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quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Astrônomos descobrem galáxia que não deveria existir!

Prontinha desde sua criação!
Era uma vez uma galáxia muito, muito distante, que existia quando o Universo era muito, muito jovem, apenas 400 milhões de anos após o Big Bang. Era uma galáxia muito antiga, a mais distante jamais observada. Seus raios de luz viajaram pelo espaço por mais de 13 bilhões de anos – 96% da idade do Universo ou três vezes a idade do Sistema Solar – até serem coletados pelos observatórios espaciais Hubble e Spitzer. Aquela galáxia tão distante foi apelidada de Tainá, “recém-nascida”, no idioma aimará, falado por povos andinos. A análise de sua luz revelou uma galáxia muito jovem e maciça, compacta e repleta de estrelas gigantes azuladas, uma galáxia que não deveria existir... pelo menos de acordo com o modelo atual da evolução do Universo.

Contra fatos e imagens não há argumentos. Sendo assim, muito embora Tainá não devesse existir, ela existe. Logo, quem está incorreta é a teoria, que parece precisar de ajustes, de acordo com o cosmologista madrilenho Alberto Molino Benito, pós-doutorando no Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG/USP). Molino colaborou com o trabalho publicado no periódico The Astrophysical Journal. Seu pós-doutorado é apoiado pela Fapesp e supervisionado pela cosmóloga Claudia Mendes de Oliveira, que estuda a formação e a evolução das galáxias.

Apesar do poder tecnológico combinado do Hubble e do Spitzer, Tainá é tão distante e tão tênue que se torna invisível mesmo para aqueles poderosos observatórios. “Para detectar Tainá, nosso grupo teve que recorrer a técnicas sofisticadas, como a lente gravitacional”, um fenômeno previsto por Albert Einstein na sua Teoria Geral da Relatividade.

Segundo Einstein, a força gravitacional exercida por um corpo de grande massa, como um aglomerado de galáxias, distorce o espaço ao seu redor. Essa distorção acaba funcionando como uma monstruosa lente virtual (ou gravitacional), que deflete e amplifica a luz de objetos muito mais distantes posicionados atrás do aglomerado que se observa.

“Nós vasculhamos o espaço à procura de aglomerados de galáxias maciços que possam agir como lentes gravitacionais para conseguir observar objetos que não deveríamos enxergar de tão tênues”, explica Molino. No caso, os astrônomos usaram o aglomerado gigante de galáxias MACS J0416.1-2403, que fica a 4 bilhões de anos-luz da Terra. O aglomerado tem a massa de um milhão de bilhão de sóis. Essa massa descomunal funcionou como o zoom de uma câmera, tornando 20 vezes mais brilhante a luz de Tainá, posicionada exatamente atrás do aglomerado.

Uma vez que Tainá foi detectada, era preciso determinar sua distância. Para calculá-la, os astrônomos estudaram sua luz por meio de um recurso chamado “desvio para o vermelho fotométrico”. Funciona deste jeito: quanto mais distante se localiza um objeto astronômico, menor é a frequência de sua luz que chega até nós. Em outras palavras, mais avermelhada a luz fica. Assim, calculou-se que Tainá ficava a 13,3 bilhões de anos-luz de distância da Terra. Sua luz viajou durante esse tempo todo para chegar até nós. Vale dizer que observamos Tainá como ela era há 13,3 bilhões de anos, quando o Universo contava apenas 400 milhões de anos.

A luz de um objeto distante não conta apenas sua localização, idade e distância. “Seu estudo pode revelar o tamanho da galáxia, sua massa, quantas estrelas ela possui e qual a proporção de estrelas jovens e velhas nessa população estelar. Quanto mais estrelas jovens, azuis e brilhantes a galáxia possui, mais jovem ela é”, explica Molino.

No caso de Tainá, trata-se de uma galáxia repleta de estrelas gigantes azuis muito jovens e brilhantes, prontas para explodir em formidáveis supernovas para virar buracos negros. Quanto ao seu tamanho, Tainá era similar à Grande Nuvem de Magalhães, uma pequena galáxia disforme que é um satélite da nossa Via-Láctea.

400 milhões de anos é muito pouco tempo para a existência de uma galáxia tão bem formada”, diz Molino. “Os modelos mais recentes da evolução do Universo apontam para o surgimento das primeiras galáxias quando ele era bem mais velho.” Por mais velho, Molino entende um Universo adolescente de 1 bilhão de anos – não um recém-nascido de 400 milhões.

Só existe uma explicação para a existência de Tainá – a mais antiga das outras 22 galáxias muito tênues detectadas pelo estudo. “Elas só poderiam se formar tão rapidamente após o Big Bang se a quantidade de matéria escura no Universo fosse maior do que acreditamos”, pondera o cosmólogo.

Matéria escura é um tipo de matéria que compõe 80% da massa do Universo. Vale dizer, há cinco vezes mais matéria escura do que a massa de todos os 100 bilhões de galáxias do Universo observável. O problema é que esta matéria, como o nome indica, é escura, ou seja, invisível, ou melhor, desconhecida. Não sabemos do que é feita. Trata-se de uma das questões mais cruciais da cosmologia atual.

Há várias teorias para explicar o que seria matéria escura. Porém, como ela não interage com a luz, não conseguimos enxergá-la nem conhecer sua substância. Sabe-se apenas que a matéria escura existe devido à sua ação gravitacional sobre as galáxias. Não fosse a matéria escura, as galáxias já teriam há muito se estilhaçado. Sem matéria escura, o Universo não seria como o conhecemos. Talvez não existíssemos.

“A única explicação para Tainá existir e ser como era quando o Universo tinha 400 milhões de anos é graças à matéria escura, que deve ter acelerado o movimento de aglomeração de estrelas para a formação das primeiras galáxias”, explica Molino. “Se existe mais matéria escura, as galáxias podem se formar mais rápido.”

Não é possível pesquisar mais a fundo sobre Tainá e suas irmãs proto-galáxias no Universo recém-nascido, pois a tecnologia à disposição foi empregada até o seu limite. “Para saber mais, para enxergar melhor as primeiras galáxias e inferir a ação da matéria escura, temos que aguardar até 2018, quando será lançado o sucessor do Hubble, o telescópio espacial de nova geração James Webb”, diz Molino.

O James Webb terá um espelho de 6,5 metros de diâmetro, muito maior que os 2,4 metros do Hubble. Esse aumento de tamanho se traduz em aumento de acuidade. Molino e seus colegas contam com a sensibilidade do futuro telescópio espacial para continuar contando galáxias distantes e formar o maior banco de dados tridimensional do Universo. “Só assim poderemos confirmar como se processou a formação e evolução do Universo.”

O artigo “Young Galaxy Candidates in the Hubble Frontier Fields”, de Leopoldo Infante e outros, publicado em The Astrophysical Journal (DOI: 10.1088/0004-637X/815/1/18), pode ser lido em arxiv.org/abs/1510.07084

Fonte 1: Fapesp.

Nota de Michelson Borges: Dois detalhes chamam a atenção: (1) a existência de galáxias “velhas” (já formadas) num Universo “jovem”, o que sugere que elas possam ter sido criadas para ser o que são, e não passado por longos processos evolutivos; (2) como não conseguem explicar o fenômeno da atração e estabilidade das galáxias, os astrônomos propõem a existência de algo puramente teórico: a matéria escura. Não há evidência alguma para a suposta existência dessa tal matéria, mas, como ela parece ser necessária, tem que existir. Essa atração das galáxias me faz lembrar de um texto escrito por uma autora norte-americana, há mais de cem anos, segundo a qual tudo no Universo gira em torno de um centro de atração: o trono do Criador.

Fonte 2: Criacionismo.
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sábado, 30 de novembro de 2013

"Grande grupo de quasares" e mais mudanças na compreensão atual do universo!

“Embora seja difícil de entender a dimensão deste ‘grande grupo de quasares’ (LQG), podemos dizer com toda a certeza que é a maior estrutura já vista em todo o Universo”, disse o Dr. Clowes, da Universidade Central de Lancashire’s Jeremiah Horrocks Institute. “Isso é extremamente empolgante, porque vai contra a nossa compreensão atual da escala do Universo. Mesmo viajando na velocidade da luz, levaríamos cerca de quatro bilhões de anos para atravessar essa estrutura. Isso é importante não apenas por causa de seu tamanho, mas também porque desafia o princípio cosmológico, que tem sido amplamente aceito desde Einstein. Nossa equipe tem estudado casos semelhantes que agregam ainda mais peso a esse desafio, e vamos continuar a investigar esses fenômenos fascinantes.” Esse grande grupo de quasares desafia o princípio cosmológico, a suposição de que o Universo, quando visto em uma escala suficientemente grande, tem a mesma aparência, não importa de onde você o esteja observando. A teoria moderna da cosmologia é baseada na obra de Albert Einstein, e depende do princípio cosmológico. O princípio é assumido, mas nunca foi demonstrado através de observações que não gerassem dúvidas. Quasares são núcleos de galáxias dos “primeiros dias” do Universo. Um único Quasar emite de 100 a 1.000 vezes mais luz e energia do que uma galáxia inteira com 100 bilhões de estrelas. Eles se submetem a breves períodos de altíssimo brilho que os tornam visíveis através de grandes distâncias. Esses períodos são “breves” em termos de Astrofísica, mas na verdade são cerca de 10 a 100 milhões de anos. Desde 1982, tem sido aceito que os quasares tendem a se agrupar em grupos ou “estruturas” de dimensões surpreendentemente colossais, formando os grandes grupos de quasares, ou LQGs, na sigla em inglês.


Para dar uma noção de escala, nossa galáxia, a Via Láctea, está separada de sua vizinha mais próxima, a galáxia de Andrômeda, por cerca de 0,75 Megaparsecs (MPC), ou 2,5 milhões de anos-luz. Grupos de galáxias podem ter de 2 a 3 MPC, porém, os LQGs podem ter cerca de 200 MPC ou mais de diâmetro. Com base no princípio cosmológico e na moderna teoria da cosmologia, cálculos sugerem que os astrofísicos não poderiam encontrar uma estrutura maior do que 370 MPC. O que eles não esperavam do recém-descoberto LQG é que sua dimensão fosse de 500 MPC. Como esse grupo de quasares é alongado, sua dimensão chega a 1.200 MPC (4 bilhões de anos-luz), cerca de 1.600 vezes maior do que a distância entre a Via Láctea e a galáxia de Andrômeda.

A cor de fundo da imagem ao lado indica os picos e depressões na ocorrência de quasares na distância do LQG. Cores mais escuras indicam mais quasares, cores mais claras indicam menos quasares. O LQG é claramente visto como uma longa cadeia de picos indicados por círculos pretos. (As cruzes vermelhas marcam as posições dos quasares em um LQG diferente e menor.) Os eixos horizontais e verticais representam ascensão reta e declinação, o equivalente celeste de longitude e latitude. O mapa cobre cerca de 29,4 por 24 graus no céu, indicando a grande escala da estrutura recém-descoberta.


A equipe publicou seus resultados na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.


Nota: Quando evidências contrárias vão se acumulando, um modelo pode ser revisto ou até descartado (dependendo, é claro, do grau de teimosia de seus defensores, como dizia Thomas Kuhn). Pelo menos na astronomia os pesquisadores parecem ter mais coragem de divulgar dados que contradigam o modelo mais aceito. Infelizmente, quando o assunto é evolução, a tendência dos evolucionistas é ignorar os fatos contraditórios ou reinterpretá-los de acordo com o modelo, salvando a teoria. (Michelson Borges)

sábado, 17 de agosto de 2013

Naturalismo filosófico = autocontradição filosófica!

Quando o erro é examinado de forma exaustiva, invariavelmente as contradições internas tornam-se evidentes. Só a Verdade é que sobrevive ao exame minucioso. Uma das instâncias em que isso é notório é na posição mantida pelos naturalistas ateus. O ateu afirma: “Recuso-me a acreditar em qualquer coisa que não seja natural – cuja explicação não possa ser encontrada na natureza. Tudo tem que – e pode – ser explicado por meio de processos naturais.” 

Portanto, segundo o naturalismo ateu, a existência de tudo o que se encontra no Universo – bem como o Universo em si – têm que ser explicada por meios naturais; nada não natural (ex.: um Ser sobrenatural) pode ser levado em consideração. 

O geólogo evolucionista Robert Hazen, que obteve um PhD em Earth Science (Harvard), é um cientista de pesquisas no Geophysical Laboratory, da Carnegie Institution of Washington, e professor de Earth Science na George Mason University. Em sua série de palestras com o nome de “Origins of Life”, Hazen disse: “Nesta série de palestras eu faço a pressuposição básica de que a vida emergiu segundo um tipo de processo natural. Proponho que a vida surgiu como efeito de uma sequência de eventos que são completamente consistentes com as leis naturais da Física e da Química. Com essa pressuposição, alinho-me com a forma de pensar da maioria dos cientistas. Acredito num universo que está ordenado segundo essas leis naturais. Tal como outros cientistas, dependo do poder de observação, dos testes e do raciocínio teorético para entender a forma como o Universo chegou até nós da forma que está” (2005).

O problema é que, ao manter essa forma de pensar, o naturalista rapidamente esbarra numa parede de fatos científicos que contradizem sua posição.

As leis da ciência são declarações formais (repetidamente provadas pela ciência) em torno do que acontece na natureza, sem exceção. O naturalista não pode manter uma visão que contradiga as leis da natureza, sem ao mesmo tempo entrar em contradição. Mas é nessa posição em que ele se encontra ao postular uma explicação que contradiz as leis da natureza ou mais pontos. Por exemplo, a explicação do adepto do naturalismo em torno da origem da matéria e da energia (isto é, geração espontânea ou existência eterna) não é natural, visto que contradiz a Primeira e a Segunda Leis da Termodinâmica (Miller, 2007).

O naturalista tem que continuar a se contradizer ao alegar um processo não natural para a origem da vida (isto é, abiogênese, que contradiz a Lei da Biogênese; Miller, 2012). Para piorar as coisas, o naturalista tem que se contradizer ao alegar que os vários tipos de formas de vida podem gerar tipos de vida totalmente distintos através da “macroevolução” – um processo que, ao contrário da “microevolução” [que não é evolução nenhuma], nunca foi observado na natureza.

A abiogênese, a geração espontânea e a “macroevolução” são sugestões não naturais, uma vez que nunca foram observadas na natureza, embora sejam fundamentais para a visão não natural do naturalista. Isso demonstra que a visão naturalista é autocontraditória. Se é autocontraditória, então é falsa.

A cosmovisão que está de acordo com as evidências – e que não se contradiz – é a visão cristã descrita nas páginas da Bíblia Sagrada. O naturalista não consegue explicar o Universo sem recorrer a métodos não naturais. O cristão não tem problemas com as explicações sobrenaturais, uma vez que a Bíblia declara que Deus – um Ser sobrenatural – criou o Universo e a vida contida nele [...].

A Verdade não se contradiz. Quando ela é examinada, mantém-se firme. Quando uma pessoa decide combater a Verdade, invariavelmente prejudica a si mesma.

“Disse o néscio no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido e têm cometido abominável iniquidade: não há ninguém que faça o bem” (Salmo 53:1).

Fonte: Darwinismo.

Referências:
Hazen, Robert (2005), “Origins of Life”, audio-taped lecture (Chantilly, VA: The Teaching Company).
Miller, Jeff (2007), “God and the Laws of Thermodynamics: A Mechanical Engineer’s Perspective”, Reason & Revelation, 27[4]:25-31, April, http://www.apologeticspress.org/articles/3293
Miller, Jeff (2012), “The Law of Biogenesis [Parts I & II]”, Reason & Revelation, 32[1/2]:1-11,13-22, January-February,http://www.apologeticspress.org/APContent.aspx?category=9&article=4165&topic=93
Thompson, Bert (2002), The Scientific Case for Creation (Montgomery, AL: Apologetics Press).

sábado, 3 de agosto de 2013

"Alegar a existência do Criador requer apenas o uso da razão"! Deus é uma necessidade, o universo declara.

Durante a semana passada, em Nice (França) tive o privilégio de participar juntamente com 30 estudiosos, maioritariamente cientistas e matemáticos, numa conferência em torno da questão do universo ter sido criado, ou pelo menos afinado, para a vida (em especial para a vida inteligente). Os  participantes – de Yale,Princeton, Harvard, Berkeley, e Columbia, bem como de outras universidades Americanas e Europeias – incluíam pessoas que  acreditavam em Deus, agnósticos e ateus. Ficou mais ou menos claro que o consenso científico afirma que o universo se encontra calibrado de um modo minucioso de modo a permitir a  possibilidade da vida. Parece que vivemos num universo especial, um onde tanto a configuração da matéria ao nível do início cósmico bem como os valores dos vários parâmetros físicos – tais como a velocidade da luz, a força da atracção gravitacional, e a taxa de expansão do universo – encontram-se certos para a vida. E a menos que alguém se assuste com o termo, parece que o universo foi criado especialmente para a biogénese e para a vida  humana.
Em relação à calibração afinada (inglês: “fine tuning”) do universo, poderia-se escrever um livro só citando os argumentos em favor dela feitos pelos cientistas mais distintos do mundo. Eis aqui só uma pequena amostra, recolhida pelo físico Gerald Schroeder, (Ph.D. pela MIT, lugar onde  mais tarde ensinou a Física).
Michael Turner, astrofísico na Universidade de Chicago e Fermilab disse:
O nível de precisão é semelhante a alguém atirar um dardo duma ponta do universo para o outro, e atingir o centro dum alvo com o diâmetro de um
milímetro.
Paul Davies, professor de Física Teorética na Universidade de Adelaide diz:
O que é realmente espantoso não é o facto da vida na Terra encontrar-se equilibrada na aresta duma faca, mas sim o facto do universo inteiro  estar equilibrado do mesmo modo; ele estaria um caos total se alguma das “constantes” fosse ligeiramente diferente.
Roger Penrose, professor de Matemática na Universidade de Oxford, escreve que a probabilidade do universo ter energia usável (baixa entropia) no  momento da sua criação é “uma parte de dez à potência de dez à potência de 123.” Isto é, “um milhão de biliões de biliões de biliões de biliões de  biliões de biliões de biliões de biliões de biliões de biliões de biliões de biliões de biliões de zeros.
Steven Weinberg, recipiente do Prémio Nobel da Física e um agnóstico anti-religioso, nota que “a existência de vida de qualquer tipo parece requerer  o cancelamento entre diferentes contribuições para a energia do vácuo, com uma precisão de cerca de 120 casas decimais. Como explica o site, “Isto  significa que se a energia do Big Bang fosse, em unidades arbitrárias, não:
100000000000000000000000000000000000000000000000000
000000000000000000000000000000000000000000000000000
000000000000000000
Mas no seu lugar:
100000000000000000000000000000000000000000000000000
000000000000000000000000000000000000000000000000000
000000000000000001
……….. não haveria vida de qualquer tipo no universo inteiro.
Cabeça AreiaA menos que alguém seja um ateu com a mente fechada (existem ateus com a mente aberta), numa base puramente científica, não é válido negar que o universo encontra-se calibrado minuciosamente duma forma improvável de modo a gerar a vida, e muito menos negar que o mesmo está feito para a  existência de vida inteligente. Para além disso, é um dogma ateísta (e não algo científico) classificar a noção da criação como “não-científica”. A alegação de que a ciência não pode sugerir que a inteligência vem de outra inteligência ou que o design vem dum designer é simplesmente uma tautologia e um dogma mascarado de ciência. No entanto, muitos cientistas inadvertidamente disponibilizaram evidências em favor disto. Como forma de resposta ao argumento do design cósmico, foi avançada a noção do multiverso – a ideia de que existem muitos, provavelmente em número infinito, de universos. Esta ideia esvazia por completo a ideia da calibração minuciosa do nosso universo e, obviamente, esvazia o argumento do design. Afinal, num número infinito de universos, um universo com os parâmetros certos para a vida é mais provável de surgir por acaso. O problema (para os multiversistas) é que não existe qualquer tipo de evidência que suporte a tese da existência de outros universos – nem poderia  existir uma vez que o contacto com outros universos é impossível). Devido a isso, só se pode chegar a uma conclusão: o facto dos ateus terem  recorrido ao argumento do multiverso é uma admissão tácita de que eles perderam a discussão em torno do design neste universo. As evidências em  favor do design neste universo são tão convincentes que a única forma de evitar a conclusão óbvia (que o universo é obra de Design Inteligente) é  sugerir que o nosso universo é apenas mais um numa linha infinita de universos.
Os ateus mais honestos – cientistas e não-cientistas – têm que aceitar que a própria ciência argumenta de forma sobrepujante em favor dUm Criador Inteligente. (…) Alegar a existência do Criador requer apenas o uso da razão. Alegar que o Criador é Omnibenevolente requer o uso da fé.
Fonte: Darwinismo.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Mais uma teoria evolucionista comprovadamente incorreta - a formação das estrelas!

O processo de evolução estelar ensinado nos livros de astronomia está incorreto - ou, no mínimo, incompleto. O modo como as estrelas evoluem e terminam suas vidas foi durante muitos anos um processo considerado bem compreendido. Modelos computacionais detalhados preveem que estrelas com massa semelhante à do Sol passem por uma fase no final das suas vidas, quando ocorre uma queima final de combustível nuclear, e grande parte da massa das estrelas é perdida na forma de gás e poeira, que literalmente iriam para o espaço. Esse é o chamado ramo gigante assintótico ou AGB (sigla em inglês para asymptotic giant branch). Esse nome estranho é devido à posição que essas estrelas ocupam no diagrama de Hertzsprung-Russel, um gráfico que mostra o brilho das estrelas em função das suas cores. No entanto, novas observações de um enorme aglomerado estelar, obtidas com o Very Large Telescope do ESO, mostraram - contra todas as expectativas - que a maioria das estrelas estudadas simplesmente não chega a essa fase de sua evolução. Uma equipe internacional descobriu que a quantidade de sódio presente nas estrelas permite prever de modo muito preciso como é que esses objetos terminarão suas vidas. Durante um curto período de tempo, o material ejetado para o espaço é iluminado pela intensa radiação ultravioleta que vem da estrela, formando uma nebulosa planetária. Esse material expelido é depois utilizado para formar uma nova geração de estrelas, sendo esse ciclo de perda de massa e renascimento vital para sustentar a atual explicação sobre a evolução química do Universo. Esse processo fornece também o material necessário à formação de planetas - e contém ainda os ingredientes necessários à vida orgânica.

No entanto, o australiano Simon Campbell (Universidade Monash, Austrália), especialista em teorias estelares, descobriu em artigos científicos antigos indícios importantes de que algumas estrelas poderiam de algum modo não seguir essas regras, pulando completamente a fase AGB. “Para um cientista de modelos estelares, essas hipóteses pareciam loucas! Todas as estrelas passam pela fase AGB, de acordo com os nossos modelos. Eu verifiquei e tornei a verificar todos os estudos antigos sobre o assunto, e acabei por concluir que esse fato não tinha sido estudado com o rigor necessário. Por isso decidi eu mesmo investigar o assunto, apesar de ter pouca experiência observacional”, conta o pesquisador. Campbell e a sua equipe utilizaram o VLT para estudar com muito cuidado a radiação emitida pelas estrelas do aglomerado estelar globular NGC 6752, situado na constelação austral do Pavão. Essa enorme bola de estrelas antigas contém uma primeira geração de estrelas e uma segunda geração, formada pouco tempo depois. As duas gerações podem ser identificadas pelas quantidades diferentes de elementos químicos leves, tais como carbono, nitrogênio e - crucial para esse estudo - sódio. Os resultados revelaram-se surpreendentes. Todas as estrelas AGB do estudo eram da primeira geração, com níveis de sódio baixos, e nenhuma das estrelas da segunda geração, com níveis mais altos de sódio, tinha se tornado uma AGB. Um total de 70% das estrelas não estavam nessa fase final de queima nuclear com consequente perda de massa. Em outras palavras, essas estrelas morrem muito mais jovens do que se calculava, e sem a espalhafatosa fase de queima de hélio, quando a estrela emite uma luz extremamente forte.

Isso tem grande impacto não apenas sobre as teorias, mas também sobre as campanhas observacionais: a enorme quantidade de estrelas que deveriam estar se tornando superbrilhantes ao atingir a fase final das suas vidas simplesmente não existe. “Parece que as estrelas precisam de uma ‘dieta’ pobre em sódio para que possam atingir a fase AGB no final das suas vidas. Essa observação é importante por várias razões. Essas estrelas são as mais brilhantes nos aglomerados globulares - por isso haverá 70% menos dessas estrelas tão brilhantes do que a teoria prevê. O que significa também que os nossos modelos estelares estão incompletos e devem ser corrigidos”, conclui Campbell. A equipe espera que sejam encontrados resultados semelhantes para outros aglomerados estelares e está planejando mais observações. Ele levanta a hipótese de que as estrelas que saltam a fase AGB evoluirão diretamente para anãs brancas de hélio, arrefecendo gradualmente ao longo de muitos bilhões de anos. Não se acredita que o sódio seja por si só a causa desse comportamento diferente, embora o elemento deva estar fortemente ligado ao fenômeno, que permanece um mistério.


Nota: Interessante... Já destaquei em outras ocasiões o fato de que em astronomia os paradigmas são mais facilmente modificados com base em observações. E é assim que a ciência avança. Agora é o entendimento da evolução estelar que pode sofrer modificações. Quando será que a ideia da macroevolução sofrerá também mudanças, alterações e até descarte, visto que os dados estão contra ela? Bem, aqui parece que o dogma é mais forte.[Michelson Borges]

sábado, 16 de fevereiro de 2013

O "Kiss" do desprezo - o costume de culpar os outros e as Escolas Públicas brasileiras!


por  Cristovam Buarque (que é senador) e Hendrickson Rogers (que é professor)

Não é difícil perceber como as manchetes das revistas do último fim de semana se referem à tragédia humana da boate Kiss de Santa Maria: “Quando o Brasil vai aprender?”, “A asfixia não acabou”, “Tão jovens, tão rápido e tão absurdo” e “Futuro roubado”. É também uma tragédia que pode ser associada às escolas de todo o Brasil. É como se a boate de Santa Maria fosse uma metáfora da escola brasileira.


Na primeira delas, os jovens perderam a vida por inalar um gás venenoso; na outra as crianças perdem o futuro por não inalarem o oxigênio do conhecimento. A imprevidência de proprietários, músicos e fiscais levou à morte por falta de ar; a de políticos, pais e eleitores leva a uma vida incompleta por falta de educação. A tragédia despertou para os riscos que correm nossos jovens em seus fins de semana em boates, mas ainda não despertou para o que perdem nossas crianças e jovens no dia a dia de suas escolas.

Estamos fechando boates sem sistemas de segurança, mas ainda deixamos abertas escolas sem qualidade. Os pais começaram a não deixar seus filhos irem a boates inseguras, mas levam confiantemente suas crianças a escolas que não asseguram o futuro delas. Exigimos que as boates tenham portas de emergência, mas não exigimos que as escolas sejam a porta para o futuro das crianças.



A tragédia de Santa Maria provoca a percepção imediata da fragilidade vergonhosa na segurança de boates, mas a tragédia de nossa educação, apesar de suas vítimas, não é percebida. Isto porque ela é uma tragédia à qual nos acostumamos e nos embrutece, ou porque são crianças invisíveis pela pobreza, ou ainda porque somos um povo sem gosto pela antecipação, só ouvimos o grito de fogo e vemos a fumaça depois que matam. Por isso fechamos os olhos à tragédia da educação que hoje devasta a economia, a política e o tecido social do Brasil.

O abandono de nossas escolas não mata diretamente, mas dificulta o futuro de cada criança que não estuda. Se as escolas fossem de qualidade para todos, teríamos menos violência urbana, maior produtividade, mais avanços no mundo das invenções de novas tecnologias e um país melhor.

Por isso, ao mesmo tempo em que choramos as trágicas mortes dos jovens de Santa Maria, choremos também pelo futuro das crianças que não vão receber a educação necessária para enfrentar o mundo. Choremos pelos que perderam a vida na boate ao respirar o ar venenoso, e pelos que não vão receber nas escolas o ar puro do conhecimento.

Não vamos recuperar as vidas eliminadas na boate Kiss, podemos apenas chorar e nos envergonhar. Mas podemos evitar o desperdício das vidas que estão hoje nas “Escolas Kiss”: metáfora que une boate e escola, sobretudo, quando lembramos que a boate se chamava Kiss, nome que também deveríamos dar às nossas escolas de hoje: beijo do desprezo. Desprezo pelas vidas de jovens ou pelo futuro de nossas crianças.

NOTA: Ironias à parte (com relação ao título e à imagem que escolhi para esta postagem), discordo completamente quando se coloca a culpa da qualidade do ensino público num único fator! Por exemplo, usar a fala do senador Estevam para responsabilizar somente os políticos ou os professores ou os funcionários públicos é desconhecer a realidade das salas de aula de uma Escola Pública brasileira. Primeiro vamos acabar com as GENERALIZAÇÕES, as quais são um erro de raciocínio lógico muito comum (e diga-se mais, um erro muito conveniente!). Existem Escolas Públicas de todas as espécies, digamos assim. Existe aquela que honra a Deus quanto à organização de ALGUNS de seus membros, quanto ao esforço de ALGUNS de seus funcionários, quanto à dedicação de ALGUNS de seus alunos e quanto aos resultados no ENEM, nas Olimpíadas e no caráter de ALGUNS de seus alunos! O problema é que tais fatos não representam a maioria das Escolas Públicas.

Isso é efeito de muitas causas: 1ª CAUSA a falta de Deus, do cristianismo bíblico (não do cristianismo pouco útil de  ALGUNS católicos e de ALGUNS evangélicos brasileiros que não melhora em nada os índices do maior país católico-evangélico do mundo - o Brasil!); 2ª CAUSA a falta de valorizar o salário ou a negligência do dever de ALGUNS funcionários públicos, incluindo professores concursados (quer do Ensino Básico, quer do Ensino Superior), ainda que este seja ridículo (ninguém me obrigou a ser professor, certo?); mas, o que me impressiona mais é a 3ª CAUSA falta de interesse de muitas famílias e de muitos meninos e meninas, rapazes e moças com relação a Deus e à educação de seu caráter! É absurdo esse desinteresse e o interesse pela ociosidade, pelos vícios e pelo atrofiamento das faculdades mentais, físicas e espirituais!

Raciocine comigo: se um ser humano sonha, deseja muito algo, não são os anjos maus, os políticos maus, os funcionários públicos maus, os professores maus e os pais maus que irão impedi-lo. Somente Deus e essa pessoa que podem obstar! Obviamente a coisa é muito mais profunda e eu estou sendo simplista. Mas, em essência, é isso mesmo, pois Deus existe, a maioria das pessoas sabe disso e tem condições de buscá-Lo e conhecê-Lo, mas escolhe em vez disso, possivelmente, a maioria de nós prefere culpar os pais, o diabo, os políticos, os funcionários públicos e os professores! Que cada um chame a responsabilidade para si, seja protagonista de sua própria história, e com a graça e o poder do Espírito Santo consigamos todos (os que querem), no lugar de dar desculpas, justificar ou esconder os próprios erros e colocar a culpa nos outros, realizar nossos sonhos e permitir que Deus realize os dEle em nós e através de nós! Posso ser atrapalhado, mas, se Deus e eu queremos nada no universo conseguirá nos impedir. (Hendrickson Rogers)

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Por que não existem estrelas verdes?


[Apesar da linguagem evolucionista-ateísta presente em muitos artigos cosmológicos, como este por exemplo, a construção do Altíssimo Deus não é manchada pelas escolhas filosóficas das criaturas racionais que a observam! Em vez de projetarmos nossos conteúdos sobre o Universo de Jesus, vamos permitir que  ele projete sobre nós as evidências inalteráveis de sua criação. Hendrickson Rogers] 

A cor de uma estrela é a combinação de dois fenômenos. O primeiro é sua temperatura, que determina o comprimento de onda (frequência) no qual o pico de sua radiação eletromagnética vai emergir no espectro.
Um objeto frio, como uma barra de ferro aquecida a 3.000 graus (frio em termos cosmológicos), vai emitir a maior parte de seu comprimento de onda próximo a 9.000 Angstrons (a parte mais ao vermelho do espectro visível).
Um objeto à temperatura de 30.000 graus vai emitir sua luz próximo ao comprimento de onda de 900 Angstrons (no extremo do ultravioleta do espectro visível).
A quantidade de energia emitida em outros comprimentos de onda é determinado de forma precisa pela temperatura do corpo e pela lei de radiação dos corpos negros de Planck. 
No gráfico abaixo, disponível nas aulas online da Universidade de Washington, vemos três curvas, correspondendo ao espectro de três corpos a três temperaturas diferentes:


Basicamente, o gráfico mostra o brilho em cada comprimento de onda. Quando a temperatura é de 7.500K, o brilho máximo está na faixa do violeta. Com 6.000K, no verde, e com 4.500K, no vermelho.
Bastaria então, a gente encontrar uma estrela com a temperatura de 6.000K, que teríamos encontrado uma estrela verde, certo? Não é bem assim.
De fato, existem várias estrelas com esta temperatura. O sol é uma delas. A temperatura superficial dele faz com que seu pico de luminosidade ocorra no limite verde-azul.
Mas o sol não parece verde-azulado para nós. O problema está na maneira com que percebemos as cores. Primeiro, olhe o gráfico e veja que na temperatura de 6.000K, o pico de luminosidade é no verde-azulado, mas é emitida luz em todo o espectro luminoso, do infravermelho ao ultravioleta.
Os cones da nossa retina, que são as células que percebem cores, existem em três tipos: os que captam o verde, os que captam o azul, e os que captam o vermelho.
O cérebro capta as cores combinando as informações dos três tipos de cones. Se ele percebe atividade nos cones verde, azul e vermelho, ele produz uma imagem laranja. Se os cones verdes e vermelhos estiverem ativos e o azul não, a cor é o amarelo, e assim por diante.
Só vemos uma coisa “verde” se ela só emite ou reflete luz verde, ou seja, se só os cones do verde forem excitados. Se misturar um pouco de azul ou um pouco de vermelho, já muda tudo.
Já que a temperatura indica um pico no verde, mas a luz é emitida em todas as faixas de cores, os cones azul e vermelho também são excitados. Por isto, vemos estas estrelas na cor branca.
Então, não existem estrelas verdes por que as estrelas com a temperatura esperada emitem sua luz em uma forma que nossos olhos percebem como branco. Para ver as estrelas na cor verde, elas teriam que emitir luz apenas nesta faixa de cor.
Outro fator que trabalha contra a cor verde é que vemos as cores no céu usando as células que percebem preto e branco, os bastões, e não os cones sensíveis a cores. Isto significa que somente as estrelas bastante brilhantes tem alguma cor, geralmente vermelho, laranja, amarelo e azul.
Fonte: Hype Science.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

O ciclo semanal na Terra após os Mil anos de Apocalipse 20 - um paralelo revelador!

O “lago de fogo” ocorrerá paralelamente às adorações sabáticas, por exemplo, de dentro da Cidade Santa “por muitos dias” (História da Redenção, 429)? Como harmonizar Ap 22 com Is 66: não haverá mais noite, nem sol, no entanto haverá o ciclo semanal e o sábado? Como será recriada a Terra? Em 7 dias? No caso em 6 dias, uma vez que o sábado já foi instituído desde o Éden?

Introdução
Depois disso, é necessário que ele seja solto por um pouco de tempo [Gr. mikron cronon]” (Ap 20:3b, NVI). As Escrituras declaram que a duração entre o fim dos mil anos e o fim de Satanás (do mal como um todo) é de “um pouco de tempo” simbólica ou literalmente falando, já que existem elementos figurados e reais dentro do contexto do milênio (Ap 20:1-7).  João usou essa mesma expressão “mikron cronon” mais duas vezes após concluir o Apocalipse, no livro evangélico que leva o seu nome: “Disse-lhes Jesus: Ainda por um pouco de tempo estou convosco e depois irei para junto daquele que me enviou” (Jo 7:33). “Disse-lhes, pois, Jesus: A luz ainda está convosco por um pouco de tempo; andai enquanto tendes luz, para que as trevas vos não apanhem, pois quem anda nas trevas não sabe para onde vai” (Jo 12:35, ARC). Talvez possamos entender com isto o seguinte: a luz do ministério terrestre de Jesus Cristo durou, exatamente, três anos, sete meses e dez dias; sendo 3,5 anos antes da cruz (Dn 9:25 e 27 – do “Ungido” até o cessar do “sacrifício”, “metade da semana”; ou seja, do batismo de Jesus até Sua morte sacrifical, 3,5 dias proféticos, isto é, três anos e meio! ) e 40 dias após a Sua ressurreição (At 1:3)! Sendo assim, o “pouco de tempo” entre a soltura de Satanás, no fim do milênio, e sua morte eterna, terá a duração de 3,5 anos mais 40 dias! Destaco o talvez. Avaliei as oito menções do período profético conhecido por “um tempo, tempos e metade de um tempo”, “três dias e meio”, “42 meses” ou ainda “1260 dias” (Dn 7:25; Ap 11:2,3,9,11; 12:6,14 e 13:5) e não consegui enxergar algum vínculo com o “mikron cronon”, nem mesmo algo que sugira o que escrevi acima.

Meu objetivo com esta pesquisa não é inventar algo inaudito ou obrigar a Palavra de nosso Deus a dizer algo que ela não afirmou. Procuro, sim, respostas para essas fabulosas indagações que naturalmente surgem durante o estudo atento e dedicado das Escrituras! 


Caso o raciocínio do “mikron cronon” esteja correto, podemos seguir em frente e organizar os eventos pós-milenários!



E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que não mais engane as nações, até que os mil anos se acabem. E depois importa que seja solto por um pouco de tempo [algo em torno de 3 anos, 7 meses e 10 dias]” (Ap 20:3, NVI). “Quando, porém, se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão e sairá a seduzir as nações que há nos quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, a fim de reuni-las para a peleja. O número dessas é como a areia do mar. Marcharam, então, pela superfície da terra e sitiaram o acampamento dos santos e a cidade querida” (Ap 20:7-9). Como o modelo “mikron cronon” é um paralelo com o tempo de ministério terrestre de Jesus e um outro possível exemplo de imitação do invejoso Satanás dos atos da Trindade, podemos supor que, assim como Cristo, logo após Seu batismo, passou 40 dias no deserto fortalecendo-Se com o Espírito e o Pai para a luta contra o mal em Seu ministério de três anos e meio, talvez, assim também Satanás gaste os primeiros 40 dias logo após a segunda ressurreição (a dos ímpios, Ap 20:5) buscando fortalecer-se arregimentando os perdidos no maior exército jamais visto em toda história da humanidade, cobrindo continentes inteiros (se é que ainda existirão após a 7ª praga e a vinda de Jesus)! Reconheça os termos militares usados por João para este conglomerado bélico super organizado: “Marcharam, então, pela superfície da terra e sitiaram o acampamento dos santos e a cidade querida” (Ap 20:9). 

Certamente nesse mesmo período, os anjos rebeldes realizarão curas e capacitarão a muitos dos perdidos (ou a todos eles) que, embora recém-ressurretos, permanecem com o cheiro e a aparência da morte em seus corpos, pois, rejeitando a Cristo, o Autor da vida (At 3:15), não receberam o corpo glorificado, como os salvos (I Co 15:51-54), mas o mesmo “corpo de humilhação” (Fp 3:21) com o mesmo caráter perverso e não santificado que possuíam quando no instante de suas mortes (Ap 22:11)! “Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos” (Mt 24:24). Se isto vem acontecendo e deve se intensificar imediatamente antes da volta de Jesus, os anjos maus farão o mesmo sobre o mar dos perdidos sem que haja dificuldades com algum “eleito”, já que ninguém de seu público atual estará salvo! O “príncipe do mundo” (Jo 14:30) reivindicará seu reino perante seus seduzidos e os convencerá momentaneamente de que, por estarem em maior número do que os de dentro da Santa Cidade, poderão facilmente conquistá-la. Isto deverá fazer muito sentido para grandes guerreiros e conquistadores ante e pós-diluvianos, ao menos por alguns dias! (A Cidade Santa ocupa uma área de 302.500 km²; para fixarmos as ideias, saiba que a Itália possui 301.230 km² e mais de 60 milhões de habitantes já em 2009 segundo http://pt.wikipedia.org/wiki/It%C3%A1lia, acessado em 9 de fevereiro de 2012!).

Ao fim dos 40 dias de fortalecimento espiritual, mental e físico no deserto (sim, o jejum bíblico é uma fonte de saúde física!), João afirma que Jesus apareceu num casamento em Caná da Galiléia (Jo 2:1-12). É muito interessante notar que, o mesmo João viu “também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo. Então, veio um dos sete anjos que têm as sete taças cheias dos últimos sete flagelos e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro” (Ap 21:2,9). “Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe a glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesma já se ataviou, pois lhe foi dado vestir-se de linho finíssimo, resplandecente e puro. Porque o linho finíssimo são os atos de justiça dos santos. Então, me falou o anjo: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E acrescentou: São estas as verdadeiras palavras de Deus” (Ap 19:7-9). Dentro de nossa correspondência biunívoca, portanto, ao fim dos 40 dias pós-milenários de marcha e sítio de Satanás com seu monstruoso exército, Jesus deveria aparecer; e João, novamente, registrou Sua aparição livrando os convidados da inigualável festa de dentro da Cidade Santa, dos intrusos rapineiros do lado de fora! “Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cuja presença fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles. Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros. Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras” (Ap 20:11-13).


Depois dos 40 dias no deserto, Jesus, nos próximos dias de Seu ministério, até Sua morte substitutiva na cruz, julgou o mundo de Sua época: “O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más. Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem argüidas as suas obras. Quem pratica a verdade aproxima-se da luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque feitas em Deus” (Jo 3:19-21). De igual modo, Ele julgará os “mortos”, os perdidos sem a Vida, “um por um, segundo as suas obras”! Até o final dos primeiros 1260 dias ou três anos e meio após o milênio, o Eterno JAVÉ, o Deus encarnado, dará o veredito, a recompensa dos perdidos, individualmente, bem como, coletivamente! “De mim se dirá: Tão-somente em JAVÉ há justiça e força; até ele virão e serão envergonhados todos os que se irritarem contra ele”! Ao mesmo tempo, para os que não O impediram de salvar, os de dentro da Cidade, “em JAVÉ será justificada toda a descendência de Israel e nele se gloriará” (Is 45:24,25). (Hendrickson Rogers)


Prezados leitores do blog, esta pesquisa está em construção desde 1°/2/2012. Aguardem seu desfecho, se Deus permitir! Bom estudo, bons comentários e críticas. Abraço. (Hendrickson Rogers)


2ª parte da pesquisa AQUI.

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