sexta-feira, 20 de julho de 2012

O Plano da Redenção para os anjos - introdução ao Apêndice

Apêndice Quais as opções dos anjos rebelados? Estariam eles destinados a vagar sem destino por um universo vazio de vida, sendo o Céu a única exceção? Ou senão permanecer na Terra “vazia” e possivelmente deformada por eles mesmos antes da criação? Ou existe vida em outros planetas e Satanás os alvejou tentando deformá-los também? Onde o originador do mal arrumou experiência para obter tamanho êxito na tentação que realizaria tempos depois no Éden? Só essas indagações já atiçam nosso raciocínio, não acha? E quando eu procuro as respectivas respostas bíblicas, aí é que meus pensamentos são conduzidos para fora de nossa realidade terrena sombria! Analise comigo. “Então, lhes propôs Jesus esta parábola: Qual, dentre vós, é o homem que, possuindo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la? Achando-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo. E, indo para casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida. Digo-vos que, assim, haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento” (Lc 15:3-7). Não querendo fundamentar uma crença numa ilustração (parábola) contada pelo Senhor, mas em nível de hipótese, poderia Jesus está Se referindo aqui também a outros mundos habitados, porém não caídos? Afinal, não foi apenas uma ovelha que se desviou, mas logo as duas ovelhas primitivas criadas – Adão e Eva! Perceba a ênfase de Cristo ao repetir essa ideia de que somente um, dentre alguns, que se perdeu e mais tarde foi achado: acontece com apenas uma dentre cem ovelhas, com a única dracma perdida e com o único filho pródigo (cf. Lc 15: 8-32)! É claro que a intenção de Jesus com essas três ilustrações também era enfatizar o “júbilo no céu por um pecador que se arrepende”. Mas, certamente os personagens não caídos de cada uma das parábolas representam “justos que não necessitam de arrependimento”, ou seja, que não pecaram! Sendo assim, como “não há justo, nem um sequer” (Rm 3:10) em nosso planeta (a não ser os que passam pelo arrependimento), esses justos das parábolas não são terráqueos e mais – são a maioria! Embora a última das três apresente uma proporção de meio a meio, as primeiras duas explicitam 99% e 90%, respectivamente, a quantidade de não perdidos ou não desviados. Talvez a parábola do Pai misericordioso, mais conhecida como a do filho pródigo, evidencie as duas únicas opções, os dois únicos caminhos que os filhos de Deus sempre possuíram, enquanto as duas primeiras exploram a ideia de que a minoria dos filhos de Deus espalhados pelo universo é que se desviou dEle, apesar de isso não fazer a menor diferença para o amante “Pastor” e a preocupada e incansável “Dona de casa”! Como eu escrevi, não quero me basear numa parábola para crer que há vida superior e justa em outros planetas, de modo que vou abordar textos mais literais na busca pelas respostas. Retornemos a Jo 1:6 - “Num dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante JAVÉ, veio também Satanás entre eles”. Já analisamos uma possível linguagem metafórica presente no texto. Vamos avaliar agora se todo ele foi construído desse modo ou se há algo de literal nele. A expressão “os filhos de Deus” tem sido interpretada por alguns estudiosos das Escrituras como se referindo aos anjos de Deus. De fato, ainda no livro de Jó encontramos: “quando as estrelas da alva, juntas, alegremente cantavam, e rejubilavam todos os filhos de Deus” (38:7). As estrelas são um belo símbolo para os anjos conforme os profetas Judas (Jd 6 e 13) e João (Ap 1:20 e 12:4). No entanto, afirmar que “todos os filhos de Deus” se resumem aos anjos é um tremendo desconhecimento bíblico! Observe os textos seguintes e tente encontrar os anjos: “Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus” (Mt 5:9). “O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus” (Rm 8:16); “vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, tomaram para si mulheres, as que, entre todas, mais lhes agradaram” (Gn 6:2). “Cainã, filho de Enos, Enos, filho de Sete, e este, filho de Adão, filho de Deus” (Lc 3:18). “E o centurião e os que com ele guardavam a Jesus, vendo o terremoto e as coisas que haviam sucedido, tiveram grande temor e disseram: Verdadeiramente, este era o Filho de Deus.” (Mt 27:54, ARC). Ora, se o Senhor Jesus, Paulo, Moisés e Lucas chamam seres humanos, e não apenas os anjos, de “filhos de Deus”, devemos investigar quem eram aqueles que recebem esse título em Jó 1:6! (Hendrickson Rogers)

Esta pesquisa está em fase de conclusão. Aguardem!

Se desejar, estude toda ela aqui: O Plano da Redenção para os anjos Parte 1, Parte 2, Parte 3Parte 4 e Apêndice.

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