smith, vice-presidente e diretor executivo de informação do Departamento de TI da World Wildlife Fund, em Washington, DC, escreveu o livro Como Proteger Seus Filhos na Internet (Editora Novo Conceito). Para ele, deixar a criança diante de um computador com acesso à internet, sem qualquer tipo de monitoração, é a mesma coisa que colocá-la numa esquina e não ficar vendo o que acontece. Em seu livro, ele apresenta os riscos da internet, inclui detalhes de tragédias recentes do mundo real (inclusive um diálogo explícito mantido entre um predador sexual e uma adolescente, o que torna a leitura não recomendável para crianças) e revela alguns segredos das atividades online.


Efeitos

Um grande número de jovens consumidores de pornografia na internet está sofrendo de ejaculação precoce, ereções poucos consistentes e dificuldades de sentir desejo com parceiras reais, é o que afirma reportagem publicada na revista Psychology Today. Pesquisa feita pela Universidade de Pádua, na Itália, indicou que 70% dos homens jovens que procuravam neurologistas por ter um desempenho sexual ruim admitiam o consumo frequente de pornografia na internet.


Outros estudos de comportamento sugerem que a perda da libido acontece porque esses grandes consumidores de pornografia estão abafando a reposta natural do cérebro ao prazer. Anos substituindo os limites naturais da libido por uma intensa estimulação acabariam prejudicando a resposta desses homens à dopamina. Esse neurotransmissor está por trás do desejo, da motivação – e dos vícios. Ele rege a busca por recompensas. Uma vez que o prazer está fortemente ligado à pornografia, o sexo real parece não oferecer recompensa. Então essa seria a causa da falta de desejo em muitos homens.

Em seu site, Nicholl publicou o testemunho de um homem que escreveu: “Desde que coloquei internet de alta velocidade em casa, comecei a ver muito mais pornografia e meu desejo e desempenho sexuais diminuíram lentamente. Agora está se tornando um problema real. Eu simplesmente não fico tão excitado quanto ao sexo como de costume e parece que perco o interesse depois de alguns minutos.”

William Struthers, da Faculdade Wheaton, explica que “os homens parecem ter sido feitos de tal maneira que a pornografia sequestra o funcionamento adequado de seu cérebro e tem efeito de longo prazo em seus pensamentos e vida”. Struthers é psicólogo com formação em neurociência e especialidade de ensino nas bases biológicas da conduta humana. No livro Wired for Intimacy: How Pornography Hijacks the Male Brain (Programado Para a Intimidade: Como a pornografia sequestra o cérebro masculino), ele se vale da neurociência para explicar por que a pornografia é uma grande tentação para a mente masculina. “A explicação mais simples da razão por que os homens veem pornografia (ou procuram prostitutas) é que eles são levados a procurar intimidade”, explica ele. O impulso para obter intimidade sexual foi dado por Deus e é essencial para os homens, reconhece ele, mas é facilmente mal direcionado. Os homens são tentados a buscar “um atalho para o prazer sexual por meio da pornografia” e acham que dá para se acessar esse atalho com facilidade.


Num mundo de pecado, a pornografia se torna mais do que uma distração e uma distorção da intenção de Deus para a sexualidade humana. Torna-se um veneno viciante. Struthers explica: “Ver pornografia não é uma experiência emocional ou fisiologicamente neutra. É fundamentalmente diferente de olhar para fotos em preto e branco do Memorial Lincoln ou olhar um mapa colorido das províncias do Canadá. Os homens são reflexivamente atraídos para o conteúdo de material pornográfico. Como tal, a pornografia tem efeitos de grande repercussão para estimular um homem à intimidade. Não é um estímulo natural. Atrai-nos para dentro. A pornografia é indireta e voyeurística em sua essência, mas é também algo mais. A pornografia é uma promessa sussurrada. Promete mais sexo, melhor sexo, infinito sexo, sexo conforme os desejos, orgasmos mais intensos, experiências de transcendência. [...] [A pornografia] atua como uma combinação de múltiplas drogas.”

Segundo Struthers, quando o homem vê imagens pornográficas, essa experiência cria novos padrões na programação do cérebro, e experiências repetidas formalizam a programação. “Se eu tomo a mesma dose de uma droga repetidas vezes e meu corpo começa a tolerá-la, precisarei tomar uma dose mais elevada da droga a fim de que tenha o mesmo efeito que tinha com uma dose mais baixa, na primeira vez”, explica o psicólogo. 


Mas o problema não se restringe aos homens. Pesquisadores da Universidade da Califórnia e do Tennessee, nos Estados Unidos, recrutaram 308 universitárias heterossexuais, entre 18 e 29 anos, para completarem um questionário online. Elas responderam questões sobre a qualidade do namoro, satisfação sexual e autoestima. Segundo matéria publicada no site da revista Superinteressante, “o resultado mostrou uma relação entre felicidade, autoestima e filmes pornôs. Quanto mais pornografia os namorados ou maridos viam, maior era a chance de ter um relacionamento infeliz. Quem reclamou sobre o vício exagerado do namorado em assistir a vídeos pornôs mostrou autoestima mais baixa e insatisfação com o namoro e com a vida sexual. De tanto se compararem (ou serem comparadas) às moças dos filmes, elas ficam mais inseguras com o desempenho na cama ou com o próprio corpo”.

A verdade é que a pornografia traz um estresse enorme para o relacionamento, principalmente no casamento. “É comum que a esposa do usuário expresse sentimentos de traição, desconfiança e perda de autoestima. Com frequência, tais sentimentos levam à depressão clínica com feridas psicológicas e emocionais duradouras. Com o surgimento da desconfiança e da ferida, muitas mulheres decidem pelo divórcio”, diz Nicholl.

Para ter uma dimensão do problema em números: dois terços dos advogados presentes na reunião de 2003 da Academia Americana de Advogados Matrimoniais disseram que a pornografia virtual estava envolvida na metade dos casos que representaram. “Considerando as consequências negativas do divórcio, sentido principalmente pelas mulheres e crianças, a pornografia, contrariando o movimento do livre arbítrio, é uma doença social grave”, compara Nicholl.


Pornografia e violência

A socióloga americana Gail Dines é uma das fundadoras do movimento Stop Porn Culture, dá aulas de sociologia e gênero na Faculdade Wheelock, em Boston, e é uma grande crítica da indústria pornográfica. Em seu livro Pornland (Terra do Pornô), ela levanta uma hipótese perturbadora: os filmes pornográficos, acessados pela internet por qualquer adolescente, seriam os responsáveis pelo aumento de casos de violência sexual contra a mulher e contra crianças. “Os estudos mostram que entre 40% e 80% dos homens que fazem download de pornografia infantil acabarão se envolvendo em algum tipo de abuso contra menores”, disse Gail ao site Mulher 7×7.

“As imagens têm um impacto profundo sobre nós. Isso não significa que um cara que se masturba vendo pornografia irá estuprar uma mulher. Mas os estudos mostram que no caso de homens inclinados a praticar violência sexual, quanto mais pornografia eles assistirem, maior é a chance de eles cometerem crimes”, diz Gail na entrevista. “Já entrevistei muitos desses agressores e tenho certeza absoluta de que o crescimento da divulgação de materiais pornográficos usando crianças – ou explorando o universo infantil – está aumentando a violência sexual contra crianças. Algumas pesquisas mostram que entre 40% e 80% dos homens que baixam da internet pornografia infantil acabarão se envolvendo em algum tipo de abuso contra menores. Os estudos definitivamente sugerem que há uma ligação”, completa ela.

De acordo com a professora, a pornografia relaciona sexualidade ao menosprezo pelas mulheres. “É uma combinação muito ruim, especialmente quando pensamos que os meninos veem pornografia pela primeira vez por volta dos 13 anos. O que significa para um menino que ainda está desenvolvendo sua sexualidade ver esse tipo de pornografia? Quanto mais erotizamos essas imagens, mais dizemos aos homens que é dessa maneira que eles devem tratar as mulheres, que eles devem achar isso excitante. E os garotos vão construir sua identidade sexual em torno dessas imagens.”

Em seu site, o ex-candidato à presidência dos Estados Unidos, Rick Santorum, afirmou que a pornografia naquele país é uma “pandemia”. “Ela contribui para a misoginia e a violência contra as mulheres. É um fator que contribui para a prostituição e o tráfico sexual”, escreveu.

E tem mais: número significativo de pessoas envolvidas com a indústria da pornografia no cinema e na internet é vítima de tráfico internacional de humanos. O Departamento Estadual Americano registra que há mais de 12 milhões de escravos modernos, aproximadamente 1,5 milhão dos quais são forçados para o mercado do sexo. 


Apelo de quem sabe o que diz

Jennifer Case
A ex-atriz Jennifer Case admite que os consumidores de pornografia têm parte da culpa pelas mazelas sofridas pelos envolvidos com esse mundo, mas ela diz que compreende que só com a ajuda de Deus os homens conseguem sair do vício, assim como foi com a ajuda de Deus que ela deixou essa indústria. “Homens, Deus ama vocês! Eu amo vocês também e sempre orarei por todos vocês, para que as cadeias sejam quebradas”, diz ela. “Você é escravo da pornografia tanto quanto qualquer atriz pornô. Se você está vendo pornografia ou está viciado em pornografia, você está tentando encher um vazio dentro de você que só Deus pode preencher. Toda vez que você vê pornografia, você está aumentando o vazio, e você destruirá sua vida.”


Ela diz ainda que a pornografia é “maligna” e “é uma droga, veneno e mentira”. “Se você pensa que poderá guardá-la no escuro, Deus a tirará para fora, para a luz, para deter você e curar você.”

Num apelo muito franco, Case diz que “essas mulheres [do mundo pornográfico] são preciosas e merecem ser amadas exatamente como vocês [homens] merecem. Há uma pessoa real do outro lado das imagens que você está vendo, e você está destruindo a vida dela e a vida dos filhos dela. Em toda pornografia existe a filha de alguém. E se fosse a sua filhinha? Você pode realmente estar ajudando na morte de alguém! Atores e atrizes pornôs morrem o tempo todo de aids, overdose de drogas, suicídio, etc. Por favor, parem de olhar pornografia.”

Impressionam os apelos sinceros de mulheres como Shelley Lubben e Jennifer Case. Elas sabem que, como qualquer vício, o da pornografia geralmente começa com o descuido e a curiosidade e vai se aprofundando, até que a pessoa se dá conta de estar escravizada pelo hábito destrutivo. O alcoólico deve ficar longe do álcool. O toxicômano deve passar longe das drogas. E o viciado em pornografia também deve tomar medidas preventivas. Se o problema é a internet, deve-se acessá-la sempre acompanhado de outras pessoas, limitar o tempo de navegação, ser muito focado e específico no uso (evitando navegar a esmo por aí) e colocar filtros no computador.

Finalmente, e mais importante: como disse Jennifer, só com a ajuda de Deus se pode conseguir a libertação do vício. Portanto, se você vive esse drama, intensifique sua comunhão com Deus por meio da oração sincera, do estudo devocional diário da Bíblia, das boas companhias e da frequência regular à igreja. Quando Jesus controla nossa mente, os pensamentos e desejos se tornam puros e corretos.

Fonte: Criacionismo.

Até o "elo perdido" é contra o mito da evolução!

Fósseis de um [suposto] animal de transição entre peixes e animais terrestres com 375 milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista] contestam um conceito amplamente aceito da teoria da evolução de que grandes apêndices posteriores que dariam origem às patas teriam aparecido depois que os vertebrados migraram da água para a terra. Descobertos em 2004, os fósseis bem preservados da pélvis e de parte da nadadeira pélvica do Tiktaalik roseae, que parecia um híbrido de crocodilo e peixe, indicam que as patas traseiras na verdade tiveram origem em nadadeiras posteriores, afirmaram cientistas em uma pesquisa publicada na edição online dos Anais da Academia Americana de Ciências (PNAS), com datas de 13 a 17 de janeiro.

“Até então, os paleontólogos pensavam que uma transição havia sido produto de uma locomoção com duas nadadeiras nos peixes, anterior a uma locomoção ‘em quatro apêndices’ entre os tetrápodes”, explicou Neil Shubin, professor de anatomia da Universidade de Chicago, um dos principais autores da descoberta.

Segundo ele, “aparentemente essa transição teria ocorrido antes de tudo nos peixes e não entre os animais terrestres quadrúpedes”, como se supunha. Os primeiros tetrápodes eram, de fato [fato ou suposição?], animais exclusivamente aquáticos, ainda mal diferenciados dos peixes. Seus descendentes atuais são os anfíbios, as aves, os répteis e os mamíferos [com base nos fósseis, eles fazem essas extrapolações].

Hoje extinto, o Tiktaalik roseae tinha cabeça achatada como a de um crocodilo e dentes cortantes de um predador. Ele tinha 2,7 metros de comprimento e possuía uma morfologia muito similar à dos peixes, mas a articulação de suas nadadeiras peitorais leva a crer que esse animal conseguia sustentar o peso de seu corpo [e basta isso para suporem que ele podia “caminhar”...].

Fonte: Exame.

Nota: Você percebeu que um “Conceito amplamente aceito da teoria da evolução” era baseado em suposição? Então por que, quando divulgam essas suposições, sempre as apresentam com “cara” de fato? Agora, as novas pesquisas mostram que, “aparentemente”, a história é outra. Quando virá outro pesquisador desejoso de ficar famoso e ter um artigo publicado dizendo que a história, na verdade, é ainda outra? (Michelson Borges)

sábado, 4 de janeiro de 2014

E hoje, quem está entrando na arca e quem está escolhendo ficar fora dela?!

[Antes do dilúvio] Deus outorgara a esses antediluvianos muitas e ricas dádivas; mas usaram a Sua generosidade para se glorificarem, e as tornaram em maldição, fixando suas afeições nos dons em vez de no Doador. Empregaram o ouro e a prata, as pedras preciosas e as madeiras finas, na construção de habitações para si, e se esforçaram por sobrepujar uns aos outros no embelezamento de suas moradas, com a mais destra mão-de-obra. Procuravam tão-somente satisfazer os desejos de seu orgulhoso coração, e folgavam em cenas de prazer e impiedade. Não desejando conservar a Deus em seu conhecimento, logo vieram a negar a Sua existência. Adoravam a Natureza em lugar do Deus da Natureza. Glorificavam o gênio humano, adoravam as obras de suas próprias mãos, e ensinavam seus filhos a curvar-se ante imagens de escultura.

É uma lei do espírito humano que, pelo contemplar, somos transformados. O homem não se elevará acima de suas concepções sobre a verdade, pureza e santidade. Se o espírito nunca é exaltado acima do nível da humanidade, se não é pela fé elevado a contemplar a sabedoria e o amor infinitos, o homem estará constantemente a submergir mais e mais. Os adoradores de deuses falsos vestiram suas divindades com atributos e paixões humanas, e assim sua norma de caráter se degradou à semelhança da humanidade pecadora. Corromperam-se consequentemente. “Viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a Terra, e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente.” “A Terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a Terra de violência.” Gên. 6:5 e 11. Deus dera ao homem os Seus mandamentos, como regra da vida; mas Sua lei era transgredida, e todos os pecados imagináveis foram o resultado. A impiedade do homem era franca e ousada, a justiça pisada no pó, e os clamores dos opressos chegava até o Céu.

Por entre a corrupção prevalecente, Matusalém, Noé, e muitos outros, trabalhavam para conservar vivo o conhecimento do verdadeiro Deus, e conter a onda dos males morais. Cento e vinte anos antes do dilúvio, o Senhor, por meio de um santo anjo declarou a Noé o Seu propósito, e ordenou-lhe construir uma arca. Enquanto construía a arca, deveria ele pregar que Deus traria um dilúvio de água sobre a Terra para destruir os ímpios. Os que cressem na mensagem, e se preparassem para aquele acontecimento pelo arrependimento e reforma de vida, encontrariam perdão, e seriam salvos.

Enquanto Noé estava a apregoar sua mensagem de advertência ao mundo, suas obras testificavam de sua sinceridade. Assim foi que sua fé se aperfeiçoou, e se evidenciou. Ele deu ao mundo o exemplo de crer precisamente o que Deus diz. Tudo quanto possuía, empregou na arca. Ao começar a construir aquele imenso barco em terra seca, vinham de todos os lados multidões para verem a estranha cena, e ouvir as palavras sinceras, fervorosas, do pregador original. Cada pancada desferida na arca era um testemunho para o povo. Muitos a princípio pareceram receber a advertência; não se voltaram, todavia, para Deus, com verdadeiro arrependimento. Não estavam dispostos a renunciar seus pecados. Durante o tempo que se passou antes da vinda do dilúvio, sua fé foi provada, e não conseguiram suportar a prova. Vencidos pela incredulidade prevalecente, uniram-se afinal a seus companheiros anteriores, rejeitando a solene mensagem. Alguns ficaram profundamente convencidos, e teriam atendido às palavras de aviso; mas tantos havia para zombar e ridicularizar, que eles partilharam do mesmo espírito, resistiram aos convites da misericórdia, e logo se acharam entre os mais ousados e arrogantes escarnecedores; pois ninguém é tão descuidado e tão longe vai no pecado como aqueles que tiveram uma vez a luz, mas resistiram ao convincente Espírito de Deus.

A arca estava concluída em todas as suas partes, conforme o Senhor determinara, e estava provida de alimento para o homem e os animais. E agora o servo de Deus fez o seu último e solene apelo ao povo. Com um desejo angustioso, que as palavras não podem exprimir, solicitou que buscassem refúgio enquanto ainda se poderia achar. De novo rejeitaram suas palavras, e levantaram a voz em zombaria e escárnio. Subitamente veio silêncio sobre a turba zombadora. Animais de toda a espécie, os mais ferozes bem como os mais mansos, foram vistos vindo das montanhas e florestas, e encaminhando-se silenciosamente para a arca. Ouviu-se o rumor de um vento impetuoso, e eis que aves estavam a ajuntar-se de todos os lados, escurecendo-se o céu pela sua quantidade; e em perfeita ordem passaram para a arca. Os animais obedeciam ao mandado de Deus, enquanto os homens eram desobedientes. Guiados por santos anjos, “entraram de dois em dois para Noé na arca” (Gên. 7:9), e os animais limpos em porções de sete. O mundo olhava com admiração, e alguns com medo. Foram chamados filósofos para explicarem a singular ocorrência, mas em vão. Era um mistério que eles não podiam penetrar. Mas os homens se haviam tornado tão endurecidos pela sua persistente rejeição da luz, que mesmo esta cena não produziu senão uma impressão momentânea. Ao contemplar a raça condenada, o Sol a resplandecer em sua glória, e a Terra vestida quase em edênica beleza, baniram seus temores crescentes com divertimento ruidoso, e, com suas ações de violência, pareciam convidar sobre si o castigo da ira de Deus já despertada.

Deus ordenou a Noé: “Entra tu e toda a tua casa na arca, porque te hei visto justo diante de Mim, nesta geração.” Gên. 7:1. A advertência de Noé tinha sido rejeitada pelo mundo, mas de sua influência e exemplo resultaram bênçãos para a sua família. Como recompensa de sua fidelidade e integridade, Deus salvou com ele todos os membros de sua família. Que animação para a fidelidade paternal!

A misericórdia havia cessado os seus rogos pela raça culpada. Os animais do campo e as aves do céu tinham entrado no lugar de refúgio. Noé e sua casa estavam dentro da arca; “e o Senhor os fechou por fora”. Gên. 7:16. Viu-se um lampejo de luz deslumbrante, e uma nuvem de glória, mais vívida que o relâmpago, desceu do céu e pairou diante da entrada da arca. A porta maciça, que era impossível àqueles que dentro estavam fechar, girou vagarosamente ao seu lugar por meio de mãos invisíveis. Noé ficou encerrado, e os que rejeitaram a misericórdia de Deus, excluídos. O selo do Céu estava naquela porta; Deus a havia fechado, e somente Deus a poderia abrir. Assim, quando Cristo terminar Sua intercessão pelo homem culpado, antes de Sua vinda nas nuvens do céu, fechar-se-á a porta da misericórdia. A graça divina não mais restringirá os ímpios, e Satanás terá pleno domínio sobre aqueles que rejeitaram a misericórdia. Esforçar-se-ão por destruir o povo de Deus, mas como Noé estava encerrado na arca, assim os justos estarão escudados pelo poder divino.

Fonte: White, E. G. Patriarcas e Profetas. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2007. (Capítulo 7)

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