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sábado, 28 de setembro de 2013
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Diálogo sobre Miguel e Lúcifer - conclusão
Devido a essa comparação do profeta Isaías com Vênus, “filho da alva”, helel ben shajar no hebraico, Tertuliano, Jerônimo e outros chamados pais da igreja usaram helel do verbo halel, dar luz ou brilhar, lúcifer, em latim, para denominar o anjo rebelde que ambicionou assentar-se no “monte da congregação” (Is 14:13) ou “monte de Deus” (Ez 28:16). Não ignoro o fato de tanto o rei babilônico como o de Tiro serem pagãos e segundo seu folclore religioso os deuses se reuniam num monte alto, de onde decidiam os assuntos da Terra. Até porque essas culturas pagãs propagavam e muito a versão satânica do conflito entre o mal e Deus! Isso se repete com frequência nos achados arqueológicos – histórias semelhantes as da Bíblia sendo que exaltando o dragão em vez de Miguel. Para um estudioso das Escrituras, tal semelhança se explica assim, Satanás pregando seu evangelho, recontando a história de sua derrota na sua versão mentirosa de guerreiro vencedor! Se eu acreditasse no paganismo, então poderia concordar que as expressões bíblicas que envolvem o “monte de Deus” são simples referências as tradições pagãs. No entanto, as Escrituras me fazem enxergar que tais mitos são evidências da luta entre Satanás ou Lúcifer e Jesus também presente nas culturas pagãs, e o uso correto que o Espírito Santo e Seus profetas fizeram desses mitos, que foi exatamente corrigir a versão simplista e enganadora dos anjos maus ao apresentar a existência de um “monte da congregação” real, o “monte Sião” (Ap 14:1, Hb 12:22 e Sl 2:6) no Céu, de onde Lúcifer foi expulso juntamente com os outros rebeldes contaminados por ele e por suas heresias (comp. Ap 12:4 e Is 9:15).
Isso enfatiza a divindade de Miguel ou a de Jesus, pois, se Satanás estivesse guerreando com uma simples criatura de Deus, como entender Isaías, o qual afirmou que Lúcifer queria dominar o Céu e ser “semelhante ao Altíssimo” (Is 14:14)? Se sua luta era e é contra o Altíssimo, como entender que Miguel é só mais um anjo do bem? Na verdade, Miguel é o Altíssimo na forma de anjo, assim como Jesus é o Altíssimo na forma humana. Vamos às evidências bíblicas para essas afirmações poderosas. Acompanhe mais uma sequência de raciocínios bíblicos maravilhosos (arrumação por assuntos de textos espalhados nas Escrituras):
“Então sonhou: estava posta sobre a terra uma escada, cujo topo chegava ao céu; e eis que os anjos de Deus subiam e desciam por ela; por cima dela estava JAVÉ, que disse: Eu sou JAVÉ, o Deus de Abraão teu pai, e o Deus de Isaque; esta terra em que estás deitado, eu a darei a ti e à tua descendência. Disse-me o anjo de Deus no sonho: Jacó! Eu respondi: Eis-me aqui. Eu sou o Deus de Betel, onde ungiste uma coluna, onde me fizeste um voto” (Gn 28:12, 13 e 31:11, 13, ARA).
Primeira conclusão: o Anjo de Deus ou de JAVÉ é o próprio JAVÉ, de modo que não é errado afirmar que em Gn 18 o Anjo de JAVÉ conversou com Abraão! Confira essa mesma verdade em Êx 3 e Zc 12:8. Deus não só criou os anjos, como assumiu essa posição. E como anjo, como Deus Se chama? “Anjo de JAVÉ” (Jz 13:19, 22), “Anjo de Deus” como lemos em Gênesis e em praticamente todo o Antigo Testamento, e também Miguel. Vamos para as evidências bíblicas desta última afirmação:
“Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu por vinte e um dias; e eis que Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu o deixei ali com os reis da Pérsia. Naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu povo; e haverá um tempo de tribulação, qual nunca houve, desde que existiu nação até aquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro” (Dn 10:13 e 12:1). “Respondeu ele: Não; mas venho agora como príncipe do exército de JAVÉ. Então Josué, prostrando-se com o rosto em terra, o adorou e perguntou-lhe: Que diz meu Senhor ao seu servo? Então respondeu o príncipe do exército de JAVÉ a Josué: Tira os sapatos dos pés, porque o lugar em que estás é santo. E Josué assim fez” (Js 5:14, 15). “E apareceu-lhe o anjo de JAVÉ em uma chama de fogo do meio duma sarça. Moisés olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia; pelo que disse: Agora me virarei para lá e verei esta maravilha, e por que a sarça não se queima. E vendo JAVÉ que ele se virara para ver, chamou-o do meio da sarça, e disse: Moisés, Moisés! Respondeu ele: Eis-me aqui. Prosseguiu Deus: Não te chegues para cá; tira os sapatos dos pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa” (Êx 3:2-4).
A Bíblia nos oferece vislumbres fantásticos de Miguel como príncipe-anjo de Deus, mesmo sendo o próprio Deus, pois exigiu adoração de Josué assim como Ele fizera décadas atrás com Moisés! Se parássemos por aqui já teríamos motivos suficientes para crer na divindade de Miguel. As Escrituras não pregam o politeísmo, mas ensinam sobre as Pessoas divinas – Pai, Jesus e Espírito Santo, a unidade da Trindade, assim como a unidade no casamento entre macho e fêmea (Gn 2:24) e a unidade do corpo místico de Cristo aqui na Terra, Sua Igreja (Jo 17). Ora, se Miguel (cf. Dn 12:1) é “o defensor” (ARA) ou protetor (NVI) ou “que se levanta a favor” (TB) do povo de Deus especialmente no “tempo de angústia” escatológico (comp. Dn 12:1 e I Jo 2:1), é digno da adoração recebida só por JAVÉ e o Anjo de JAVÉ (Js 5:15 e Êx 3:4, ou você encontra outro príncipe digno de adoração na Bíblia além de Miguel?), expulsou Satanás do Céu (Ap 12:7), veio ressuscitar Moisés (comp. Jd 9 e Mt 17:3), tem os Seus anjos e é maior e mais forte do que eles (cf. Dn 10:13 e Ap 12:7), Miguel só pode ser a mesma Pessoa divina de Jesus, ou melhor – uma das três naturezas de Jesus! Jesus é o Anjo de Deus, pois Ele se identificou com o “Eu Sou” de Êxodo 3, cf. Jo 8:58, o qual era o Anjo de JAVÉ. Jesus é Homem, pois morreu. Jesus é Deus, pois antes de possuir as duas outras naturezas, Ele já existia (Jo 1:1-5). Como Homem Ele é menor do que o Pai (Jo 14:28) e do que os anjos (Hb 2:9). Como Anjo Ele trata os anjos como Seus semelhantes, inclusive Satanás (comp. Jd 6 e Dn 10:13). Porém, como Deus é superior a tudo, é Salvador da humanidade, vindicador do caráter da Trindade e destruidor do mal (II Ts 2:8)!
Conclusão Se Miguel não é divino, então por que Gabriel não venceu o “príncipe da Pérsia” sozinho? Se Miguel não é divino, então por quê Ele venceu Satanás no Céu? Quem é o “descendente” da mulher de Gn 3:15? Se é Jesus, então como afirmar que Jesus é criatura apenas, uma vez que esse texto é uma autoafirmação divina de que Deus se tornaria um descendente de Eva ou da humanidade para esmagar um anjo ou todo o mal?! Eva em Gn 4:1 pensou que Caim já era JAVÉ em forma de gente! Perceba que essas perguntas são problemas eternos para aqueles que interpretam Jesus observando apenas umas de Suas três naturezas, uma interpretação simplista e completamente equivocada. Se Jesus não fosse o Anjo de JAVÉ (ou ainda Anjo JAVÉ), por que Ele não enviaria o Anjo de JAVÉ ou o Miguel liderando os demais anjos em Sua vinda (cf. Mt 24:30, 31)? Descrer que Miguel é Jesus faz com que existam 5 Pessoas divinas – o Pai, Jesus, o Espírito, o Anjo de JAVÉ e Miguel. Lúcifer, ou melhor, o ex-Lúcifer, guerreou contra Jesus porque achava que ao assumir Sua natureza angelical, Deus Se tornaria vulnerável! Ledo engano, pois foi precisamente Miguel quem o expulsou do Céu! Outros hoje acham que Deus fica vulnerável em Sua natureza humana, o Cristo, daí criam um politeísmo onde o Pai é JAVÉ e Jesus é Seu primeiro filho, mas digno de adoração, além de negarem a divindade do Senhor Espírito! Logo, como afirmei antes neste artigo, permitir que nossa natureza carnal interprete as Escrituras em vez de observar as ambiguidades originais e os vários pontos de vistas dos próprios profetas bíblicos a respeito do tópico, é facilitar o trabalho daquele que existe para mentir sobre o caráter de Deus e o seu próprio. O resultado é a existência de várias denominações religiosas, contraditoriamente cristãs, que ensinam apenas pedaços do que a Palavra de Deus diz ou então algo que ela não diz! Daí o estilo de muitos professos cristãos não se diferencia muito daqueles que decididamente não estão se preparando para a volta de Jesus. A hermenêutica bíblica é algo muito sério. Só o Senhor Espírito deve ter o direito de presidi-la e a verificação disso se dá no caráter do estudante das Escrituras que vive no Espírito! “Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas” (Ap 2:29). Hendrickson Rogers
Todo o artigo aqui: "Diálogo sobre Miguel e Lúcifer - introdução"
"Diálogo sobre Miguel e Lúcifer - 2ª parte"
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Postado por
Hendrickson Rogers
às
15:05
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Diálogo sobre Miguel e Lúcifer - 2ª parte
Querido Alexandre, fico
feliz em me comunicar com alguém que demonstra ter o costume de estudar as
Escrituras, não somente lê-las ou ouvi-las! Parabéns e que o Senhor Espírito –
o Autor da inspiração (II Pe 1:20, 21) e Dono do dom profético (I Co 12:7-11) e
de sua interpretação – continue com sua mente e influenciando seu caráter!
Respondendo suas indagações e comentando suas colocações
“Por que Deus na sua infinita sabedoria faria um texto tão confuso que mistura em um momento uma lamentação contra a babilônia e em outro momento fala de um suposto anjo caído, como se Ele se importasse com a história de (com o perdão da palavra) idiotas como esses pra perder tempo falando algo para alguém que não tem mais volta, e depois voltar a falar da babilônia outra vez?” (Alexandre*)
Primeiramente sugiro a você que não chame Satanás ou qualquer um dos demais anjos caídos de “idiota”. Nem Deus, a maior autoridade do universo, faz isso. Fazer uso de armas carnais contra o autor delas é dar tiros no próprio pé, você me entende? Deus nos dá Suas próprias armas nesse grande conflito. “Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne, pois as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para demolição de fortalezas; derribando raciocínios e todo baluarte que se ergue contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência a Cristo” (II Co 10:3-5, ARA). E o que está registrado na Bíblia não é para quem quer se perder ou já se perdeu, mas “essas coisas aconteceram a eles como exemplos e foram escritas como advertência para nós, sobre quem tem chegado o fim dos tempos” (I Co 10:11, NVI).
Segundo: o fato de você achar alguns textos de Isaías 14 confusos (bem como Ez 28) significa que eles de fato o são?! Você pode achar confusa a dupla abordagem – local e profética – na interpretação destes textos bíblicos, mas isso não é um argumento válido para invalidar a interpretação. Vou lhe apresentar como essa ambiguidade bíblica se repete frequentemente em ambos os testamentos e como o próprio Deus é o responsável por ela, ou seja, não se trata de uma escolha do profeta escritor dos textos ou de uma conveniência religiosa, mas do significado original do texto a tal ponto que, de outo modo, sua interpretação fica incompleta ou completamente errada!
Exemplo 1 “Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dessa não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2:17). Se usarmos o método que você usou para entender Is 14 e Ez 28 aqui nesta passagem, chegaremos a conclusão absurda de que Deus mentiu, já que Adão comeu do fruto, foi expulso do jardim vivo e só veio a falecer com 930 anos (Gn 5:5)! Por outro lado, evitando essa interpretação simplista que faz Deus errar, temos que procurar o significado original do texto. Paulo e o próprio Moisés, autor do Pentateuco, entre outros profetas, entenderam o raciocínio divino de Gn 2:17: “Vocês estavam mortos em suas transgressões e pecados, nos quais costumavam viver, quando seguiam a presente ordem deste mundo” (Ef 2:1, 2, NVI). “O salário do pecado é a morte” (Rm 6:23). “Hoje invoco os céus e a terra como testemunhas contra vocês, de que coloquei diante de vocês a vida e a morte, a bênção e a maldição. Agora escolham a vida, para que vocês e os seus filhos vivam, e para que vocês amem o Senhor, o seu Deus, ouçam a sua voz e se apeguem firmemente a ele. Pois o Senhor é a sua vida, e ele lhes dará muitos anos na terra que jurou dar aos seus antepassados, Abraão, Isaque e Jacó” (Dt 30:19, 20, NVI). Ou seja, a morte profetizada por JAVÉ em Gn 2:17 era tanto a física quanto a espiritual, com ênfase nesta última, já que o casal não morreu fisicamente no dia em que comeram, muito embora tenham começado a morrer, tanto eles quanto o restante da criação de Deus!
Exemplo 2 As profecias preditas pelo próprio JAVÉ Deus em carne, o Senhor Jesus, em Mateus 24, são outro excelente exemplo da ambiguidade deliberada por Deus nalgumas passagens bíblicas! Os versinhos 4 – 29 tanto já tiveram seu cumprimento no contexto judaico (destruição de Jerusalém, 70 d.C.), como nos séculos de predominância católica no contexto político-religioso, bem como têm se cumprido em nossos dias e ainda se cumprirão imediatamente antes da vinda do Filho do homem, o v. 30 nos assegura! Ignorar isto e interpretar Mt 24:4-29 como cumprido ou como a se cumprir ainda revela desconhecimento bíblico profundo e interfere até mesmo na compreensão do que é a verdade segundo as Escrituras e seu impacto na vida diária, me refiro ao estilo de vida Deus espera de Seus filhos!
“Em nenhum momento Isaías foi incitado a citar nome de anjo, ou se referir a alguém que não fosse o reino babilônico” (Alexandre).
Sério? Então, o referido homem “rei da babilônia” (Is 14:4) tinha poderes sobrenaturais e tinha ambições sobre-humanas, pois o profeta o descreveu assim: “Como você caiu dos céus, ó estrela da manhã, filho da alvorada! Como foi atirado à terra, você, que derrubava as nações! Você que dizia no seu coração: "Subirei aos céus; erguerei o meu trono acima das estrelas de Deus; eu me assentarei no monte da assembleia, no ponto mais elevado do monte santo. Subirei mais alto que as mais altas nuvens; serei como o Altíssimo"” (Is 14:12-14, NVI). É bem verdade que Nabucodonosor, um dos reis babilônicos, passou por uma possível epifania como castigo por sua arrogância contra Deus (Dn 4), mas Isaías 13 e 14 e a cronologia bíblica-histórica deixam claro que a) o “rei da Babilônia” é uma referência ao reino babilônico em seu auge avassalador com suas várias sucessões reais e b) Nabucodonosor nem fraudas usava ainda quando a profecia de Isaías já existia e apontava para o passado de um ser que em sua arrogância caíra dos céus, embora almejasse ser maior do que JAVÉ!
Acompanhe a sequência de textos bíblicos numa ordem e contexto que realçam seu significado original, e apesar de fora de seus contextos bíblicos, não têm seu valor alterado e nos ajudam a entender Is 14 e Ez 28!
“Enquanto as estrelas matutinas juntas cantavam e todos os anjos se regozijavam” (Jó 38:7, NVI). “Sua cauda [do dragão] arrastou consigo um terço das estrelas do céu, lançando-as na terra” (Ap 12:4). “Houve então uma guerra no céu. Miguel e seus anjos lutaram contra o dragão, e o dragão e os seus anjos revidaram. Mas estes não foram suficientemente fortes, e assim perderam o seu lugar no céu. O grande dragão foi lançado fora. Ele é a antiga serpente chamada diabo ou Satanás, que engana o mundo todo. Ele e os seus anjos foram lançado à terra” (Ap 12:7-9). “Certamente, se Deus não se refreou de punir os anjos que pecaram, mas, lançando-os no Tártaro, entregou-os a covas de profunda escuridão, reservando-os para o julgamento” (II Pe 2:4, Tradução Novo Mundo).
(Não é errado trabalhar com sequências de textos bíblicos como a construída logo acima quando o significado de cada texto é mantido mesmo fora de seu contexto! A própria Bíblia é um conjunto de ensinamentos espalhados que podem ser organizados numa sequência razoável. Cf. Is 28:10, 13)
Isaías 14 e Ez 28 têm seus significados proféticos realçados pela sequência acima. Um certo anjo, brilhante como o Vênus, criado perfeito (algo que do rei de Tiro, por exemplo, nunca poderia se dizer já que nascemos em pecado, Sl 51:5; cf. Ez 28:15) e ocupando a posição de querubim como aqueles dois da tampa ou propiciatório da “arca do Testemunho” (Êx 25:16-22).
Aliás, vemos ali estátuas muito mais antigas do que a imagem que você me apresentou no link http://misteriosantigos.50webs.com/Ciro_o_Grande.jpg, as quais só evidenciam a existência desses seres angelicais majestosos! Sua própria figura no link não tem nada que ver com o rei de Tiro, mas nos ajuda a perceber como os antigos povos contemporâneos ao Antigo Testamento e até a ele anteriores já possuíam conhecimento sobre a existência dessa classe de anjos, uma vez que suas esculturas reflitem um ensinamento bíblico datado muito anterior a elas (Gn 3:24 cita querubins aqui na Terra na época do primeiro casal!); lembre-se que até Moisés nasceu, morreu, foi ressuscitado e trasladado (Jd 9 e Mt 17:3) muito antes das culturas dos povos mencionados, de modo que não se pode dizer que os querubins da arca sejam posteriores aos achados arqueológicos! (Hendrickson Rogers)
Estude todo o artigo: "Diálogo sobre Lúcifer e Miguel - introdução"
"Diálogo sobre Lúcifer e Miguel - conclusão"
* Alexandre é um leitor deste blog.
Diálogo sobre Miguel e Lúcifer - introdução
"Olá, não querendo ser chato (mas com certeza vai soar assim)[,] [o]nde está escrito que Miguel é Deus? Onde está escrito sobre "Lúcifer"? Por que você acha que "Lúcifer" é alguém? a palavra lúcifer é adjetivo e não substantivo nominal, tanto que em alguns textos antigos em uma das cartas de pedro esta usado o mesmo termo se referindo a Cristo. E em nenhum lugar da bíblia se refere a uma entidade chamada Lúcifer e nem sobre uma descrição do "satanás" "diabo" "anti-cristo" ou coisa assim, nem como querubim nem como nada" (Alexandre*, comentando o artigo: O Plano da Redenção para os anjos - 2ª parte)
Obrigado por seu comentário e
seu interesse num diálogo e parabéns por pensar em assuntos bíblicos tão
importantes para nosso desenvolvimento espiritual.
Respondendo a sua primeira indagação, eu lhe sugiro
os seguintes artigos:
Para as suas duas últimas perguntas: Isaías 14:12
(KJ) afirma:
"How art
thou fallen from heaven, O Lucifer, son of the morning! {how} art thou cut down
to the ground, which didst weaken the nations! {O Lucifer: or,
O day star}".
Na NVI está escrito assim:
"Como você caiu dos céus, ó estrela da manhã,
filho da alvorada! Como foi atirado à terra, você, que derrubava as
nações!"
Na LXX aparece o termo "εωσφόρος",
"estrela da manhã" ou "lúcifer" (filho da luz). Um adjetivo
aplicado a um sujeito muito real, certo?
O mesmo adjetivo é aplicado ao Senhor Jesus em II Pe
1:19, confira:
"We have
also a more sure word of prophecy; whereunto ye do well that ye take heed, as
unto a light that shineth in a dark place, until the day dawn, and the day star
arise in your hearts" (KJ).
"Assim, temos ainda mais firme a palavra dos
profetas, e vocês farão bem se a ela prestarem atenção, como a uma candeia que
brilha em lugar escuro, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em seus
corações" (NVI).
Pedro também usou o símbolo "leão" (I Pe
5:8) para representar a Satanás enquanto João (Ap 5:5) o usa para Jesus! A
serpente representa tanto Satanás (Ap 12:9) quanto Jesus (Jo 3:14), e por aí
vai! Esses paralelos evidenciam a existência do anjo caído, Satanás ou Lúcifer,
já que Jesus é uma Pessoa bastante real!
Por fim, consultemos o profeta Ezequiel: "Você
foi ungido como um querubim guardião, pois para isso eu o determinei... Por
meio do seu amplo comércio, você encheu-se de violência e pecou. Por isso eu o
lancei em desgraça para longe do monte de Deus, e eu o expulsei, ó querubim
guardião, do meio das pedras fulgurantes" (28:14 e 16).
Aquele que era como a Estrela da manhã, como Jesus;
aquele que era um anjo querubim, como Jesus também possui a natureza angelical
(cf. os dois artigos sugeridos acima), se tornou "diabo" ou acusador,
"satanás" ou adversário! Jesus não. Ele nunca deixou de ser a Estrela
da manhã e hoje Sua luz alcança a todos os que vivem na noite sombria das
trevas do pecado! (Hendrickson Rogers)
O artigo continua: "Diálogo sobre Miguel e Lúcifer - 2ª parte".
"Diálogo sobre Miguel e Lúcifer - conclusão"
"Diálogo sobre Miguel e Lúcifer - conclusão"
*Alexandre é um leitor do blog.
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
Livro: O Plano da Redenção para os anjos
Por
que Jesus morreu pelos humanos caídos e não pelos anjos caídos? Por que estes
não tiveram uma segunda chance? Ou eles tiveram até a cruz? Lúcifer conheceu o
plano da Redenção antes da fundação do mundo?
“Portanto, por meio do
Filho, Deus resolveu trazer o Universo
de volta para si mesmo. Ele trouxe a paz por meio da morte do seu Filho na
cruz e assim trouxe de volta para si mesmo todas
as coisas, tanto na terra como no céu.” (Cl 1:20, NTLH).
“E que, havendo feito a
paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer
nos céus” (ARA).
“Foi por meio do seu
Filho que Deus reconciliou consigo todas
as coisas, no céu e na terra, pois a morte de Cristo na cruz trouxe para
todos a paz com Deus através de seu
sangue” (NBV).
Esse texto paulino
talvez sugira que Jesus morreu também para solucionar problemas celestiais, não
somente terrenos, como a queda de anjos, por exemplo! Por outro lado, Paulo
pode querer se referir aos pecados humanos registrados no Santuário celestial,
como ele escreveu aos Hebreus (Hb 9:23).
No entanto, Paulo não
foi o único a escrever sobre “problemas celestiais”. Judas, possível irmão do
Homem Jesus, por parte do esposo de Sua mãe Maria (cf. Mt 13:55, Gl 1:19 e Jd
1), menciona em sua carta sobre anjos “que não guardaram o seu estado original”
(verso 6)! Seria o caso de, alguns dentre esses, terem se arrependido e
recebido o perdão de Deus sem haver a necessidade de serem expulsos do Céu com
Lúcifer? João escreveu: “o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se
manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo” (I Jo 38).
Poderíamos visualizar este princípio no contexto da sedição de Lúcifer no Céu? Claro
que sim, pois “Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre” (Hb
13:8)! Vamos organizar cronologicamente, então, as ideias e os eventos
pré-históricos (e históricos) para encontrarmos respostas.
Baixe o livro AQUI e continue lendo!
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Raciocínio Lógico
Postado por
Hendrickson Rogers
às
19:43
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O Plano da Redenção para os anjos - Apêndice
Apêndice
Quais as opções dos anjos rebelados? Estariam eles destinados a vagar sem
destino por um universo vazio de vida, sendo o Céu a única exceção? Ou senão permanecer
na Terra “vazia” e possivelmente deformada por eles mesmos antes da criação? Ou
existe vida em outros planetas e Satanás os alvejou tentando deformá-los também?
Onde o originador do mal arrumou experiência para obter tamanho êxito na
tentação que realizaria tempos depois no Éden? Só essas indagações já atiçam
nosso raciocínio, não acha? E quando eu procuro as respectivas respostas
bíblicas, aí é que meus pensamentos são conduzidos para fora de nossa realidade
terrena sombria! Analise comigo. “Então, lhes propôs Jesus esta parábola: Qual,
dentre vós, é o homem que, possuindo cem ovelhas e perdendo uma delas, não
deixa no deserto as noventa e nove e vai em busca da que se perdeu, até
encontrá-la? Achando-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo. E, indo para
casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já
achei a minha ovelha perdida. Digo-vos que, assim, haverá maior júbilo no céu
por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não
necessitam de arrependimento” (Lc 15:3-7). Não querendo fundamentar uma crença
numa ilustração (parábola) contada pelo Senhor, mas em nível de hipótese,
poderia Jesus está Se referindo a outros mundos habitados, porém não caídos? Afinal,
não foi apenas uma ovelha que se desviou, mas logo as duas ovelhas primitivas
criadas – Adão e Eva! Perceba a ênfase de Cristo ao repetir essa ideia de que
somente um, dentre alguns, que se perdeu e mais tarde foi achado: acontece com
apenas uma dentre cem ovelhas, com a única dracma perdida e com o único filho
pródigo (cf. Lc 15: 8-32)! É claro que a intenção de Jesus com essas três
ilustrações também era enfatizar o “júbilo no céu por um pecador que se
arrepende”. Mas, certamente os personagens não caídos de cada uma das parábolas
representam “justos que não necessitam de arrependimento”, ou seja, que não
pecaram! Sendo assim, como “não há justo, nem um sequer” (Rm 3:10) em nosso
planeta (a não ser os que precisaram passar pelo arrependimento), esses justos
das parábolas não são terráqueos e mais – são a maioria! Embora a última das
três apresente uma proporção de meio a meio, as primeiras duas explicitam 99% e
90%, respectivamente, a quantidade de não perdidos ou não desviados. Talvez a
parábola do Pai misericordioso, mais conhecida como a do filho pródigo, evidencie
as duas únicas opções, os dois únicos caminhos que os filhos de Deus sempre
possuíram, enquanto as duas primeiras exploram a ideia de que a minoria dos
filhos de Deus espalhados pelo universo é que se desviou dEle, apesar de isso
não fazer a menor diferença para o amante “Pastor” e a preocupada e incansável “Dona
de casa”! Como eu escrevi, não quero me basear numa parábola para crer que há
vida superior e justa em outros planetas, de modo que vou abordar textos mais
literais na busca pelas respostas. Retornemos a Jo 1:6 - “Num dia em que os
filhos de Deus vieram apresentar-se perante JAVÉ, veio também Satanás entre
eles”. Já analisamos uma possível linguagem metafórica presente no texto. Vamos
avaliar agora se todo ele foi construído desse modo ou se há algo de literal
nele. A expressão “os filhos de Deus” tem sido interpretada por alguns
estudiosos das Escrituras como se referindo aos anjos de Deus. De fato, ainda
no livro de Jó encontramos: “quando as estrelas da alva, juntas, alegremente cantavam,
e rejubilavam todos os filhos de Deus” (38:7). As estrelas são um belo símbolo
para os anjos conforme os profetas Judas (Jd 6 e 13) e João (Ap 1:20 e 12:4).
No entanto, afirmar que “todos os filhos de Deus” se resumem aos anjos é um
tremendo desconhecimento bíblico! Observe os textos seguintes e tente encontrar
os anjos: “Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de
Deus” (Mt 5:9). “O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos
filhos de Deus” (Rm 8:16); “vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens
eram formosas, tomaram para si mulheres, as que, entre todas, mais lhes
agradaram” (Gn 6:2). “Cainã, filho de Enos, Enos, filho de Sete, e este, filho
de Adão, filho de Deus” (Lc 3:18). “E o centurião e os que com ele guardavam a
Jesus, vendo o terremoto e as coisas que haviam sucedido, tiveram grande temor
e disseram: Verdadeiramente, este era o Filho de Deus.” (Mt 27:54, ARC). Ora,
se o Senhor Jesus, Paulo, Moisés e Lucas chamam seres humanos, e não apenas os anjos,
de “filhos de Deus”, devemos investigar quem são aqueles que recebem esse
título em Jó 1:6!
Alguns detalhes no
texto que eu julgo reveladores: Talvez o que temos ali em Jó 1:6 e 7 seja o
seguinte: a) representantes de mundos criados por Deus chegando até JAVÉ por
meio de anjos não caídos; b) representantes de mundos criados por Deus chegando
até JAVÉ por eles mesmos, exceto no caso de Satanás que perdera o privilégio de
permanecer no Céu. Que o anjo rebelde representa nosso planeta em vez de um ser
humano, isto se deduz de textos como: “Deus os
abençoou, e lhes disse: "Sejam férteis e multipliquem-se! Encham e
subjuguem a terra! Dominem sobre os
peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se movem pela
terra"” (Gn 1:28, NVI). “Tomou, pois, Deus Jeová ao
homem, e pô-lo no jardim do Éden para o cultivar e guardar” (Gn 2:15, Sociedade Bíblica Britânica). “Eles, porém, como
Adão, transgrediram o pacto” (Os 6:7, Imprensa Bíblica). “Chegou a hora de ser
julgado este mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo” (Jo 12:3, NVI). “Já
não falarei muito convosco, porque vem o príncipe do mundo; ele nada tem em mim”
(Jo 14:30, SBBri). O próprio Deus encarnado reconheceu o principado de Satanás,
o adversário que o usurpou do homem após derrota-lo no Éden. E o preocupado príncipe deste mundo levou a
JAVÉ seu “dilema” a respeito de Jó (ou teve sua mensagem levada por um anjo não
caído) confirmando inclusive sua área de atuação e jurisdição: “Perguntou Jeová
a Satanás: Donde vens? Respondeu Satanás a Jeová: De rodear a terra, e de
passear por ela” (Jó 1:7, idem). Se JAVÉ tiver feito a mesma pergunta receptiva
aos “filhos de Deus”, o que será que Ele ouviu? A mesma resposta do anjo
rebelde? Talvez cada um tenha mencionado sua área de atuação também, seu
planeta, seu dilema legítimo ou seu louvor... Embora as Escrituras não
esclareçam esse tema pra gente, elas deixam em evidência a possibilidade de que
os “filhos de Deus” se refiram a outras criaturas além dos anjos! Aliás, se os
seres humanos caídos e em seguida redimidos puderam viajar da Terra ao Céu,
como por exemplo Enoque, Moisés, Elias e os 24 anciãos do Apocalipse, que dizer
de seres tão perfeitos quanto os anjos não caídos que habitam esse vasto
universo criado por Deus? A Bíblia me permite imaginar a liberdade dessas
criaturas racionais e poderosas, desses “filhos de Deus” extraterrestres e extracelestes
que certamente escolheram confiar em e obedecer a Deus, assim como o primeiro
casal teve sua chance! Talvez a liberdade deles tenha sido provada e seu
destino escolhido da mesma maneira que no jardim do Éden, aqui em nosso
planeta. Deus pode ter permitido a viagem de Satanás até Seus outros planetas
criados, após a expulsão dele do Céu e antes da criação na Terra. E esses “filhos
de Deus”, em vez de comer do fruto proibido, decidiram escutar Seu Criador e
submeter sua vontade a dEle! São possibilidades bíblicas. (Hendrickson Rogers)
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sexta-feira, 20 de julho de 2012
O Plano da Redenção para os anjos - introdução ao Apêndice
Apêndice Quais as opções dos
anjos rebelados? Estariam eles destinados a vagar sem destino por um universo
vazio de vida, sendo o Céu a única exceção? Ou senão permanecer na Terra “vazia”
e possivelmente deformada por eles mesmos antes da criação? Ou existe vida em
outros planetas e Satanás os alvejou tentando deformá-los também? Onde o
originador do mal arrumou experiência para obter tamanho êxito na tentação que
realizaria tempos depois no Éden? Só essas indagações já atiçam nosso
raciocínio, não acha? E quando eu procuro as respectivas respostas bíblicas, aí
é que meus pensamentos são conduzidos para fora de nossa realidade terrena
sombria! Analise comigo. “Então, lhes propôs Jesus esta parábola: Qual, dentre
vós, é o homem que, possuindo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no
deserto as noventa e nove e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la?
Achando-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo. E, indo para casa, reúne os
amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha
ovelha perdida. Digo-vos que, assim, haverá maior júbilo no céu por um pecador
que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de
arrependimento” (Lc 15:3-7). Não querendo fundamentar uma crença numa
ilustração (parábola) contada pelo Senhor, mas em nível de hipótese, poderia
Jesus está Se referindo aqui também a outros mundos habitados, porém não
caídos? Afinal, não foi apenas uma ovelha que se desviou, mas logo as duas ovelhas
primitivas criadas – Adão e Eva! Perceba a ênfase de Cristo ao repetir essa
ideia de que somente um, dentre alguns, que se perdeu e mais tarde foi achado: acontece
com apenas uma dentre cem ovelhas,
com a única dracma perdida e com o
único filho pródigo (cf. Lc 15: 8-32)! É claro que a intenção de Jesus com
essas três ilustrações também era enfatizar o “júbilo no céu por um pecador que
se arrepende”. Mas, certamente os personagens não caídos de cada uma das
parábolas representam “justos que não necessitam de arrependimento”, ou seja,
que não pecaram! Sendo assim, como “não há justo, nem um sequer” (Rm 3:10) em
nosso planeta (a não ser os que passam pelo arrependimento), esses justos das
parábolas não são terráqueos e mais – são a maioria! Embora a última das três
apresente uma proporção de meio a meio, as primeiras duas explicitam 99% e 90%,
respectivamente, a quantidade de não perdidos ou não desviados. Talvez a
parábola do Pai misericordioso, mais conhecida como a do filho pródigo, evidencie
as duas únicas opções, os dois únicos caminhos que os filhos de Deus sempre
possuíram, enquanto as duas primeiras exploram a ideia de que a minoria dos
filhos de Deus espalhados pelo universo é que se desviou dEle, apesar de isso
não fazer a menor diferença para o amante “Pastor” e a preocupada e incansável “Dona
de casa”! Como eu escrevi, não quero me basear numa parábola para crer que há
vida superior e justa em outros planetas, de modo que vou abordar textos mais
literais na busca pelas respostas. Retornemos a Jo 1:6 - “Num dia em que os
filhos de Deus vieram apresentar-se perante JAVÉ, veio também Satanás entre
eles”. Já analisamos uma possível linguagem metafórica presente no texto. Vamos
avaliar agora se todo ele foi construído desse modo ou se há algo de literal
nele. A expressão “os filhos de Deus” tem sido interpretada por alguns
estudiosos das Escrituras como se referindo aos anjos de Deus. De fato, ainda
no livro de Jó encontramos: “quando as estrelas da alva, juntas, alegremente cantavam,
e rejubilavam todos os filhos de Deus” (38:7). As estrelas são um belo símbolo
para os anjos conforme os profetas Judas (Jd 6 e 13) e João (Ap 1:20 e 12:4).
No entanto, afirmar que “todos os filhos de Deus” se resumem aos anjos é um
tremendo desconhecimento bíblico! Observe os textos seguintes e tente encontrar
os anjos: “Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de
Deus” (Mt 5:9). “O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos
filhos de Deus” (Rm 8:16); “vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens
eram formosas, tomaram para si mulheres, as que, entre todas, mais lhes
agradaram” (Gn 6:2). “Cainã, filho de Enos, Enos, filho de Sete, e este, filho
de Adão, filho de Deus” (Lc 3:18). “E o centurião e os que com ele guardavam a
Jesus, vendo o terremoto e as coisas que haviam sucedido, tiveram grande temor
e disseram: Verdadeiramente, este era o Filho de Deus.” (Mt 27:54, ARC). Ora,
se o Senhor Jesus, Paulo, Moisés e Lucas chamam seres humanos, e não apenas os anjos,
de “filhos de Deus”, devemos investigar quem eram aqueles que recebem esse
título em Jó 1:6! (Hendrickson Rogers)
Esta pesquisa está em fase de conclusão. Aguardem!
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segunda-feira, 25 de junho de 2012
O Plano da Redenção para os anjos - 4ª parte
h) Fim permanente do diálogo entre os
anjos não caídos e os caídos. Nova destruição das obras do diabo por parte do
Senhor Jesus! Toda essa liberdade concedida a Satanás
e seus anjos, de levar diante de Deus suas lorotas
por meio dos anjos não caídos, segundo as Escrituras, teve um fim. “Chegou o
momento de ser julgado este mundo, e
agora o seu príncipe será expulso” (Jo 12:31). “Jesus respondeu: — De fato, eu
vi Satanás cair do céu como um raio” (Lc 10:18, NTLH). “E foi expulso o grande dragão,
a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo,
sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos. Então, ouvi grande
voz do céu, proclamando: Agora, veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus
e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o
mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus. Por isso, festejai,
ó céus, e vós, os que neles habitais. Ai da terra e do mar, pois o diabo desceu
até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta” (Ap 12:9,10
e 12). Você percebe que Jesus, João e a “grande voz do céu” estão falando de
uma expulsão de Satanás do Céu posterior a primeira expulsão, a qual teve seu
lugar antes mesmo da criação na Terra?! Vou lhe ajudar a enxergar este fato
importantíssimo, a segunda expulsão do dragão, apresentado pelas Escrituras. O
Senhor Jesus em João 12 afirmou que o mundo estava prestes a ser julgado e
Satanás – o usurpador do principado de Adão e Eva – seria expulso. Mas, o
julgamento dos habitantes de nosso planeta não se daria nos dias de Jesus,
pois, caso assim ocorresse, todos estaríamos condenados, já que o Substituto do
pecador arrependido não teria morrido em seu lugar e o próprio Juiz não estaria
em Seu tribunal celestial para determinar as sentenças! Segundo o profeta
Daniel o tribunal abriria suas portas e o julgamento no Céu começaria somente
após a queda do império romano (cf. Dn 7), o que ocorreu mais de 400 anos
depois da encarnação de Deus aqui na Terra (476 d.C.)! Se nosso Salvador não
estava se referindo ao julgamento celestial dos pecadores terráqueos (cf. At
17:31), então que julgamento Ele tinha em mente? Algum tempo depois, Jesus
asseverou: “o príncipe deste mundo já está julgado”
(Jo 16:11) ou “condenado” (NVI). No tópico anterior (g) nós vimos a aparente liberdade que Satanás possuía ao conversar
com os anjos não caídos e ter suas palavras levadas até Deus por aqueles seres
não contaminados. No entanto, o Senhor Jesus, o Miguel, previu em João 12:31
que Satanás estava prestes a perder essa regalia e não somente isto – estaria julgado
pelos anjos não caídos como não merecedor de nenhum tipo de favor por parte
deles, ou seja, condenado à completa rejeição do Céu! Isto deve ter acontecido
nalgum momento anterior à cruz, pois em João 12:32 o Senhor a mencionou e em
João 16:11 Ele ainda não havia sido “levantado” ou crucificado! Possivelmente,
desde a (primeira) expulsão do Céu, os anjos não caídos toleravam Satanás,
ainda que minimamente, uma vez que eles observavam sua conduta cruel e
destruidora aqui na Terra. Talvez eles pensassem que o ex-Lúcifer não trataria
seu Criador assim quando Ele viesse revestido da humanidade. Quando observaram
a maldade diabólica dos anjos maus contra Aquele que Se submetera às péssimas
escolhas humanas e descera para sacrificar-Se de maneira máxima por eles, para
dar-lhes certeza de que ainda existia esperança para sua situação, para
revelar-lhes o caráter todo-amável da Trindade e Seu esforço divino em favor de
todos os pecadores humanos, e mesmo assim, Satanás dirigir sua energia para
atrapalhar esta obra de redenção e destruir a própria vida (humana) de Jesus,
talvez, então, a partir dessas observações os anjos não caídos “julgaram” e “condenaram”
seus ex-companheiros de perfeição e os “expulsaram” para sempre da posição dialogável
tolerada por eles! Deus deu livre arbítrio para Seus filhos mais velhos que nós
também, e Ele permitiu que eles tomassem essa decisão, realizassem esse
julgamento a respeito de seu relacionamento com Satanás na Terra no tempo
deles! Talvez isto explique muitos dos acontecimentos que envolvem dor e
sofrimento em nosso planeta – o desdobramento do plano divino entre os anjos!
Não enxergamos nada disso, mas talvez o que vemos sejam os resultados desse
conflito angelical, claro, muito bem administrado pela Trindade. Assim sendo,
uma vez que Satanás perdeu perante (alguns dos) os anjos não caídos o que ele
nunca teve perante Deus – o direito de representar o planeta Terra nas reuniões
interplanetárias (cf. Jó 1:6), de tê-lo como seu reino (cf. Mt 4:8,9) e de
enviar recados para Deus por meio dos santos anjos – ele “desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo
que pouco tempo lhe resta” (Ap 12:12)! Alguns detalhes esclarecedores:
Apocalipse 12:7 e 8 se refere à guerra militar ocorrida no Céu e seu resultado,
expulsão de Satanás e seus anjos. Apocalipse 12:9 também se refere à derrota de
Satanás, mas já com o segundo sentido da expulsão de João 12:31, pois em Ap.
12:9 ele é chamado de títulos que até a primeira expulsão Satanás não possuía (“serpente”,
“sedutor de todo o mundo”)! Talvez Lucas 10:18 seja uma referência direta à
segunda expulsão de Satanás, onde Jesus diz tê-lo visto caindo do Céu dias
antes da Cruz! E Apocalipse 12:10-12 menciona que houve uma ordem de festa no
Céu devido a salvação garantida para o pecador que a desejasse por meio da
morte substitutiva de Jesus na Terra e a segunda expulsão de Satanás do Céu.
Talvez vários anjos já não tolerassem o diálogo com o mal e as mensagens trazidas
ao Céu enviadas por ele, e quando houve um consenso angelical quanto a isso, em
algum momento próximo a crucifixão do Messias, então todos eles se alegraram
naquele instante! Por outro lado, lamentaram profundamente pelos habitantes da
Terra, pois, se os anjos maus mesmo divididos em destruir a humanidade e enviar
recados para Deus já causavam tanta desgraça na vida das famílias humanas,
quanto maior desgraça fariam eles após perderem o direito da segunda atividade,
de modo que teriam todo o tempo para se concentrarem numa só realização!! “Ai
da terra e do mar, pois o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo
que pouco tempo lhe resta” (Ap 12:12). O “diabo” ou o acusador não mais teria espaço no Céu. No entanto, acusaria um
pecador por meio de outros e causaria grandes estragos no corpo de Cristo, na
Igreja, por meio de discórdias! O mal sabe que após a Cruz “pouco tempo lhe
resta”. Mas, e eu, vivo consciente disso? De que não tenho mais tempo a perder
com as coisas deste mundo que são exatamente armadilhas do derrotado, porém,
bastante vivo inimigo de Cristo e de Sua obra redentora? Talvez Satanás tivesse
o direito de chegar até os portões do Céu (cf. Sl 24:7-10). Mas os anjos unanimemente
tomaram dele o passaporte que ele
usava para sair do planeta Terra e o atiraram e o confinaram aqui, a ele e aos “seus
anjos” (cf. Ap 12:9 e 13). A partir da Cruz, Satanás foi confinado ao único
planeta, em todo o universo de Deus, que se desgarrou e se perdeu (cf. Lc
15:5-7), mas que em “pouco tempo” será redimido e elevado por Miguel, pelo Cristo,
ao posto de capital do universo, o “novo céu” (cf. Ap 21:1)! “Para isto se
manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo” (I Jo 3:8).
Conclusão Não é a toa que os
anjos não caídos amam estudar o plano da redenção dos homens, “coisas essas que
anjos anelam perscrutar” (I Pe 1:12)! A morte de JAVÉ encarnado na cruz além de
salvar o planeta Terra do mal, salva a todo o universo de uma ressurreição do mal, pois revela de modo
singular e inesgotável o compromisso do Criador com TODAS as Suas criaturas, em
especial com as racionais e livres! Portanto, quem em são juízo pode afirmar
que a Cruz é um assunto que se limita apenas a redenção dos homens? (Hendrickson Rogers)
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sexta-feira, 22 de junho de 2012
O Plano da Redenção para os anjos - 3ª parte
Samuel,
após declarar ao povo um traslado dos direitos do rei Saul, “escreveu-o num
livro e o pôs perante JAVÉ” (I Sm
10:25). Algo interessante ocorre neste e em vários outros textos bíblicos.
Possivelmente os escritos do profeta Samuel foram colocados próximos ou dentro
da arca da aliança (cf. Dt 31:26); ou seja, devemos entender que JAVÉ estava
representado por aquele símbolo sacrossanto, e não que o livro escrito por
Samuel foi arrebatado e colocado no Céu “perante JAVÉ”! Algo semelhante ocorreu
com Salomão quando ele disse: “Bendito seja JAVÉ, o Deus de Israel, que falou pessoalmente a Davi, meu pai” (I Rs
8:15). Porém, quando se lê II Samuel 7: 4,5,17 e 27, chega-se a conclusão que,
por meio de uma “visão” ou “revelação”, o profeta Natã recebeu de JAVÉ a incumbência
de falar a Davi sobre a construção do Templo! Perceba que a expressão “pessoalmente”,
lida isoladamente, dá um significado completamente diferente da realidade,
donde vem a importância de termos uma visão geral da linguagem usada nas
Escrituras para não darmos ao texto um significado não pretendido pelo seu
autor! Satanás não foi ao Céu após sua expulsão de lá. Como representante da
Terra, por usurpação (cf. Gn 2:15, 1:28 e Jo 14:30), ele levou sua questão a
JAVÉ contra Jó num local onde a manifestação de Deus estava (lembre-se, Deus é
onipresente!) ou, possivelmente, por meio dos anjos não caídos! Eu creio nesta
última hipótese (embora ela não exclua necessariamente a primeira!) pelo fato
de a Bíblia deixar muito claro que os anjos não caídos representarem muito bem
ao próprio Deus! Alguns exemplos disso: JAVÉ disse a Abraão que desceria e
veria o pecado de Sodoma e Gomorra que estava “vindo” até Ele (cf. Gn 18:21).
Duas lições implícitas aqui – Ele não desceu e viu fisicamente como Ele estava
conversando com Abraão (Gn 18), mas enviou os dois anjos que com Ele foram
visitar fisicamente aquele patriarca! (Gn 18:21,22 e 19:1) Segundo ponto: o “clamor”
vindo daquelas cidades que estava chegando até JAVÉ, no Céu, possivelmente era
o registro feito pelos anjos não caídos da maldade de seus habitantes e
enviados a Deus! Não estou anulando a onipresença divina, muito menos
definindo-a através dos anjos, mas estou destacando essa linda relação que
existe entre JAVÉ e Seus anjos presente na Bíblia! Outro exemplo: Apocalipse
12:10 afirma que Satanás é “o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus”. Observe que, se entendermos o verso literalmente,
cairemos em vários erros que a Bíblia não contém – Satanás praticamente vive no
Céu ou ele é onipresente, pois vê nossos erros e ainda tem tempo de vomitá-los
diante de Deus; o originador do pecado vê Deus face a face e permanece vivo! Talvez,
o que o profeta ouviu “do céu” (Ap 12:10) signifique: Satanás acusava, até aquele
momento, diariamente os redimidos por Jesus, proferindo aos anjos não caídos o
que ele bem queria dizer, os quais registram as ocorrências terrestres e as levam
até Deus! Portanto, entendendo assim, os ministros angelicais da Trindade tanto
a representam como levam até o Céu o que se passa aqui em nosso planeta, não
anulando, obviamente, a onipresença e onisciência divinas (cf. Gn 6:5,11, “à
vista de Deus”).
h) Fim permanente do diálogo entre os anjos não caídos
e os caídos. Nova destruição das obras do diabo por parte do Senhor Jesus! Toda essa liberdade
concedida a Satanás e seus anjos, de levar diante de Deus suas lorotas por meio dos anjos não caídos,
segundo as Escrituras, teve um fim. “Chegou o momento de ser julgado este
mundo, e agora o seu príncipe será expulso” (Jo 12:31). “Jesus respondeu: — De
fato, eu vi Satanás cair do céu como um raio” (Lc 10:18, NTLH). “E foi expulso
o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de
todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos. Então,
ouvi grande voz do céu, proclamando: Agora, veio a salvação, o poder, o reino
do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de
nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus. Por
isso, festejai, ó céus, e vós, os que neles habitais. Ai da terra e do mar, pois
o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe
resta” (Ap 12:9,10 e 12). Continua... (Hendrickson Rogers)
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segunda-feira, 4 de junho de 2012
O Plano da Redenção para os anjos - 2ª parte
g) Diálogo semiaberto
entre os anjos não caídos e os caídos. “Num dia em que os filhos de Deus vieram
apresentar-se perante JAVÉ, veio também Satanás entre eles” (Jó 1:6). Vamos
entender esse importante versículo! Satanás e seus anjos foram expulsos do Céu
ao tentarem tomar o trono de Deus (Is 14:12-14) antes da criação na Terra (Gn
3:1 e Ap 12:9). Mas, onde eles ficaram nesse ínterim? (Confira o Apêndice desta pesquisa.) “Com a cauda ele arrastou
do céu a terça parte das estrelas e as jogou sobre a terra” (Ap 12:4, NTLH). “Ai
da terra e do mar, pois o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera” (Ap
12:12). Ao que parece, os anjos maus escolheram voluntariamente residir no
planeta que, futuramente, abrigaria a nova criação de Deus – os seres humanos,
juntamente com animais e plantas. Talvez por isso, quando o Senhor Espírito
começou a criação aqui, algum tempo depois, “a terra era sem forma e vazia; e
havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face
das águas” (Gn 1:2, ARC)! É como se o ex-Lúcifer tivesse algum sentimento de
inveja e vingança com relação a futura criação na Terra, por algum motivo, como
por exemplo, querer participar desse plano divino e ter sido impedido já que
ele era criatura enquanto Miguel, o Pai e o Espírito eram o Criador, Aqueles
que formam o único Deus soberano em todo o universo! Em verdade a rixa de
Lúcifer pelo visto é com Miguel, o arcanjo (Jd 9), um dos chefes dos anjos ou
um dos “primeiros príncipes” (Dn 10:13), em verdade o maior deles, “o grande
príncipe” do exército de JAVÉ (cf. Dn 12:1 e Js 5:14), Aquele que recebe
adoração, o “Anjo de JAVÉ” (cf. Êx 3:2-6)! As Escrituras insinuam que Lúcifer
quis o lugar de Miguel, Um dos Três. Possivelmente pelo fato de Miguel além de
ser Deus, como os versos acima afirmam, ter assumido a natureza angelical e
viver como anjo entre os anjos! No entanto, na hora de criar, isso não era
tarefa para quem não passava de uma criatura; isso era para quem era Deus, de
modo que Miguel fora chamado para as reuniões da Trindade a respeito da criação
do ser humano, enquanto que Lúcifer, como qualquer outro dos anjos, não recebeu
tal convite! “No princípio era aquele que é a
Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus. Ela estava com Deus no princípio. Todas
as coisas foram feitas por intermédio dele; sem ele, nada do que existe teria
sido feito. Nele estava a vida, e esta era a luz dos homens. A luz brilha nas
trevas, e as trevas não a derrotaram” (Jo 1:1-5, NVI). Miguel é a
Palavra. Miguel é Jesus – o “Deus único” (Jo 1:18) que possui outras duas
naturezas, a angélica, desde muito tempo, e a humana, obviamente, a partir da
encarnação (cf. Lc 1:35)! Miguel é a resposta da pergunta que compõe Seu Nome
em hebraico: “Quem é como Deus é?” Lúcifer se tornou Satanás porque não Lhe foi
permitido, por um motivo óbvio, ser Miguel! Então, ao usar a violência no Céu
de Miguel (cf. Ap 12:7 e Ez 28:16) contra Ele, seu próprio Criador, Miguel o
expulsou, e Satanás veio deformar a Terra, o novo projeto de Miguel! Foi ele
quem arrastou com seu engano (cf. Ap 12:4 e Is 9:15) uma quantidade enorme de
anjos para nosso planeta, não foi Miguel quem os confinou aqui (pelo menos até
o momento desta narrativa). Como não havia anjos nem homens aqui, até então,
Satanás estava sozinho e desempregado, e o máximo que ele pode fazer foi deixar
a Terra “sem forma”, “escura” como um “abismo” (cf. Gn 1:2). Talvez Miguel
tenha aproveitado para profetizar para os anjos rebelados o estado deles e da
Terra exatamente igualzinho ao que eles estavam vivenciando naqueles dias,
mostrando para eles o resultado de sua rebeldia após mais de 6000 anos da
tirania satânica sobre o mundo habitado e aliado aos anjos caídos! Sim, João (Apocalipse
20:1-3), Isaías 24:21,22 e Jeremias 4:23-26 descreveram vividamente os demônios
novamente desempregados e a terra novamente sem forma, vazia de sua criação e
completamente destruída pelo mal e pela vinda do Senhor Jesus Cristo (cf. II Ts
2:8)! Mas, os anjos não estavam presos à Terra. Moisés, autor do livro de Jó, o
viu na presença de JAVÉ conversando com Ele (Jó 1:6 e 2:1). Seria esse encontro
no Céu, novamente? Raciocine com a Bíblia: JAVÉ ou Miguel havia lutado, vencido
e expulsado Satanás do Céu (Ap 12:7-9). Como aquele anjo ousado, suicida e,
portanto, muito perigoso para a harmonia do universo, poderia viajar e fazer
visitas regulares exatamente onde ele havia começado o terrível conflito contra
Deus?! O bom senso bíblico pede que sejamos cautelosos e procuremos uma
explicação para essa aparente contradição entre João e Moisés, os profetas
autores dos livros em questão. E se a linguagem mosaica for figurada? Vários
autores bíblicos a usaram em diferentes contextos, com diferentes significados,
mas todos não literais! O próprio Moisés, escritor do Gênesis, descrevendo a
fidelidade de Abraão, escreveu: “JAVÉ, em
cuja presença eu ando, enviará contigo o seu Anjo e levará a bom termo a
tua jornada,” (Gn24:40). Paulo também fez uso desse método: “recordando-nos, diante do nosso Deus e Pai, da
operosidade da vossa fé” (I Ts 1:3 e 3:9). ... (Hendrickson Rogers)
Continue estudando:
"O Plano da Redenção para os anjos - 1ª parte", aqui!
"O Plano da Redenção para os anjos - 3ª parte", aqui!
"O Plano da Redenção para os anjos - 4ª parte", aqui!
"O Plano da Redenção para os anjos - Apêndice", aqui!
"O Plano da Redenção para os anjos - 3ª parte", aqui!
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sexta-feira, 25 de maio de 2012
O Plano da Redenção para os anjos!
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Imagino Jesus, o Miguel, fazendo assim com um anjo contaminado por Lúcifer, mas arrependido pelo Espírito Santo! |
Por
que Jesus morreu pelos humanos caídos e não pelos anjos caídos? Por que estes
não tiveram uma segunda chance? Ou eles tiveram até a cruz? Lúcifer conheceu o
plano da Redenção antes da fundação do mundo? (Jammily Oliveira, Maceió-AL)
“Portanto, por meio do
Filho, Deus resolveu trazer o Universo
de volta para si mesmo. Ele trouxe a paz por meio da morte do seu Filho na
cruz e assim trouxe de volta para si mesmo todas
as coisas, tanto na terra como no céu.” (Cl 1:20, NTLH).
“E que, havendo feito a
paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer
nos céus” (ARA).
“Foi por meio do seu
Filho que Deus reconciliou consigo todas
as coisas, no céu e na terra, pois a morte de Cristo na cruz trouxe para
todos a paz com Deus através de seu
sangue” (NBV).
Esse texto paulino
talvez sugira que Jesus morreu também para solucionar problemas celestiais, não
somente terrenos, como a queda de anjos, por exemplo! Por outro lado, Paulo
pode querer se referir aos pecados humanos registrados no Santuário celestial,
como ele escreveu aos Hebreus (Hb 9:23).
No entanto, Paulo não
foi o único a escrever sobre “problemas celestiais”. Judas, possível irmão do
Homem Jesus, por parte do esposo de Sua mãe Maria (cf. Mt 13:55, Gl 1:19 e Jd
1), menciona em sua carta sobre anjos “que não guardaram o seu estado original”
(verso 6)! Seria o caso de, alguns dentre esses, terem se arrependido e
recebido o perdão de Deus sem haver a necessidade de serem expulsos do Céu com
Lúcifer? João escreveu: “o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se
manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo” (I Jo 38).
Poderíamos visualizar este princípio no contexto da sedição de Lúcifer no Céu? Claro
que sim, pois “Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre” (Hb
13:8)! Vamos organizar cronologicamente, então, as ideias e os eventos
pré-históricos (e históricos) para encontrarmos respostas:
a) Criação
de Lúcifer. “No dia em que foste criado, foram eles
preparados. Tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci; permanecias no
monte santo de Deus” (Ez 28:13,14).
b) Origem
do pecado e do mal, ou seja, da transgressão da Lei de Deus (I Jo 3:4). “Você era inculpável em seus caminhos desde o dia em
que foi criado até que se achou maldade em você” (Ez 28:15, NVI).
c) O
Filho de Deus Se manifesta para destruir as obras do diabo (I Jo 3:8).
“Onde o pecado abundou, superabundou a graça” (Rm 5:20, ARC). Afirmar que isto
só vale para pecadores humanos contradiz a imparcialidade e a imutabilidade do
caráter de Deus!
d) Disseminação
das ideias de Lúcifer no Céu e contaminação de outros anjos.
“Pela abundância do teu tráfico, encheram de violência o teu interior, e
pecaste” (Ez 28:16, Tradução Brasileira). “Anjos... pecaram” (II Pe 2:4). “Com
a cauda ele [o dragão Satanás, cf. Ap 12:9] arrastou do céu a terça parte
[talvez um número não literal devido o contexto simbólico] das estrelas [ou
seja, dos anjos de Deus, cf. Jd 13 e Ap 1:20]” (Ap 12:4, NTLH).
e) O
Senhor Jesus consegue destruir as obras do diabo na vida de alguns dos anjos
contaminados. Evidências bíblicas:
i)
Apenas os anjos que “não ficaram dentro
dos limites da autoridade concedida a eles” (Jd 6, NBV) e “pecaram” (II Pe 2:4, ARC) que Deus não perdoou! Fazendo uma
comparação com os pecadores humanos: “Tornou Moisés a JAVÉ e disse: Ora, o povo
cometeu grande pecado, fazendo para si deuses de ouro. Agora, pois, perdoa-lhe
o pecado; ou, se não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste. Então, disse JAVÉ
a Moisés: Riscarei do meu livro todo aquele que pecar contra mim” (Êx
32:31-33). Certamente JAVÉ agiu assim também para com os pecadores angélicos,
para com aqueles que pecaram contra o Senhor Espírito Santo (cf. Mc 3:29).
ii)
“Não sabeis que havemos de julgar os próprios anjos?” (I Co 6:3). Ora,
se os justos julgarão os próprios salvos e os perdidos, durante o milênio (I Co
6:2, Ap 20:4 e Mt 19:28), não é invenção dizer que os anjos a serem julgados
pelos mesmos justos durante os mil anos, são os anjos salvos e os anjos perdidos!
Afinal, os anjos que não precisaram da redenção de Jesus, necessitam do
julgamento?!
iii)
Paulo chama os anjos de “eleitos” (I Tm 5:21) ou “escolhidos”
(TB). O mesmo ele faz com pecadores humanos que aceitaram o convite da graça e
foram justificados por Jesus! “Quem intentará acusação contra os eleitos de
Deus? É Deus quem os justifica” (Rm 8:33). A mesma palavra εκλεκτός aparece em Mt 22:14, “muitos são chamados, mas, poucos, escolhidos”. O sentido de muitos é todos
os pecadores humanos, pois Jesus afirmou que veio salvar os perdidos (Lc
19:10); e Sua morte foi por “todos” (I Tm 2:6). Todos são muitas pessoas,
obviamente, de modo que, os “escolhidos” são aqueles que foram chamados dentre
todos e aceitaram o chamado! Aplique isto ao tráfico de informações mentirosas
sobre o caráter de Jesus que Lúcifer espalhou no Céu, a consequente
contaminação sobre uma quantidade de anjos não mencionada nas Escrituras, o
trabalho de Jesus para destruir as obras do diabo na mente dos anjos, Seu êxito em alguns dos afetados e infectados, ou
seja, Seu “chamado” a todos os anjos contaminados pelo veneno da serpente e a
aceitação deste convite da graça por parte dos anjos “escolhidos”! Infelizmente,
o autor do mal preferiu se tornar a serpente, em vez de aceitar o perdão
divino.
f) Pecado
eterno por parte dos anjos rebeldes que não aceitaram o “chamado” de Deus e a
eterna expulsão deles do Céu! “Houve peleja no céu.
Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e
seus anjos; todavia, não prevaleceram; nem mais se achou no céu o lugar deles. E
foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás,”
(Ap 12:7-9). “Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado
no inferno [tártaro no grego], os
entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o Juízo” (II Pe 2:4,
ARC).
g) Diálogo semiaberto entre os anjos
não caídos e os caídos. (Hendrickson Rogers)
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Postado por
Hendrickson Rogers
às
08:17
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