“Pois aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de Seu Filho, a fim de que Ele seja o Primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, também chamou; aos que chamou, também justificou; aos que justificou, também glorificou.” (Rm 8:29,30)
Paulo, o único a usar o verbo predestinar (duas vezes em Romanos 8 e duas vezes em Efésios 1), explica com clareza: “os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho”, ou seja, mesmo sem pedirmos ou querermos Deus oportunizou a todos redenção e transformação de caráter! Contudo, os predestinados também são “chamados”, o que é uma menção da liberdade de escolha dos predestinados. Não basta ter o desejo de Deus a nosso favor. Precisamos responder ao Seu chamado, deixar claro de que lado estamos no grande conflito! Os que aceitam o chamado entram no processo de justificação (e santificação) e se permanecerem comprometidos, serão glorificados! Já os que não aceitarem o chamado/convite divino, embora também estejam predestinados a redenção (pois Cristo morreu por todos e não somente pelos que O aceitam, II Tm 2:4 e 6), estarão perdidos, não por predeterminação de Deus, mas por escolha pessoal! Resumindo: existe a predestinação divina para a salvação, mas não a predestinação divina para a perdição. A primeira é exercício do livre-arbítrio de Deus (Ele tem o direito de querer nos livrar da perdição); já a perdição dos homens (a qual pode ser revogada pelos próprios a qualquer momento de suas vidas, contanto que não pequem contra o Espírito Santo), é o exercício de sua própria liberdade e não da de Deus! (Hendrickson Rogers)
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