“Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?“ (I Coríntios 1:20)
Uma das evidências mais fortes em favor dum dilúvio global que aniquilou todas as pessoas da Terra - com a excepção de Noé e a sua família – é a presença ubíqua de lendas dum dilúvio no folclore de grupos de pessoas de todo o mundo. E o mais interessante é que as histórias são muito similares. Geografia local e aspectos culturais podem estar presentes, mas todas estas lendas parecem contar a mesma história.
Através dos anos, eu [John Morris] recolhi mais de 200 destas histórias, originalmente reportadas por missionários, antropólogos e etnólogos.
Embora as diferenças nem sempre sejam triviais, a essência comum das histórias é muito informativa quando é compilada da seguinte forma:
- Havia uma família favorecida? Em 88% dos casos, sim.
- Foram avisados antecipadamente? Em 66% dos casos, sim.
- É o dilúvio o castigo pela maldade do homem? 66%.
- É a catástrofe nada mais que um dilúvio? 95%
- Foi o dilúvio global? 95%
- É a sobrevivência garantida através dum barco? 70%
- Houve animais salvos? 67%
- Os animais desempenharam algum papel? 73%
- Os sobreviventes aterraram numa montanha? 57%
- Era a geografia local? 82%
- Foi algum pássaro enviado para fora da embarcação? 35%
- Foi o arco-íris mencionado? 7%
- Os sobreviventes ofereceram algum sacrifício? 13%
- Foram salvas especificamente 8 pessoas? 9%
Unindo todos estes dados num evento único, a história ficaria mais ou menos assim:
Há algum tempo atrás ocorreu um dilúvio global, enviado por Deus para julgar a maldade da humanidade. Mas havia uma família justa que foi antecipadamente avisada do dilúvio eminente. Eles construíram uma embarcação que lhes permitiu sobreviver ao dilúvio – para além de permitir a sobrevivência de alguns animais. Quando o dilúvio acabou, e o barco aterrou numa montanha elevada, eles saíram do mesmo e repopularam toda a Terra.
Obviamente que esta história é claramente parecida com a descrição Bíblica do grande dilúvio que ocorreu nos dias de Noé.
As descrições mais similares com a descrição Bíblica são as que se encontram presentes junto dos povos do Médio Oriente, mas, surpreendentemente, lendas semelhantes são encontradas na América do Sul e nas Ilhas Pacíficas – e em todo o lado. Nenhuma destas histórias contém a beleza, clareza e detalhe credível que a Bíblia tem, mas cada uma delas é significativa para a cultura respectiva.
Os antropólogos dirão que um mito normalmente é uma memória desbotoada dum evento real. Detalhes podem ter sido adicionados, perdidos ou obscurecidos durante a transmissão da história, mas o cerne de verdade permanece.
Quando duas culturas distintas possuem o mesmo “mito” no seu floclore, os seus ancestrais devem ter experimentado o mesmo evento, ou ambos os povos descendem da mesma fonte que experimentou o evento agora descrito através da história transformada em lenda.
A única forma credível de entender as similares lendas do dilúvio amplamente dessiminadas é reconhecer que todas as pessoas hoje vivas, embora geograficmente, linguisticamente, e culturalmente separadas, descendem das poucas pessoas que sobreviveram o genuíno dilúvio global, num genuíno barco que eventualmente aterrou numa genuína montanha. Actualmente, os seus descendentes, que nunca chegaram a esquecer esse evento, preenchem a Terra.
Mas, claro, esta não é a visão mantida pelos estudiosos modernos. Em vez disso, eles preferem acreditar que algo na nossa psicologia comumente evoluída força cada cultura a inventar o mesmo dilúvio imaginário, sem qualquer base na História.
Em vez de adoptarem uma posição cientifica em relação a este assunto, eles “voluntariamente ignoram” o facto de que “pereceu o mundo de então, coberto com as águas do dilúvio.“ (2 Pedro 3:5,6).
Como alguns comentadores já ressalvaram, não deixa de ser curiosa a falta de coerência dos militantes ateus: quando eles observam semelhanças entre as formas de vida, imediatamente alegam que elas possuem uma “origem comum”. No entanto, para eles, as inúmeras semelhanças entre as várias descrições dum dilúvio global já não servem como evidência duma fonte comum.
Ou seja, os evolucionistas são desonestos, usam dualidade de critérios e rejeitam a História quando esta não lhes convém. Isto demonstra que a sua aliança à “ciência” é uma fachada; eles não aceitam a ciência como ela é, mas sim aquela que eles pensam que fortalece a sua crença de que peixes evoluíram para pescadores, mamíferos terrestres para baleias, e dinossauros para pássaros.
Por isso é que é bom levar em conta uma coisa: sempre que nós discutimos com um evolucionista, estamos a discutir com uma pessoa desonesta; o nosso propósito não é só mostrar que o evolucionista está errado, mas também que ele é um ideólogo, falso, provavelmente mentiroso, e um indivíduo mascarado de “pessoa de mente aberta” quando na verdade é uma pessoa fortemente intolerante dos factos que perturbam o seu frágil edifício ateu.
Fonte: Darwinismo.
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