Continuei me especializando em química e formei-me como
Bacharel, com honras, nesta área, em 1967. Comecei então a pesquisa para o meu
doutorado no campo da Cinética dos Gases. Durante esta época, casei-me e logo
depois minha esposa desafiou minhas concepções evolucionistas teístas ao me
pedir para explicar o versículo encontrado em 1 Coríntios 15:22: "Porque assim
como em Adão todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo". Percebi que me estava sendo pedida resposta para a questão
fundamental: “Quem foi Adão?”. Lembro-me de ter pensado que, se eu acreditasse
num Adão literal, também teria de acreditar numa Eva literal, num Jardim do Éden
literal, e numa Criação de seis dias literais. Se eu fizesse isso, estaria
cometendo um verdadeiro suicídio intelectual, pois naquela época eu não
conhecia ninguém que acreditasse na Criação. Todas as pessoas que eu conhecia
acreditavam na Evolução. Todos os livros que eu lia, mesmo aqueles escritos por
cristãos, ensinavam a Evolução. O que eu deveria fazer?
A questão de quem realmente foi Adão me preocupou. Com o objetivo de tentar responder a esta questão, li os livros do Novo Testamento para ver qual foi a atitude de seus personagens (incluindo o Senhor Jesus Cristo) em relação aos primeiros capítulos de Gênesis. Logo percebi que, no Novo Testamento, todos os eventos que estão registrados nos primeiros capítulos da Bíblia — a Criação, Adão, Eva, a Queda, Noé, o Dilúvio e assim por diante — são aceitos como sendo literais e históricos. Não existe absolutamente nada no Novo Testamento a respeito destes eventos serem mitológicos, alegóricos, lendários ou mesmo evolucionistas.
Percebi que, se eu também aceitasse esta concepção, então
teria de parar de acreditar na Evolução. A questão que agora eu fazia para mim
mesmo era: seria possível, intelectualmente, rejeitar a Evolução? Nos dois anos
seguintes, cheguei à conclusão de que era possível não só rejeitar a idéia de
Evolução, mas também aceitar a historicidade dos primeiros capítulos do Gênesis
sem cometer qualquer suicídio intelectual. Não cheguei a esta conclusão
rapidamente. Eu estava extremamente ocupado, engajado na minha pesquisa:
primeiro na cinética dos gases, pela qual recebi o meu título de Ph.D. em 1970;
e depois, no estudo das propriedades elétricas e óticas dos semicondutores
orgânicos. Porém, consegui tempo para estudar três áreas principais
relacionadas com a questão da controvérsia Criação/Evolução: a evolução
química, o registro fóssil e os métodos de datação. Fiz isso pela leitura das
minhas velhas anotações das aulas de geologia e de livros-texto evolucionistas.
Nessa época, eu não tinha a mínima noção da existência de qualquer outro criacionista,
nem de qualquer livro, artigo ou organização antievolução e pró-criação. Desse
modo pode ser uma surpresa perceber que eu me tornei um criacionista em
resultado de leituras sobre Evolução!
[A. J. Monty White, um dos cinquenta
cientistas que explicam, no livro Em Seis Dias — organizado por John F. Ashton
—, as razões para acreditar na versão bíblica da Criação.]
Fonte: Ler para Crer. Edição e correção ortográfica por Hendrickson Rogers.
E saber que Charles Darwin morreu há 130 anos!
ResponderExcluirEm tão pouco, a teoria proposta e divulgada por ele se alastrou tanto, mas tanto, que, nos meios científicos, raros são os criacionistas.
A mentira é aceita como verdade. Quanta "verdade" inventada!
Mais e mais devemos nos apegar a Bíblia; confiar que ela é a Palavra de Deus; conseguir enxergar nela mesma as respostas para nossas indagações.
Belo testemunho dado nesse artigo.