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sábado, 20 de setembro de 2014

Uma vida de influência (#HistóriasPraMudarSuaHistória)

Elizabeth Kimongo
Elizabeth Kimongo nasceu em uma família tradicional Maasai, no Quênia. Em sua cultura as meninas se casam logo após seu décimo segundo aniversário. As mulheres têm pouco a dizer sobre seus desejos, mas Elizabeth recusou-se a deixar a escola para se casar. Ela tinha um sonho!

Enquanto estava em casa, nas férias antes de começar o ensino médio, Elizabeth soube que seu pai tinha arranjado para ela se casar com um homem mais velho. Com a bênção de sua mãe, ela escapou e voltou para a sua Escola. No ensino médio Elizabeth fez sua escolha por Cristo e, mais tarde, foi batizada. Quando ela disse à mãe que queria cursar a Universidade, sua mãe a incentivou a ir. 

Elizabeth está se formando em agricultura, uma área que irá ajudá-la a ensinar as pessoas a preservar suas terras, proporcionando-lhes uma vida melhor! Ela trabalha no campus e recebe alguns fundos de bolsas de estudo para pagar as despesas. Às vezes ela passa um semestre inteiro sem estudar para trabalhar e conseguir dinheiro suficiente para continuar seus estudos!

O exemplo de Elizabeth ajudou suas irmãs mais novas a permanecerem na Escola e evitar o casamento precoce. Seu pai, que antes ficava irritado ao ver que sua filha se recusava a casar com o homem que ele escolhia, agora aceita sua decisão. No entanto, suas irmãs mais novas são pressionadas a se casarem com aquele homem. Elizabeth incentiva as irmãs a andarem perto de Deus e continuarem seus estudos para terem uma vida melhor. 

Elizabeth insiste com outras meninas Maasai para que estudem duro e confiem em Deus. "Não permita que as circunstâncias da vida roubem sua vida!", diz ela. "Satanás quer destruir você. Você deve confiar em Deus e não deixar que Satanás lhe desvie de Seu caminho."


Elizabeth, agora, tem idade suficiente e sua comunidade não vai forçá-la a se casar. Eles aceitam-na como uma mulher adulta que pode tomar suas próprias decisões. "Eu quero ensinar o meu povo, pelo exemplo, como produzir melhores colheitas para uma vida melhor", diz ela. "A aldeia me deu um pedaço de terra que eu uso para plantar, para que meus conterrâneos possam ver por si mesmos o sucesso que eles podem ter seguindo o meu exemplo."

Elizabeth é grata pelas instituições cristãs que a prepararam para viver uma vida de influência entre o seu povo Maasai. Elizabeth Kimongo em breve completará seus estudos e voltará para sua aldeia para trabalhar por seu povo e compartilhar o amor de Deus entre eles!

Tradução (e alterações a partir do original) por Hendrickson Rogers.

quinta-feira, 13 de março de 2014

O que falta para combater as faltas




Fonte: Revista Nova Escola, setembro/2012.

Na boca do povo, os termos técnicos da matemática!










(O texto logo acima pode ser ampliado, é só clicar nele!)

Fonte: Revista Cálculo, edição 17.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Brasileiros reclamam da corrupção na política, mas e quanto a promiscuidade, blasfêmia, pobreza de cultura e desperdício financeiro dos carnavais brasileiros??


Fé na passarela?
Foi muito bom ficar isolado do mundo num retiro espiritual promovido pela igreja, enquanto muitas pessoas caíam na folia do carnaval. Estava totalmente alheio às notícias que, no Brasil, nessa época, praticamente giram em torno da festa que toma conta das telas, como um espetáculo inebriante de cores, luzes e corpos desnudos. Isso até que resolvi dar uma olhada nos noticiários da internet para me atualizar um pouco e, logo de cara, me deparei com a informação de que a escola de samba vencedora do desfile em São Paulo tem como tema de seu samba enredo a fé. Veja só a notícia publicada no Portal UOL: “Com o enredo ‘Andar com fé eu vou... que a fé não costuma falhar!’, a Mocidade Alegre foi eleita tricampeã do Grupo Especial de São Paulo no Carnaval 2014. Entre os pontos altos do desfile da agremiação do bairro do Limão estiveram a comissão de frente de olhos vendados - em referência à fé cega -, e uma ‘paradona’ da bateria, com coreografia em que os ritmistas ficavam de joelhos. A presidente da escola, Solange Bichara, que chegou a passar mal durante o desfile e foi atendida com arritmia cardíaca, também teve um mal-estar depois do fim da apuração, quando a escola foi anunciada campeã. Cercada de repórteres e chorando, Solange agradeceu. ‘Meu Deus do céu eu não acredito. Obrigada barracão, obrigada comunidade. Vocês são demais’, disse. ‘Não acredito. Preciso de uma água’, exclamava ela, visivelmente emocionada. ‘A fé, o respeito e educação do sambista vencem sempre. Não gosto de cantar vitória antes’, completou.”

Em primeiro lugar, a verdadeira fé não é cega. É amparada em evidências bastante razoáveis e até racionais, e num relacionamento de amizade com um Deus que Se revela principalmente por meio de um Livro que tem se demonstrado confiável. Fé cega é aquela que mistura folia com religião; santidade com irreverência; o santo com o profano. Isso, sim, é cegueira espiritual. Fé cega é achar que Deus torce para algum time de futebol ou que resolveu dar uma mãozinha para uma escola de samba somente porque seus bateristas se ajoelhavam como parte de uma coreografia. Fé cega é achar que Deus Se agrada de que símbolos religiosos (ainda que inócuos) sejam misturados com nudez e erotismo barato, como no caso da atriz (ou modelo, não sei) que colocou crucifixos como parte de sua fantasia ou do homem que se vestiu de padre e fez o sinal da cruz para uma sambista nua. Tremendo desrespeito.


A fé não costuma falhar quando é resultado de um relacionamento de amor, intimidade e respeito com Deus, o que gera confiança nEle. Quando se torna apenas parte de uma letra de escola de samba, aí é tudo, menos fé.

Crucifixos como parte da fantasia
É uma pena que o Brasil seja conhecido principalmente como o país do carnaval e do futebol. Quem dera fosse conhecido pela educação de seu povo; por seus prêmios Nobel; pelos investimentos em saúde e infraestruturas realmente relevantes e não em estádios de futebol que, passada a Copa, serão apenas monumentos nababescos a compor o cenário de algumas cidades. Quem dera nosso país fosse verdadeiramente cristão e não uma nação de pagãos travestidos de seguidores de Jesus, que “se acabam” na festa da carne nos três ou quatro (ou seis, ou dez) dias de carnaval e, depois, fazem suas penitências (quando fazem) achando que, com isso, conseguem que Deus lhes passe a mão na cabeça, deixando pra lá seus pecados e sua devassidão. Já que conseguem "dar um jeitinho" para tudo, por que não com o Criador?

Enquanto multidões rebolavam nas avenidas, nas ruas e nos sambódromos, os disparates e desmandos do nosso governo esquerdista levaram outras multidões a se mobilizarem nas redes sociais num estranho apoio saudosista do regime militar e num flerte perigoso com as ditaduras do outro lado do espectro político, querendo nos colocar entre a foice e as espada, entre uma ditadura e outra. A que ponto chegamos! Por causa de uma democracia mal e porcamente administrada vamos desejar a repressão?

Por um lado, fico feliz em ter me unido à maioria dos brasileiros que não curte carnaval (de acordo com pesquisa realizada pelo Ibope neste ano, a maioria dos brasileiros, 57%, não gosta/detesta/gosta pouco do carnaval. E somente 43% adoram ou gostam muito. Enquanto que 30% dos brasileiros caem na folia, 65% aproveitam esse período para descansar). Por outro, fico triste em ver tanta alienação, confusão e irreverência.

Fonte: Criacionismo.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Discordar da homossexualidade é preconceito, mas chamar cristãos de "fanáticos sem cérebro" não é nada demais?!

Barton ofendeu o brasileiro
Companheiro de Julio César no Queens Park Rangers, o inglês Joey Barton voltou a desentender-se com um brasileiro. Após polêmicas com Neymar e Thiago Silva, a bola da vez é o Alex, do Paris Saint-Germain. A confusão se deu porque o defensor deu uma polêmica declaração sobre o ex-jogador da seleção alemã, Thomas Hitzlsperger, que, nesta semana, afirmou ser gay. Em entrevista à imprensa francesa, Alex deu a entender ser contra a homossexualidade. Pelo Twitter, Joey Barton não perdoou a declaração do zagueiro. “É compreensível quando fanáticos religiosos, sem cérebro, ainda acreditam em um livro de ficção escrito há mais de dois mil anos”, postou o inglês, referindo-se à Bíblia. Antes, Barton já havia elogiado a coragem de Hitzlsperger por assumir sua homossexualidade.

Alex causou polêmica na França ao falar sobre a orientação sexual de Thomas Hitzlsperger. O brasileiro afirmou que “Deus criou Adão e Eva, e não Adão e Ivo”. A declaração foi revelada pelo jornal Le Parisien, antes de um programa que irá ao ar no Canal +.


Sempre por meio de redes sociais, Joey Barton já havia criticado dois dos principais jogadores da seleção brasileira. Antes da transferência de Neymar para o Barcelona, o inglês constantemente questionava o futebol do atacante. Quando Thiago Silva saiu em defesa do então jogador do Santos, Barton afirmou que o capitão da equipe canarinho parecia um transexual. 

Em seu site, a Fifa e seu presidente, Joseph Blatter, manifestaram apoio à atitude de Thomas Hitzlsperger, lamentaram que ainda haja descriminação no futebol e afirmaram que há anos lutam contra qualquer tipo de preconceito.

Fonte: Globo Esporte.

Nota: Note que Alex disse ser contra a homossexualidade e não contra qualquer homossexual, mas isso bastou para ser recriminado em público e para que a Fifa se posicionasse a favor do jogador homossexual. Barton ofendeu a pessoa de Alex e sua fé, mas ninguém parece se importar com isso nestes tempos. Logo, logo teremos que pedir desculpas ao mundo por ser heterossexuais e/ou cristãos... (Michelson Borges)

domingo, 22 de dezembro de 2013

Cultos nas igrejas, ensinamento bíblico e a presente geração!

Já é frequente nos meios adventistas o conceito de que a música se presta ao papel de conectar o adorador com Deus. Cantar leva a sentir Deus de forma mais íntima. Como reflexo disso, não apenas se canta mais, criando um longo espaço dedicado ao canto congregacional (em algumas congregações, o tempo dedicado ao canto é maior do que qualquer outro momento do culto), como também fica implícita (ou explícita mesmo?) a ideia de que cantar seja a parte principal do culto. Os que pensam assim reforçam o poder da música, com sua capacidade de nos atingir de forma mais completa do que um sermão.
Sutilmente, o tipo de músicas cantadas vem mudando. Saem de cena os hinos tradicionais (muitos herança da reforma protestante do século XVI ou de hinários consagrados dos séculos XVIII e XIX) para composições contemporâneas. Worships oriundos de igrejas como Vineyard ou do Hillsong são traduzidos ou emulados em produções adventistas recentes. Tais cânticos são simples, poéticos, com uma letra que se repete com variações de acompanhamentos musicais e volume de voz, tudo para aumentar o grau de emoção envolvido no ato de adoração.
A mudança de paradigmas musicais traz novas posturas litúrgicas. A liturgia tradicional é despojada de seu aparato rígido, tornando-se mais informal e dando destaque à figura do ministro da música, substituto do antigo regente congregacional. O adorador se envolve mais, participando com a voz e as mãos, uma vez que é convidado (convocado?) a erguer as mãos, fazer gestos, coreografias ou congêneres. O corpo agora recebe permissão para louvar, aumentando o tônus de envolvimento e a sensação de bem-estar emocional decorrente.
Tanto em suas letras quanto em sua forma musical, há uma forte sensação de “romance adolescente”, com predominância de expressões de amor, relacionamento, dependência e forte choro. É inegável que a nova forma de cantar em adoração é marcante, fixando suas melodias simples de forma bem eficaz na mente do adorador. De certa forma, as canções contemporâneas não apenas pavimentaram mudanças litúrgicas em geral, como transformaram a pregação. Estamos diante de uma geração que não possui interesse, paciência e preparo para ouvir sermões longos, centrados na Bíblia e que sejam fruto de cuidadosa exegese. Sermões doutrinários, expositivos e com profundidade não “tocam” os novos adoradores.
É preciso mensagens leves, com forte apelo emocional, que versem sobre relacionamentos, usam de raciocínio simples, tenham espaço para muitas histórias interconectadas e minimalistas. O pregador agora é um narrador, falando na intimidade com o auditório, apresentando no máximo sermões temáticos (explorando alguns poucos textos bíblicos sem se aprofundar em seu contexto) ou, na pior das hipóteses, usando um texto central lido em algum momento do discurso, mas ignorado em boa parte dele.
A conexão com a música notabiliza a desconexão com a Palavra, relegada à segundo plano. Por isso o analfabetismo bíblico, fenômeno lamentado pelos grandes [pensadores] cristãos, que vem essa praga correr o meio evangélico, começa a atingir os adventistas. Seria leviano dizer que a música em si esvazia o conteúdo bíblico da mente, em um abracadabra misterioso. Em verdade, a postura de adoração orientada por um perfil carismático chegou a nós por meio do worship. Tal postura é que dispensa a profundidade do estudo da Bíblia como fundamento da adoração, dando espaço a experiências pessoais e legitimando o sentimento como meio de conecção com o sagrado.
No início do processo, isso não parecia tão claro. Atualmente, quase no fim dele, fica inegável o que está acontecendo. Apenas quem não quiser ver o negará. Mas lendo o texto de Ellen G. White, no segundo volume de Mensagens Escolhidas, fica fácil entender que a carismatização do adventismo está às portas:

Mero ruído e gritos não são sinal de santificação, ou da descida do Espírito Santo. Vossas desenfreadas demonstrações só criam desagrado no espírito dos incrédulos. Quanto menos houver de tais demonstrações, tanto melhor para os atores e para o povo em geral. […]
Deus quer que lidemos com [a] sagrada verdade. Unicamente isto convencerá os contraditores. Importa desenvolver trabalho calmo, sensato, para convencer almas de sua condição, mostrar-lhes a edificação do caráter que deve ser levada avante, caso haja de erguer-se uma bela estrutura para o Senhor. Mentes que são despertadas precisam ser pacientemente instruídas caso compreendam corretamente e apreciem devidamente as verdades da Palavra.
Deus chama Seu povo a andar com sobriedade e santa coerência. Eles devem ser muito cuidadosos de não representar mal e nem desonrar as santas doutrinas da verdade mediante estranhas exibições, por confusão e tumulto. […]
As coisas que descrevestes como ocorrendo em Indiana, o Senhor revelou-me que haviam de ocorrer imediatamente antes da terminação da graça. Demonstrar-se-á tudo quanto é estranho. Haverá gritos com tambores, música e dança. Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se pode confiar neles quanto a decisões retas. E isto será chamado operação do Espírito Santo. […]
E melhor nunca ter o culto do Senhor misturado com música do que usar instrumentos músicos para fazer a obra que, foi-me apresentado em janeiro último, seria introduzida em nossas reuniões campais. A verdade para este tempo não necessita nada dessa espécie em sua obra de converter almas. Uma balbúrdia de barulho choca os sentidos e perverte aquilo que, se devidamente dirigido, seria uma bênção. As forças das instrumentalidades satânicas misturam-se com o alarido e barulho, para ter um carnaval, e isto é chamado de operação do Espírito Santo. (p. 35-36, grifos supridos)


Quem tiver entendimento, pesquise e se prepare. O tempo é chegado – restam dúvidas?

sábado, 17 de agosto de 2013

"Cinquenta Tons de Cinza" e a normalização do abuso na cultura popular

O livro Cinquenta Tons de Cinza, que se transformou em um best-seller mundial, perpetua o problema da violência contra as mulheres, aponta um estudo publicado nesta segunda-feira (12) pela revista Journal of Women’s Health. A professora Ana Bonomi, da Universidade Estadual de Ohio, e suas colaboradoras na pesquisa chegaram à conclusão de que o abuso emocional e sexual domina o romance no qual a principal personagem feminina, Anastasia, sofre danos como resultado. “Embora a violência cometida pelos parceiros afete 25% das mulheres com prejuízo para sua saúde, as condições sociais atuais – com a normalização do abuso na cultura popular através de romances, filmes e músicas – criam o contexto que sustenta tal violência”, disse o estudo. O romance de E.L. James descreve a relação do multimilionário Christian Grey, de 28 anos de idade, e a estudante universitária Anastasia Steele, de 22, como “romântica” e “erótica”. Ana e suas colaboradoras nesse estudo, Lauren E. Altenburger e Nicole L. Walton, leram o livro e fizeram resumos dos capítulos para identificar os temas principais. Para o estudo, usaram como definição de violência cometida por um parceiro íntimo a dos Centros para o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, que inclui o abuso emocional através da intimidação e ameaças, o isolamento, a vigilância e a humilhação. Na área da violência sexual a definição governamental inclui os atos e contatos forçados contra a vontade da pessoa, incluídos o uso de álcool e drogas e a intimidação. “Esse livro perpetua os padrões de abuso perigosos e, no entanto, se apresenta como uma história romântica e erótica para as mulheres”, afirmou Ana. “O conteúdo erótico poderia ter sido conseguido sem o tema do abuso.”

No romance, Anastasia sofre as reações comuns entre as mulheres que sofrem abusos, acrescentou o estudo. A protagonista sente uma ameaça constante e uma perda de sua própria identidade, modifica seu comportamento para manter a paz na relação quando, por exemplo, esconde seu paradeiro para evitar a ira de Christian.

Além disso, torna-se impotente e está presa na relação à medida que sua conduta se transforma em uma resposta mecânica aos padrões de abuso de Christian. Cinquenta Tons de Cinza, publicado em 2011, vendeu mais de 70 milhões de exemplares. Além disso, um filme está sendo produzido com base na obra.

Fonte: G1 Notícias.

domingo, 26 de maio de 2013

Epilepsia, Ciência, Religião e o bondoso Deus!


A Epilepsia é definida como um transtorno paroxístico cerebral crônico, de descargas neuronais incontroláveis, que causam crises epilépticas de repetição e que não são desencadeadas por febre ou distúrbios tóxico-metabólicos. A forma clínica de apresentação da crise epiléptica depende da localização da descarga elétrica e da sua propagação cortical. É um dos problemas neurológicos mais comuns, ocorrendo em cerca de 1% da população. A Epilepsia foi descrita há mais de 2000 anos por Hipócrates e deriva do verbo grego epilambanein que significa “possuir”, “acometer” ou “apossar-se de”,sugerindo que uma força externa provoca a crise. Foi considerada ora como doença dos deuses (só um deus seria capaz de derrubar qualquer pessoa, tirar-lhe a consciência e depois devolvê-la), ora como possessão pelo demônio. O encontro de ossadas e pinturas medievais onde se observa crânios com trepanações(presença de grandes orifícios realizados por hábeis cirurgiões), favorece a especulação de que tais aberturas tinham por finalidade liberar os maus espíritos ou demônios presos na caixa craniana.

Na Babilônia o tratamento era realizado por meio de orações, súplicas e rituais de exorcismo praticados por sacerdotes, pois a doença era considerada sobrenatural, havendo interferência de deuses e demônios no organismo humano.
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No Egito a epilepsia era identificada como a entrada de uma pessoa morta ou de um demônio no interior da vítima, sendo uma enfermidade espiritual e misteriosa. O tratamento incluía trepanações nos homens e cirurgias uterinas nas mulheres, acreditando que nelas ocorreria uma posição anômala do útero.

Entre os Hebreus, a Epilepsia foi atribuída como resultante de um coito (relação sexual) em condições bizarras e consideravam os enfermos como lunáticos, proibindo-os de prestar declarações ou servir de testemunhas.

Na Índia, a Epilepsia era considerada como um transtorno mental e não devido a causas sobrenaturais. No tratamento das pessoas acometidas praticavam a “limpeza do corpo” com enemas, purgativos e indução de vômitos.

Na Grécia, no período arcaico (séc. XIII - V a.C.), a Epilepsia era considerada como “a doença sagrada”, regida por deuses, sendo considerada como uma punição e não poderia ser curada por meios humanos, mas apenas por intervenção divina. No período clássico (séc. V - IV a.C.) houve grande desenvolvimento da Medicina e foi introduzido o conceito de que não se tratava de acometimento sagrado, porém um distúrbio cerebral. O tratamento não deveria ser através de mágicas, mas por dietas e drogas.

Entre os Romanos, a Epilepsia era considerada como passível de ser transmitida entre uma pessoa impura e outra, por contágio. Outros acreditavam que se tratava de um espírito demoníaco e, para se defender, cuspiam no indivíduo acometido pela crise. Após Hipócrates, desenvolveu-se a ideia de que poderia ser provocada por excesso de sangue levado à cabeça e o tratamento passou a incluir torniquetes, sangrias, sanguessugas e, até, amputação do membro no qual a crise se iniciava.

Outras interpretações surgiram na Antiguidade para tentar entender as causas da Epilepsia. No século XVI, alguns pesquisadores acreditavam que as crises eram determinadas pela influência da lua, principalmente na fase de lua cheia, em que a luz afetaria o sono, induzindo-as. Celso considerava a crise epilética como dependente do sexo e que a relação sexual é um ataque leve. Assim, a puberdade era decisiva no curso da Epilepsia. Alguns tratamentos sugeridos para a cura incluíam: abstinência sexual e até castração; no primeiro ato sexual, utilizar de violência; obrigar a criança a ter relação sexual para apressar a cura; impedir a qualquer custo a masturbação, entre outros. As influências das interpretações antigas persistem até hoje. Existem crenças de que a Epilepsia pode advir de excessos sexuais, de vermes, das mudanças hormonais que ocorrem nos adolescentes, da suspensão da menstruação por tomar líquido gelado, de excesso de temperatura dentro do cérebro por exposição excessiva ao sol ou a febre alta, não ter o desejo de criança satisfeito, entre outras. Acompanhando o desenvolvimento das crendices, os tratamentos preconizados para a Epilepsia foram se desenvolvendo desde purificação, feitiçaria, utilização de sangue humano borrifado na boca ou ingerido diretamente de feridas, até dietas restritivas evitando certos peixes ou caças como bode, cervo e porco, ou vegetais como hortelã, alho e cebola. A utilização de drogas teve início com Paracelso, que fez uso do ópio (cápsulas não amadurecidas da papoula do ópio), mas somente a partir de 1826 (após isolamento do elemento químico bromo das algas) teve início o desenvolvimento de drogas antiepilépticas específicas como o fenobarbital (Gardenal(R)) em 1912 e a difenilhidantoína (Hidantal(R)) em 1938.”¹

CONCLUSÃO Vimos no texto acima, a ciência não é inimiga da religião, pelo contrário, ajuda a elucidar os mistérios da natureza. Se a natureza revela o Criador, então conhecer a natureza é conhecer o Criador, logo, a ciência é um instrumento de Deus, nas mãos dos homens, a fim de desvendar os Seus mistérios. Como diz o Apóstolo Paulo:"Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;" Romanos 1:20.

REFERÊNCIA
  1-   VICENTE, J. A.F; SIMONE, F. C; Contribuições da neurologia a docência. Curso de Pós-Graduação Lato Sensu a Distância, parceria Universidade Católica Dom Bosco e Portal Educação. 

terça-feira, 2 de abril de 2013

Crendices e superstições cristãs. A existência de uma parte folclórica na teologia popular em todas as denominações cristãs (Parte II)

“O remanescente ou ‘os restantes’ de Apocalipse 12:17 são uma denominação cristã específica dentre todas, uma Igreja com placa” Este mito é bem menos frequente que o anterior. Poucas são as denominações cristãs que pretendem cumprir Ap 12:17: “Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes da sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus; e se pôs em pé sobre a areia do mar”. Eu conheço apenas uma igreja que se intitula Igreja Remanescente. Colocar este título sobre um rebanho denominacional não está em harmonia com os ensinamentos de Jesus! “Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me convém conduzi-las; elas ouvirão a minha voz; então, haverá um rebanho e um pastor” (Jo 10:16). João e o Senhor Jesus, bem como toda a Bíblia, afirmam que as verdadeiras ovelhas do rebanho de Jesus estão espalhadas, não estão num único “aprisco”. Quando João escreveu “os restantes”, a ideia é clara – a descendência da mulher de Ap 12 (a qual representa a igreja de Deus, os fiéis de todos os tempos desde Adão e Eva até a primeira vinda de Jesus, Ap 12:5, e de Seu nascimento até Seu casamento com a própria Igreja! Ap 19:7-9) é uma descendência dispersada pelo próprio dragão (Satanás) em sua perseguição aos fiéis! Como, pois, uma igreja dentre todas possuiria a totalidade dos fiéis em suas cadeiras? Todos os membros dessa denominação cristã estariam salvos?! Em nenhum momento da história da igreja, segundo as Escrituras Sagradas, Deus reuniu o grupo dos redimidos numa mesma região geográfica, num mesmo povo ou congregação! O povo de Israel deveria ter sido “reino de sacerdotes” (Êx 19:5), ou seja, garçons da salvação, do evangelho, e não uma coleção de salvos. Infelizmente, em grande parte de sua história, aquele povo privilegiado não foi nem uma coisa nem outra. Também não temos como demonstrar biblicamente se todos os que entraram na arca de Noé entrarão também na Cidade Santa, nem se todos os que perderam suas vidas no dilúvio irão perdê-las no lago de fogo! Lembre-se que nem mesmo os 12 discípulos originais, reunidos pelo próprio Cristo, foram todos salvos...

Por outro lado, alguns adventistas do sétimo dia alegam que a expressão igreja remanescente é uma referência a continuidade do “evangelho eterno” (Ap 14:6) presente no conjunto de crenças de sua denominação, isto é, a pureza do evangelho bíblico, e não um exclusivismo com relação a salvação.

Ainda assim, a Bíblia não apresenta somente um grupo local que conseguiria praticar (conservar) o evangelho em sua pureza bíblica. Quero dizer, uma coisa é uma denominação cristã professar em seu credo toda a Bíblia, os Dez Mandamentos, o Santuário Celestial e o Julgamento divino pré-advento, etc. Outra bem diferente é possuir entre seus membros 100% de fidelidade a Deus e Sua Palavra, o que é precisamente o significado de “os restantes” de Apocalipse 12:17! Reconheça, caro leitor, que pertencer à uma comunidade cristã não é o mesmo, na prática, necessariamente, que agir de acordo com todos os regimentos daquela comunidade ou mesmo conhece-los. Só este simples raciocínio já inviabiliza o título Igreja Remanescente para toda e qualquer congregação cristã! No entanto, a Bíblia apresenta sim “os restantes”, o que sobrou da igreja verdadeira (uma ideologia quando se aplica tal conceito a uma denominação específica), dos filhos de Deus no mais profundo significado dessa frase – semelhança de caráter com o Eterno! Onde está esse grupo de pecadores redimidos por Jesus e santificados pelo Senhor Espírito? Acompanhe a sequência de textos bíblicos que resume a história da redenção no universo, responde a pergunta e explica como qualquer pecador de qualquer família, religião, nação, cultura e mentalidade pode fazer parte do reino de Deus aqui na Terra e no Céu quando Jesus regressar!


“Antes da criação do mundo, Deus já nos havia escolhido para sermos dele por meio da nossa união com Cristo, a fim de pertencermos somente a Deus e nos apresentarmos diante dele sem culpa. Por causa do seu amor por nós, Deus já havia resolvido que nos tornaria seus filhos, por meio de Jesus Cristo, pois este era o seu prazer e a sua vontade” (Ef 2:4,5, NTLH). “Deus fez o homem reto, mas ele se meteu em muitas astúcias” (Ec 7:29). “Porei [JAVÉ falando com Satanás] inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente [Jesus, o Cristo ou Messias ou Ungido, a Palavra]. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3:15). “E JAVÉ Deus fez roupas de peles de animais para Adão e a sua mulher se vestirem” (Gn 3:21, NTLH). “Nós nos alegraremos e cantaremos um hino de louvor por causa daquilo que JAVÉ, nosso Deus, fez. Ele nos vestiu com a roupa da salvação e com a capa da vitória. Somos como um noivo que põe um turbante de festa na cabeça, como uma noiva enfeitada com joias” (Is 61:10, NTLH). “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Ef 2:8-10). “Quando um homem oferecer um animal em sacrifício a Deus, JAVÉ, ele poderá escolhê-lo do seu gado ou do seu rebanho de ovelhas e cabras. Se ele oferecer um animal do seu gado para ser completamente queimado no altar, então deverá ser um touro sem defeito. Para que JAVÉ o aceite, o homem levará o touro até a entrada da Tenda Sagrada. Ali ele porá a mão na cabeça do animal a fim de que seja aceito como sacrifício para conseguir o perdão dos seus pecados. O homem matará o touro ali na frente da Tenda Sagrada, e os sacerdotes, que são descendentes de Arão, oferecerão a JAVÉ o sangue do animal e depois borrifarão com ele os quatro lados do altar que está na frente da Tenda” (Lv 1:2-5, NTLH). “Se procederes bem [JAVÉ falando com Caim], não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo” (Gn 4:7). “Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras [no sangue do Cordeiro], para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas” (Ap 22:14). “Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam; porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos” (At 17:30,31). “Portanto, comete pecado a pessoa que sabe fazer o bem e não faz” (Tg 4:17, NTLH). “Pois ele [Deus] trata a todos com igualdade. Todos aqueles que pecam sem conhecer a lei de Deus se perderão sem essa lei; mas todos aqueles que pecam conhecendo a lei serão julgados por ela. Porque as pessoas que Deus aceita não são aquelas que somente ouvem a lei, mas aquelas que fazem o que a lei manda. Os não-judeus não têm a lei. Mas, quando fazem pela sua própria vontade o que a lei manda, eles são a sua própria lei, embora não tenham a lei. Eles mostram, pela sua maneira de agir, que têm a lei escrita no seu coração. A própria consciência deles mostra que isso é verdade, e os seus pensamentos, que às vezes os acusam e às vezes os defendem, também mostram isso. E, de acordo com o evangelho que eu anuncio, assim será naquele dia em que Deus, por meio de Cristo Jesus, julgará os pensamentos secretos de todas as pessoas” (Rm 2:11-16, NTLH). “Certo dia JAVÉ Deus disse a Abrão: — Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa do seu pai e vá para uma terra que eu lhe mostrarei” (Gn 12:1, NTLH); “de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção! Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12:2,3). “Ouvi, ó céus, e dá ouvidos, ó terra, porque JAVÉ é quem fala: Criei filhos e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim. O boi conhece o seu possuidor, e o jumento, o dono da sua manjedoura; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende. Ai desta nação pecaminosa, povo carregado de iniquidade, raça de malignos, filhos corruptores; abandonaram JAVÉ, blasfemaram do Santo de Israel, voltaram para trás” (Is 1:2-4). “E Jesus terminou: — Eu afirmo a vocês que o Reino de Deus será tirado de vocês e será dado para as pessoas que produzem os frutos do Reino” (Mt 21:43, NTLH). “João viu Jesus vindo na direção dele e disse: — Aí está o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (Jo 1:29,NTLH). “Aquele que é a Palavra veio para o seu próprio país, mas o seu povo não o recebeu. Porém alguns creram nele e o receberam, e a estes ele deu o direito de se tornarem filhos de Deus. Eles não se tornaram filhos de Deus pelos meios naturais, isto é, não nasceram como nascem os filhos de um pai humano; o próprio Deus é quem foi o Pai deles. A Palavra se tornou um ser humano e morou entre nós, cheia de amor e de verdade. E nós vimos a revelação da sua natureza divina, natureza que ele recebeu como Filho único do Pai” (Jo 1;11-14, NTLH). “Ele quer que todos sejam salvos e venham a conhecer a verdade. Pois existe um só Deus e uma só pessoa que une Deus com os seres humanos — o ser humano Cristo Jesus, que deu a sua vida para que todos fiquem livres dos seus pecados. Esta foi a prova, dada no tempo certo, de que Deus quer que todos sejam salvos” (I Tm 2:4-6, NTLH). “Um dos malfeitores crucificados blasfemava contra ele, dizendo: Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também. Respondendo-lhe, porém, o outro, repreendeu-o, dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença? Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez. E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino” (Lc 21:39-42). “E ele lhe disse: ‘Deveras, eu te digo hoje: Estarás comigo no Paraíso’” (Lc 21:43, Novo Mundo). “Tendo Jesus entrado em Cafarnaum, apresentou-se-lhe um centurião, implorando: Senhor, o meu criado jaz em casa, de cama, paralítico, sofrendo horrivelmente. Jesus lhe disse: Eu irei curá-lo. Mas o centurião respondeu: Senhor, não sou digno de que entres em minha casa; mas apenas manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado. Pois também eu sou homem sujeito à autoridade, tenho soldados às minhas ordens e digo a este: vai, e ele vai; e a outro: vem, e ele vem; e ao meu servo: faze isto, e ele o faz. Ouvindo isto, admirou-se Jesus e disse aos que o seguiam: Em verdade vos afirmo que nem mesmo em Israel achei fé como esta. Digo-vos que muitos virão do Oriente e do Ocidente e tomarão lugares à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos céus. Ao passo que os filhos do reino serão lançados para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes. Então, disse Jesus ao centurião: Vai-te, e seja feito conforme a tua fé. E, naquela mesma hora, o servo foi curado” (Mt 8:5-13). “João disse: — Mestre, vimos um homem que expulsa demônios pelo poder do nome do senhor, mas nós o proibimos de fazer isso porque ele não é do nosso grupo. Então Jesus disse a João e aos outros discípulos: — Não o proíbam, pois quem não é contra vocês é a favor de vocês” (Lc 9:49,50, NTLH). “Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mt 28:18-20). Hendrickson Rogers

A primeira parte do assunto AQUI. A pesquisa continua. Aguarde e estude!


sábado, 16 de março de 2013

O Papa francisco I e os propósitos não cristãos e diabólicos dos jesuítas!!!


[Meu objetivo neste post não é generalizar, mas informar sobre os objetivos dos jesuítas em sua composição para combater a Reforma protestante. Oro para que o novo líder da igreja romana seja um servo de Jesus Cristo e não um jesuíta. Mas, é fato que ele é um jesuíta! Então, oro para que ele se converta ao cristianismo genuíno aproveitando a graça de Deus ou que ele seja o cumpridor de II Tessalonissenses 2 e Apocalipse 13. Contudo, Jesus espera que eu leve Seu Evangelho eterno (Ap 14:6) para tantos quantos estiverem ao meu alcance (Mt 28:19-20), pois se cada cristão fizer isto Ele virá em seguida (Mt 24:14), independentemente de qual papa aparecer e de qual presidente os EUA elegerem! (Hendrickson Rogers)] 

O novo papa da Igreja Católica é o argentino Jorge Mario Bergoglio, jesuíta de 76 anos. Ele adotou o nome Francisco. O arcebispo do Rio, d. Orani, disse acreditar que a escolha do nome pode ser uma homenagem a São Francisco de Assis, pela simplicidade, e também a São Francisco Xavier, que foi jesuíta como o novo papa. Cardeal desde 2001 e arcebispo de Buenos Aires desde 1998, o nome dele não figurava entre os favoritos para suceder Bento XVI. Esta é a primeira vez, em 1300 anos, que o papa não é da Europa. Segundo John Allen Jr., um dos mais experientes vaticanistas da atualidade, Bergoglio é umortodoxo inflexível em matéria de moral sexual e convicto opositor do aborto, da união homossexual e da contracepção. Em 2010 ele afirmou que a adoção de crianças por gays é uma forma de discriminação contra as crianças, o que lhe valeu uma reprimenda pública por parte da presidente argentina Cristina Kirchner. Ao mesmo tempo, ele demonstra sempre profunda compaixão pelas vítimas da aids; em 2001, por exemplo, visitou um sanatório para lavar e beijar os pés de 12 pacientes soropositivos.

O anúncio da escolha do 266º pontífice da Igreja Católica foi feito pelo cardeal protodiácono (primeiro dos diáconos), o francês Jean-Louis Tauran. Antes do conclave, a imprensa argentina tinha pouca confiança nas chances de [Bergoglio], que esteve perto de ser escolhido papa em 2005. Segundo o jornal Clarín, a idade avançada e alguns problemas recentes de saúde pesavam contra o cardeal nesta eleição. Sua entrada na Capela Sistina, porém, provocou aplausos entusiasmados dos presentes e deu um indício de sua força. O novo pontífice foi o segundo mais votado no conclave de 2005, no qual foi eleito o alemão Joseph Ratzinger, Bento XVI. [...]

Fonte: Estadão.

Nota: Realmente surpreende a eleição de um papa sul-americano (o primeiro da história). Francisco I (cujo desafio será grande) pareceu simpático e humilde em sua primeira declaração pública, pouco depois de eleito, mas há um detalhe que não pode ser passado por alto: ele também é o primeiro papa pertencente à ordem dos jesuítas. Essa ordem religiosa foi fundada em 1534, por Inácio de Loyola, logo após a Reforma Protestante. O objetivo da ordem era barrar o avanço do protestantismo, no contexto da Contrarreforma Católica (é bom lembrar que, além da pedofilia e dos desmandos financeiros, o avanço evangélico - especialmente na América do Sul - é uma das preocupações da cúpula católica).

Segundo resenha do livro A História Secreta dos Jesuítas, publicada no blog Minuto Profético, do pastor e mestre em Teologia Sérgio Santeli, Edmond Paris [o autor do livro] “demonstra, com uma riqueza bibliográfica digna de grandes obras, o papel histórico desempenhado pelos jesuítas em destruir o regime político republicano (liberdade civil) e o protestantismo (liberdade religiosa) onde quer que existissem, tendo como único e exclusivo objetivo final devolver ao Vaticano a supremacia política mundial (poder temporal)”. De acordo com Paris, o apoio jesuíta ao regime de Hitler, por exemplo, tinha um propósito declarado: enfraquecer as nações cujo regime político republicano e religião protestante eram um empecilho aos objetivos de supremacia da Sé Papal.


O Dr. Alberto Rivera (ex-jesuíta) escreveu na Introdução do livro: “No momento em que Inácio de Loyola apareceu em cena, a Reforma Protestante tinha danificado seriamente o sistema católico romano. Ele chegou à conclusão de que a única possibilidade de sobrevivência para a sua ‘igreja’ seria através do reforço dos cânones e doutrinas a respeito do poder temporal e da instituição católica romana. Isso aconteceria não pelo simples aniquilamento das pessoas, conforme os frades dominicanos se incumbiam de fazer através da Inquisição, mas pela infiltração e penetração em todos os setores da sociedade. ‘O protestantismo deve ser conquistado e usado para o benefício dos papas’, era a proposta pessoal de Inácio de Loyola ao papa Paulo III. Os jesuítas começaram a trabalhar imediatamente, infiltrando-se em todos os grupos protestantes, incluindo-se aí suas famílias, locais de trabalho, hospitais, escolas, colégios e demais instituições. Atualmente, têm sua missão praticamente concluída.”

Um século antes de Edmond Paris publicar seu livro, Ellen White escreveu: “Em toda a cristandade o protestantismo estava ameaçado por temíveis adversários. Passados os primeiros triunfos da Reforma, Roma convocou novas forças, esperando ultimar sua destruição. Nesse tempo fora criada a ordem dos jesuítas – o mais cruel, sem escrúpulos e poderoso de todos os defensores do papado. Separados de laços terrestres e interesses humanos, insensíveis às exigências das afeições naturais, tendo inteiramente silenciadas a razão e a consciência, não conheciam regras nem restrições, além das da própria ordem, e nenhum dever, a não ser o de estender o seu poderio.

“O evangelho de Cristo havia habilitado seus adeptos a enfrentar o perigo e suportar sem desfalecer o sofrimento, pelo frio, fome, labutas e pobreza, a fim de desfraldar a bandeira da verdade, em face do instrumento de tortura, do calabouço e da fogueira. Para combater essas forças, o jesuitismo inspirou seus seguidores com um fanatismo que os habilitava a suportar semelhantes perigos, e opor ao poder da verdade todas as armas do engano. Não havia para eles crime grande demais para cometer, nenhum engano demasiado vil para praticar, disfarce algum por demais difícil para assumir. Votados à pobreza e humildade perpétuas, era seu estudado objetivo conseguir riqueza e poder para se dedicarem à subversão do protestantismo e restabelecimento da supremacia papal.

“Quando apareciam como membros de sua ordem, ostentavam santidade,visitando prisões e hospitais, cuidando dos doentes e pobres, professando haver renunciado ao mundo, e levando o nome sagrado de Jesus, que andou fazendo o bem. Mas sob esse irrepreensível exterior, ocultavam-se frequentemente os mais criminosos e mortais propósitos. Era princípio fundamental da ordem que os fins justificam os meios. Por este código, a mentira, o roubo, o perjúrio, o assassínio, não somente eram perdoáveis, mas recomendáveis, quando serviam aos interesses da igreja. Sob vários disfarces, os jesuítas abriam caminho aos cargos do governo, subindo até conselheiros dos reis e moldando a política das nações. [...] Os jesuítas rapidamente se espalharam pela Europa e, aonde quer que iam, eram seguidos de uma revivificação do papado” (O Grande Conflito, p. 234, 235 - grifos meus).

Tudo o que a Igreja Católica mais precisa agora é de uma “revivificação do papado”. Será esse o papel desse jesuíta aparentemente carismático e bondoso? Teriam os jesuítas abandonado os propósitos para os quais foram criados? Conseguirá Francisco I conquistar a simpatia mundial para levar a cabo os objetivos do poder que agora representa? O tempo dirá. (Michelson Borges)

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

A presença do Dilúvio literal do Gênesis em muitas culturas!


Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?“  (I Coríntios 1:20)
Uma das evidências mais fortes em favor dum dilúvio global que aniquilou todas as pessoas da Terra -  com a excepção de Noé e a sua família – é a presença ubíqua de lendas dum dilúvio no folclore de grupos de pessoas de todo o mundo. E o mais interessante é que as histórias são muito similares. Geografia local e aspectos culturais podem estar presentes, mas todas estas lendas parecem contar a mesma história.
Através dos anos, eu [John Morris] recolhi mais de 200 destas histórias, originalmente reportadas por missionários, antropólogos e etnólogos.
Embora as diferenças nem sempre sejam triviais, a essência comum das histórias é muito informativa quando é compilada da seguinte forma:
  1. Havia uma família favorecida? Em 88% dos casos, sim.
  2. Foram avisados antecipadamente? Em 66% dos casos, sim.
  3. É o dilúvio o castigo pela maldade do homem? 66%.
  4. É a catástrofe nada mais que um dilúvio? 95%
  5. Foi o dilúvio global? 95%
  6. É a sobrevivência garantida através dum barco? 70%
  7. Houve animais salvos? 67%
  8. Os animais desempenharam algum papel? 73%
  9. Os sobreviventes aterraram numa montanha? 57%
  10. Era a geografia local? 82%
  11. Foi algum pássaro enviado para fora da embarcação? 35%
  12. Foi o arco-íris mencionado? 7%
  13. Os sobreviventes ofereceram algum sacrifício? 13%
  14. Foram salvas especificamente 8 pessoas? 9%
Unindo todos estes dados num evento único, a história ficaria mais ou menos assim:
DiluvioHá algum tempo atrás ocorreu um dilúvio global, enviado por Deus para julgar a maldade da humanidade. Mas havia uma família justa que foi antecipadamente avisada do dilúvio eminente. Eles construíram uma embarcação que lhes permitiu sobreviver ao dilúvio – para além de permitir a sobrevivência de alguns animais. Quando o dilúvio acabou, e o barco aterrou numa montanha elevada, eles saíram do mesmo e repopularam toda a Terra.
Obviamente que esta história é claramente parecida com a descrição Bíblica do grande dilúvio que ocorreu nos dias de Noé.
As descrições mais similares com a descrição Bíblica são as que se encontram presentes junto dos povos do Médio Oriente, mas, surpreendentemente, lendas semelhantes são encontradas na América do Sul e nas Ilhas Pacíficas – e em todo o lado. Nenhuma destas histórias contém a beleza, clareza e detalhe credível que a Bíblia tem, mas cada uma delas é significativa para a cultura respectiva.
Os antropólogos dirão que um mito normalmente é uma memória desbotoada dum evento real. Detalhes podem ter sido adicionados, perdidos ou obscurecidos durante a transmissão da história, mas o cerne de verdade permanece.
Quando duas culturas distintas possuem o mesmo “mito” no seu floclore, os seus ancestrais devem ter experimentado o mesmo evento, ou ambos os povos descendem da mesma fonte que experimentou o evento agora descrito através da história transformada em lenda.
A única forma credível de entender as similares lendas do dilúvio amplamente dessiminadas é reconhecer que todas as pessoas hoje vivas, embora geograficmente, linguisticamente, e culturalmente separadas, descendem das poucas pessoas que sobreviveram o genuíno dilúvio global, num genuíno barco que eventualmente aterrou numa genuína montanha. Actualmente, os seus descendentes, que nunca chegaram a esquecer esse evento, preenchem a Terra.
Mas, claro, esta não é a visão mantida pelos estudiosos modernos. Em vez disso, eles preferem acreditar que algo na nossa psicologia comumente evoluída força cada cultura a inventar o mesmo dilúvio imaginário, sem qualquer base na História.
Em vez de adoptarem uma posição cientifica em relação a este assunto, eles “voluntariamente ignoram” o facto de que  “pereceu o mundo de então, coberto com as águas do dilúvio.“  (2 Pedro 3:5,6).
Como alguns comentadores já ressalvaram, não deixa de ser curiosa a falta de coerência dos militantes ateus: quando eles observam semelhanças entre as formas de vida, imediatamente alegam que elas possuem uma “origem comum”. No entanto, para eles, as inúmeras semelhanças entre as várias descrições dum dilúvio global já não servem como evidência duma fonte comum.
AtheistOu seja, os evolucionistas são desonestos, usam dualidade de critérios e rejeitam a História quando esta não lhes convém. Isto demonstra que a sua aliança à “ciência” é uma fachada; eles não aceitam a ciência como ela é, mas sim aquela que eles pensam que fortalece a sua crença de que peixes evoluíram para pescadores, mamíferos terrestres para baleias, e dinossauros para pássaros.
Por isso é que é bom levar em conta uma coisa: sempre que nós discutimos com um evolucionista, estamos a discutir com uma pessoa desonesta; o nosso propósito não é só mostrar que o evolucionista está errado, mas também que ele é um ideólogo, falso, provavelmente mentiroso, e um indivíduo mascarado de  “pessoa de mente aberta” quando na verdade é uma pessoa fortemente intolerante dos factos que perturbam o seu frágil edifício ateu.
Fonte: Darwinismo.

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