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segunda-feira, 2 de novembro de 2015

11 argumentos científicos contra a imposição da crença evolucionista na academia!

Homo selfies
(Argumento 1) Mayr, 2006, RECONHECE que:
I)       Filosofia da ciência tradicional (convencional) tem pouco ou nada a ver com a biologia histórica.
II)      Nenhum princípio da biologia histórica jamais poderá ser reduzido às leis da Física ou da Química.
III)     A frase “Nada em Biologia faz sentido a não ser à luz da evolução” (Dobzhansky), está correta apenas para a biologia histórica.
IV)     Biologia Funcional (Ciências Naturais):
• A experimentação é frequentemente utilizada.
V)      Biologia Histórica (Biologia Evolucionista):
• A experimentação não é apropriada!

(Argumento 2) De acordo com o princípio da falseabilidade de Karl Popper, a veracidade e permanência de uma teoria científica independe da quantidade de observações positivas, pois pode ser falseada (refutada) por uma única observação negativa (POPPER, 1972). O próprio autor da tese popperiana “centrada no caráter disposicional de refutabilidade empírica, afastava como 'metafísicas' (ou seja, sem possibilidade de refutação empírica) teorias como a psicanálise, a astrologia e até mesmo o darwinismo” (DA COSTA, 2014, p. 316).

(Argumento 3) SPRINGER, Mark S.; GATESY, John. The gene tree delusion. Molecular phylogenetics and evolution, v. 94, p. 1-33, 2016. O artigo é pago, mas seu abstract detalha exatamente o conteúdo de seu título.

(Argumento 4) Fósseis são vitais para calibrar as taxas de variação molecular e morfológica através do tempo geológico , e são a única fonte direta de dados que documentam transições macroevolutivas (SAMSOM, WILLS, 2013).  Mais adiante, os pesquisadores concluem que um fóssil pode ser interpretado erroneamente como primitivo quando na verdade ele é mais recente do que se imagina e isto constitui um problema para biólogos que tentam inferir taxas macroevolutivas ou sequenciais. Noutros termos, as evidências da macroevolução não passam de interpretações de fósseis ou ciência in vitro (em vez de ciência in vivo), baseadas no querer (a priori) enxergar apenas o contexto simplista das semelhanças morfológicas (reducionismo), ignorando-se tudo mais! Me dá uma única evidência de planta virando bicho e bicho virando gente fora dos muros interpretativos da biologia histórica! Simplesmente NÃO EXISTEM.

Ora, se eu enxergo semelhanças morfológicas (e outras) entre um celular, um tablet e um notebook, sendo todos da mesma marca, é muito mais racional responsabilizar o fabricante desses produtos por tais semelhanças, em vez de crer cega e voluntariamente que isso não é projeto, mas acaso, fortuito acaso...

O mal dos evolucionistas
(Argumento 5) Os ancestrais do ser humano são todos... HUMANOS! A interpretação tendenciosa da biologia histórica é que escolhe quem é hominídeo, homo mais, homo menos, homo isso, homo aquilo, etc.

Um exemplo disso vem do Dr. Henry Gee, evolucionista e editor sênior da Nature:

Do nosso ponto de vista privilegiado nos dias de hoje, olhamos para trás, para a ancestralidade humana e escolhemos as características em fósseis de hominídeos que vemos em nós mesmos - um cérebro maior, uma posição ereta, o uso de ferramentas, e assim por diante. Naturalmente, nós organizamos os fósseis de hominídeos em uma série de acordo com a sua semelhança com o estado humano. [...] Porque vemos evolução em termos de uma cadeia linear de ascendência e descendência, tendemos a ignorar a possibilidade de que alguns desses ancestrais poderiam ter sido ramos laterais em vez - primos colaterais , em vez de ancestrais diretos.

[...] Novas descobertas de fósseis se encaixam nessa história preexistente. Chamamos essas novas descobertas 'elos perdidos', como se a cadeia de ascendência e descendência fosse um objeto real para a nossa contemplação, e não o que ele realmente é: uma invenção completamente humana, criada após o fato, em forma de estar de acordo com os preconceitos humanos.

Na realidade, o registro físico da evolução humana é mais modesto. Cada fóssil representa um ponto isolado, sem conexão cognoscível a qualquer outro dado fóssil, e todos flutuam na esmagadora mar de lacunas (GEE, 1999, p. 32).

(Argumento 6) Os paleoantropólogos têm simplesmente enfiado fósseis mais e mais antigos, ou muito diferentes de nós, no gênero sem se preocupar muito com a questão da morfologia. Em vez de fazer as coisas com cuidado, os trabalhos seguem o desejo de descobrir o ‘Homo mais antigo’, o que não dá muito certo. De fato, existe uma enorme diversidade entre os primatas extintos hoje incluídos no gênero: há desde tampinhas (com 1,40 m de altura ou menos) de cérebro pouco maior que o de um chimpanzé, como o Homo habilis, até criaturas que fabricavam ferramentas relativamente complexas e tinham o corpo alto e esguio de um maratonista queniano, caso de alguns exemplares do Homo erectus. Veja quanta diferença agrupada aleatoriamente num mesmo grupo (SCHWARTZ, TATTERSALL, 2015).

Outros cientistas, como Esteban Sarmiento, da Fundação Evolução Humana (EUA), dizem que tal tendência tem levado cientistas mais afoitos a enxergar hominídeos em toda parte - certos fósseis na verdade seriam de grandes macacos primitivos. "Existe um desejo subliminar de enxergar certos fósseis como hominídeos”, pondera Tattersall em entrevista à Folha. “Nós, por exemplo, descobrimos que muitos dentes do Extremo Oriente atribuídos ao Homo erectus poderiam ser interpretados de forma mais razoável como pertencentes a primos dos orangotangos. O status de hominídeo de algumas formas africanas muito antigas chegou a ser contestado”. (http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2015/09/1676679-no-afa-cientistas-tem-classificado-fosseis-de-simios-como-hominideos.shtml)

(Argumento 7) Gee (1999, p. 33) também reconhece a completa ausência de provas para a crença darwiniana de que a trindade (naturalista) "acaso, seleção natural e tempo" é capaz de realizar a evolução de uma espécie para outra (sem falar que abiogenese é outra superstição):

A analogia entre os pombos de criação e seleção natural é, no entanto, incompleta. Pombos criados para serem pouters, tumblers e fantails ainda serão pombos. Em nenhum momento o criador produzirá uma raça de pombo tão extrema que não se pode mais considerá-lo um pombo. Em analogia, Darwin pode elaborar registros dos mais extravagantes, infinitas variedades podem ser produzidas, mas em nenhum caso são novas espécies formadas. A seleção artificial ocorre contra a continuidade de tempo de todos os dias. A seleção natural como concebido por Darwin - esta força que muda uma espécie para outra - não aconteça dentro deste prazo.

(Argumento 8) a Neurociência também atesta contra a crença materialista/evolucionista! (BEAUREGARD, O’LEARY, 2000; BEAUREGARD et al., 2007; PERES et al., 2012; HAESLER, 2013).

(Argumento 9) A Matemática é anterior a humanidade (WIGNER, 1960) e deveria estar presente nos cenários (puramente fictícios) da biologia histórica. Mas, em lugar de modelos matemáticos, os crentes da religião evolucionista são devotos de um fideísmo que não deveria ter lugar na ciência, pois na academia, quem afirma paga o ônus da prova! No entanto, a mais pretenciosa afirmação já feita no âmbito acadêmico– a evolução das espécies – está longe de ser verificada; pelo contrário, muda (ou apenas se camufla?) a cada vez que é derrubada (http://profhendrickson.blogspot.com.br/2015/08/a-nova-teoria-evolucionista-sintese.html). O resultado disso é que uma nuvem de pesquisadores preocupados com essa tendência dentro da academia, tem se formado contra a teoria neodarwinista (porque Darwin já foi derrubado faz tempo), exigindo explicações da fé evolucionista (http://www.dissentfromdarwin.org/).

(Argumento 10) Dr. Marcos Eberlin (pesquisador brasileiro inteligentista, ou seja, divergente do darwinismo e na linha de pesquisa do Design Inteligente; autor de mais de 650 artigos científicos com mais de dez mil citações, comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico e descobridor de uma reação química que leva seu sobre nome) em seu livro Fomos Planejados (http://www.widbook.com/ebook/fomos-planejados) faz 10 perguntas dentro de sua especialidade, a Química, que devastam a crença evolucionista no nível molecular: o mistério da homoquiralidade. Todas elas estão resumidas em meu blog: http://profhendrickson.blogspot.com.br/2015/09/homoquiralidade-ouro-dos-tolos-e-o-onus.html.

(Argumento 11) Dr. Stephen Meyer (biólogo e autor do best seller: "Darwin's doubt: The explosive origin of animal life and the case for intelligent design"): 

É o problema profundo de ter que descobrir um mecanismo que explica a vida animal complexa, especialmente à luz das coisas que descobrimos nos últimos 50 ou 60 anos na Biologia em torno da importância da informação – código digital e outras formas de informação que são armazenadas no DNA e em outras partes da célula. Isto é como a ciência da computação. Se queremos que o nosso computador tenha uma nova função, temos que inserir uma grande quantidade de novas linhas de código, novas instruções. Se queremos construir estas formas animais complexas, sabemos hoje que precisamos de informação, e instruções. E essa é a questão crucial que está a gerar um impasse na teoria da evolução. De onde vem essa informação? (MEYER, 2013, p. 6)

Referências

BEAUREGARD, Mario; O’LEARY, Denyse. The Spiritual Brain: A Neuroscientist’s Casefor the Existence ofthe Soul. San Francisco, CA: HarperOne, 2007.

BEYERSTEIN, Barry. “Do Brains make minds?” Série: Closer to Truth. Entrevistador e escritor do programa: Dr. Robert Lawrence Kuhn. Produzido pela Fundação Kuhn e Getzels Gordon Productions, 2000. Disponível em: <http://www.closertotruth.com/roundtables/do-brains-make-minds>. Acesso em: out. 2015.

DA COSTA, Rogério Soares. O darwinismo na epistemologia tardia de Sir Karl Popper. Kínesis-Revista de Estudos dos Pós-Graduandos em Filosofia, v. 2, n. 03, 2014.

GEE, Henry. In search of deep time: Beyond the fossil record to a new history of life. Cornell University Press, 1999. (Disponível em ingles na livraria do Google).

HAESLER, Trent-Von et al. Near-death experiences in cardiac arrest: implications for the concept of non-local mind. Archives of Clinical Psychiatry, v. 40, n. 5, p. 197-202, 2013.

MAYR, Ernst. Biologia, ciência única. Editora Companhia das Letras, 2006.

MEYER, Stephen C. Darwin's doubt: The explosive origin of animal life and the case for intelligent design. Harper Collins, 2013.

PERES, Julio Fernando et al. Neuroimaging during trance state: a contribution to the study of dissociation. 2012.

POPPER, K. A Lógica da Pesquisa Cientifica. São Paulo: Pensamento-Cultrix, 1972.

SANSOM, Robert S.; WILLS, Matthew A. Fossilization causes organisms to appear erroneously primitive by distorting evolutionary trees. Scientific reports, v. 3, 2013. Disponível em: <http://www.nature.com/articles/srep02545?message-global=remove&WT.ec_id=SREP-704-20130902>. Acesso em dez. 2013.

SCHWARTZ, Jeffrey H.; TATTERSALL, Ian. Defining the genus Homo. Science, v. 349, n. 6251, p. 931-932, 2015.

WIGNER, Eugene P. The unreasonable effectiveness of mathematics in the natural sciences. Richard courant lecture in mathematical sciences delivered at New York University, May 11, 1959. Communications on pure and applied mathematics, v. 13, n. 1, p. 1-14, 1960.

sábado, 31 de outubro de 2015

O desenvolvimento embrionário e o design inteligente



(Espermatozoide fecundando o óvulo. Ilustração: koya979 / Shutterstock.com)
A notícia chegou de uma forma meio inusitada. Minha esposa e eu, após cinco anos, decidimos que já estava na hora de termos outro bebê. Agora que a nossa filha mais velha já tem mais autonomia e liberdade para fazer certos tipos de coisas, resolvemos dá à ela um irmãozinho(a). Minha esposa parou de tomar o anticoncepcional e, mais ou menos 40 dias depois fomos à médica para que ela passasse os exames necessários para sabermos se estava tudo bem. Mas para nossa surpresa, minha esposa já estava grávida de seis semanas. Pelas contas, ela teria engravidado já na primeira semana após a última menstruação. Já no primeiro ultrassom, foi possível ver o “saco vitelino” e aquele pequeno ser nas suas primeiras fases de desenvolvimento embrionário. Aproveitando a oportunidade, tive a ideia de fazer algumas postagens analisando a complexidade de cada fase de gestação, a interação mamãe-bebê e os processos de desenvolvimento semanalmente, demonstrando e extrema complexidade da gestação e a impossibilidade de uma explicação naturalista.

Fecundação

Após o ato sexual, milhões de espermatozoides “nadam” em direção ao útero. Essas células reprodutoras são produzidas nos testículos, que são verdadeiros mestres da produção em massa, cuspindo espermatozoides a uma taxa de 200 milhões por dia,numa prefeita linha de montagem. [1] Assim que o espermatozoide entra em contato com o corpo da mulher, começa toda a “magia”. A vagina é revestida por epitélio estratificado pavimentoso, cujas células produzem glicogênio usado para fermentação pelos Lactobacillus acidophilus (bacilos de Döderlein), liberando ácido lático. Isso confere ao meio vaginal um pH ácido, que impede a proliferação da maioria dos micro-organismos patogênicos. Acontece que o pH do sêmen está entre 7,0 e 8,3 e ao entrar em contato com a vagina, ocorreria a morte instantânea dos gametas. Com o pH alcalino do sêmen, o pH da vagina passa, em 10 segundos, de 3,5 para 7,2, permitindo a sobrevivência dos espermatozoides [2]. Essa mudança é indispensável para que os espermatozoides não morram ao entrar em contato com a mucosa vaginal. Isso ocorre, porque os espermatozoides são depositados durante a ejaculação no meio vaginal, protegidos pelo líquido seminal e não isolados. O líquido seminal, inicialmente “coagulado” é lentamente diluído pela acidez vaginal e seus componentes alcalinos funcionam como um tampão. Ao líquido seminal se associa a ação alcalinizante (básica, oposto de ácido) das secreções vaginais que surgem durante a excitação sexual, bloqueando a acidez vaginal em segundos e mantendo o pH adequado à sobrevida espermática por entre 6 e 16 horas [3]. O interessante é que se não ocorresse essa mudança de pH a nova vida já seria eliminada logo no início.

Dos cerca de 300 milhões de espermatozoides eliminados na ejaculação, apenas cerca de 300 atingem a tuba uterina, e somente um fecunda o Ovócito.  A ovulação ocorre através da pressão exercida pelo folículo maduro na superfície do ovário fazendo com que se inicie uma isquemia o que contribui para o enfraquecimento dos tecidos, facilitando a saída do ovócito. Esse ovócito, se desprende do ovário e segue em direção ao útero, impulsionado pelas contrações da tuba uterina e pelos movimentos ciliares do seu epitélio. A presença do ovócito é fundamental na aquisição, antes da fertilização, de propriedades funcionais por parte do espermatozoide, e também imprescindível para a ativação do metabolismo celular do ovócito, o qual será encarregado de conduzir o desenvolvimento durante os primeiros momentos após a fecundação. Como resultado da fecundação, dois padrões serão definidos em princípio: o complemento cromossômico diploide (2n) e o sexo cromossômico (XX, fêmea, e XY, macho). Os espermatozoides só conseguem encontrar o ovócito porque são atraídos por uma substância liberada pelas células foliculares. [4]


Quando o espermatozoide encontra com o ovócito, ele se depara com uma grande “barreira” que impede que ele penetre no óvulo: a corona radiata, um grupo de células foliculares que envolvem o ovócito. Acredita-se que a enzima hialuronidase, liberada do acrossoma do espermatozoide, é responsável pela dispersão das células foliculares da corona radiata. Mas não é só isso que facilita a passagem:  os movimentos da cauda do espermatozoide junto às enzimas da mucosa tubária também contribuem bastante. Além de estruturas semelhantes a “arpões”, pequenos filamentos que existem para ajudar o espermatozoide a se fixar na parede do óvulo e fecundá-lo. [5] Algumas das glicoproteínas presentes nesta zona são receptores específicos da espécie no momento da fertilização. Ou seja, somente espermatozoide humano consegue fecundar óvulo humano.

Após passar pela corona radiata e ao atingir a zona pelúcida, o espermatozoide sofre alterações formando a membrana de fecundação, que impede a penetração de outros espermatozoides no ovócito [6]. Ou seja, somente um consegue atingir seu objetivo. Isso ocorre devido à uma reação química que causa um bloqueio à polispermia.
  

O óvulo humano normalmente é fertilizado na ampola da tuba uterina e sua segmentação ocorre à medida que ele se desloca passivamente na direção do útero. Após a entrada do espermatozoide, o ovócito secundário termina sua divisão meiótica, formando um óvulo maduro. Começa então uma complexa sequência de eventos moleculares coordenados que se inicia com o contato entre um espermatozoide e um ovócito e termina com a mistura dos cromossomos maternos e paternos, resultando no zigoto, um embrião unicelular.

      Todo esse processo dura cerca de 24 horas. Já nesse início de formação, as interações devem ser perfeitas, pois quaisquer alterações ocorridas em qualquer estágio dessa sequência, podem causar a morte do zigoto. Esse zigoto, (com 46 cromossomos) é formado da união das duas células. Seus núcleos perdem as membranas e se fundem, dando origem ao início da vida humana. Após a formação do zigoto, começa o processo de sucessivas divisões mitóticas, que resultam em um rápido aumento de células. O zigoto primeiramente se divide em duas células, chamadas de blastômeros, e estes se dividem em quatro blastômeros, estes quatro se dividem em oito e assim sucessivamente. Estas divisões ocorrem enquanto o zigoto atravessa a tuba uterina, em direção ao útero, e geralmente iniciam 30 horas após a fertilização. As repetidas divisões formam uma esfera compacta de células, denominada mórula.

Aproximadamente quatro dias após a fertilização, a mórula penetra no útero e, nesse estágio, surgem espaços entre os blastômeros que são preenchidos por líquidos provenientes da cavidade uterina. Com o aumento de líquido, as células são divididas em duas camadas, uma camada interna (ou embrioblasto) e uma camada externa (ou trofoblasto). Logo os espaços se fundem, e dão origem a uma só cavidade, denominada cavidade blastocística. A partir deste momento, o concepto passa a ser chamado de blastocisto.

O blastocisto permanece livre na cavidade uterina por apenas um ou dois dias, após os quais ele se implantará na parede do útero por ser envolvido pela secreção das glândulas endometriais. Na fase de blastocisto, a zona pelúcida se desfaz, permitindo que as células do trofoblasto, que têm o poder de invadir as mucosas, entrem em contato direto com o endométrio, ao qual se aderem. Ele emite substâncias químicas que debilitam o sistema imunológico da mulher dentro do útero para que este pequeno corpo estranho não seja rejeitado pelo corpo da mãe. Na realidade, é a existência de uma intensa comunicação materno-embrionária que, ao conduzir ao aumento da produção de progesterona na mãe para garantir a manutenção da gestação, também impede a rejeição do blastocisto no exato momento da nidação. Após a nidação, começa a multiplicação intensa das células do trofoblasto que vão assegurar a nutrição do embrião à custa do endométrio.

As células do trofoblasto produzem enzimas que digerem localmente o endométrio, onde ele se fixa promovendo a implantação ou nidação do embrião no interior da mucosa uterina. A implantação inicia-se por volta do sexto dia e, aproximadamente no nono dia após a fertilização, o embrião se encontra totalmente mergulhado no endométrio, do qual receberá proteção e nutrição até o fim da gravidez [7].

Por volta do décimo dia, estágio em que o embrião já está totalmente implantado no endométrio surge uma grande cavidade envolvendo o âmnio e o saco vitelino primitivo, denominada celoma extraembrionário. O saco vitelino primitivo diminui de tamanho, e surge o saco vitelino secundário, que desempenha importante papel na transferência seletiva do líquido nutritivo para o disco embrionário. Por volta do 14° dia, o embrião ainda apresenta a forma de um disco bi laminar, e células hipoblásticas, formam uma área espessa circular, denominada placa pré-cordal, que indica o futuro local da boca, a região cranial do embrião. Enquanto todo esse processo está ocorrendo dentro do corpo da mãe, provavelmente ela ainda nem saiba que dentro do seu útero já está sendo formado um novo ser.

Esses são os primeiros dias gestacionais, marcado por reações químicas e interações que necessitam de uma interdependência mútua e perfeita. A complexidade irredutível de cada uma dessas fases, faz nos pensar como seria possível que todos esses processos fossem resultado de uma evolução cega e ao acaso. Até que esses mecanismos bioquímicos evoluíssem, como os seres humanos sobreviveram? Para que a evolução fosse crível, todas essas interações teriam que ter evoluído simultaneamente, de forma que a transição ainda fosse funcional. Por isso que eu não tenho fé para ser evolucionista, pois diante de nós está uma das mais marcantes provas de um designer inteligente.

Na próxima postagem, daremos continuidade a essa maravilhosa viagem pelos processos gestacionais e a demonstração da perfeição e da complexidade de todo o processo, onde falaremos um pouco sobre a gastrulação e o início da morfogênese.

Prof. Saulo Nogueira
Colaborou nesse artigo: Everton Fernando Alves - Enfermeiro - Mestre em Ciências da Saúde pela UEM.

Esse vídeo resume muito bem essa primeira fase:


Referências:

Sadler, TW. Langman. Fundamentos de embriologia médica. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan; 2007.

MOORE, K.L.; PERSAUD, T.V.N. The developing human: clinically oriented embryology. 7ª ed. Elsevier. USA, 2003.


Fonte: Logos.






quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Quatro mitos sobre o cérebro!

1 - Usamos somente 10% do nosso cérebro
Apesar de vários filmes aproveitarem essa desculpa para transformar seus personagens em espécies de super-humanos, ela é, de fato, mentira. Em 2008, durante uma entrevista concedida ao Scientific American, o neurologista Barry Gordon, da Escola de Medicina Johns Hopkins, nos Estados Unidos, revelou que nós usamos o cérebro inteiro quase o tempo todo. Temos apenas uma variação de acordo com a tarefa sendo realizada. Em um momento de descanso, por exemplo, usamos uma porcentagem menor, mas de resto, usamos o  cérebro inteiro – e nenhum de nós se tornou um super-herói por conta disso.

2 - As pessoas aprendem de formas diferentes
Sabe aquela história que fulano aprende melhor com recursos visuais e que cicrano só consegue memorizar a matéria se estiver anotando? Balela. O que acontece é que as pessoas aprendem quando a forma de ensino tem a ver com o conteúdo. Em um estudo realizado na Universidade de Maastricht, na Holanda, os pesquisadores perceberam que as preferências dos alunos têm muito pouco a ver com o aprendizado deles. O que acontece, de acordo com os acadêmicos, é que as pessoas aprendem melhor um conteúdo quando o método é coerente: aprender geometria vendo as formas e gramática escrevendo palavras, por exemplo. “Os estudantes precisam corrigir e aprender a lidar com suas fraquezas em vez de evitá-las”, afirma o estudo.

3 - As pessoas usam o hemisfério cerebral direito ou o esquerdo
Se alguém te disser que é mais racional, regido pelo lado esquerdo do cérebro, ou mais inovador, regido pelo lado direito do cérebro, não acredite. Em um estudo realizado nos Estados Unidos, pesquisadores examinaram os cérebros de mais de mil pessoas e não conseguiram encontrar nenhuma evidência de que os participantes tinham algum tipo de rede mais forte que favorecesse um lado em comparação com o outro.

4 - Aplicativos que ajudam a treinar o cérebro te deixam mais inteligentes
Com a ampla oferta de jogos e aplicativos que afirmam tornar os usuários mais inteligentes e alertas, o Centro de Longevidade de Stanford convidou diversos psicólogos e neurocientistas para verificar a plausibilidade dessas afirmações. Apesar de esses treinos realmente estimularem as habilidades cognitivas do cérebro, o impacto delas é muito pequeno em relação à forma que são anunciadas na comercialização desses jogos e apps.

Fonte: Galileu (com modificações que contrariam a indústria das bebidas alcoólicas).

terça-feira, 14 de julho de 2015

Paleobiologia, descobertas de tecidos moles e o comportamento anticientífico de alguns evolucionistas!

A Paleobiologia é um campo científico que se dedica ao estudo dos organismos fósseis sob a ótica da Biologia e utiliza conceitos e ferramentas dessa ciência para esclarecer aspectos fundamentais sobre a história e os processos evolutivos dos organismos.[1] Nas últimas décadas, paleobiólogos têm descoberto tecidos moles − embora os evolucionistas prefiram o termo “tecido não resistente” − no interior dos ossos de dinossauros fossilizados.[2] Eles parecem tão frescos a ponto de sugerir que os corpos foram enterrados apenas alguns milhares de anos atrás.
Em 2005, um estudo norte-americano liderado pela Dra. Mary Schweitzer (confira) desafiou as evidências de uma cronologia que coloca em 65 milhões anos a época da extinção dos dinossauros. Os autores resolveram quebrar um precioso fóssil – um fêmur de Tiranossauro rex −, ainda que com certa relutância, para estudá-lo por dentro e procurar tecidos moles preservados. Para tanto, eles usaram alguns ossos isolados de um espécime procedente da Formação Hell Creek, em Montana (Estados Unidos), e obtiveram certo sucesso.[3] Os autores descobriram filamentos flexíveis e transparentes que se assemelham a vasos sanguíneos (mantêm elasticidade, são transparentes e ocos).
Dentro desses supostos vasos sanguíneos havia vestígios do que pareciam ser hemácias; e outros que pareciam osteócitos – células que constroem e mantêm o osso. Para os autores, o processo que preservou essas estruturas é diferente da fossilização comum; um meio desconhecido de preservação que ainda faz os pesquisadores pensarem duas vezes antes de dar um palpite a respeito. Embora o material estivesse preservado (confirmado pela elasticidade), unicamente as proteínas não poderiam ser utilizadas para dar detalhes do DNA do animal.[3] Os autores forneceram apenas uma vaga explicação de fatores geoquímicos e ambientais que poderiam ter preservado os tecidos, mas acrescentaram que a causa ainda é indeterminada.
Como era de se esperar, o anúncio de Schweitzer foi recebido com grande ceticismo por parte da comunidade evolucionista. Schweitzer, inclusive, teve problemas para publicar seus resultados. “Tive um revisor que me disse que ele não se importava com o que diziam os dados”, disse a pesquisadora. “Ele sabia que o que eu tinha encontrado não era possível. Eu escrevi de volta e disse: ‘Bem, quais dados convenceriam você?’ E ele disse: ‘Nenhum’.”[4: p. 37].
A melhor maneira de os evolucionistas descartarem essa forte evidência contra o cenário darwinista era alegar contaminação ou algo do gênero. Foi então que Jeffrey Bada, um geoquímico orgânico do Instituto Scripps de Oceanografia, em San Diego, disse: “Não posso imaginar tecido mole sobrevivendo por milhões de anos.”[5] Ele acrescentou que o material celular encontrado deveria ser a “contaminação de fontes externas”. Em 2008, um estudo publicado na revista PLoS One interpretou os restos de tecidos moles vasculares (túbulos ramificados e os glóbulos) nos fósseis de T. rex como sendo produtos de biofilmes bacterianos.[6] Mas, mesmo que os vasos sanguíneos fossem produtos do biofilme, este dificilmente poderia ter explicado a presença de proteínas e DNA.[7]
Schweitzer, entretanto, buscou levantar objeções contra a interpretação de biofilmes e, em estudos posteriores, acrescentou outros argumentos e mostrou linhas de evidência complementares para corroborar a interpretação de que os restos eram, sim, tecidos biológicos de dinossauros. Foi então que, em 2009, Schweitzer e colaboradores identificaram sinais de vasos sanguíneos e colágeno por meio de uma análise feita em um fêmur de Hadrosaur B. canadenses (Hadrossauro), o dinossauro bico-de-pato, um fóssil de 80 milhões de anos, encontrado na formação do rio Judith, sítio paleontológico no estado de Montana.[8]
Em vez de escavar o fóssil no local, os cientistas removeram a peça juntamente com a camada de arenito que a envolvia. O bloco foi selado e transportado para o laboratório a fim de evitar contaminação e degradação do material – para evitar novamente as críticas sobre contaminação.[8] Os pesquisadores, então, usaram análises independentes e distintas como microscopia de tunelamento de elétrons para examinar a aparência e a estrutura dos tecidos, e espectrometria de massa e testes de ligação de anticorpos para identificar proteínas. Os resultados mostraram evidências de colágeno, bem como de laminina e elastina, duas proteínas encontradas em vasos sanguíneos.
Em 2013, Schweitzer e colaboradores testaram uma hipótese anterior de que o ferro poderia desempenhar um papel na preservação de tecidos antigos dentro de fósseis de dinossauros.[9, 10] Os resultados sugeriram que a presença de hemoglobina − a molécula que contém ferro que transporta o oxigênio nas células vermelhas do sangue – pode ser a chave para preservar tecidos antigos dentro de fósseis de dinossauros, mas também pode escondê-los da detecção. Ao morrer, as células liberariam ferro nos tecidos que desencadearia a formação de radicais livres (antioxidante), funcionando como o formaldeído na preservação de tecidos e proteínas.
No entanto, a experiência realizada em laboratório é pouco representativa em comparação com o mundo real.[11] Eles mergulharam um grupo de vasos sanguíneos em líquido rico em ferro feito de células vermelhas do sangue, isto é, hemoglobina pura; e outro grupo foi mergulhado em água. Eles afirmaram que o grupo que permaneceu na água ficou irreconhecível dentro de dias, e o outro grupo em hemoglobina pura ficou reconhecível durante dois anos. Será que se a hemoglobina fosse diluída ela agiria da mesma forma? E a sugestão de que os vasos sanguíneos ficaram “reconhecíveis” por dois anos de alguma forma demonstra que eles poderiam durar 35 milhões de vezes mais?
Em 2012, uma equipe de pesquisadores do grupo Paleocronologia fez uma apresentação no período de 13 a 17 de agosto em uma reunião anual de Geofísica do Pacífico Ocidental, em Cingapura, idealizada pela conferência da União Americana de Geofísica (AGU) e pela Sociedade de Geociências da Oceania Asiática (AOGS).[12] Os autores descobriram uma razão para a sobrevivência intrigante dos tecidos moles e colágeno em ossos de dinossauros. Segundo eles, os ossos são mais jovens do que tem sido relatado. Para tanto, eles utilizaram o método de datação por radiocarbono (carbono-14) em múltiplas amostras de ossos de oito dinossauros encontrados no Texas, Alasca, Colorado e Montana. E, pasme! Eles reportaram a presença do carbono-14 (que decai rapidamente) nos ossos, revelando que eles tinham apenas entre 22.000 a 39.000 anos de idade.
Como era de se esperar, embora o trabalho tivesse sido aceito, os cientistas foram censurados e o resumo foi removido do site da conferência por dois presidentes, porque não podiam aceitar as conclusões. Quando os autores questionaram, eles receberam uma carta. Mas qual seria o motivo para isso? O pressuposto dos presidentes era o de que o carbono-14 não poderia estar presente em tais fósseis “velhos”. Negativas como essa têm impedido a realização de testes com a datação por carbono e prejudicado o progresso da ciência. Isso porque os evolucionistas sabem que, se uma análise fosse feita utilizando esse método de datação, seria altamente provável que mostraria uma “idade de radiocarbono” de milhares de anos, e não a de “milhões de anos”, como a da previsão evolutiva.
Em 2013, um estudo experimental realizado nos Estados Unidos por um cientista da microscopia, criacionista, encontrou tecidos fibrilares moles obtidos da região supraorbital de um chifre de Triceratops horridus (Tricerátopo) coletados na Formação Hell Creek, em Montana, EUA.[13] O tecido mole estava presente no osso pré e pós-descalcificado. Foram retiradas amostras da matriz óssea lamelar onde foram encontradas microestruturas parecidas com osteócitos. Os osteócitos são células derivadas dos osteoblastos que se diferenciam e preenchem a estrutura lamelar, compreendendo diversas funções histológicas, como, por exemplo, remodelação do esqueleto ou mesmo crescimento ósseo. Os autores notaram que alguns osteócitos apresentavam extensões filipodiais e, segundo eles, não havia nenhuma evidência de permineralização ou cristalização. Mas o que isso significa? Isso quer dizer que o material ósseo conservou proteínas ativas e, inesperadamente, DNA (que se degrada rapidamente). Ou seja, ele não foi degradado nem passou por processo de fossilização. Teoricamente, o material continua ileso, íntegro, desde a morte do dinossauro.
Após a publicação do artigo sobre a descoberta de tecidos moles, Mark Armitage foi demitido da Universidade Estadual da Califórnia por inferir que tais estruturas, talvez, tivessem milhares de anos em vez dos supostos milhões de anos.[14] Armitage, é claro, está processando a Universidade por ter sido despedido sem uma justa causa. O caso legal em torno da demissão de Armitage abre muitas questões importantes sobre a liberdade acadêmica. Na verdade, numerosos exemplos de supressão da “liberdade acadêmica” podem ser citados em que os cientistas têm sido discriminados por apresentar pontos de vista conflitantes com as perspectivas tradicionais.
Em 2015, foram encontradas fibras e estruturas celulares preservadas em espécimes de dinossauro de supostos 75 milhões de anos.[15] Os pesquisadores examinaram amostras de oito ossos de dinossauros do Cretáceo. Eles encontraram material consistente com as estruturas de fibra de colágeno endógeno e fragmentos de aminoácidos típicos de fibrilas de colágeno. Também observaram estruturas compatíveis com eritrócitos com espectros semelhantes ao do sangue total. Para a equipe, mesmo sem DNA, as células dos tecidos moles e as moléculas poderiam ensinar muito mais sobre a fisiologia e o comportamento dos dinossauros. Por exemplo, o tamanho das células do sangue pode revelar insights sobre o metabolismo e a suposta transição do sangue frio para o sangue quente. Exames tridimensionais das células do sangue revelaram que elas possuem núcleo, o que significa que as células do sangue humano não podem ter contaminado a amostra, porque não possuem núcleo.
Em 2015, pesquisadores norte-americanos publicaram os resultados de seu projeto iDINO (investigation of Dinosaur Intact Natural Osteo-tissue), cujo objetivo é a investigação da permanência de tecidos moles em ossos de dinossauros.[16] Os autores encontraram quantidades mensuráveis de carbono-14 em 16 amostras a partir de 14 espécimes fósseis de peixes, madeira, plantas e animais de toda a coluna geológica, Mioceno a Permiano, de todas as três eras: Cenozoica, Mesozoica e Paleozoica. As amostras vieram do Canadá, Alemanha e Austrália. Cerca de metade eram de ossos de dinossauros (sete espécimes). Todas as amostras foram preparadas por processos padrão para eliminar a contaminação e, em seguida, foram submetidas a um laboratório para espectrometria de massa atômica. As idades variaram entre 17.850 a 49.470 anos de radiocarbono.
Como pode ser visto, parece que está cada vez mais difícil defender o dogma de que os dinossauros viveram há milhões de anos na escala geológica, pois se há tecido mole em fósseis de dinossauros e até mesmo células sanguíneas e DNA, eles não podem ter morrido há tanto tempo, ainda que suposições sobre influências do ambiente e do ferro na preservação das biomoléculas tenham sido levantadas. Fato é que evidências científicas indicam que biomoléculas em restos fósseis não sobrevivem por até 80 milhões de anos, como algumas pesquisas apontam. Há evidências de que a degradação de biomoléculas ocorre depois da morte em um tempo entre semanas a décadas, com alguns fragmentos moleculares resistentes que poderiam sobreviver até no máximo 100 mil anos.[9, 17] Outra pesquisa sugeriu que o colágeno não deveria aguentar num organismo fóssil por mais de 2,7 milhões de anos, na melhor das hipóteses.[18]
Além disso, é curioso observar as tentativas de evolucionistas em relacionar muitas dessas descobertas com uma suposta contaminação, e também o modo como eles agem para abafar as descobertas ou métodos conflitantes com suas hipóteses de “milhões de anos”. Um pesquisador que segue apenas as evidências deve-se perguntar: Por quê? O público tem o direito de conhecer a cronologia real dos dinossauros e a verdade sobre a história da Terra.
(Everton Fernando Alves é enfermeiro e mestre em Ciências da Saúde pela UEM; seu e-book pode ser lido aqui)
Referências:
[1] Soares LPCM, Kerber BB, Osés GL, Oliveira AM, Pacheco MLAF. “Paleobiologia e Evolução: o potencial do registro fossilífero brasileiro.” Revista Espinhaço 2013; 2(1): 24-40.
[2] Morell V. “Dino DNA: the hunt and the hype.” Science. 1993; 261(5118):160-2.
[3] Schweitzer MH, Wittmeyer JL, Horner JR, Toporski JK. “Soft-Tissue Vessels and Cellular Preservation in Tyrannosaurus rex.” Science. 2005; 307(5717):1952-5.
[4] Yeoman B. “Schweitzer’s Dangerous Discovery.” Discover Magazine 2006; 27(4):37-41. Disponível em: http://discovermagazine.com/2006/apr/dinosaur-dna ou
[5] Entrevista concedida por Jeffrey Bada. In: Yeoman B. “Schweitzer’s Dangerous Discovery.” Discover Magazine 2006; 27(4):37-41. Disponível em:http://discovermagazine.com/2006/apr/dinosaur-dna
[6] Kaye TG, Gaugler G, Sawlowicz Z. “Dinosaurian soft tissues interpreted as bacterial biofilms.” PLoS One. 2008; 3(7):e2808.
[7] Wieland C. “More confirmation for dinosaur soft tissue and protein.” Journal of Creation 2009; 23(3):10–11. Disponível em:http://creation.com/images/pdfs/tj/j23_3/j23_3_10-11.pdf
[8] Schweitzer MH, Zheng W, Organ CL, Avci R, Suo Z, Freimark LM, Lebleu VS, Duncan MB, Vander Heiden MG, Neveu JM, Lane WS, Cottrell JS, Horner JR,Cantley LC, Kalluri R, Asara JM. “Biomolecular Characterization and Protein Sequences of the Campanian Hadrosaur B. Canadensis.” Science. 2009; 324(5927):626-31.
[9] Schweitzer MH, Wittmeyer JL. “Dinosaurian soft tissue taphonomy and implications.” In: AAAS Annual meeting, Abstracts with Programs, St. Louis, Missouri, USA, 16-20 de Fevereiro de 2006.
[10] Schweitzer MHZheng WCleland TPGoodwin MBBoatman ETheil EMarcus MAFakra SC. “A role for iron and oxygen chemistry in preserving soft tissues, cells and molecules from deep time.” Proc Biol Sci. 2013; 281(1775):20132741.
[11] Smith C. “Dinosaur soft tissue.” [Jan. 2014]. Creation, 2014. Disponível em:http://creation.com/dinosaur-soft-tissue
[12] Miller H, Owen H, Bennett R, De Pontcharra J, Giertych M, Taylor J, Van Oosterwych MC, Kline O, Wilder D, Dunkel B. “A comparison of δ13C & pMC Values for Ten Cretaceous-jurassic Dinosaur Bones from Texas to Alaska, USA, China and Europe.” In: AOGS 9th Annual General Meeting. 13 to 17 Aug 2012, Singapore. Disponível em:http://4.static.img-dpreview.com/files/p/E~forums/50713079/dfdc0a3fdc564435bb159bce43a40d77
[13] Armitage MH, Anderson KL. “Soft sheets of fibrillar bone from a fossil of the supraorbital horn of the dinosaur Triceratops horridus”. Acta Histochem. 2013; 115(6):603-8.
[14] CBS Los Angeles. “Lawsuit: CSUN Scientist Fired After Soft Tissue Found On Dinosaur Fossil.” [Jul. 2014]. CBS Los Angeles, 2014. Disponível em:http://losangeles.cbslocal.com/2014/07/24/scientist-alleges-csun-fired-him-for-discovery-of-soft-tissue-on-dinosaur-fossil/
[15] Bertazzo SMaidment SCKallepitis CFearn SStevens MMXie HN. “Fibres and cellular structures preserved in 75-million–year-old dinosaur specimens.” Nat Commun. 2015; 6:7352.
[16] Thomas B, Nelson V. “Radiocarbon in Dinosaur and Other Fossils.” Creation Research Society Quarterly 2015; 51(4):299-311.https://creationresearch.org/index.php/extensions/crs-quarterly/s5-frontpage-display/item/117
[17] Entrevista concedida por Mary Schweitzer. “Protein links T. rex to chickens.” [Abr. 2007]. Entrevistador: Paul Rincon. BBC News, 2007. Disponível em:http://news.bbc.co.uk/2/hi/6548719.stm
[18] Nielsen-Marsh C. “Biomolecules infossil remains: Multidisciplinary approach to endurance.” The Biochemist 2002; 24(3):12-14.

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