Qual o significado de "Eu [JAVÉ] faço a paz e crio o mal" em Isaías 45:7? O profeta Isaías exerceu seu ministério profético num período em que a religião de Israel estava sendo contaminada por influências idólatras e politeístas das nações circunvizinhas. Nos capítulos 40 a 48 do livro de Isaías, o Senhor reivindica Sua exclusiva soberania universal, como Criador, Mantenedor e Salvador, em contraste com a impotência dos falsos deuses pagãos. Em Isaías 45:5-7, Deus diz: “Eu sou o Senhor, e não há outro; além de Mim não há Deus; Eu te cingirei, ainda que não Me conheces. Para que se saiba, até ao nascente do sol e até ao poente, que além de Mim não há outro; Eu sou o Senhor, e não há outro. Eu formo a luz e crio as trevas; faço a paz e crio o mal; Eu, o Senhor, faço todas estas coisas.” A palavra “mal” (hebraico ra‘) aparece no verso 7 em direto contraste com o termo “paz” (hebraico shalom), e refere-se, aqui, não à natureza moral interior de uma pessoa, e sim a calamidades exteriores. Deus jamais poderia “criar” o pecado sem com isso comprometer Seu caráter justo e santo. Mas Ele pode permitir que calamidades exteriores sobrevenham a uma pessoa ou nação para discipliná-las com propósitos redentivos (ver Ap 3:19) ou mesmo punitivos (ver Ap 21:8). No Antigo Testamento encontramos várias ocasiões em que Deus permitiu que nações pagãs, como Assíria e Babilônia, punissem a apostasia de Seu próprio povo (ver Dt 11:8-32; 28:1-68). Valendo-se de um idiomatismo característico da mentalidade semítica, os profetas bíblicos retrataram muitas vezes a Deus como causando as calamidades que Ele apenas permitia que ocorressem. Esse idiomatismo é usado também em Isaías 45:7, onde é enfatizado que Deus controla “todos os acontecimentos, os bons e os maus” (A Bíblia Viva), criando o bem e permitindo que desgraças sobrevenham ao Seu povo, quando outros recursos não forem suficientes para afastá-los dos maus caminhos.
Fonte: Alberto R. Timm, Revista Sinais dos Tempos, setembro/outubro de 2001. Edição por Hendrickson Rogers.
É muito importante frisar: Deus é o Criador; Ele é Vida.
ResponderExcluirEle não faz nenhuma parceria com Satanás - não pede nada para ele; não o usa; e nem o aplaude quando ele dá uma tunda num pecador.
Não há associação entre Luz e trevas.
Da série "Conflito dos Séculos", o primeiro livro é "Patriarcas e Profetas". Em seu primeiro parágrafo está escrito:
"'Deus é amor'. Sua natureza, Sua lei, são amor. Assim sempre foi; assim sempre será. 'O Alto e o Sublime, que habita na eternidade', 'cujos caminhos são eternos', não muda".
Jamais Deus terá alguma coisa com o mal. Jamais.
Deus é o antônimo de Satanás! Mais especificamente, Jesus é o oposto da pessoa maligna do diabo! São excludentes como o dia e a noite, a saúde e a doença, a vida e a morte. A Bíblia ensina exatamente isto. Obrigado "irmão leitor" por sua contribuição sempre bíblica!
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