sábado, 27 de julho de 2013

Deus e a primeira Lei da Termodinâmica

Uma coisa interessante da internet é que ela facilita o reaparecimento de argumentos que foram já totalmente refutados no passado. Esta objecção que os ateus fazem contra Deus é um daqueles argumentos que esfumou-se com o passar do tempo, mas que recentemente voltou a aparecer nas discussões online. Outra observação interessante é que os argumentos que os ateus usam têm a propensão de se tornarem numa “tendência”. O que quero dizer com isto é que quando estes argumentos emergem, muitos ateus começam imediatamente a usá-los.
O que é a Primeira Lei da Termodinâmica (PLT)?
Dito de forma simples, a PLT declara que a matéria e a energia não podem ser criadas nem destruídas.
Qual é a objecção que os ateus fazem em torno da Primeira Lei da Termodinâmica?
Os ateus irão tipicamente afirmar que, uma vez que a matéria e a energia não podem ser criadas nem destruídas, então Deus nunca poderia ter criado o universo porque isso  seria uma violação da PLT.
O problema com esta objecção.
O primeiro problema é o facto das leis da natureza serem descritivas e não prescritivas. O que isto significa é que as leis da natureza não determinam a forma como o universo opera, mas sim descrevem a forma como o universo opera. As leis da natureza são, portanto, uma descrição da forma como o universo opera quando não há algum tipo de intervenção junto destas leis descritivas. Portanto, e em igualdade de circunstâncias, quando Deus não está em processo de criação, então a PLT aplica-se,
[Para se observar de modo gráfico este ponto, imagine-se uma maçã amadurecida que cai duma macieira. Segundo a Lei da Gravidade, se nada de anormal ocorrer, esta fruta cairá por terra. Mas se durante a sua queda alguém a agarrar e suster a sua queda, isso não invalida a Lei da Gravidade ; isso só demonstra que a lei da Gravidade opera de modo normal sempre que não ocorre nada fora do comum.]
O segundo problema é que se nós seguíssemos esta objecção até a sua conclusão lógica, isso implicaria que o universo nunca poderia ter um início de existência (com ou sem Deus). A única opção seria acreditar que o universo é eterno, mas este artigo explica o porquê do universo não ser eterno. 
O terceiro problema é a criação dum argumento-espantalho em relação ao conceito Cristão de Deus. Deus existe fora do espaço, do tempo e da matéria física. Deus é, por definição, o que nós seres humanos identificamos como um Ser Sobrenatural. Génesis 1 e 2 claramente descrevem a criação do universo como sendo um acto directo da parte de Deus (que é Omnipotente, ou “Todo Poderoso”). Isto significa que a criação do universo foi algo sobrenatural. Mal a criação se completou, todas as coisas estavam ao mesmo nível e as leis da natureza aplicavam-se, visto que elas são uma descrição da forma como o universo natural funciona.
Uma vez que o evento da criação descrito em Génesis foi um acto sobrenatural, não há qualquer ponto de discórdia ou contradição entre a Bíblia e a PLT. Portanto, os Cristãos são consistentes dentro da sua visão do mundo ao aceitarem a criação do universo como um acto sobrenatural, e não um acto sujeito às descritivas leis da natureza.
No entanto, quando o ateu levanta uma questão-espantalho e tenta arbitrariamente atribuir propriedades limitadas a Deus (que é Descrito na Bíblia como Todo Poderoso e Omnisciente) então os ateus não estão a ser lógicos. A própria noção do Deus Todo-Poderoso encontrar-Se sujeito aos limites do mundo natural não é algo consistente com a visão Bíblica do mundo.
Fonte: Darwinismo.

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