A análise de fósseis de dinossaurosencontrados nas montanhas dos Pirineus, na fronteira entre França e Espanha, reforça a hipótese de que a extinção desses animais foi repentina e ocorreu, provavelmente, como consequência do impacto de um asteroide sobre a Terra. O estudo foi publicado na revista científica Paleo 3. A pesquisa foi feita em fósseis do fêmur de saurópodes, dinossauros herbívoros de cauda e pescoço longos, que andavam sobre as quatro patas. Na época da extinção – no fim do período Cretáceo, há 65 milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista] –, a região dos Pirineus fazia parte da chamada Ilha Ibero-Armoricana, um antigo arquipélago que existiu no sul da Europa. O resultado da análise desses fósseis mostra que esses saurópodes mantiveram sua diversidade até a extinção, o que indica que ela ocorreu de forma repentina e não gradual. O estudo foi feito por especialistas espanhóis da Universidade de Zaragoza e da Universidade Autônoma de Barcelona, junto com cientistas franceses e italianos. Segundo eles, essa é a análise mais exaustiva já feita em fósseis do período Cretáceo porque há poucos lugares no mundo com um registro fóssil de dinossauros que coincide com essa época. A maior parte da informação registrada até agora se baseava no abundante e bem conhecido registro fóssil de dinossauros do oeste da América do Norte, enquanto o que tinha acontecido no resto do planeta era bastante desconhecido.
Fonte: Veja e Criacionismo.
Nota de Michelson Borges: A teoria do asteroide até hoje é bastante controvertida, mas uma coisa parece estar se tornando consenso: os dinossauros morreram repentinamente. Além disso, quase sempre há indícios de água (“antigo arquipélago”) e outros fósseis apontam para morte por afogamento. Para o bom entendedor, essas evidências dizem muito...
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