quinta-feira, 17 de maio de 2012

Evidências do Gênesis


Durante mais de um século a interpretação oficial do Dilúvio de Génesis entre os “críticos” tem sido a de qualificar a descrição Bíblica como havendo sido criada muito depois de Moisés, por parte dum sacerdote judeu que se baseou em fontes e mitos babilónicos.
Este mito, o Épico de Gilgamesh, foi encontrado em vários tabletes de barro partidas na cidade assíria de Nínive em 1853. Devido a constrangimentos arqueológicos, determinou-se que as tabletes haviam sido inscritas por volta do século 7 antes de Cristo (Moisés viveu durante o século 15 antes de Cristo), tendo sido copiadas de documentos anteriores que já não existem.
Com base numa análise linguística, a história de Gilgamesh terá sido composta não antes de 1800 antes de Cristo. Como referência, Abraão viveu durante os anos 2100 antes de Cristo – muito antes dos documentos – e cerca de 300 anos depois do Dilúvio.
Portanto, nenhum dos escritos babilónicos existiu até muito depois do Dilúvio.
O Épico de Gilgamesh é quase de certeza uma corrupção dum documento anterior; está tão cheia de detalhes incríveis e fantásticos que provavelmente nuca foi considerada factual. Até pode ter sido a descrição oficial babilónica, mas como é possível que alguém acredite que uma arca cúbica possa navegar nos mares e que os deuses se tenham reunido como moscas para receber sacrifícios?
As semelhanças entre o Épico de Gilgamesh o Livro de Génesis são surpreendentes mas as diferenças são sobrepujantes. Génesis está escrito duma forma clara e como uma narrativa histórica – com um claro propósito de ser levado a sério. Os factos estupendos que nos são disponibilizados podem estar longe da nossa experiência moderna, mas a descrição é perceptível.
No entanto, a data designada à não-descoberta fonte de Gilgamesh é anterior à data designada de Génesis – escrita pelo misterioso e mitológico escriba judeu. Devido a isto, os selectivamente cépticos alegam que Génesis é “uma cópia sem fundamento histórico”.
O que a maioria dos arqueólogos não sabe é que existe uma tablete anterior –descoberta na década 90 do século 19 na antiga cidade babilónica de Nippur. A tablete, que fala num Dilúvio global, estava tão incrustada que o seu valor não foi imediatamente reconhecido. No entanto por volta de 1909 o Dr. Hermann Hilprechthavia discernido as figuras e traduzido o texto.
Recebendo a designação de CBM 13532, a mesma data de 2200 Antes de Cristo, ou pouco depois do Dilúvio em si. Mais importante ainda, embora as distinções entre Génesis e Gilgamesh sejam impressionantes, as semelhanças entre Génesis e esta tablete são óbvias. Não há detalhe que seja diferente de Génesis e nada extra é adicionado.
A tradução de Hilprecht lê da forma que se segue, com as porções estragadas reconstruídas por Fritz Hommel e as partes menos fiáveis do texto anotadas:
As fontes do abismo abrirei. Um dilúvio enviarei que afectará duma vez toda a humanidade. Mas busca tu a salvação antes do dilúvio irromper, uma vez que sobre todo o vivente, independente da idade, trarei aniquilação, destruição e ruína.
Toma madeira e resina de pinheiro e constrói uma barco largo! . . . . cúbitos seja a sua altura . . . uma casa flutuante será, contendo aqueles que preservam a sua vida. . . . . com um forte telhado sobre ele . . . . o barco que farás . . . . . leva para o seu interior . . . animais do campo, as áves do céu e os répteis, dois de cada tipo, em vez (do seu número total) . . . e a família de . . . .
(Pinches, G. and F. Hommel. 1910. The Oldest Library in the World and the New Deluge Tablets. Expository Times. 21: 369. Marcas editoriais de Pinches foram omitidas por motivos de claridade)
Este texto é, ao mesmo tempo, a confirmação do que a Bíblia diz e a condenação dos “teólogos liberais” e dos seus “idiotas úteis” dentro das igrejas. Ela destrói de uma forma absurdamente clara a visão “crítica” da Bíblia que os profissionais certificam-se que ela nunca chega a ver a luz do Sol.
Dificilmente se poderia qualificar o professor Hilprecht de defensor da Autoridade das Escrituras embora ele tenha sido uma autoridade em assuntos relativos a idiomas antigos. Originalmente a sua tradução causou um temporal de controvérsia entre os académicos –devido à sua crença de que a Bíblia não contém qualquer tipo de autoridade – mas nenhum desafio foi alguma vez levantado contra a sua tradução. No entanto, ela continua oculta até aos dias de hoje.
Poucos sabem da existência da tablete o do seu forte testemunho em favor da Autoridade do Livro de Génesis e da realidade do Dilúvio.
Fonte: IRC.
Nota do parceiro: DarwinismoTemos aqui, portanto, um testemunho óbvio em favor da historicidade de Génesis, e outro testemunho também óbvio da agenda anti-Cristã que se esforça por esconder as evidências que reforcem a fiabilidade da Palavra de Deus.
O mais estranho é que dentro das igrejas temos pessoas que se alinham com o anti-Cristianismo e defendem que Génesis é uma “redacção posterior” criada por “um rabino” depois do exílio da Babilónia.
Nenhuma evidência minimamente credível foi disponibilizada que suporte esta mitologia, mas a mesma versão é “ensinada nas escolas de “religião” (e dentro das igrejas) como se fosse um facto histórico amplamente confirmado.

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